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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Vale cresce na exportação de carvão metalúrgico, cobre e fertilizantes e quer estar entre as quatro maiores produtoras de potássio do mundo

Murilo Ferreira, presidente da Vale, após receber suas homenagens, expôs os números de crescimento da mineradora, que emprega 132 mil pessoas no mundo
Ontem, durante o Almoço do Empresário, realizado na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), o presidente da Vale, Murilo Ferreira, palestrou sobre os negócios da companhia siderúrgica com o gigante asiático, a China. Segundo Fererira, além de minério de ferro, carvão e cobre, a empresa também investe forte na produção de potássio e níquel, elementos importantes para esta fase de crescimento do país asiático. 

Durante o evento, foram entregues algumas homenagens ao empresário. A Ferreira, o presidente da ACRJ, Antenor Leal, o presidente do Conselho Superior da ACRJ, Humberto Mota e o presidente do Jornal do Commercio, Maurício Dinepi, entregaram a Medalha Bicentenário da ACRJ (grau ouro), o diploma Visconde de Mauá e o livro “Casa do Empresário – Trajetória da Associação Comercial do Rio de Janeiro”, respectivamente. 

Primeiramente, em seu discurso, Ferreira expôs os números de crescimento da mineradora, que emprega 132 mil pessoas no mundo. O crescimento maior da Vale é na exportação de carvão metalúrgico, cobre e fertilizantes - elementos necessários para o mundo atual. Vivendo hoje um ciclo positivo, com 63% dos títulos investidos no Brasil, a empresa tem como objetivo um balanço sólido e conservador, possibilitando pagamentos justos de dividendos aos acionistas. 

“Obtivemos recordes em 2011. Crescemos quase 30% na receita operacional, com um lucro operacional de US$30 bilhões, um aumento de 38%. E nos próximos quatro anos, nossos 20 maiores projetores receberão uma verba de US$48,5 bilhões”, afirmou o empresário, ao evidenciar a grandiosidade da planilha de investimentos da mineradora. 

Relações com a China 
Ferreira vê com positividade o crescimento de países com grandes contingentes populacionais, como a China, Índia, Brasil e Indonésia, e observa o quanto estes países estão ansiosos por uma maior demanda em construção de habitação e infraestrutura, aumentando a procura por minério de ferro, carvão e cobre. 

Outros dois grandes potenciais são a produção de potássio - para fertilizantes - e de níquel, grande componente dos projetos ecológicos. 

“A China se tornou o maior consumidor mundial de fertilizantes, pois está muito preocupada com a maior produtividade de alimentos. A Vale está fazendo uma grande força para que seja colocada entre os quatro maiores produtores de potássio do mundo. Já o níquel será muito demandado em projetos sustentáveis, como a produção de automóveis com bateria elétrica”, explica Ferreira. 

A Ásia representa o maior mercado da Vale, sendo responsável por 53% da receita da mineradora. Destes, 32% são provenientes de negócios com a China. A Europa, que já foi o grande mercado da empresa, representa hoje uma receita de pouco menos de 19%. Isso porque o gigante asiático, em alguns casos, tem grande dependência na exportação de matéria prima e se tornou um país muito importante na America Latina. No primeiro trimestre desse ano, o consumo na China de minério de ferro foi 6% maior em comparação ao mesmo período do ano passado. 

“O fenômeno chinês está se disseminando no consumo de todos os produtos. Todos podemos ver a participação da China no consumo de metais. A China está cada vez mais dependente dos nossos minérios e dos minérios dos australianos. Hoje, 60% do total de minério são oriundos do exterior, principalmente Brasil e Austrália”, diz Ferreira. 

Para aumentar a vantagem em cima do minério australiano, tendo em vista que o produto demora 40 dias para chegar do Brasil à China, contra 14 dias da Austrália à China, a Vale está investindo na construção de navios, um centro de distribuição no Oriente Médio e uma estação de transferência flutuante nas Filipinas. 

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