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quinta-feira, 30 de junho de 2011

SUFRAMA anuncia abertura da licitação do Pregão da FIAM

A nova data de abertura da licitação do Pregão Eletrônico Nº 16/2011 da Feira Internacional da Amazônia (FIAM 2011) será no dia 13 de julho. O objeto do pregão é a contratação de empresa especializada em eventos nacionais e internacionais para a organização e montagem da FIAM 2011. O pregão é dividido em seis grupos podendo participar tanto empresas que concorram à todos os requisitos quanto empresas que disputem apenas à um dos grupos classificados abaixo:

GRUPO 1 – MONTAGEM DA FEIRA (inclui montagem e decoração dos estandes básicos, montagem do estande da SUFRAMA, cenografia e sinalização para a feira, etc)

GRUPO 2 – LOCAÇÃO E INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS (incluindo computadores, data shows, impressoras, telefones, etc)

GRUPO 3 – SERVIÇOS DE SUPORTE AO EVENTO (serviços de transporte, hospedagem, alimentação, emissão de passagens, etc)

GRUPO 4 – MATERIAIS IMPRESSOS E CONFECCIONADOS (impressão de convites, crachás, programas, etc)

GRUPO 5 -  SERVIÇOS EM GERAL (realização de contagem de público, pesquisa de satisfação, envio de correspondências, etc)

GRUPO 6 – LANÇAMENTOS DA FIAM (inclui o lançamentos da FIAM em Brasília e São Paulo com show regional, coquetel, etc).

O edital e todos os seus Anexos, estarão à disposição nos sites www.comprasnet.gov.br e www.suframa.gov.br/suframa_licitacoes.cfm A FIAM 2011 ocorrerá no período de 26 a 29 de outubro no Studio 5 Mall (Distrito Industrial, Zona Leste de Manaus). Realizada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) por meio da Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), a FIAM 2011 é a maior vitrine dos produtos e das empresas da região, e inclui exposição de produtos, rodadas de negócios e Jornada Internacional de Seminários. Outras informações no site www.suframa.gov.br/fiam ou pelo fone: (92) 3321-7008.


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Papa Bento 16 entrega Prêmio Ratzinger a três teólogos

O papa Bento 16 entregou nesta quinta-feira o recém criado Prêmio Ratzinger a três teólogos, em uma cerimônia realizada na Sala Clementina, no Vaticano.

Os contemplados são Manlio Simonetti, leigo italiano estudioso da antiga literatura cristã e Patrologia (estudo do pensamento teológico dos padres); o padre Olegario González de Cardedal, espanhol docente em Teologia Sistemática; e Maximilian Heim, abade alemão do Monastério de Heiligenkreuz, na Áustria.

Eles receberam um diploma e um reconhecimento no valor de € 50 mil.

O prêmio, que está em sua primeira edição, foi instituído pela Fundação Vaticana Joseph Ratzinger.

Durante a cerimônia de entrega, o papa reconheceu que a ciência proporcionou "inegáveis progressos", mas disse que ela encontra um limite em Deus, que não pode ser objeto de experimentação.

"A razão experimental, hoje, aparece amplamente como única forma de racionalidade declarada científica. Ou seja, o que não pode ser cientificamente comprovado ou falsificado cai fora do âmbito científico", observou o pontífice.

"Com esta técnica, foram realizadas obras grandiosas. Que ela é justa e necessária no âmbito do conhecimento da natureza e das suas leis, ninguém pode duvidar.

Mas existe, todavia, um limite a tal uso da razão. Deus não é um objeto da experimentação humana. Ele é sujeito e se manifesta apenas na relação de pessoa para pessoa. Ele faz parte da essência", explicou Bento 16.

O papa também elogiou o trabalho dos teólogos, dizendo que a teologia não é algo do passado. Segundo o Pontífice, este ramo de estudo é um "desafio" que implica "humildade".
Citando questionamentos como "ciência não é, talvez, o contrário da fé?", "a fé não acaba quando se torna ciência?" e "a ciência não deixa de ser ciência quando é subordinada à fé?", o Papa afirmou que estas dúvidas já eram um "sério problema" para a teologia medieval e se tornaram ainda mais incisivas na modernidade.

Em Roma, papa Bento 16 entregou certificados e € 50 mil a três teólogos na primeira edição do Prêmio Ratzinger.



Alimentar pombos representa perigo para a saúde da população

Nas praças das principais cidades é comum observarmos a grande quantidade de pombos aproximando-se cada vez mais da população. As aves adoram ser nutridas pelos humanos, porém, alimentar pombos é uma preocupação das autoridades de vigilância sanitária. O animal inofensivo é o principal propagador de doenças.

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, por meio da unidade de Vigilância de Zoonoses, alertou para que moradores não ofereçam comida a pombos nas ruas e praças da cidade. “O que parece uma boa ação pode trazer problemas sérios de saúde pública”, relata Danielle Pereira, Tutora do decoration Portal Educação.

É porque os pombos são os principais transmissores de doenças, como a criptococose, que causa inflamação no cérebro e pode até matar. Além do mais, com a alimentação acessível, a população das aves dobra. Um exemplo são as queixas de infestação no Centro de Vigilância de Zoonoses, que passou de 40 registros mensais para quase 100.

Sem alimentos, eles podem procurar na natureza e ficar longe dos principais centros urbanos. Sem contar que o tempo de vida é reduzido de 15 para três anos, quando não ingerem comida.

Para intensificar as recomendações de não alimentar os pombos, uma das medidas foi instruir a comunidade do Rio de Janeiro. Por isso, técnicos da vigilância realizam palestras sobre o problema em escolas, clubes, praias e associações de moradores.

Outro ponto ressaltado é sobre a proibição de matar esses animais. É crime, previsto na Lei 9.605/98, que ainda considera os pombos como animais domésticos. E maus-tratos ou ações que provoquem a morte de pombos são passíveis de prisão inafiançável por até cinco anos.

Para evitar a propagação de doenças por meio dos pombos é preciso cuidar da limpeza de forros, calhas e qualquer outro local que possa reter as fezes. Ninhos e sujeiras deixadas por esses animais nunca devem ser removidos a seco, para evitar a inalação de poeira contaminada. O uso de máscaras e luvas é recomendado.


Governo do Amazonas publica instrução normativa para manejo de jacarés em unidades de conservação

O Governo do Estado do Amazonas assinou ontem, durante cerimônia realizada em Manaus, a resolução nº 008, de 22/06/2011, do Conselho Estadual do Meio Ambiente do Amazonas (CEMAAM) e instrução normativa nº 001, de 29/06/2011, que regulamentam o manejo, abate e processamento de jacarés em unidades de conservação estaduais.  As normas foram idealizadas a partir da formação de um grupo de trabalho (GT), criado em janeiro, com o objetivo de criar regras para o manejo, além de listar todas as necessidades e encontrar soluções para definir o manejo e o beneficiamento.

O Instituto Mamirauá participou desse GT, tendo sido representado pelo pesquisador Robinson Botero-Arias, que coordena a pesquisa com jacarés no Instituto. Ao longo dos últimos cinco meses, o Instituto Mamirauá levou para o GT as demandas dos comunitários e relatou sua experiência com as pesquisas e como uma instituição que tem acompanhado e apoiado as iniciativas do governo frente a outros experimentos de manejo de jacaré. Nós recolhemos todas essas informações e colocamos na mesa de discussão, relatou.

Há cerca de cinco anos, o Instituto Mamirauá vem realizando pesquisas que subsidiem a implementação de um sistema participativo de manejo de jacarés, a partir da geração de critérios técnicos e científicos. Daqui para frente o que realmente nós precisamos é de um sistema de manejo participativo com base comunitária, que deverá ser acompanhado de atividades de pesquisa, que aprimore as informações básicas da biologia dos jacarés, que permitam fortalecer os critérios técnicos e científicos para consolidar esta estratégia de manejo, explicou.

Segundo o pesquisador, os próximos passos, para a implementação do manejo, são a continuidade das pesquisas e a organização comunitária, por meio de associações, tal qual o manejo de pirarucu, bem como o desenvolvimento de estudos de mercado e da cadeia produtiva.


Senado começa a debater o Código Florestal nesta quinta-feira

Nesta quinta-feira (30), a partir das 8h30, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participará de audiência pública promovida conjuntamente pelas comissões de Meio Ambiente (CMA) e de Agricultura (CRA). A reunião será a primeira de uma série a ser realizada pelo Senado para debater o projeto de lei (PLC 30/2011) que muda o Código Florestal (Lei 4.771, de 1965).

A ministra também discutirá com os senadores o Decreto nº 7.029/2009, que institui o Programa Federal de Apoio à Regularização Ambiental de Imóveis Rurais, denominado "Programa Mais Ambiente".

A audiência conjunta é está sendo anunciada como um sinal de que a Casa quer fazer confluir os interesses aparentemente antagônicos da agropecuária e da ecologia, conforme têm declarado os presidentes das duas comissões, Acir Gurgacz (PDT-RO) e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). O próprio presidente do Senado, José Sarney, determinou que se fizesse um exame aprofundado da controversa matéria que foi aprovada na Câmara dos Deputados no dia 24 de maio.

- Aqui vamos buscar conhecimento e evitar emoções exacerbadas - tem repetido o relator do projeto na Comissão de Meio Ambiente, Jorge Viana (PT-AC). Nas comissões de Constituição e Justiça e de Agricultura, o relator será Luiz Henrique (PMDB-SC).

Presidente da CRA, Acir Gurgacz ressaltou nesta quarta-feira (29) a importância da aprovação de um Código Florestal que atenda a todos os segmentos da sociedade para aumentar a produção de alimentos. Já Rollemberg tem enfatizado a idéia de que o novo Código leve o país a aproveitar ao máximo seu potencial como economia sustentável.

Além de aspectos econômicos e socioambientais, capazes, por si, de mobilizar milhões de brasileiros, o texto do novo Código Florestal também tem envolvido intensa batalha ideológica pelos jornais, pela internet, no Congresso e mesmo no âmbito do governo. Na mesa, além das regras relacionadas à proteção das florestas, está o modelo de desenvolvimento a ser adotado pelo Brasil. Enquanto os produtores rurais levantam a bandeira da produção de alimentos, os ambientalistas afirmam que, sem preservação dos recursos naturais e proteção firme às florestas brasileiras, não há como garantir produção sustentável.

Amazônia perdeu 165 km² de floresta em maio, aponta Imazon

Boletim Transparência Florestal do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) aponta o crescimento de 72% do desmate da floresta amazônica em maio. Ao todo, o período, foram contabilizados 165 quilômetros quadrados desmatados, contra 96 quilômetros quadrados em 2010.

A porcentagem alarmante de crescimento do desmate na região pode ser ainda maior, segundo o Instituto. No período, apenas 47% da área florestal na Amazônia Legal foi monitorada pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD). A cobertura não foi possível em todo o território já que o restante do território estava cobertos por nuvens.

Dos dados colhidos durante este período, o Pará representou 39% do total do desmate, seguido do Mato Grosso (25%). Rondônia (21%), Amazonas (12%), Tocantins (2,5%) e Acre (0,1%) completam o restante do total do desmate em maio.


Fundação Banco do Brasil inaugura novo portal

Mais acessível e dinâmica, a nova ferramenta disponibiliza números de investimentos e integra perfis das redes sociais

No ar desde a manhã desta quarta-feira (29), o novo portal de notícias da Fundação BB  está mais informativo e de fácil navegação.  O portal faz parte da estratégia de comunicação dos 25 anos da Fundação e destaca a transparência na aplicação dos recursos por meio do Mapa dos Investimentos Sociais.

Completamente redesenhado e organizado, passou por melhorias e está mais limpo, o que permite encontrar assuntos de interesse com mais facilidade. Desenvolvido em ambiente web 2.0, o site reúne os perfis nas redes sociais Facebook, YouTube e Twitter, que possibilitam aproximação e interação da Fundação Banco do Brasil com os participantes de projetos sociais, entidades parceiras e a sociedade.

O espaço virtual mantém conteúdos com informações dos  projetos desenvolvidos pela Instituição e link direto para o Banco de Tecnologias Sociais.

O portal está conectado com as necessidades de acessibilidade e proporciona uma leitura mais fácil para as pessoas com deficiência visual. Outras novidades são o banco de imagens, de uso irrestrito, e a midiateca, com publicações sobre as temáticas desenvolvidas na Instituição para download gratuito.

Acesse www.fbb.org.br e conheça.


Mais informações
Fundação Banco do Brasil 
Gerência de Comunicação e Mobilização Social 
Portal: www.fbb.org.br  
Twitter: @fundacaobb




























FLÁVIO DINO ASSUME A EMBRATUR

O novo presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Flávio Dino, foi empossado, hoje, dia 29, em cerimônia realizada no auditório do Ministério do Turismo, em Brasília. O novo presidente destacou a diversidade que o país oferece nas suas diferentes regiões, a hospitalidade do povo brasileiro e as metas a serem alcançadas até 2020. “Assumo hoje o papel de continuar fazendo com que mais olhos nos olhem”, ressaltou.

Em seu discurso, o novo presidente falou ainda sobre dar continuidade ao trabalho realizado pela Embratur. Ele destacou que hoje o Brasil passou a desfrutar nos últimos anos a liderança na recepção de turistas na América do Sul. “Isso mostra que o trabalho continua no caminho certo”.

De acordo com ele, o Plano Aquarela é o principal instrumento de desenvolvimento do turismo brasileiro no exterior e a meta é chegar em 2020 com 10,5 milhões de turistas no Brasil, triplicando o ingresso de divisas no país. O presidente falou também sobre a importância da Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 para o país. “Estamos na década de ouro, pois os eventos esportivos deixarão legados inesquecíveis, materiais e imateriais, como, por exemplo, a consolidação da imagem do Brasil no exterior”, avalia Dino. “Temos muitos desafios pela frente e precisamos fortalecer o objetivo de colocar o país em destaque no cenário internacional."

O ex-deputado federal maranhense, agora à frente da Embratur, ressaltou ainda a importância da iniciativa privada para o setor do turismo. “Valorizo muito o esforço das grandes, médias, pequenas empresas que garantem a rede dos serviços e atividades prestadas no atendimento ao setor turístico”. Flávio Dino afirmou que pretende trazer para a Embratur toda sua experiência jurídica e política, categoria que assume com orgulho. “Não há o exercício da democracia sem a política.”

O ex-presidente da Embratur, Mário Moysés, que abriu a sessão solene, agradeceu o apoio recebido nos últimos quatro anos, quando atuou tanto no Ministério do Turismo quanto na Embratur. Na sua opinião, o turismo é hoje um importante instrumento de inclusão social, de geração de riquezas e empregos para o país. “Investir é essencial para o sucesso do turismo”, disse Moysés. “Já conseguimos bons resultados, mas para que o Brasil alcance um novo patamar no cenário mundial, precisamos cada vez mais canalizar recursos para a promoção internacional, infraestrutura turística e qualificação.” 

O ministro do Turismo, Pedro Novais, falou de sua satisfação em ter trabalhado com um profissional da competência do ex-presidente Mário Moysés e da missão do presidente atual. “(Flávio Dino) chega para somar e dar continuidade ao trabalho de promoção do turismo, onde dobramos nos últimos cinco anos as viagens domésticas.”

Novais destacou a expectativa de 74 milhões de desembarques domésticos para 2011 e o aumento da demanda de profissionais capacitados para receber um maior contingente de cidadãos. Ele encerrou seu discurso dando boas-vindas ao novo presidente Flávio Dino. “O Ministério do Turismo se sente honrado em recebê-lo como presidente da Embratur.” Participaram também da cerimônia os ministros do Esporte, Orlando Silva, da Defesa, Nelson Jobim, da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Moreira Franco, e do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes; o líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Alves, o presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, além de secretários estaduais e municipais de Turismo, lideranças do Congresso Nacional e parlamentares de diversos partidos.

Novo presidente da Embratur assume com meta de atrair mais turistas estrangeiros mesmo depois da Copa

Com a meta de atrair mais turistas estrangeiros para o Brasil até 2020, assumiu ontem (29) o cargo de presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) o ex-deputado federal Flávio Dino. “Minha meta é atrair milhares de turistas ao Brasil, antes, durante e depois da Copa do Mundo de 2014. E, para isso, teremos muito trabalho a ser realizado juntamente com todos os órgãos do governo”, disse Dino ao tomar posse.

O novo presidente da Embratur lembrou que o Brasil já é o destino líder da América do Sul, posição conquistada, segundo ele, graças ao Plano Aquarela, “que é o grande instrumento do turismo”. Segundo Dino, com os eventos esportivos mundiais sediados no país em 2014 (Copa do Mundo) e em 2016 (Olimpíadas) e uma política perene de atração de turistas vindos do exterior, a economia será beneficiada com a geração de 5 milhões de empregos.

Flávio Dino é juiz federal há 12 anos, foi secretário-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil. Em 2006, filiado ao PCdoB, elegeu-se deputado federal pelo Maranhão.

Além do ministro do Turismo, Pedro Novais, que deu posse ao novo presidente da Embratur, estiveram na cerimônia os ministros da Defesa, Nelson Jobim, e da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Moreira Franco.

'Jardim tecnológico' reutiliza monitores de PC como suporte para plantas

A máxima de que nada se perde, tudo se aproveita, está valendo mais do que nunca para os empregados da Alumínio Brasileiro S/A (Albras), na fábrica da empresa, na Vila dos Cabanos, em Barcarena. Durante a Semana do Meio Ambiente, uma exposição muito criativa vem chamando a atenção por lá: próximo à área de descanso da fábrica foram reutilizados monitores de computador na decoração de espaços verdes. Na prática, a carcaça dos monitores virou suporte para as plantas. A ideia é diferente, inovador e, não resta dúvida, original.


A interação inusitada entre tecnologia e natureza mereceu elogios de empregados e visitantes da companhia de alumínio, agora controlada pela companhia norueguesa Hydro.  “O jardim mostra que, com um pouco de imaginação, podemos reaproveitar tudo o que está à nossa volta”, explica Gisele Delgado, da Área de Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Qualidade da empresa.


Porém a criatividade não ficou por aí: na área de área de convivência e descanso dos empregados está disponível um posto de coleta de pilhas e baterias, materiais que, como se sabe, não devem ser descartados na natureza e sim reciclados.


Para animar a festa, a empresa resolveu também sortear brindes aos participantes. E, além disso, ações educativas que buscam reforçar a consciência ambiental estarão acontecendo em toda a Albras nesta 27ª Semana do Meio Ambiente, cujo tema é “Unidos pela Sustentabilidade”.


A programação especial, que vai até sexta-feira, 1, começou com apresentações de projetos da empresa que têm como foco a proteção do meio ambiente. Entre os cases de sucesso tiveram destaque o Programa Gota Zero, o Projeto Lixoxiki, o novo modelo de gestão de resíduos recicláveis da Albras e trabalhos de autoria dos Grupos Setoriais Ambientais (GSA).

Também estão acontecendo palestras acompanhadas pelos alunos do curso técnico de Segurança do Trabalho do Instituto de Educação Permanente da Amazônia (Iepam), que assim podem aprender com as experiências de sucesso relatadas pelos empregados.

David Byrne apresenta fórum “Cidades, bicicletas e o futuro da mobilidade”

Brasil é o primeiro entre sete países que vão sediar encontro que discute transportes sustentáveis
david_byrne_tour_dannyclinch___baixa.jpgMobilizar a sociedade, autoridades e ativistas para a construção de cidades eficientes e que ofereçam a seus cidadãos transporte sustentável e igualitário, é o objetivo do fórum Cidades, bicicletas e o futuro da mobilidade, idealizado por David Byrne, ex-vocalista e guitarrista do Talking  Heads

O encontro que em sua primeira edição conta com organização do Instituto Parada Vital, do Instituto de Políticas para o Transporte e o Desenvolvimento (ITDP), e correalização da Editora Amarilys e SESC São Paulo, acontece no dia 12 de julho, no teatro Paulo Autran, do SESC Pinheiros, em São Paulo.
 
Eduardo Alcântara Vasconcellos, especialista em planejamento urbano e coordenador do Projeto Observatório da Mobilidade Cidadã da Associação Nacional de Transportes Públicos, Arturo Alcorta, cicloativista, e Marcelo Branco, Secretário de Transportes da Prefeitura de São Paulo, se reúnem para o debate junto a David Byrne, mediado pela jornalista Paulina Chamorro.
 
Durante o fórum, os convidados discutirão sobre como as cidades do mundo seriam se reduzissem sua dependência do automóvel, promovessem sistemas eficazes de transporte coletivo e aumentassem o uso de bicicletas e outros meios de transporte sustentáveis e não poluentes.
 
“As previsões mais pessimistas sobre a mobilidade em São Paulo estão se confirmando. Promovermos um debate desse nível em São Paulo é de extrema importância para clarearmos o momento e encaminharmos soluções”, afirma o presidente do Instituto Parada Vital, Ismael Caetano.
 
Em mais de 30 anos de carreira, David Byrne tem atuado como músico, compositor e diretor de vídeos e filmes. Além de ex-frontman da banda americana do clássico hit Psycho Killer, Byrne também é um defensor apaixonado do ciclismo urbano.
 
“Há décadas tenho usado a bicicleta como principal meio de transporte em Nova York, e percebi que é algo prático e agradável. Desfruto da perspectiva oferecida a quem se locomove de bicicleta pela cidade e também pelos lugares que visito. Gosto da sensação de flutuar e deslizar sem um motor; posso parar e explorar, fazer meu próprio itinerário e tomar o caminho que quiser para chegar a qualquer lugar”, comenta Byrne.
 
Seu último livro, Diários de Bicicleta – publicado no Brasil pelo selo Amarilys – é um relato sobre as experiências que viveu em seus passeios pelas ruas de cidades importantes do mundo. Por meio de histórias e fotografias pessoais, Byrne evidencia o fato de que andar de bicicleta e utilizá-la como meio de transporte sustentável e não poluente, pode mudar a visão que temos do mundo e da cidade em que vivemos.
 
“Sinto-me conectado com a vida nas ruas e posso ir de um lugar ao outro com bastante rapidez. Tenho um senso de localização muito bom, por isso não me perco muito; adoro como, à medida em que me movo, abro uma espécie de imagem mental da cidade, algo que não acontece da mesma forma em um automóvel, nem mesmo no transporte público”, completa o músico.
 
O Brasil, é o primeiro país a sediar o fórum formatado pelo artista que passará por 9 cidades da América Latina. Por aqui, suas discussões começam com a presença de David Byrne na Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP), onde, no dia 10 de julho, participará de uma mesa ao lado de Eduardo Alcântara Vasconcellos, mediada por Alexandre Agabiti Fernandez.
 
Depois, no dia 12, às 19h, será a vez do SESC Pinheiros sediar este grande fórum envolvendo representantes do poder público local, cicloativistas e urbanistas que falarão sobre a criação de um conjunto de sinergias e alianças estratégicas que resultem em projetos conjuntos de maior impacto e alcance. Além disso, o painel, que terá tradução simultânea, transmitirá aos espectadores diferentes pontos de vista sobre a promoção de sistemas eficazes de transporte, planejamento urbano, responsabilidade social e o prazer obtido pela percepção do mundo a partir de uma bicicleta.
 

Cabo Verde pretende gerar 50% de sua energia com fontes renováveis e diminuir 20% dos gastos energéticos atuais

A República do Cabo Verde pretende gerar 50% de sua energia com fontes renováveis e diminuir 20% dos gastos energéticos atuais. Essas metas fazem parte do Plano de Ação do governo.

O Plano foi baseado em um estudo técnico que analisou a viabilidade do projeto e indicou o potencial de gerar mais de megawatts de energia renovável em Cabo Verde. O programa para realização desse potencial apoia-se em cinco pilares:

- preparação das infraestruturas

- garantia do financiamento

- envolvimento do setor privado

- aplicação dos projetos

- maximização da eficiência e lançamento do cluster das energias renováveis.

O estudo indica ainda que, para a instalação, até 2020, de mais de 140 Mmegawatts de energia renovável o investimento necessário seria de aproximadamente 300 milhões de euros e iria permitir a criação de mais de 800 postos de trabalho diretos e indiretos. Além disso, o custo de geração de energia seria 20% inferior aos custos atuais.

Governo do RJ proibe a moagem de cana queimada

Para derrubar a decisão judicial que proibiu três usinas do norte fluminense de moer cana-de-açúcar colhida com a técnica da queimada de palha, a Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro (Coagro) entrou ontem (28) com um recurso na Justiça Federal, chamado agravo de instrumento, com apoio da Procuradoria-Geral do Estado do Rio.

A cooperativa tem cerca de 9 mil associados e responde pela maior parte da produção de açúcar e etanol do estado do Rio. A usina argumenta que não tem como manter a produção sem o uso da cana queimada. Por isso defende, no recurso à decisão liminar, a aplicação da lei estadual que entrou em vigor na semana passada e que ratificou o acordo que estabeleceu o ano de 2020 como limite para o fim das queimadas.

"Sabemos que as queimadas são ruins para o trabalhador, para o meio ambiente, para todo mundo", reconheceu o presidente da cooperativa, Frederico Paes. "Não somos a favor. Mas precisamos do tempo estabelecido para comprar as máquinas agrícolas e fazer a transição". A cana verde responde por apenas 20% da matéria-prima usada pelas usinas fluminenses e a meta é ampliar esse percentual para 50% até o fim de 2014.

A Secretaria Estadual de Agricultura está do lado dos usineiros e defende o prazo de transição. De acordo com o secretário Christino Áureo, o setor vive tempos de bonança, que permitem a mecanização mais rápida da colheita. Caso a proibição da moagem de cana queimada seja mantida, o secretário argumenta que, além de gerar instabilidade no setor, as usinas podem ficar sem dinheiro para implementar as mudanças.

"Na década passada, as colheitadeiras não foram adquiridas por incapacidade do setor de reagir a perdas no preço da matéria prima", explicou. "A retomada do [preço do] açúcar no mercado internacional e a estabilidade do etanol no mercado do brasileiro poderiam dar uma chance ao setor de dar um salto de qualidade, comprando equipamentos e pagando financiamentos".

Segundo a Associação Fluminense dos Produtores de Cana-de-Açúcar (Asflucan), que assessora as usinas impedidas de comprar cana queimada, a lei estadual foi amplamente discutida e atende às especificidades do setor em condições mais favoráveis que as de outros estados produtores. Enquanto o Rio colhe menos de 1% da cana produzida no país e tem até 2020 para fazer a transição de tecnologia, São Paulo, com 85% da produção nacional, tem até 2017 para se adequar às normas de segurança ambiental e dos trabalhadores.

Para protestar contra a decisão da Justiça Federal, que atendeu ao pedido de liminar do Ministério Público Federal, manifestantes protestaram na última segunda-feira (27), em Campos dos Goytacazes, principal cidade do norte do estado e que concentra boa parte da produção fluminense.

De acordo com a liminar, as usinas só podem moer cana verde. O objetivo de proibir o uso do fogo na colheita é evitar o surgimento de mais casos crônicos de doenças respiratórias e oftalmológicas nos trabalhadores rurais. A usina que desrespeitar a liminar da Justiça pagará multa de R$ 2 mil por dia.


quarta-feira, 29 de junho de 2011

Brasil começa a implantar RG com chip

O RG biométrico, com chip, já começa a ser implementado no Brasil em julho. Neste ano, 2 milhões de brasileiros em Brasília Rio de Janeiro e Salvador serão os primeiros a ter o novo cartão de identidade (denominado RIC), em fase de testes.

A convocação dos selecionados para trocar a antiga cédula de identidade começou em janeiro e a escolha foi aleatória, segundo o Ministério da Justiça. No primeiro semestre, parte dos eleitores brasileiros também já foi cadastrada para permitir uma mudança para o cartão biométrico no título de eleitor.

Nessa primeira fase, todo o custo será bancado pelo governo - o documento biométrico pode custar até R$ 40 e as formas de pagamento ainda não estão definidas (hoje alguns Estados cobram pelo atual RG). Procurada ontem para comentar o assunto, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que ainda não há uma data certa para o Estado integrar o projeto. Ainda deverá ser lançado um processo licitatório (sem data definida).

A mudança no documento deverá atingir, até 2019, 150 milhões de brasileiros. A tecnologia foi contratada de uma empresa suíça, a Covadis, com sede em Genebra, que também trabalha na instalação em outros países do mundo. Para seu executivo-chefe, Marcelo Correa, as alterações no sistema de identificação brasileiro “serão um teste importante” para a nova tecnologia. Para ele, a grande vantagem do novo formato é a proteção dos dados dos cidadãos, além da redução do risco de fraudes, com o roubo de documentos.

O cartão promete diminuir a quantidade de cópias de documentos que cada cidadão terá de fazer, cada vez que for obrigado a se apresentar a um serviço público. Ele trará um chip com dados da pessoa, informações biométricas e sua impressão digital. Para garantir a proteção dos dados, a Casa da Moeda ficará responsável pelo armazenamento das informações contidas em cada um dos cartões.


SWU quer criar polo sustentável

Organizadores fecham acordo com cidade de Paulínia, novo palco do evento, por cinco anos e querem transformar região em distrito de sustentatibilidade, tecnologia e entretenimento
Eduardo Fischer, presidente do Grupo Totalcom, apresentou nesta terça-feira, 28, as novidades da segunda edição do movimento SWU (Starts With You) - Começa com Você, que acontecerá entre os dias 12 e 14 de novembro. A principal mudança ocorre com a troca da cidade sede do festival, que no ano passado foi realizado em Itu (SP), e agora, passa a ter Paulínia, durante os próximos cinco anos, como palco principal desse grande movimento.

"Nós queríamos uma cidade parceira, que abraçasse a plataforma SWU. Paulínia já faz um trabalho lindo na área cultural, e temos certeza de que fará um ótimo trabalho sendo o primeiro distrito de sustentabilidade, tecnologia e entretenimento do País", diz Fischer.

Com esse acordo de longa duração direcionado para esses temas, Paulínia, no interior paulista, pode, de fato, se reinventar. A cidade se destaca no cenário brasileiro como importante centro da indústria petroquímica. Nos últimos anos, porém, vem investindo muito em cultura para mudar a imagem de polo industrial para se transformar em referência cultural. Um dos exemplos desse esforço é o Festival de Cinema de Paulínia, em julho, o que distribui as mais polpudas premiações dentre os eventos do gênero no País.

Comunicação
As ações deste ano começaram mais cedo, em maio, com a “Gincana Impacto Zero”, voltada para o público universitário e que irá premiar em setembro, uma universidade brasileira com R$ 500 mil para a implementação de um projeto de sustentabilidade. O foco nos universitários se deve ao grande número de jovens que compareceu ao evento no ano passado.

Os organizadores do SWU estão com a campanha publicitária pronta. O mote desta edição é "Pequenas atitudes, geram grandes mudanças. O que tá faltando pra você começar?", expressada em filme, peças impressas, spots de rádio e ações em redes sociais que estão previstas para entrar no final de julho. A criação da campanha é da Fischer+Friends.

"Em 2010 focamos bastante na conscientização das pessoas. Neste ano, vamos cobrar atitude. Afinal, não basta se conscientizar se você não mudar a sua atitude", completa Fischer.

Os patrocinadores do evento nesta segunda edição são: Prefeitura de Paulínia, Heineken, Fiat e Coca-Cola. Fischer afirmou que mais duas cotas devem ser comercializadas.

Atrações
Na parte de música, o SWU já tem cinco atrações confirmadas: Megadeth, Snoop Dogg, Damian Marley, The Black Eyed Peas e Peter Gabriel. Os organizadores informam que para receber esses shows será montada uma megaestrutura quatro vezes maior do que a realizada em 2010.

Em relação ao Fórum Global de Sustentabilidade, que acontece junto com o festival de música, as atrações anunciadas são Neil Young, Virgílio Viana, John Rose e Mario Mantovani.

Temperaturas anormais dos oceanos afetam regime de chuvas Amazônicas

Foi observado que em anos de evento do El Niño, que é o aquecimento do oceano Pacífico, ocorre uma inibição na formação de nuvens propensas a chuvas na região amazônica.

A pesquisa realizada pela aluna Rosimeire Araújo do Programa de Pós-Graduação em Clima e Ambiente (Cliamb), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT) e da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), investigou através de análises observacionais e simulações com modelo climático, os impactos de eventos anormais na temperatura dos oceanos Pacífico e Atlântico equatoriais, nos períodos de chuvas da Amazônia. A pesquisa foi orientada pelo pesquisador Luiz Candido, do Núcleo de Modelagem Climática Ambiental do Inpa e pela pesquisadora Rita Valéria Andreoli (Inpa-UEA). 

Foi observado que em anos de evento do El Niño, que é o aquecimento do oceano Pacífico, ocorre uma inibição na formação de nuvens propensas a chuvas na região amazônica, que agem no transporte de umidade do oceano Atlântico tropical. Qualquer mudança nos sentidos dos ventos sobre a bacia do atlântico tropical irá aumentar ou diminuir o regime de chuvas da região.

O El Niño age de forma diferenciada a cada ano em que ocorre o fenômeno, dependendo se ele atua sozinho ou em conjunto com o oceano Atlântico. A combinação entre o oceano Pacífico quente (El Niño) e o Atlântico tropical (frio), chamada de gradiente interbacias, intensifica ou diminui as chuvas nesse período de El Niño.

“O período de intensificação do evento de El Niño é em dezembro, que coincide com o período chuvoso em grande parte da Amazônia, porém devido aos efeitos provocados pelos oceanos na atmosfera tropical, pode chover menos do que o esperado no período de dezembro a março na região amazônica, desta forma o período da estação seca já se inicia comprometido”, explica Rosimeire Araújo.

A pesquisa utilizou um modelo climático que simula a resposta da atmosférica e a precipitação mediante a temperatura dos oceanos,  como as condições dos ventos, que mostrou ser mais importante, pois são eles que transportam a umidade para a região. Os ventos são gerados por diferenças nas condições de aquecimentos entre oceanos e continentes.

Já quando ocorre o fenômeno La Niña, as águas do Oceano Pacífico esfriam e as do Oceano Atlântico aquecem, assim o regime de chuvas apresenta-se acima da média climatológica. Acarretando um regime de chuvas ainda mais intenso na região Amazônica.

É esse padrão que vem ocorrendo desde o final de 2011, em que na fase final do evento de La Niña, o Atlântico tropical vem se aquecendo. Essa combinação da La Niña atuando com o Atlântico também foi simulada nesse estudo. “Os resultados indicaram que anos como este, chuvas acima da média, são observadas na bacia amazônica no período de dezembro a maio na região do extremo norte da América do Sul, como observado em Roraima no inicio deste semestre, por exemplo.”, comenta Rosimeire Araújo.

Google investe 280 milhões para tornar a energia solar mais acessível

Um dos grandes problemas para a expansão do uso da energia solar é o grande investimento necessário para instalar esse tipo de tecnologia nas residências. Em resposta a isso, a empresa Solar City criou um interessante modelo de negócio que permite o aumento da produção de energia limpa. A companhia oferece um “leasing” de painéis solares em troca de uma cota mensal.

O pagamento mensal, somado à conta de luz (mais baixa, por conta da economia gerada pelos painéis) é menor do que o que uma pessoa pagaria se usasse a eletricidade da rede pública.

Além disso, o proprietário da casa não precisa se preocupar com os custos de manutenção e serviço, já que ambos estão incluso no contrato.

No entanto esse interessante modelo de negócios e de incentivo a sustentabilidade deve dar um salto significativo. Isso porque o Google anunciou investimentos de 280 milhões de dólares para ajudar a SolarCity a financiar mais instalações.

“(…) é o maior investimento em energia limpa já feita até o momento

“Esse é o maior investimento em energia limpa já feita até o momento, e eleva a soma investida no setor para 680 milhões de dólares. Além disso, fizemos uma sociedade para oferecer o serviço da SolarCity com desconto para funcionários do Google”, afirmou Rick Needham, diretor de operações de “Negócios Verdes” da empresa.

O Google vem  investindo em projetos de produção de energia eólica e solar em grande escala nos EUA e Europa, mas essa ação apoia o desenvolvimento da produção distribuída, ou seja, produzida e consumida no mesmo lugar. É mais eficiente do que a produção centralizada, já que se perde menos energia no transporte.

Para completar, Needham esclarece que as ações da empresa não têm fins meramente “filantrópicos” e a empresa receberá incentivos fiscais e cobrará lucros da SolarCity. Soluções como as propostas pela Solar City parecem indicar o caminho para a expansão do uso de energias limpas, essenciais para reduzir as emissões CO².

Ainda mais quando unidas a filosofia “Don´t Be Evil” (não seja mau, em tradução) e ao dinheiro do Google, esse modelo de negócio pode dar bem certo!

Cinzas de vulcão Chileno são reaproveitadas para construção de casas populares

Quem acompanha o noticiário com certeza ouviu falar sobre o vulcão Puyehue, no Chile, cujas cinzas se espalharam por todo o Cone sul, afetando muito o tráfego aéreo e o turismo na região. Cidades a mais de 100 quilômetros de distância foram afetadas pelas cinzas, inclusive San Carlos de Bariloche e Buenos Aires.


As cidades mais próximas do Puyehue ficaram tomadas pelas cinzas vulcânicas, o que ocasionou o fechamento de estradas, a poluição de reservatórios de água e a falta de energia elétrica. Uma das cidades mais afetadas foi Villa La Angostura, que fica na Argentina, a cerca de 40 quilômetros do vulcão.

Mas ao invés de chorar sobre as cinzas derramadas, os moradores dessa cidade partiram para uma ação sustentável usar as cinzas para fabricar blocos de construção Com o apoio do governo local, os blocos já estão sendo produzidos, usando a força de trabalho dos moradores que estavam desempregados e os equipamentos adquiridos pelo Ministério do Desenvolvimento Social.

Acrescentando um pouco de cimento às cinzas, podem ser fabricados blocos para paredes, bloquetes para piso e tubos para instalações hidráulicas. Com mais de cinco milhões de metros cúbicos de cinzas acumuladas nas ruas, matéria-prima é que não vai faltar por enquanto. A intenção é construir, num primeiro momento, moradias para a população de baixa renda. Em regime de cooperativa, espera-se empregar mais de 32 famílias diretamente na produção dos blocos.

Além da limpeza das ruas e da geração de empregos, espera-se com isso estimular o turismo na região, construindo hotéis e estações turísticas com o material. Na situação de calamidade que se encontra a cidade, essa ação conjunta com a natureza pode ser uma esperança para os moradores tão afetados pelo poderoso Puyehue.




Petrobras acha mais pré-sal; Senado reabrirá debate sobre royalties

Descoberta no campo de Campos, no Rio de Janeiro, é considerada a principal na bacia fluminense. Anunciado pela Petrobras, poço é controlado por duas empresas estrangeiras. No Senado, parlamentares preparam-se para retomar debate sobre redistribuição de royalties do pré-sal. Comissão já tem vagas garantidas para São Paulo, Rio e Espírito Santo, potenciais perdedores com mudança de regras. Grupo terá 60 dias para tentar acordo.

BRASÍLIA – A Petrobras anunciou nesta terça-feira (28/06) ter achado, junto com sócios estrangeiros, o maior campo de petróleo da camada pré-sal em Campos (RJ), uma das três bacias em que este tipo de óleo existe no Brasil. A descoberta foi classificada pela estatal brasileira de “a principal” já realizada no pré-sal de Campos.

Além de Campos, a Petrobras explora petróleo pré-sal também na bacia de Tupi, no Espírito Santo, e na de Santos, em São Paulo. A nova descoberta situa-se num campo que não é controlado pela estatal brasileira. O controle divide-se entre uma empresa de capital espanhol e chinês, a Repsol Sinopec, operadora do poço, e a canadense Statoil. Ambas tem 35% das ações cada. A Petrobras tem 30%.

A descoberta ocorre justamente numa semana em que o Senado prepara-se para criar uma comissão para discutir a distribuição dos roylaties do petróleo do pré-sal. Polêmico, o assunto promete agitar parlamentares e governadores nos próximos meses, numa das maiores disputas federativas dos últimos tempos.

Ao sancionar a lei do pré-sal em dezembro, o ex-presidente Lula vetou uma distribuição dos royalties que havia sido aprovada pelo Congresso. Essa distribuição era considerada prejudicial demais aos estados com mais potencial de produção de petróleo pré-sal (São Paulo, Rio e Espírito Santo). Destinava aos outros estados do país parcela considerável do dinheiro.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse nesta segunda-feira (27/06) que a comissão terá 60 dias para chegar a um consenso. Sem acordo, o senador pretende botar em votação, como presidente do Congresso, o veto do ex-presidente Lula.

A comissão deverá ter 16 senadores. Quatro vagas serão reservadas aos estados do Sudeste. Inclusive para Minas Gerais, que não produz petróleo, mas produz minério, e é que novas regras de royalties de minério também sejam discutidas.

GOVERNO DO AMAZONAS COMEÇA POR IRANDUBA O DESMATAMENTO ILEGAL ZERO DA REGIÃO METROPOLITANA

Iranduba, primeiro município a superar o limite de 20% de desmatamento permitido pelo Código Florestal, foi escolhido pelo Governo do Amazonas para ser o primeiro município da Região Metropolitana de Manaus (RMM) a receber o programa de Regularização Ambiental Rural e o Plano Estadual de Prevenção e Controle do Desmatamento no Amazonas (PPCD-AM). O lançamento ocorre nesta quarta-feira (29/6), às 15 horas, em solenidade na Câmara Municipal de Iranduba, . 

O principal objetivo das duas ações a serem lançadas em parceria pela Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (SDS) e Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)  é o “desmatamento ilegal zero”.  A ação já ocorreu no Sul do Estado nos meses de abril e maio, em cinco municípios - Boca do Acre, Apuí, Lábrea, Humaitá e Manicoré (Matupi). No lançamento dessas ações, é firmado um Termo de Compromisso pelo desmatamento ilegal zero entre os órgãos envolvidos (municipal, estadual e federal),  prefeitura local e os setores produtivos.

A Região Metropolitana é formada por oito municípios: Manacapuru, Iranduba, Itacoatiara, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Novo Airão, Careiro da Várzea, Careiro Castanho. As ações pelo desmatamento zero vão começar pelo município de Iranduba porque neste o desmatamento já ultrapassou o limite de 20% estabelecido pelo Código Florestal vigente. As ações vão abranger também os municípios da área de entorno da RMM: Autazes, Caapiranga e Manaquiri.

O presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), Antonio Ademir Stroski, lembra que o desmatamento ilegal zero é uma ação integrada de vários órgãos governamentais - SEPROR/SEPA, CEUC e CECLIMA/SDS, IBAMA e IPAAM.

A participação do IPAAM, conforme explica o presidente, é promover a regularização ambiental dos imóveis rurais por meio da implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR).

“Primeiro o produtor rural firma um Termo de Adesão e Compromisso ao CAR. Depois é feito o registro eletrônico das informações referentes ao imóvel que ele utiliza, seja proprietário ou posseiro. No CAR é declarada a área total do imóvel, a área de preservação permanente (APP) e a proposta de Área de Reserva Legal (ARL). Caso o produtor já tenha sido multado por não ter cumprido com a preservação da APP e ARL em seu imóvel, a multa fica congelada até que faça a regularização ambiental sob a orientação do IPAAM”, detalhou Antonio Stroski.

O IDAM vai orientar sobre as tecnologias que o produtor pode dispor para ter mais produtividade utilizando menor área, inclusive diversificando as culturas.

A AFEAM vai estar presente no sentido de identificar as atividades sustentáveis e propor pequenos financiamentos tradicionais para cultura de subsistência, agregando novas opções que permitam aos produtores auferir rendimentos suficientes para a manutenção familiar e uma razoável poupança em espécies florestais (poupança verde). Serão beneficiados mini e pequenos produtores rurais.

A SEPROR/SEPA vai fomentar a aquicultura e a ADS – Agência de Desenvolvimento Sustentável – a comercialização de produtos agropecuários.

A titular da SDS, Nádia Ferreira, explica que foi necessário dividir o plano porque as regiões têm características diferentes. “O perfil do desmatamento é diferenciado entre o Sul e a Região Metropolitana, então, pela primeira vez estamos separando as ações de combate ao desmatamento. No Sul, fazemos fronteira com os Estados de Rondônia, Acre, Mato Grosso e Pará, ocasionando a pressão, o que exige uma articulação com o Governo Federal e com esses Estados, pois não adianta só o Amazonas ter estratégias se não tiver um plano integrado com os demais governos. Já na Região Metropolitana, a característica do desmatamento é além da agricultura e pecuária, as pressões de invasões e especulações imobiliárias. Enfim, o Governo quer reverter o desmatamento pela lógica da oportunidade do trabalho e geração de renda”.

O município de Iranduba fica distante 22 quilômetros de Manaus. Abriga uma população estimada em cerca de 41 mil habitantes (IBGE:Censo 2010), sendo o segundo município na lista das maiores densidades demográficas do Estado

Ações educativas - O “Plano Estadual de Prevenção e Controle do Desmatamento” para a RMM também vai implementar ações educativas. O programa “Educar para não desmatar e queimar”, que a SDS vai realizar em parceria com o IDAM/SEPROR, Prevfogo/IBAMA, FAEA, SENAR e Prefeituras Municipais é direcionado a produtores rurais e técnicos extensionistas e tem por objetivo discutir estratégias para prevenção e controle do desmatamento e queimadas. O programa vai abranger os 11 municípios da RMM e entorno desta, beneficiando 280 pessoas, além da entrega de 5 mil cartilhas educativas de Prevenção e Controle ao Desmatamento.

Também já está acontecendo desde o dia 9 de junho uma interação com produtores rurais por meio de vídeos-aula no Canal Aberto com o Produtor, com o objetivo de interagir com produtores rurais e discutir estratégias de prevenção e controle do desmatamento e queimadas. A ação segue até 22 de julho, depois nos dias 5 e 19 de agosto e, 2 e 13 de setembro deste ano.

Fiscalização Ambiental - A fiscalização, sob a coordenação do IPAAM, em parceria com a SDS, Batalhão Ambiental, Secretaria de Segurança Pública (SSP), IBAMA, Polícia Federal e Delegacia do Meio Ambiente, já foi intensificada desde maio deste ano e vai até dezembro. O objetivo é autuar atividades de desmatamento, queimadas e exploração madeireira ilegais. Também será feito o monitoramento dos polígonos de desmatamento e dos focos de calor, com uma Sala de Gestão Integrada de monitoramento - polígonos de desmatamento (PRODES e DETER/INPE e SIPAM) e focos de calor (PROARCO/INPE e SIPAM).

Unidades de Conservação – Outro item do “Desmatamento Ilegal Zero” vai trabalhar a proteção das Unidades de Conservação do Amazonas (UCs) existentes nessa região com o objetivo de monitorar os focos de calor, retirada ilegal de madeira e invasões. A área conta com 14 UCs: RDS Rio Negro; APA da Margem direita do Rio Negro (setor Paduari/Solimões); APA da Margem Esquerda do Rio Negro – Setor Aturiá/Apuauzinho; APA da Margem Esquerda do Rio Negro – Setor Tarumã Açu/Tarumã Mirin; Florest Rio Negro – Setor Norte;  Florest Rio Negro Setor Sul;  Florest Rio Urubu; APA Floresta do Maroaga; RDS do Uatumã; RDS Canumã; Florest Maués; Florest de Nhamundá; e APA Nhamundá. Parceria da SDS/IPAAM com IBAMA, Batalhão Ambiental, ICMBio, MPE , SIPAM.

Governança – Nesse eixo estão previstas as seguintes ações: desconcentração dos órgãos públicos, com a criação de 1 Unidade de Controle e Educação Ambiental na estrada de Novo Airão e descentralização dos Órgãos Públicos, com o fortalecimento das secretarias municipais de meio ambiente por meio da capacitação promovida pelo Programa Nacional de Capacitação de Gestores Ambientais (PNC) - Licenciamento e Regularização Ambiental Rural.

Agenda - O lançamento do PPCD-AM e do CAR, após Iranduba, segue o seguinte roteiro: Manacapuru ,Rio Preto da Eva , Itacoatiara, Novo Airão,  Careiro Castanho, Autazes, Careiro da Várzea, Itapiranga, Presidente Figueiredo, Caapiranga, e Manaquiri, ainda no mês de Julho.