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terça-feira, 31 de maio de 2011

Pará receberá o Campeonato Sul-Americano de Desportos Aquáticos em 2012

O presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Coaracy Nunes, esteve na manhã desta terça-feira (31), no gabinete do governador Simão Jatene, para definir detalhes do Campeonato Sul-Americano de Desportos Aquáticos, que acontecerá em março do ano que vem e terá como sede a cidade de Belém.

O campeonato, que é divido em cinco modalidades - natação, nado sincronizado, salto ornamental, pólo aquático e maratona aquática - trará para a capital do Pará atletas de 12 países do mundo. Serão cerca de 500 nadadores, incluindo os campeões César Cielo e Thiago Pereira. “Belém foi escolhida porque tem todas as condições de receber esse grande evento. Precisamos apenas reformar e fazer a manutenção em parques aquáticos da cidade”, disse o presidente da CBDA.

Para que o evento ocorra, o governador autorizou uma reforma na piscina da Escola Superior de Educação Física (Adesef) da Universidade do Estado do Pará (Uepa), que se transformará em um parque aquático completo para as competições. A reforma começa no mês de setembro e deverá ser concluída ainda no final deste ano. “Com o parque aquático reformado e padronizado, vamos sugerir para que Belém seja espaço de treinamento para as Olimpíadas que acontecerão no Rio de Janeiro em 2016. Essa sugestão será dada para a Comissão, nas Olimpíadas que acontecerão em Londres. Ou seja, Belém vai ficar na vitrine do esporte mundial”, disse a presidente da Federação Paraense de Desportos Aquáticos, Ellen Castro, que também participou do encontro. A reunião contou ainda com a participação do secretário de Esporte e Lazer do Pará, Marcos Eiró, e do secretário adjunto Christian Costa.

Competições
Além da piscina Olímpica da Adesef, as piscinas da Tuno Luso Brasileira e dos clubes do Remo e Paysandu, também estão definidas para serem palco para as provas de nado sincronizado e pólo aquático. O destaque ficará para a Baía do Guajará, onde haverá uma maratona aquática de 5 a 10 km. Na opinião de Coaracy, Belém tem condições para fazer um evento espetacular, assim como foi durante os jogos Sul-Americanos, que já aconteceram duas vezes na capital, inclusive uma, no governo de Simão Jatene. “Vamos repetir o sucesso”.

Espaços onde ocorrerão as provas
Parque Aquático da Uepa – natação e salto ornamental
Piscina da Tuna Luso – Pólo aquático
Clube do Remo – Nado sincronizado
Baía do Guajará – Maratona aquática de 5 km a 10 km

Terruá Pará é lançado em São Paulo durante almoço paraense

Nos próximos dias 24 e 25 de junho, São Paulo será o palco de uma grande festa da música paraense. É o Terruá Pará, uma realização do Governo do Estado do Pará, por meio da Rede Cultura de Comunicação, que chega à segunda edição, reunindo no auditório Ibirapuera ritmos e sonoridades que formam a rica diversidade musical amazônica. Para marcar o lançamento do Terruá Pará 2011, os chefs Thiago Castanho e Mara Salles oferecem um almoço especial, com sabores únicos da culinária paraense nesta quarta-feira, 1º de junho, a partir do meio-dia, no Restaurante Tordesilhas, um dos mais prestigiados da capital paulistana, para 50 jornalistas e convidados especiais.

Thiago Castanho é um dos mais destacados nomes da culinária paraense. Proprietário do restaurante Remanso do Peixe, localizado em Belém, ele é um dos finalistas do Prêmio Melhores do Ano Prazeres da Mesa/ Bohemia, que será entregue no próximo dia 13 de junho, em São Paulo. Mara Salles é chef de cozinha premiada, proprietária do restaurante Tordesilhas, que durante cinco anos ganhou da Veja São Paulo o título de melhor restaurante brasileiro.

No cardápio de lançamento do Terruá Pará, moqueca paraense com cuscuz de farinha ovinha, canhapira (porco com tucumã), paçoca de pirarucu salgado com banana da terra acompanhada de shot de açaí, bacuri fresco com suspiro de cumaru e raspa de cacau e outras iguarias que só se encontram no Pará. “Somos amigos há muito tempo, mas nunca tivemos a oportunidade de cozinhar juntos”, conta Thiago Castanho, ressaltando que os dois têm trabalhos parecidos, por utilizarem ingredientes típicos da rica culinária brasileira.

Para ele, o almoço será um momento especial, principalmente porque se trata de um cardápio dedicado ao Pará. “O protagonista é o Pará”, afirma o chef, que no último domingo embarcou para São Paulo levando cinco isopores de 80 litros “com quase toda Belém”: aviú fresco, massa de caranguejo, tucupi, jambu, açaí, tucumã e outros produtos adquiridos em vários pontos da capital paraense, como as feiras do Ver-o-Peso e da 25 e ainda vindos de Santarém.

Estarão presentes o secretário de Comunicação do Estado, Ney Messias, idealizador do Terruá Pará, e a presidente da Rede Cultura de Comunicação, Adelaide Oliveira. O almoço marca também o lançamento do site do projeto (www.terruapara.com.br) com todas as informações sobre o show, biografia dos artistas e divulgação nas redes sociais.

Terruá
O nome, vindo do francês “terroir”, traduz o que há de especial e único em uma região, mas com um sotaque caboclo, que dá todo o sentido para a reunião que se verá nesse espetáculo. Carimbó, guitarrada, tecnobrega, chorinho, MPB tradicional e muitos outros ritmos estão nesse encontro que sintetiza a variada e original expressão musical do Pará. Serão dois dias de show (24 e 25 de junho), no Auditório Ibirapuera, com início sempre às 21h e transmissão ao vivo pela Rádio, TV e Portal Cultura do Pará (www.portalcultura.com.br).

A primeira edição do Terruá Pará, realizada em 2006, atraiu um público de mais de duas mil pessoas, em três dias de apresentações, com grande repercussão na mídia nacional, sendo considerada pela crítica especializada como um dos produtos culturais mais bem concebidos nos últimos tempos no Brasil. O elenco do Terruá Pará 2011 equilibra o tradicional e o contemporâneo, com música boa para todos os gostos e potencial para conquistar espaço no mercado brasileiro e internacional.

Estão no Terruá Pará Gaby Amarantos, Edilson Moreno, Charme do Choro, Dona Onete, Sebastião Tapajós, Pio Lobato, Solano, Felipe e Manoel Cordeiro, Quarteto de Cellos da Orquestra Jovem de Cellos da Amazônia, Paulo André Barata, Gang do Eletro, Carimbó Uirapuru de Marapanim e ainda as cantoras Lia Sophia e Luê Soares.

Eles serão acompanhados por uma banda base que reúne alguns dos maiores músicos paraenses: Luiz Pardal (maestro e arranjador), Félix Robatto (guitarra), Adriano Sousa (bateria), Calibre (baixo), Esdras Souza (saxofone) e Trio Manari (percussão).

Os produtores Carlos Eduardo Miranda e Cyz Zamorano são os responsáveis pela direção artística do show. Para eles, a diversidade é a principal característica da produção musical paraense. E é justamente essa diversidade que vai estar representada no palco paulistano.


Empresa do Reino Unido vai investir mais de R$ 1 milhão em práticas sustentáveis no Acre

Em parceria com a emissora de TV Sky, do Reino Unido, a WWF-Brasil vai apoiar ações produtivas que primam pelo desenvolvimento sustentável. Serão investidos mais de R$ 1 milhão em comunidades localizadas na Zona de Atendimento Prioritário (ZAP) BR-364, entre os municípios de Manoel Urbano e Feijó.

Alberto Tavares, líder do escritório do WWF-Brasil no Acre e Sarah Hutchison, representante da Sky Rainforest Rescue, do Reino Unido, reuniram-se com equipe da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), com o objetivo de discutir as ações que serão priorizadas.

Durante a reunião foram apresentados os programas coordenados pela Seaprof, que vem servindo de modelo para outros países, no que se refere ao desenvolvimento sustentável. O Programa de Certificação da Propriedade e o Programa de Florestas Plantadas serão algumas das iniciativas apoiadas pelo o organismo internacional.

O recurso irá  financiar a implementação de roçados sustentáveis, criação de pequenos animais, a piscicultura e o pagamento de bônus aos produtores inseridos no Programa de Certificação da Propriedade.

“Queremos fortalecer os produtores que moram às margens da BR-364, impactados pela conclusão do asfaltamento da estrada”, disse o diretor de Ater da Seaprof, Cloves Alves.

No período de 25 a 27 de maio, a equipe da WWF-Brasil e Sky do Reino Unido visitou o município de Feijó, tanto para verificar as ações do Governo do Estado, que estão em andamento, quanto conhecer comunidades que serão beneficiadas.

Terezinha Moreira


Relatório sobre soja destaca ameaças e soluções para o meio ambiente

Relatório da Rede WWF apoiado pelo WWF-Brasil (atalho para download ao lado) destaca a crescente demanda mundial por soja e seu impacto sobre ambientes sensíveis em todo o mundo, como o Cerrado. 

A soja é plantada predominantemente para alimentação de animais e produção de óleo. Seu principal uso é para a alimentação de aves, suínos e gado. Nos últimos 15 anos, a produção desse grão duplicou, em grande parte devido ao aumento do consumo global de carne, bem como seu uso em alimentos, biocombustíveis e outros produtos.

Cerca de dois terços da soja produzida no mundo é exportada, sendo a China e os Estados Unidos os maiores importadores. Estados Unidos também são o maior exportador mundial de soja em grão e de outros produtos. Enquanto isso, a sojicultura se expande sobre terras e florestas na América do Sul, principalmente no Brasil, Argentina, Paraguai e Bolívia.

E para atender a esse aumento da demanda, cada vez mais terras se destinam às plantações de soja. Só no Brasil, as plantações já têm área equivalente à do Reino Unido (Irlanda do Norte e Grã-Bretanha), ou 245 mil quilômetros quadrados. Tal expansão é feita, quase sempre, às custas da destruição de habitats naturais, como acontece no Cerrado, abrigo de 5% de toda a biodiversidade do planeta. A degradação do Cerrado ocorre em escala semelhante à da Amazônia, porém em ritmo mais acelerado.

Além disso, as emissões de dióxido de carbono oriundas da conversão do Cerrado (o governo brasileiro estima que elas equivalem à metade das emissões do Reino Unido em 2009) provavelmente já superam as emissões provocadas pelo desmatamento da Amazônia.

O Reino Unido importa mais de 70% da soja que consome, diretamente do Brasil e da Argentina. Por isso, produtores de alimentos, varejistas e consumidores têm a responsabilidade e a oportunidade de, ao comprar e consumir, diminuir a pressão sobre regiões como o Cerrado.

O WWF-Reino Unido faz um apelo para que os supermercados, produtores e agricultores adotem sistemas que tenham credibilidade, sustentabilidade e sejam baseados nos interesses da coletividade. Esse é o caso da Associação Internacional para a Soja Responsável ou RTRS (sigla em inglês para Round Table for Responsible Soy), que estabelece padrões ambientais e sociais para a produção de soja. A Rede WWF faz parte do grupo fundador da RTRS. 

Essa associação estabelece critérios para a produção de soja, incluindo a proteção da biodiversidade e das florestas naturais, bem como de outras áreas importantes para a conservação ambiental.  Além disso, estabelece critérios para respeitar as reivindicações de posse da terra e garantir condições de trabalho justo para a população local. Todos itens indispensáveis para qualquer país produzir e comercializar em mercados globais cada vez mais exigentes.

A coordenadora sênior de Políticas de Gado e de Soja do WWF-Reino Unido, a brasileira Isabella Vitalli, afirmou que : “Ao consumir o gado criado com soja, os consumidores do Reino Unido contribuem, involuntariamente, para a destruição de alguns dos habitats mais valiosos do mundo. A Rede WWF acredita que sistemas como o da RTRS podem ser uma forma eficaz de lidar com os problemas associados à expansão da soja e ajudar a preservar habitats únicos para as gerações futuras”.

“No entanto, a RTRS não é uma “bala de prata”. Há outras formas de reduzir o impacto da agricultura da soja em áreas como o Cerrado, como diminuir o consumo de carne, reduzir o desperdício e apoiar a adoção de uma legislação eficaz para proteger habitats valiosos”, ressaltou Vitalli.

Este ano já é possível adquirir soja com o selo RTRS e, portanto, o WWF do Reino Unido pede a adesão das empresas naquele país ao sistema. Com isso, ajudarão a criar uma demanda por soja certificada e a ampliar a iniciativa. No Reino Unido, já fazem parte da RTRS as empresas M&S, Waitrose, Asda e Unilever, além de produtores de insumos agrícolas, de ração animal e de biocombustíveis.

Para a secretária-geral do WWF-Brasil, Denise Hamú, estudos como esse demonstram que em uma economia globalizada há uma interdependência entre produção, consumo e impactos socioambientais. “Estimular a produção e o consumo responsáveis é um dever de todos, produtores, governos e consumidores. Hoje há um interpendência acentuada entre mercados, e é fundamental a valorização de produtos ambientalmente corretos”, afirmou.

Os consumidores do Reino Unido estão sendo mobilizados para apoiar a campanha pedindo a adesão de supermercados à RTRS.


Eventos da Câmara e do Senado comemoram Dia Internacional do Meio Ambiente

O lançamento da edição especial da Revista Amazônia , seminários, exposições e mostra de filmes são alguns dos eventos que a Câmara dos Deputados e Senado vão promover em comemoração do Dia Internacional do Meio Ambiente, celebrado no dia 5 de junho.

Os eventos, que serão realizados entre os dias 31 de maio e 2 de julho, terão como enfoque temas relacionados à sustentabilidade. A abertura conjunta das comemorações ocorrerá nesta terça-feira (31), às 15 horas, no Espaço do Servidor, na Câmara.

Haverá exposições, audiências públicas, seminários, palestras, mostra de cinema, pedalada, caminhada, entre outros. No dia 7 de junho, será realizada sessão solene no Plenário Ulysses Guimarães, às 10 horas, com apresentações do coral da Escola das Nações e do cantor Guilherme Arantes.

Pegada Ecológica
No período dos eventos, das 9 horas às 18h30, estará disponível no corredor de acesso ao Plenário um programa de computador para calcular a pegada ecológica de cada visitante. Será utilizada a metodologia de contabilidade ambiental que avalia a pressão do consumo das populações humanas sobre os recursos naturais.

Palestras
A fauna e a flora do Bosque dos Constituintes, os 25 anos da SOS Mata Atlântica, a Política Nacional de Resíduos Sólidos serão alguns dos temas das exposições. Entre os assuntos das palestras, estão a sustentabilidade na gestão do saneamento; boas práticas ambientais; energias renováveis; biodiversidade; e carbono zero. Os debates contarão com participação de especialistas com o objetivo de ampliar conhecimentos de gestores públicos e da sociedade em geral sobre as questões ambientais.


Instituto Mamirauá divulga programação de Seminário Anual de Pesquisa

Entre os dias 8 e 10 de junho, o Instituto Mamirauá promove, em Tefé (AM), o VIII Seminário Anual de Pesquisa (SAP). Esta semana, o Instituto definiu a programação que contará com palestras, mesa-redonda, apresentação de trabalhos, orais ou por meio de painéis, lançamento de livros, entre outros. Durante o evento, dois livros serão lançados. No dia 8, Dr. Florian Wittmann apresenta o Manual de árvores de várzea da Amazônia Central: Taxonomia, ecologia e uso. No dia seguinte, a mesa redonda Políticas Públicas, gestão de territórios e os direitos das populações tradicionais terá a participação de José Heder Benatti (UFPA), Iara Vasco (ICMBio) e Edna Alencar (UFPA/IDSM).

O evento termina no dia 10, com o lançamento do livro Memórias de Mamirauá, de Edna Alencar.  O livro conta a história de 19 povoados que estão localizados na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, região do Médio Solimões, Estado do Amazonas e também da história de alguns povoados antigos que existiram nessa mesma região. É uma história que não se baseia em registros escritos, mas nos relatos orais de moradores e de ex-moradores desses povoados que estão fora da Reserva Mamirauá. 

Programação SAP 2011

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL MAMIRAUÁ
PROGRAMAÇÃO VIII SEMINÁRIO ANUAL DE PESQUISAS

Tefé, 8 a 10 de junho de 2011

1º dia
08 de Junho
8hs00 – 9hs00
Credenciamento
9hs00
Abertura
9hs30
Palestra Dr. Roland Vetter (INPA): “Energia Solar Aplicada em Secagem de Produtos Naturais e Desinfecção de Água.
10hs30
Intervalo
11hs00
“Avaliação de Alternativas de Tratamento de Água para Consumo Humano Aplicáveis a Regiões Rurais da Amazônia.” Maria Cecília Rosinski Lima Gomes, Ana Claudeíse do Nascimento, Otacílio Soares Britto, Edila Arnaud Ferreira Moura.
11hs30
“A Influência do Pulso de Inundação na Produção das Principais Espécies Desembarcadas no Médio Solimões (1992 – 2007)”.Pollianna Santos Ferraz, Ellen Sílvia Ramos Amaral.
12hs00
Intervalo para Almoço
14hs00
“Dieta e Tamanho de Grupo: Expansão e Retração Sazonal do Nicho Trófico na Vida da Piranha Vermelha, Pygocentrus nattereri na Várzea Amazônica”. Helder L. Queiroz, Maurício Camargo, Alexandre P. Hercos & Anne E. Magurran.
14hs30
“Análise Preliminar da Injúria em Tucunarés Cichla spp. (Teleostei: Cichlidae) Submetidos ao Sistema Pesque e Solte na RDSA.” Kelven Lopes.
15hs00
“Ecologia Alimentar de Pirarucus, Arapaima gigas, nos Lagos de Várzea da Reserva Mamirauá”. Helder L. Queiroz
15hs30
“Estudo da Biologia Reprodutiva de Apistogramma agassizii (Steindachner, 1875) no Lago Tefé - Médio Solimões – AM”. Jomara Cavalcante De Oliveira, Helder Lima Queiroz.
16hs00
Intervalo
16hs30
Sessão de painéis
18hs30
Coquetel de lançamento do livro “Manual de árvores de várzea da Amazônia Central: Taxonomia, ecologia e uso”, de autoria do Dr. Florian Wittmann e colaboradores


2º. Dia
09 de junho
08hs00
“É verdade que aqui já foi uma antiga aldeia de índio? Cronologia preliminar de ocupação do sítio arqueológico Boa Esperança, RDS Amanã, AM.” Jaqueline Gomes
08hs30
“Notas Sobre o Passar para Indígena na RDS Amanã” Mariana Oliveira e Souza
09hs00
“Povos Indígenas e a Área Subsidiária da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá: Uma Primeira Abordagem.” Rafael Barbi Costa e Santos
09hs30
“Territórios coletivos versus territórios familiares: aspectos da territorialidade de grupos sociais do Japurá-Maraã, RDS Amanã, AM” Edna Ferreira Alencar e Isabel Soares Sousa.
10hs00
Intervalo
10hs30
“Redes Sociais de Saberes, Produção e Circulação de Objetos Artesanais em Comunidades da Reserva Amanã” Marília de Jesus da Silva e Sousa
11hs00
“Desenvolvimento Rural, Economia Doméstica e Sustentabilidade Na RDS Mamirauá”. Nelissa Peralta e Deborah M. Lima
11hs30
“Atividades produtivas e rendimentos domiciliares em comunidades do Japurá-Maraã (RDSA)” Alessandra Stremel Ribeiro
12hs00
“Dinâmicas socioambientais, políticas sociais e gerações na localidade de Vila Alencar, RDSM” Dávila Corrêa e Edila Moura
12hs30
Intervalo para almoço
14hs00
“Ontologias em Paralelo: O Perspectivismo e o Naturalismo em uma Reserva de Desenvolvimento Sustentável na Amazônia Brasileira” Deborah M. Lima.
14hs30
Mesa redonda: "Políticas Públicas, gestão de Territórios e os direitos das populações tradicionais". Integrantes da mesa: José Heder Benatti (UFPA), Iara Vasco (ICMBio), Edna Alencar (UFPA/IDSM)
16hs00
Intervalo
16hs30
Continuação da Mesa Redonda
18hs30
Apresentação do Projeto Aquavert e Coquetel

3º. Dia
10 de junho
08hs30
Palestra Dr. Florian Wittmann (INPA/Max Planck) “Fitofisionomia da várzea”
09hs30
“Histórico da Exploração Madeireira na RDS Mamirauá: Apontamentos Sobre os Fatores que Influenciam o Desenvolvimento da Atividade” Marluce Ribeiro de Mendonça e Isabel Soares de Sousa
10hs00
“A Atividade de Ecoturismo na RDS Mamirauá Causa Impacto a Fauna? Resultados do Monitoramento de 2007 A 2010”. Fernanda Pozzan Paim, Samantha Pereira Aquino e João Valsecchi.
10hs30
Intervalo
11hs00
“Estabelecimento de Cotas Sustentáveis de Pirarucu (Arapaima gigas) com Base em Outros Indicadores Além das Contagens” Ellen Amaral e Helder Queiroz
12hs00
Intervalo para almoço
14hs00
“A Pecuária na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã: Considerações Para o Plano de Gestão” Lucas Gambogi Rodrigues
14hs30
“Conservação Comunitária de Quelônios na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, AM, Brasil.” Cassia Camillo
15hs00
Segunda Sessão de painéis
18hs30
Lançamento do livro “Memórias de Mamirauá” de autoria da Dra. Edna Alencar
Premiação dos melhores trabalhos do SAP
Coquetel de encerramento

Primeira Sessão de Painéis
08 de Junho às 16hs30
1. PREVALÊNCIA DE BRUCELOSE E TUBERCULOSE NOS REBANHOS BOVINO E BUBALINO DA RESERVA AMANÃ. Lucas Gambogi Rodrigues
2. PRODUÇÃO DE SERRAPILHEIRA EM UM FRAGMENTO DE FLORESTA DE VÁRZEA ESTUARINA, BELÉM, PARÁ. Keila Cristina de Jesus Rocha, Madson Antônio Benjamim Freitas, Helder Lima de Queiroz, Maria Aparecida Lopes.
3. ESTUDO FITOQUIMICO PRELIMINAR DAS PLANTAS AMBÉ (Phylodendron blillietiae croat) e BACURAU (Chamaesyce hyssopifolia). Crisleide Gomes de Souza, Adenilson Coelho da Silva, Wildson Ferreira Coelho, Euricléia Gomes Coelho.
4. OBSERVAÇÃO DE AVES NO MAMIRAUÁ. Bianca Bernardon, Giuliano Bernardon, Rodrigo Zomkowski Ozorio
5. IMPACTO DO PROCESSO DE FRAGMENTAÇÃO SOBRE A DIVERSIDADE E ABUNDÂNCIA DE MORCEGOS NA ÁREA URBANA DA CIDADE DE TEFÉ. Tamily Santos, Gerson Lopes e João Valsecchi
6. LEVANTAMENTO DE NINHOS DE VESPAS SOCIAIS NO AMBIENTE URBANO NO MUNICÍPIO DE TEFÉ, AM. Luzivaldo Castro, Ana Caroline Hermes, Viviane Sá, Juliana Vaz e Nunes, Thiago Elisei.
7. COMUNIDADE ZOOPLANCTÔNICA DA RESERVA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL MAMIRAUÁ – AM. Luís Paulo Pereira Lima, Suzana Carla da Silva Bittencourt, Diego Maia Zacardi, Alan Rawietsch Keller, Luiza Nakayama e Márcia Francineli da Cunha Bezerra
8. ICTIOFAUNA PLANCTÔNICA EM AMBIENTES DE VÁRZEA DA RESERVA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL MAMIRAUÁ – AM. Suzana Carla da Silva Bittencourt, Diego Maia Zacardi, Ermeson de Oliveira Silva, Luiza Nakayama e Helder Queiroz
9. AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE FRUTOS DE TRÊS ESPÉCIES DE ARECACEAE EM DIFERENTES AMBIENTES DE VÁRZEA DA AMAZÔNIA. Rafael de Carvalho Sposito e Emilio Higashikawa
10. LARVAS E JUVENIS DE PEIXES ASSOCIADAS ÀS MACRÓFITAS AQUÁTICAS EM ÁREA DE VÁRZEA DA RESERVA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL MAMIRAUÁ, AMAZONAS, BRASIL. Diego Maia Zacardi, Suzana Carla da Silva Bittencourt, Luiza Nakayama e Helder Queiroz
11. ECOLOGIA ALIMENTAR E MORFOMETRIA DO TRATO DIGESTÓRIO DE Astronotus ocellatus (OSTEICHTHYES, CICHLIDAE) NA RESERVA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL MAMIRAUÁ, AMAZONAS, BRASIL. Márcia Emilia de Jesus Trindade, Diana Batista da Silva, Jonas Oliveira, Helder Queiroz
12. REPRODUÇÃO DA GAIVOTA, Phaetusa simplex, (AVES: LARIDAE) EM UMA PRAIA DO MÉDIO SOLIMÕES, AM, Brasil. Cassia Camillo

Segunda Sessão de painéis
10 de Junho às 15h00
1. ASPECTOS AMBIENTAIS DA POUSADA UACARI. João Paulo Borges Pedro
2. OTIMIZAÇÃO DO TRATAMENTO DE DESPEJOS DOMÉSTICOS NA POUSADA UACARI. João Paulo Borges Pedro
3. MANEJO PARTICIPATIVO DE PESCA DO PIRARUCU (Arapaima gigas) NA COMUNIDADE DO CAITÉ – TONANTINS/AM. Giceli Araújo De Souza. Sebastião Ferreira Lisboa Neto
4. ESTUDO ETNOZOOLÓGICO SOBRE A RELAÇÃO ENTRE A POPULAÇÃO LOCAL DE Inia geoffrensis (CETACEA, DELPHINIDAE) E A COMUNIDADE PESQUEIRA DO MUNICÍPIO DE TEFÉ-AM. Ana Caroline Hermes, Luzivaldo Castro, Natália Medeiros, Thiago Elisei
5. PROTOZOONOSES EM DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS NO MUNICÍPIO DE TEFÉ, AMAZONAS. Hellen Euzianne da Silva Santana, Ana Maria Lopes Carneiro Cruz, Eloá Arevalo Gomes
6. MONITORAMENTO DA ATIVIDADE DE EXPLORAÇÃO TRADICIONAL DE MADEIRA NA RESERVA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL MAMIRAUÁ-AMAZONAS NO ANO DE 2009. Maria Creusiane de Souza Moraes e Alberto Carlos Martins Pinto
7. PLANEJAMENTO DA VISITAÇÃO AO CENTRO DE REABILITAÇÃO DE PEIXE-BOI AMAZÔNICO EM BASE COMUNITÁRIA: APROVEITAMENTO DO POTENCIAL TURÍSTICO E MAIOR INSERÇÃO COMUNITÁRIA. Eduardo de Ávila Coelho Augusto, Carlos da Bôaviagem Freire
8. O QUE PENSAM OS COMPRADORES DE PIRARUCU (Arapaima gigas) MANEJADO? PESQUISA DE MERCADO SOBRE O PRODUTO PROVENIENTE DAS RESERVAS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL MAMIRAUÁ E AMANÃ. Gabriela Carvalho e Ellen Amaral
9. DIVERSIDADE SÓCIO – AMBIENTAL NO SETOR SOLIMÕES DE BAIXO I – FONTE BOA/AM. Sebastião Ferreira Lisboa Neto
10. LIGADO NO MAMIRAUÁ: CONTRIBUIÇÃO PARA A GESTÃO PARTICIPATIVA DAS RESERVAS MAMIRAUÁ E AMANÃ. Thiago Antônio Figueiredo, Quézia Martins Chaves e Marco Lopes Nilsonette


 

Semana do Meio Ambiente: “Plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho”

Existe um dito popular que diz que a vida de uma pessoa só é completa após fazer três coisas: plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho. Como “a ordem dos fatores não altera o produto”, não importa a sequência das ações, desde que elas sejam colocadas em prática.

A Semana do Meio Ambiente é um bom momento para refletir sobre esse assunto. Mesmo que esses não sejam os ideais de vida de muitas pessoas é preciso assumir que são três coisas que podem ser colocadas em prática por qualquer um que esteja preocupado com o futuro. Além disso, por mais que somente um deles esteja diretamente relacionado ao meio ambiente, todos podem estar ligados à natureza.

Plantar uma árvore é a mais fácil dessas tarefas, leva menos de vinte minutos e traz frutos por até centenas de anos. No entanto, essa também é a atividade menos colocada em prática pela maioria das pessoas. Normalmente ofuscado pela correria do dia a dia, o plantio de uma árvore fica em segundo, terceiro ou às vezes nem entra nos planos.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU) a população mundial atual é de sete bilhões de pessoas, se cada uma delas embarcasse nesta onda “verde” ou cumprisse pelo menos este item da “trilogia da vida”, seriam mais sete bilhões de árvores plantadas, para reduzir, mesmo que parcialmente, o impacto que a humanidade causa no planeta.

Escrever um livro e ter um filho são as duas coisas que completam a lista e estão intimamente ligadas ao que nós deixaremos para o mundo. Não é somente a árvore que rende frutos no futuro, mas principalmente a educação e o exemplo de vida, que mostram na prática o que é buscar um futuro melhor.

Um filho é um dos maiores espetáculos que a natureza pode proporcionar, para retribuir essa dádiva da vida, não existe maneira melhor do que deixar bons filhos, ou bons frutos, para o futuro. Educação e conscientização ambiental e social são imprescindíveis para que esse objetivo seja alcançado.

O livro, talvez seja uma das tarefas mais difíceis para algumas pessoas, menos familiarizadas com as artes literárias, porém esse não precisa ser um problema no caminho. O dito popular não diz que é preciso plantar uma árvore, ter um filho e escrever um “Best Seller”. Assim, se o livro for a última prática do pacote, ele pode justamente narrar as experiências tidas com as duas tarefas anteriores, finalizando assim um ciclo perfeito de vida.

Thaís Teisen


Micro dispositivo direcional vai revolucionar a indústria digital

Uma empresa israelense desenvolveu um micro dispositivo direcional (“4 way rocker”) que poderá revolucionar a indústria digital. Fabricado pela MicroPointing, o dispositivo tem 1mm x 1mm (1mm²) e pode ser colocado até sobre uma superfície arredondada como um anel.

O MicroPoint deverá substituir o dispositivo direcional conhecido como “4 way rocker”, usado para controlar menus, funções e outros recursos de telefones celulares.

“Isso é uma relíquia de uma época passada”, diz Ailon Tamir, CEO da MicroPointing. “A vanguarda do desenvolvimento dos produtos está no mercado de dispositivos, com telas sensíveis ao toque, teclados em miniatura, botões de menu e assim por diante. Existe uma grande competição por espaço na superfície do dispositivo, que obviamente é muito limitado. E o velho oscilador estilo rocker, usado pela maioria dos dispositivos atuais, mede 35mm², o que toma espaço”, conclui.



9º Congresso de Iniciação Científica em Ciências Agrárias, Biológicas e Ambientais

O Instituto Biológico realizará, entre 23 e 25 de agosto, o 9º Congresso de Iniciação Científica em Ciências Agrárias, Biológicas e Ambientais (Cicam).

Destinado a estudantes de ciências agrárias, biológicas, pesquisadores, docentes e profissionais de áreas relacionadas, o evento tem por objetivo oferecer aos alunos um espaço para a divulgação de pesquisas que contribuam com o agronegócio brasileiro, analisando os reflexos no meio ambiente.

A programação inclui palestras, apresentações orais de trabalhos e sessões de pôsteres dos congressistas.

A nona edição do congresso de iniciação científica ocorrerá no Instituto Biológico, localizado na Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 1252, em São Paulo.

Mais informações e inscrições: eventos.fundepag.br

Projeto do INSS quer conceder auxílio-doença sem perícia médica


Para advogada do Cenofisco, Andreia Antonacci, se a medida for implantada, as filas para consultas com os peritos cairão absurdamente.

Enfrentar a burocracia é o maior desafio daqueles que precisam permanecer mais de 15 dias afastados do trabalho por motivo de doença. Quem tem direito ao auxílio-doença muitas vezes não recebe e quem ganha sempre está com medo de perdê-lo. Para conseguir o benefício os segurados passam por uma verdadeira prova de fogo, que envolve avaliações, laudos, muita papelada, a decisão do perito e, sobretudo, muita, muita paciência.

Contudo, esse cenário pode mudar: até o fim deste ano, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) quer implantar um modelo expresso de concessão do benefício sem a necessidade de passar pela perícia médica nos casos de afastamento inferiores a 120 dias. “Se essa medida for realmente implementada, as filas para consultas com os peritos cairão absurdamente”, comenta a advogada do Cenofisco – Centro de Orientação Fiscal Andreia Antonacci. “A proposta tem por meta eliminar a necessidade de perícia nos casos em que o laudo fornecido pelo médico do segurado servir como prova para o tempo necessário de recuperação. De acordo com o projeto, o INSS aceitará laudos fornecidos por médicos particulares, do convênio médico, da rede pública e de sindicatos”.

A metodologia atinge apenas os segurados obrigatórios (empregado, contribuinte individual, avulso, doméstico e segurado especial) em atividade nos últimos 36 meses antes do requerimento do benefício. Segundo a nova proposta feita pelo INSS, o segurado com um atestado de incapacidade, emitido por um médico da rede pública ou particular, agendaria um atendimento na Agência da Previdência Social para lançar os dados do atestado no sistema. Em seguida, seria feito um monitoramento por amostragem, via sistema do INSS e, por último, o reconhecimento do direito, que seria comunicado ao segurado. Os benefícios concedidos também seriam monitorados por amostragem.

Em casos de fraudes na concessão do benefício, tanto o médico, quanto o segurado serão processados pelo governo. Com isso, o médico poderá perder o registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) e o trabalhador deverá devolver o dinheiro recebido irregularmente. Para reforçar as investigações contra as irregularidades, o INSS usará o contingente de médicos peritos no combate às fraudes. Além disso, o INSS criará formas para responsabilizar o médico que afastou o segurado. “Acredito que ele poderá solicitar, a qualquer momento, que o segurado passe por uma perícia com os médicos do Instituto”, finaliza Andreia.

Como as prerrogativas da perícia médica previdenciária são regulamentadas pela Lei nº 10.876/2004, a mudança desejada pela Previdência não pode ser feita sem a aprovação do Congresso Nacional.


Novo plano safra amplia oferta de alimentos

Plano Agrícola e Pecuário é o principal pacote de medidas do governo federal para incentivar a produção agropecuária/ Foto: Revista Brasilis Culturas voltadas ao mercado interno, como arroz e feijão, terão o mesmo apoio já oferecido às commodities

O novo Plano Agrícola e Pecuário (PAP), que será lançado em junho, oferecerá às culturas agrícolas voltadas ao mercado interno o mesmo apoio já oferecido para as commodities destinadas à exportação. No PAP anterior, havia uma diferença média de 2 pontos percentuais para mais nos juros dos empréstimos para o plantio de arroz e feijão em relação, por exemplo, ao complexo da soja.

“Esse aperfeiçoamento foi discutido entre os técnicos dos ministérios da Agricultura e da Fazenda e já tivemos o aval da presidenta Dilma (Rousseff)”, afirma o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi. O objetivo da política é equilibrar o preço dos alimentos no mercado interno, além de apoiar produtores. “Poucos países do mundo têm condições de aumentar a produção de alimentos sem comprometer seus recursos naturais. O Brasil está na vanguarda em projetos agropecuários sustentáveis”, diz Rossi.

Os pecuaristas terão uma nova linha de crédito para a recuperação de pastagens degradadas. O objetivo é garantir maior produtividade e, ao mesmo tempo, mitigar a emissão de gases de efeito estufa. O apoio ao produtor de gado incluirá condições especiais de financiamento que permitam a retenção e a compra de matrizes.

A redução da emissão dos gases de efeito estufa é um dos principais objetivos do Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), lançado pelo governo em 2010, e que é um dos carros-chefes do novo PAP.

Na próxima safra, o Programa ABC englobará todas as iniciativas do governo para estimular a produção sustentável, como o Programa de Estímulo à Produção Agropecuária Sustentável (Produsa) e o Programa de Plantio Comercial e Recuperação de Florestas (Propflora).

O Programa ABC incentiva o uso de práticas no campo que tragam maior eficiência e permitam a redução da emissão dos gases de efeito estufa. O programa previa, na safra passada, R$ 2 bilhões a taxas de juros de 5,5% ao ano para o produtor investir em técnicas como plantio direto na palha, recuperação de áreas degradadas, projetos de integração lavoura-pecuária-floresta e plantio de florestas comerciais.

Agricultores terão crédito de R$ 107 bilhões
O PAP terá R$ 107 bilhões (no ano passado, foram R$ 100 bilhões em crédito). O plano é o principal pacote de medidas do governo federal para incentivar a produção agropecuária. Lançado antes do início de cada safra, o plano inclui crédito para custeio, investimento, comercialização e subvenção ao seguro.

As linhas de financiamento são elaboradas com condições facilitadas para o produtor, incluindo taxas de juros mais baixas que as praticadas no mercado. O plano também prevê os preços mínimos para mais de 40 produtos agropecuários. Esses valores fazem parte da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) gerenciada pelo governo federal para dar garantia de renda mínima ao produtor.


Jatene reforça necessidade de ação conjunta contra conflitos no campo

O governador do Pará, Simão Jatene, considerou positiva, nesta segunda-feira (30), a decisão do governo federal de colaborar com o Estado na resolução dos problemas que acirram os conflitos de terra na Amazônia. Jatene recebeu ligação do presidente em exercício Michel Temer, propondo a união de forças para evitar que esse crise se acentue.

“É importante que o governo federal esteja interessado em ajudar”, destacou Simão Jatene, que no dia 26 passado tomou iniciativa semelhante, convidando os procuradores da República no Pará a aliar-se na busca de soluções definitivas para esses conflitos. O governador roga, no entanto, que essa disposição não se esgote num episódio e se dê de forma firme e permanente, mesmo depois que a crise atual seja contornada e perca os holofotes da grande imprensa.

“É necessário romper com o hábito histórico e a equivocada tradição de transferir responsabilidades para esconder fragilidades. O crime deve ser punido por todas as esferas de governo”, argumentou Simão Jatene. Segundo o governador, o presidente em exercício Michel Temer, no telefonema, disse que é preciso que os governos federal e estadual encontrem maneiras de trabalhar em cooperação para cortar o mal pela raiz.

Jatene informou a Temer sobre a reunião com o Ministério Público Federal na semana passada, em que se decidiu traçar uma estratégia de reação imediata aos conflitos factuais, em que pontuam tragédias como a de Nova Ipixuna, sem abandonar as causas desses problemas, que têm origem no modelo equivocado de ocupação da Amazônia.

Também informou ao presidente em exercício as providências tomadas pelo Governo do Estado tão logo foram descobertos os crimes em Nova Ipixuna, quando a cúpula de Segurança do Pará se transferiu para a região e formou-se uma equipe de 16 policiais, entre os quais cinco delegados, para se dedicar à elucidação desses homicídios o mais rapidamente possível.

Na reunião com os procuradores federais, lembrou o governador, definiram-se três eixos de atuação que deverão criar condições objetivas de resolver os conflitos e prevenir a ocorrência de novos problemas. O primeiro deles é a gestão de crises. Estado e Ministério Público Federal vão reunir esforços, utilizando o aparato de segurança pública e o apoio da Polícia Federal, para identificar culpados e puni-los.

O segundo eixo é o gerenciamento de risco. Trata-se da identificação das pessoas que estão em condição de risco maior, para fortalecer os programas de proteção, tanto do Estado como da União. O terceiro eixo definido é o investimento em ações destinadas a reduzir a tensão no meio rural, nas áreas de potencial e efetivo conflito. “Algumas das medidas anunciadas pelo governo federal se encaixam perfeitamente nesse critério”, considera o governador.

Ele se refere, por exemplo, ao anúncio de aprimoramento e ampliação da fiscalização sobre as áreas de assentamento, em que existem casos de extração ilegal de madeira. O governo federal também resolveu divulgar a lista com 125 nomes entregue pela Comissão Pastoral da Terra em que, segundo a entidade, estão arrolados os líderes ameaçados de morte. Aliado a isso, será criado um grupo interministerial, com participação dos ministérios da Justiça, do Meio Ambiente, do Desenvolvimento Agrário, da Secretaria de Direitos Humanos, da Secretaria Geral da Presidência e do Gabinete de Segurança Institucional.

Esse grupo manterá contato permanente com os Estados em que os conflitos se acentuaram recentemente, como Pará e Rondônia, para analisar caso e indicar os de maior gravidade e que tenham necessidade efetiva de proteção. “Espero que a disposição do governo federal em ajudar os estados a resolver problemas históricos como os conflitos de terra seja intensa e permanente. A motivação tem de ser as nossas causas, não os nossos causos”, alertou Jatene.