Redirecionamento

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sábado, 30 de outubro de 2010

Philips lança TV ecológica na Europa


14:00 A Philips resolveu trazer uma proposta mais ecológica para a sua linha de TVs Econova. Feitas em alumínio reciclado, as TVs de 42'' precisam de apenas 40W para funcionar no modo ecológico, mas o mais bacana mesmo é o controle remoto, que possui uma placa solar embutida, evitando a necessidade de pilhas para o seu funcionamento. Basta deixá-lo próximo a uma janela para recarregar e vc nao precisará mais se preocupar com pilhas novas

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Novos Editais ProCultura: circo, dança, teatro, artes visuais, literatura e música


Premiações somam R$ 51 milhões e serão viabilizadas com
recursos do Fundo Nacional de Cultura


Brasília, 29 de outubro de 2010 - O Ministério da Cultura (MinC), por meio da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura e da Funarte, lançou novos editais para a seleção de projetos de circo, dança, teatro, artes visuais, literatura e música. O investimento total é de R$ 51 milhões. O Prêmio ProCultura de Estímulo ao Circo, Dança e Teatro conta com o maior orçamento. Serão R$ 22,2 milhões para a premiação de 197 projetos nas categorias Produção Artística, Programação de Espaços Cênicos e Substituição de Lona Circense e/ou Acessórios.



Para as Artes Visuais, serão destinados R$ 14 milhões. O Prêmio ProCultura de Estímulo às Artes Visuais contempla projetos que visam a instalação ou ampliação de bibliotecas com acervo composto por títulos referentes à formação para as artes visuais; publicação de periódicos e revistas sobre artes visuais; pesquisa de acervos artísticos e apoio à aquisição de obras representativas das artes visuais brasileiras.



Na área da Música, foram publicados três editais com investimentos que chegam a R$ 11,8 milhões. O Prêmio ProCultura de Apoio a Festivais e Mostras de Música vai contemplar 60 projetos com R$ 5,8 milhões. O Prêmio ProCultura de Apoio à Banda de Música reserva R$ 4,5 milhões para a compra de instrumentos de sopro e de percussão. Serão selecionadas 176 bandas de todo o país. Cada uma receberá até R$ 25 mil. Já o Prêmio ProCultura Palcos Musicais Permanentes prevê investimentos de R$ 1,5 milhão para espaços privados com até 600 lugares e programação artística contínua, em todo o território nacional . Quinze projetos serão selecionados e cada um vai receber R$ 100 mil.



As pequenas e médias livrarias brasileiras também serão contempladas nos editais ProCultura. Esta é a primeira vez que o Ministério da Cultura (MinC) lança um edital específico para o setor. O Edital Procultura para Programação Cultural de Livrarias irá selecionar 100 projetos, investindo R$ 3 milhões no setor. Outros quatro editais ainda serão lançados pelo Fundo Setorial do Livro, Leitura, Literatura e Língua Portuguesa.



Novos recursos



Os editais fazem parte do Programa ProCultura, lançado pelo ministro da Cultura, Juca Ferreira, no último dia 20 de outubro, em Brasília. Inicialmente, foram divulgados 15 editais. Até o final de novembro, novos editais deverão ser lançados. Ao todo, serão aplicados R$ 300 milhões de reais em oito novos fundos setoriais: Acesso e Diversidade; Ações Transversais e Equalização de Políticas Culturais; Artes Visuais; Circo, Dança e Teatro; Incentivo à Inovação Audiovisual; Livro, Leitura, Literatura e Língua Portuguesa; Música; Patrimônio e Memória.



Os recursos são do Fundo Nacional da Cultura (FNC), um fundo público, constituído de recursos destinados exclusivamente à execução de programas, projetos ou ações culturais. A distribuição dos recursos foi decidida pela comissão do FNC, após a apresentação das diretrizes e das ações aos Comitês Técnicos dos oitos setores. Cada comitê é formado por representantes do Sistema MinC e por dez representantes da sociedade civil, incluindo três especialistas de notório saber.

Criação aviária: a ameaça que vem da China


Por Ricardo Goes 
Uma epidemia de gripe e outras doenças que atacam as criações de aves, especialmente nas granjas, pode estar prejudicando ou prestes a atacar os plantéis brasileiros. Os criadores, em geral, desconhecem sua origem. Mas não se trata de algum vírus transmitido por aves importadas do oriente. Na verdade, esse potencial dano pode ocorrer com o uso de telas hexagonais de arame irregulares, não-conformes com a norma brasileira (NBR 10.122, da ABNT), na construção de galinheiros, viveiros de pássaros, mangueirões e pinteiros. 

 Esse alerta baseia-se em dados obtidos no mercado consumidor e nas importações registradas nos órgãos que controlam o comércio exterior brasileiro. De acordo com esses dados, as importações de telas hexagonais, principalmente originárias da Ásia – em especial da China – vêm crescendo ano a ano e atingiram volumes, em 2008, 14 vezes maiores do que em 2003, na média mensal.
Um dos principais problemas encontrados nas telas hexagonais importadas é que elas, em sua maioria, não atendem às exigências da NBR 10.122, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em quatro itens fundamentais:
a) O primeiro deles relaciona-se à galvanização de baixa qualidade, com o revestimento de zinco aplicado em gramatura abaixo das especificações da norma, propiciando o aparecimento de focos de ferrugem, inutilizando prematuramente o produto;
b) Diâmetro externo do rolo da tela menor que o especificado na norma técnica, causando o chamado "efeito mola", quando da sua abertura ou, ainda, deformando o produto ao longo de toda a sua extensão, devido à sua excessiva compactação;
c)  Ausência completa da identificação do produto na etiqueta que acompanha o rolo; e
d) Irregularidade nas dimensões da abertura das malhas, propiciando a invasão de aves migratórias no espaço destinado ao plantel, podendo causar a transmissão de doenças contagiosas, como a gripe aviária, por exemplo. É fato conhecido que a transmissão dessa doença entre diferentes espécies de aves dá-se por contatos diretos ou indiretos de aves domésticas com aves aquáticas migratórias, as quais são transmissoras naturais do vírus e, também, mais resistentes às infecções. Essa tem sido a principal causa das epidemias. A exposição direta às aves infectadas ou às suas fezes (ou à terra contaminada com fezes) pode resultar até na infecção humana.
Dimensões, revestimentos e informações obrigatórias
A irregularidade nas dimensões da abertura das malhas das telas hexagonais importadas foi constatada pelo pesquisador da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Guilherme Viana, por meio de estudos desenvolvidos com patos selvagens, verificando a possibilidade de passagem das aves - naturalmente e de forma induzida - pelas malhas dessas telas. Isto considerando as alternativas de tamanhos de abertura de telas e malhas existentes no mercado. 
Em relação aos requisitos dimensionais e de revestimento, classificadas sob a NCM 7314.41.00 (Nomenclatura Comum do Mercosul, códigos usados para classificar itens de acordo com os regulamentos do Mercosul), a NBR 10.122 determina que, para telas de viveiros, pinteiros, galinheiros e mangueirões, as telas hexagonais devem seguir o estabelecido na Figura 1, abaixo, que permite fácil identificação de produtos não-conformes. 
Camada de zinco 
A NBR 10.122 também especifica a camada mínima de galvanização para as telas hexagonais. A não-conformidade com a norma pode ser verificada no caso de a tela se apresentar com traços de ferrugem, pois a galvanização é responsável pela proteção contra a corrosão do arame. Análise feita pelo Sindicato Nacional da Indústria de Trefilação e Laminação de Metais Ferrosos (Sicetel), com base nos resultados de ensaios realizados em laboratório, no Centro Universitário da FEI – Instituto de Pesquisa e Estudos Industriais, Relatório de Análise nº 61.498/08 e Certificado nº 59.364/08, indica que alguns produtos não estão em conformidade com a norma, inclusive com amostras contaminadas por metais pesados. 
De acordo com o ensaio em laboratório, e segundo a NBR 10.122, a ilustração abaixo demonstra a grande diferença na proporção da camada de zinco aplicada nos fios BWG 24. O fio em conformidade apresentou 20 g/m2 e o fio em não-conformidade aproximadamente 1/5 da camada aplicada - apenas 5,6 g/m2
Identificação do produto
A NBR 10.122 também exige que as etiquetas de identificação do produto, inseridas nos rolos das telas hexagonais, contenham as informações obrigatórias relativas à marca; identificação do número da norma e do tipo de tela; diâmetro do fio, em milímetros e alternativamente em BWG; altura do rolo em metros; comprimento do rolo em metros; gramatura mínima da camada de zinco ou liga de zinco, em gramas por metro quadrado; e identificação do fabricante ou do importador. Essas informações são essenciais para a verificação da conformidade das telas importadas com a norma brasileira.


Efeitos danosos
A não-conformidade aos requisitos da NBR 10.122 pode trazer diversos tipos de prejuízos para os usuários das telas hexagonais. Entre os mais importantes, podemos citar:
a) Grande dificuldade de manuseio, devido às irregularidades dimensionais e de abertura dos hexágonos, entre outras falhas de fabricação. Essas falhas causam o chamado "efeito mola": devido à má compactação do rolo, que fica com diâmetro muito reduzido, ele não se abre uniformemente, dificultando bastante a sua utilização e, muitas vezes, chegando a inutilizar o material.

 b) Desgaste acelerado das telas, conforme demonstra a foto 4, caso não se atenda aos requisitos de camada mínima de galvanização, conforme prescrito pela norma brasileira. Sem a aplicação da camada mínima de galvanização, as telas tendem a oxidar e a sofrer um processo acentuado de corrosão.

Código de Defesa do Consumidor
 Essas irregularidades, além de caracterizar a não-conformidade com a norma brasileira, infringem também o Código de Defesa do Consumidor (CDC - Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990), que em seu artigo 39, inciso VIII, proíbe a "colocação, ao mercado consumidor, de qualquer produto ou serviço em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – Conmetro".
Além disso, o artigo 12 do CDC estabelece que "o fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela (...) apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes e inadequadas sobre suas utilizações e riscos".  O CDC determina ainda, em seu artigo 31, que "a oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidades, composição, preço, garantia, prazo de validade e origem, entre outros dados, bem  como sobre os riscos que apresentam à saúde e á segurança dos consumidores". 
O (pouco mais) barato pode custar caro 
O uso de telas hexagonais que não apresentam conformidade com as exigências da norma brasileira é um exemplo claro do ditado popular "o barato pode custar caro", pelos danos e prejuízos potenciais que pode trazer aos seus compradores. Além disso, as telas hexagonais importadas de países asiáticos, especialmente da China, atualmente custam quase o equivalente (cerca de 5% menos, no preço ao consumidor) ao preço ao consumidor das telas hexagonais fabricadas no Brasil. 
Estas, porém, seguem rigorosamente a NBR 10.122 e, assim, oferecem garantia de procedência, de qualidade e durabilidade, com a gramatura do revestimento de zinco correta; de dimensões e de trabalhabilidade. Os criadores de aves devem colocar na balança essas vantagens e adquirir os produtos com qualidade e durabilidade, garantidos por norma e que certamente oferecem a melhor relação custo-benefício. 
Ricardo Goes é gerente executivo do ICZ (Instituto de Metais Não Ferrosos). 
 
 

3º Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável - SBCS10, acontece dias 08 e 09 de novembro na sede da Amcham Businnes Center, em São Paulo.

Sustentabilidade nos Negócios. Se programe para participar!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Circuito Mineração da Vale no Boulevar Shopping


 O público em geral pode conferir até o final deste mês o Espaço das Descobertas, que faz parte do projeto Circuito Mineração da Vale. O ambiente é equipado com recursos multimídia, em que através de jogos e vídeos interativos, a Vale apresenta as riquezas minerais do Estado e mostrar como a atividade contribui com a preservação socioambiental das áreas onde a empresa atua. O espaço funciona no piso G2 do Boulevard Shopping, aberto ao público de 18h às 22h e nos finais de semana de 10h às 22h. Nos dias úteis, no intervalo de  10h às 18h é reservado às escolas que agendaram visitas monitoradas com a mineradora

Abertas as inscrições para palestra sobre sustentabilidade na USP


O Instituto Jatobás, o PROGESA-FIA (Fundação Instituto de Administração) e a FEA-USP se reúnem com grandes nomes do mercado para debater sobre a Sustentabilidade e a busca para uma convivência em harmonia.
No dia 22 de novembro de 2010, no auditório da FEA (Faculdade de Economia e Administração) da USP em São Paulo, acontece o Diálogo Visionário para Convivência e Harmonia. Uma iniciativa do Instituto Jatobás, do Progresa-FIA e da FEA-USP, o encontro reúne grandes nomes do mercado e da universidade para discutir ideias sobre como podemos viver de maneira sustentável. O evento é aberto a todos os interessados e com entrada gratuita.
O evento tem organização da Agência de Relações Públicas Conversa Sustentável e conta com o apoio da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, da Secretaria do Verde e Meio Ambiente de São Paulo, ESPM Social e do Programa Nacional das Nações Unidas (PNUMA).
Entre as presenças confirmadas para a mesa de debates estão o Professor da FEA-USP e Coordenador do PROGESA FIA Isack Kruglianskas; a Presidente do Instituto Jatobás Betty Feffer; Professor João Salvador Furtado, autor do livro Sustentabilidade Empresarial - Guia de Práticas Econômicas, Ambientais e Sociais; Lia Diskin, co-fundadora da Associação Palas Athena - Centro de Estudos Filosóficos e Editora, e premiada, internacionalmente, por sua contribuição na promoção da Educação para Não Violência e para a Cultura da Convivência; Fernando Veiga, coordenador de serviços ambientais da The Natural Conservancy (TNC); Ronaldo Seroa da Motta, Pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e autor do livro Economia Ambiental; Professor Ladislau Dowbor, Presidente do Conselho do Núcleo de Estudos do Futuro da PUC-SP.
A palestra acontece das 08h45min às 12h30min, na Sala da Congregação da FEA-USP, na Av. Professor Luciano Gualberto, nº 908, na Cidade Universitária. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail eventos@conversasustentavel.com.br ou telefone + 55 11 4108 4064. As vagas são limitadas.
que nos afligem, hoje e no futuro próximo.

Arquivo Público é nomeado para o programa Memória do Mundo da Unesco


O acervo do Arquivo Público do Pará, do Governo do Estado, teve o seu acervo registrado pelo Comitê Nacional do Brasil do Programa Memória do Mundo da UNESCO, que registra acervos nacionais. o pleito de Nominação no Registro Nacional do Programa Memória do Mundo da UNESCO recebeu proposições de diversas organizações nacionais, das quais as 8 (oito) proposições foram nominadas.


Os escolhidos foram selecionados em Sessão Plenária do Comitê Nacional do Brasil, reunido com maioria de seus membros, no dia 27 de setembro deste ano, na cidade do Rio de Janeiro. O decreto de escolha foi assinado pelo Presidente da Mesa Diretora do Comitê Naciona, Armando de Senna Bittencourt.
As propostas nominadas serão reconhecidas por portaria do Ministro de Estado da Cultura, e a cerimônia de diplomação será realizada na cidade do Rio de Janeiro, em data a ser definida ainda em 2010.


Segundo João Lúcio Mazzini, diretor do Arquivo Público do Pará, ser reconhecido como patrimônio documental é o reconhecido de um projeto de salvamento da documentação da Amazônia, feito pelo arquivo. "Podemos ser reconhecidos como patrimônio documental do Mundo, com uma documentação importante para entender a ocupação da Amazônia", afirmou.


Lúcio diz que os documentos mostram a influência portuguesa no conhecimento da região. "Os documentos mostram a influência portuguesa em todos os conhecimentos humanos na região, política, cultural. Trazendo importantes contribuições sobre como se deu o encontro da cultura portuguesa com as nações indígenas".


Confira os projetos reconhecidos:


 - Abrindo estradas no mar: folhas de bordo e relatórios de levantamento hidrográfico da DHM - 1901-2009. Diretoria de Hidrografia e Navegação - DHN.


- Agência Nacional: a informação a serviço do Estado. Arquivo Nacional / Fundação Cinemateca Brasileira. [Provisional]


 - Arquivo Tamandaré: uma janela para o Estado Imperial Brasileiro. Diretoria do Patrimônio Histórico da Marinha.


 - Atlas Vingboons: mapas e cartas da costa atlântica da América do Sul no século XVII. Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano. IHGP - Recife.


- "Viagem Filosófica": expedição científica de Alexandre Rodrigues Ferreira nas capitânias do Grão-Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá - 1783-1792. FundaçãoBiblioteca Nacional / Museu Nacional. [Provisional]


- Diário das viagens do Imperador d. Pedro II pelo Brasil e pelo mundo. Museu Imperial.


- Fundo Secretaria de Governo da Capitânia: período colonial do Brasil - 1649-1823. Arquivo Público do Estado do Pará.


- Registros de entrada de passageiros no porto de Salvador (Bahia) - 1855-1964. Arquivo Público do Estado da Bahia.

Praças do PAC terão equipamentos culturais para população de baixa renda


Prefeituras têm até 29 de outubro para enviar projetos. Inicialmente,
serão 400 unidades instaladas.
Levar cultura, entretenimento e lazer a populações de baixa renda é uma das prioridades das Praças do PAC, projeto que integra a segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento do governo federal. Cada Praça contará com espaços culturais equipados como cineteatro, biblioteca, telecentro e espaços multiuso para exposições e espetáculos artísticos. O objetivo é reverter o baixo número de equipamentos culturais em áreas carentes, especialmente em regiões metropolitanas e nas cidades pequenas e de médio porte.
As prefeituras interessadas em contar com os equipamentos devem inscrever seus projetos até 29 de outubro no site http://www.pracasdopac.gov.br. A primeira etapa prevê, ainda este ano, a seleção de 400 unidades. Ao todo, serão 800 Praças do PAC implantadas até 2014, totalizando investimento de R$ 1,6 bilhão.
O projeto das Praças do PAC inova ao integrar obras de infraestrutura – como saneamento, urbanização, habitação e energia elétrica – com a oferta de serviços culturais e socioassistenciais, práticas esportivas e de lazer, formação e qualificação para o mercado de trabalho, políticas de prevenção à violência e inclusão digital, oferecendo cobertura a todas as faixas etárias. O objetivo é promover um processo de desenvolvimento local mais abrangente e qualificado e que compreende a cultura como vetor essencial à melhoria do ambiente social – enfrentamento da violência e da pobreza, formação cidadã e geração de trabalho e renda.
Além do Ministério da Cultura, participam da ação os ministérios do Esporte, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, do Trabalho e Emprego, da Justiça e do Planejamento.
Instalações:
São três os modelos de praças previstos para terrenos com dimensões mínimas de 700 m², 3 mil m² e 7 mil m². Cada município poderá propor mais de uma praça e de um modelo, dependendo do número de habitantes e da capacidade de contrapartida exigida pelo projeto (terreno, gestão e manutenção). O Governo Federal selecionará as propostas de municípios e do Distrito Federal a serem apoiadas com recursos do Orçamento Geral da União.
Tipos de praças:
Modelo 700m² - Edifício com quatro pavimentos compostos por uma sala de cinema com 48 lugares, biblioteca, telecentro, Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e salas multiuso. O projeto contempla ainda a construção de pista de skate, equipamentos de ginástica, kit básico esportivo (bolas, redes e materiais para prática de esportes) e jogos de mesa. O investimento previsto para esse modelo é de até R$ 1,9 milhão. O município deve dar como contrapartida o terreno de 700 m² onde será construída a praça e deve se responsabilizar também pela gestão e manutenção do equipamento.
Modelo 3 mil m² - Construção de duas edificações multiuso com uma sala de cinema com 60 lugares, telecentro, biblioteca, salas multiuso e CRAS. O projeto contempla ainda a construção de pista de skate, jogos de mesa, espaço criança, quadra coberta, equipamentos de ginástica, kit básico esportivo e pista de caminhada. O investimento previsto para esse modelo é de até R$ 1,9 milhão. O município deve dar como contrapartida o terreno de 3 mil m² onde será construída a praça e deve se responsabilizar também pela gestão e manutenção do equipamento.
Modelo 7 mil m² - Construção de uma edificação multiuso com um cineteatro de 120 lugares, telecentro, biblioteca, salas multiuso, CRAS e vestiários. O projeto contempla também a construção de quadra de areia, pista de skate, jogos de mesa, espaço criança, quadra coberta poliesportiva, espaço para a terceira idade, anfiteatro, equipamentos de ginástica, kit básico esportivo e pista de caminhada. O investimento previsto para esse modelo é de até R$ 3,3 milhões. O município deve dar como contrapartida o terreno de 7 mil m² onde será construída a praça e também a gestão e manutenção do equipamento. Este modelo é somente para municípios com mais de 400 mil habitantes e do Distrito Federal, de acordo com o Censo de 2009.
Limites de propostas por município:
Cada município poderá propor a construção de praças de acordo com o quadro abaixo.

Curionópolis se qualifica para o emprego


Jovens em busca de primeiro emprego e trabalhadores experientes que queiram aprimorar os conhecimentos na profissão têm uma boa oportunidade em Curionópolis. A Vale, em parceira com o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e a Prefeitura, abriu inscrições para o Programa de Preparação para o Mercado de Trabalho no município. São oferecidas, no total, 380 vagas para os cursos de pedreiro, carpinteiro, auxiliar de construção civil, transporte coletivo de passageiros e segurança na operação em caminhão basculante, armador e eletricista.
Os interessados têm até sexta-feira, dia 29 para se inscrever na Fundação Social de Curionópolis, na Av. Brasil, sem número, das 9 às 12 horas e das 14 às 16 horas. Para se inscrever, os interessados devem ser maiores de 18 anos e apresentar carteira de trabalho, cópia da identidade e do CPF, além do comprovante de conclusão do ensino fundamental e foto 3x4. Os candidatos também devem comprovar que moram em Curionópolis há pelo menos dois anos. A prioridade nos cursos para moradores da região é uma forma de contribuir para o desenvolvimento local. As aulas terão início em novembro. No Pará, atualmente o programa também está sendo realizado em Marabá e Canaã dos Carajás.

Qualidade do desenvolvimento brasileiro aumenta


 Informação está na última edição do IQD, que mostra aumento em dois dos três subíndices analisados



Em agosto, o Índice de Qualidade do Desenvolvimento (IQD) registrou aumento de quase dez pontos com relação a julho, passando de 266,4 pontos para 276,1 pontos. O indicador, calculado mensalmente, foi divulgado nesta quarta-feira, 26, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

 
A análise dos subíndices que compõem o IQD mostra que nem todos seguiram a tendência de aumento. O Índice de Qualidade da Inserção Externa, por exemplo, permaneceu estável em relação ao mês anterior, com 223 pontos. O subíndice continua na área classificada como
instável do desenvolvimento.

 
 Os outros dois subíndices do IQD registraram aumento com relação ao mês anterior. O maior crescimento foi do Índice de Qualidade do Bem-Estar que passou de 324,1 pontos em julho para 342,6 pontos em agosto, permanecendo na área classificada como boa do indicador. Já o Índice de Qualidade do Crescimento subiu de 268,2 para 282,1 pontos e se manteve na área classificada como
instável.

 
IQD
O Índice de Qualidade do Desenvolvimento é uma pesquisa mensal divulgada pelo Ipea.
O indicador analisa se o desenvolvimento do país contempla os requisitos de crescimento econômico com distribuição e se o movimento é capaz de sustentar-se ao longo do tempo.

 Leia a íntegra do indicador

SEMINÁRIO:“Amazônia a sustentabilidade segundo os princípios éticos cristãos e os valores culturais.


Será realizado pela Comissão Regional de Evangelização da Amazônia, CREA, do Regional Norte 2 da CNBB, nos dias 29 e 30 de outubro o Seminário sobre Sustentabilidade.

 
  A programação começa dia 29 de outubro (sexta-feira), das 8h até 18h30; prossegue no sábado (30), das 8h

 
"Sustentabilidade virou moda! Vamos esclarecer para agentes e líderes que estão à frente de comunidades e grupos a importância de saber o que é sustentabilidade, pois essa fala virou moda e, enquanto Igreja queremos explicar para que todos saibam o conceito e até mesmo para que não sejam explorados em nome de uma falsa 'sustentabilidade', como pode ocorrer com a população afetada por grandes projetos. Belo Monte é um  exemplo. Muitos dizem que a construção da Usina é viável e compatível com a sustentabilidade ambiental e trará benefícios ao povo, mas na realidade vemos que haverá grande perda ecológica, trabalhadores afetados vão ter que deixar suas terras por uma indenização que depois acaba e como eles vão ficar?"
questiona Zolema Furtado, da coordenação da Comissão Regional para a Evangelização na Amazônia.


LOCAL: CNBB Regional Norte 2 na Trav. Barão do Triunfo, 3151, Marco
DATA: 29 de outubro, sexta-feira, às 8h e sábado 30 até ás 12h.
CONTATOS: Zolema Furtado (Secretária CREAM):
fmariazolema@yahoo.com.br (91) 8144-9607 
Padre Lino Zuchi (coordenador da CREAM) (91) 8110-3028
Lindomar Silva (coordenador da Cáritas):
Débora Lúcio (PASCOM) (91) 8254-8698
Inscrição: No local do evento ou por e-mail: cream@cnbbn2.org.br
Taxa de colaborações: R$ 20,00

 
COMISSÃO REGIONAL DE EVANGELIZAÇÃO NA AMAZÔNIA – CREAM
SEMINÁRIO SOBRE A AMAZÔNIA E A SUSTENTABILIDADE.

 
PROGRAMAÇÃO:

 
DIA 29/10/10
7:30H – INSCRIÇÃO
8:00H – ACOLHIDA E ORAÇÃO
                  ANIMAÇÃO E DINÂMICA DE APRESENTAÇÃO
8:30H ÀS 10:00H – EXPOSIÇÃO DO TEMA: "SUSTENTABILIDADE: O QUE É?" – Manuel Dutra.
(RODA DE CONVERSA PAUTADA NAS EXPERIÊNCIAS DAS PESSOAS CONVIDADAS, VISÃO AMPLA NO SENTIDO ECONÔMICO, SOCIAL E RELIGIOSO).


PROF. MANUEL DUTRA COORDENARÁ ESSE MOMENTO.

 
10:00H – INTERVALO PARA LANCHE.
10:30H ÁS 12:00H – EXPOSIÇÃO DE
"
SUSTENTABILIDADE  PARA QUEM?"
12:30H – ALMOÇO

Discutir a valorização do meio ambiente na sala de aula pode render prêmios


Atividades voltadas à valorização da biodiversidade desenvolvidas em sala de aula podem concorrer a prêmios. O Concurso Cultural Ano Internacional da Biodiversidade - refletir, agir e preservar!, promovido por Edições SM, se propõe a escolher os melhores projetos de atividades escolares vinculadas à conscientização de estudantes e à reflexão sobre temas como os Biomas – conjunto de diferentes comunidades biológicas (flora e fauna) que interagem entre si, formando o que chamamos de meio ambiente. Como prêmio, os professores responsáveis pelos projetos ganham uma viagem para conhecer projetos nacionais de biodiversidade, além de um kit de livros e DVDs sobre o tema.
O concurso busca reconhecer projetos que permitam aos alunos a realização de "diagnósticos socioambientais", importantes instrumentos para se conhecer o patrimônio ambiental de uma comunidade. Ele corresponde ao conjunto de atributos materiais e imateriais que a constituem, representando tudo aquilo que faz parte do cotidiano da comunidade e que foi construído ou apropriado por ela ao longo de sua história, desde seus recursos naturais até suas construções e seus usos, memórias, costumes.
O Concurso Cultural Ano Internacional da Biodiversidade - refletir, agir e preservar! é voltado aos professores do 1º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio e está com inscrições abertas até 15 de novembro, nas categorias Água, Biomas e Mudanças Climáticas.
Essa iniciativa faz parte de um projeto maior, a Campanha da Biodiversidade, uma ação que visa reunir e disponibilizar recursos para contribuir com o trabalho de sensibilizar crianças e jovens sobre os problemas ambientais. Foi inspirada na declaração de 2010 como Ano Internacional da Biodiversidade, feita pela Assembleia Geral das Nações Unidas. Para Edições SM, a atenção voltada ao tema representa uma oportunidade de promover uma reflexão mais ampla a respeito da importância vital da biodiversidade para o bem-estar e para a sobrevivência da espécie humana – e a escola é um espaço essencial para a formação da consciência ambiental.
A campanha reúne e disponibiliza conteúdo sobre o tema no site www.campanhadabiodiversidade.com.br. Nele, os professores encontram sugestões de atividades para diferentes disciplinas e níveis de ensino, assim como indicação de recursos complementares: sites, blogues, vídeos e outros materiais para enriquecer o debate. Profissionais da educação também podem contribuir com informações, conteúdo e links, intensificando a troca de experiências através do site.

Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural volta a se reunir no Rio de Janeiro


 Serão avaliadas seis propostas de tombamento e registro como Patrimônio Cultural do Brasil do Amazonas, Mato Grosso, Bahia, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul


Data: 4 e 5 de novembro de 2010
Local: Palácio Gustavo Capanema
         Rua da Imprensa, 16 – Centro – Rio de Janeiro - RJ


O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan mantém sua proposta de ampliar o número de bens culturais protegidos, garantindo o acesso e o envolvimento da sociedade com seu patrimônio histórico. Neste sentido, o Conselho Consultivo Patrimônio Cultural estará reunido, mais uma vez, nos próximo dias 4 e 5 de novembro, no Rio de Janeiro, para avaliar a proposta de proteção federal para mais seis bens culturais: o registro como patrimônio cultural brasileiro do Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro que envolve mais de 22 etnias indígenas do Amazonas, e o Ritual Yaokwa do povo indígena Enawene Nawe, no estado do Mato Grosso. Na pauta estão também o tombamento da paisagem natural de Santa Tereza, no Rio Grande do Sul, do conjunto urbanístico e paisagístico da cidade de São Félix, na Bahia, do Encontro das Águas dos Rios Negro e Solimões, no Amazonas, e do Monumento aos Mortos da II Guerra Mundial, no Rio de Janeiro

Este ano, o Conselho Consultivo já esteve reunido outras duas vezes. Na primeira, em foram aprovados o registro da Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis, em Goiás, e o tombamento da Vila Serra do Navio, no Amapá. Já no mês de junho, os conselheiros aprovaram o tombamento dos Lugares Sagrados dos Povos Indígenas do Alto Xingu, no Mato Grosso, os Bens da Imigração Japonesa, em São Paulo, e o Teatro Oficina, também no estado paulista.

O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural que avalia os processos de tombamento e registro, presidido pelo presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida, é formado por especialistas de diversas áreas, como cultura, turismo, arquitetura e arqueologia. Ao todo, são 22 conselheiros de instituições como Ministério do Turismo, Instituto dos Arquitetos do Brasil, Sociedade de Arqueologia Brasileira, Ministério da Educação, Sociedade Brasileira de Antropologia e Instituto Brasileiro de Museus – Ibram e da sociedade civil.

Encontro das Águas dos Rios Negro e Solimões - AM
Os mais de 10 quilômetros em que é possível observar as águas escuras e transparentes do Rio Negro correndo ao lado das águas turvas e barrentas do Rio Solimões, no Amazonas, podem se tornar o mais novo bem protegido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan no norte do país. O Iphan defende a proposta em função da excepcionalidade do fenômeno, considerando seu alto valor paisagístico.

Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro - AM
Ainda hoje no Brasil, um sistema agrícola é capaz de determinar a organização social de etnias e permite, inclusive, um mapeamento das línguas e costumes. Em linhas gerais, esse é o Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro, entendido como um conjunto formado por elementos interdependentes, como as plantas cultivadas, os espaços, as redes sociais, a cultura material, os sistemas alimentares, os saberes, as normas e os direitos. O cultivo da mandioca brava (manihot esculenta) é a base desse sistema que reúne os mais de 22 povos indígenas que vivem ao longo do Rio Negro, em um território que abrange os municípios de Barcelos, Santa Isabel do Rio Negro e São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, até a fronteira do Brasil com a Colômbia e a Venezuela.

Ritual Yaokwa do Povo Indígena Enawene Nawe
O Ritual Yaokwa é a mais longa e importante celebração realizada por esse povo indígena, atualmente uma população em torno de 540 indivíduos que vivem em uma única aldeia, na terra Enawene Nawe uma área de 742 mil hectares, homologada e registrada, localizada numa região de transição entre o cerrado e a floresta Amazônica, no estado do Mato Grosso. Com duração de sete meses, este ritual define o início do calendário ecológico-ritual Enawene que abrange as estações seca e chuvosa de um ciclo anual marcado pela realização de mais três rituais: Lerohi, Salomã e Kateokõ. Parte fundamental do Yaokwa ocorre quando os homens saem para a pesca de barragem, construídas com sofisticadas armações que se configuram em elaboradas obras de engenharia, dispostas de uma margem à outra do rio. Este é o ponto alto do ritual que começa em janeiro, com a coleta das matérias-primas para a construção das barragens e com a colheita da mandioca.

Agricultura tradicional da Amazônia será avaliada pelo Conselho do Patrimônio Cultural


O Sistema de Agricultura Tradicional do Rio Negro revela uma sociedade de troca, multiétinica e multilingüística e pode se tornar mais um bem protegido pelo Iphan.
Ainda hoje no Brasil, um sistema agrícola é capaz de determinar a organização social de etnias e permite, inclusive, um mapeamento das línguas e costumes. Em linhas gerais, esse é o Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro, de um povo indígena que considera as mandiocas como seres com atributos semelhantes aos humanos como sentimentos, hierarquia, sociabilidade, coletividade e individualidade. A mandioca possui também a capacidade de se comunicar entre si e com as mulheres, que são as donas das roças. Todo esse processo será avaliado pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, reunido nos próximos dias 4 e 5 de novembro no Rio de Janeiro. A proposta de registro como Patrimônio Cultural do Brasil, encaminhada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan, foi apresentada pela Associação das Comunidades Indígenas do Médio Rio Negro - ACIMRN, pela Associação Indígena de Barcelos - ASIBA e pela Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro - FOIRN.


O Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro é entendido como um conjunto formado por elementos interdependentes, como as plantas cultivadas, os espaços, as redes sociais, a cultura material, os sistemas alimentares, os saberes, as normas e os direitos. O cultivo da mandioca brava (manihot esculenta) é a base desse sistema que reúne os mais de 22 povos indígenas que vivem ao longo do Rio Negro, em um território que abrange os municípios de Barcelos, Santa Isabel do Rio Negro e São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, até a fronteira do Brasil com a Colômbia e a Venezuela.

De acordo com o Departamento de Patrimônio Imaterial – DPI/Iphan, o Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro, onde o homem prepara a roça e a mulher trabalha na colheita, organiza um conjunto de saberes e modos de fazer enraizados no cotidiano dos povos indígenas da região noroeste do Amazonas. Esse bem cultural apresenta contexto multiétnico e multilingüístico, ou seja, os grupos indígenas compartilham formas de transmissão e circulação de saberes, práticas, serviços ambientais e produtos, de forma constante entre as etnias que o vivenciam.

O Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro
A bacia do rio Negro é formada por um mosaico de paisagens naturais. Floresta de terra firme, campina, vegetação de igapó e chavascal formam uma diversidade de terrenos que influencia a vida da população. Os povos indígenas detêm o conhecimento sobre o manejo florestal, os locais apropriados para cultivar, coletar, pescar e caçar e o Sistema Agrícola do Rio Negro é estratégico para lidar com as limitações e potencialidades do ecossistema da região, sem degradá-lo, onde é derrubada uma área de floresta primária ou capoeira alta, que é deixada para secar e, depois, é queimada. Nessas clareiras são plantadas roças por um período de dois a três anos, gradualmente abandonadas, sendo visitadas para a coleta de frutos.

Essa agricultura de coivara é destinada ao consumo familiar e venda de produtos em pequena escala. Como o Sistema Agrícola do Rio Negro exige a transferência contínua do que é cultivado de uma roça para outra, estar inserido em uma rede de troca é fator essencial. A mandioca é o principal produto e sua importância não se restringe ao tubérculo comestível, mas a espécie que a planta representa, ou melhor, a variedade genética. Uma das grandes diferenças entre a agricultura ocidental e a elaborada pelos indígenas do rio Negro é que para eles a produção dessa diversidade é um bem coletivo que, necessariamente, deve circular. Daí a importância de fazer parte da rede de trocas entre as etnias envolvidas.

O patrimônio cultural e os sistemas agrícolas
Nos últimos anos tem crescido no Iphan as solicitações por registro de comidas como patrimônio cultural, o que revela a importância no cenário cultural brasileiro do cultivo da mandioca, do milho, do feijão e do amendoim, entre outros. Na gestão do patrimônio cultural, entender sistema agrícola significa compreender as dinâmicas de produção dos vários domínios da vida social, incluindo vivências e experiências históricas e os processos de construção de identidades, os saberes e as atividades que caracterizam os processos tradicionais. O sistema agrícola com base na mandioca vem sendo tratado no contexto das políticas culturais desde 2003, no Encontro Nacional sobre Agrobiodiversidade e Diversidade Cultural, da Conferência Nacional de Meio Ambiente. Já em 2005, a Revista do Patrimônio, do Iphan, foi totalmente dedicada a esse tema. No ano passado, o DPI/Iphan promoveu o seminário internacional Patrimônio Cultural e Sistema Agrícolas Locais.

Ainda sobre os alimentos, vale ressaltar que já são registrados como Patrimônio Cultural do Brasil o Ofício das Baianas de Acarajé (2005) e o modo artesanal de fazer queijo de minas nas regiões do Serro, da Serra da Canastra e Salitre/Alto Paranaíba (2008). Este ano, no mês de julho, o Iphan recebeu a solicitação de registro do Ofício das Tacacazeiras na região norte do país. É neste contexto que o DPI é favorável ao registro do Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro para salvaguardar a prática e impedir que ela se perca em função de algumas ameaças, como a dificuldade da transmissão dos saberes às gerações futuras, principalmente no ambiente urbano, onde não há escolas indígenas diferenciadas, como é o caso dos municípios de Santa Isabel e Barcelos.

Entre as ações de salvaguarda para preservar os valores culturais e simbólicos associados ao sistema agrícola, como os mitos e as práticas de benzimento, por exemplo, está a mobilização de pesquisadores indígenas, urbanos e das comunidades para a pesquisa sobre o futuro do sistema agrícola regional. Desta forma será possível criar mecanismos de transmissão dos conhecimentos tradicionais. A medida possibilita também o aumento do número de comunidades a serem estudadas por pesquisadores indígenas, fortalecendo ainda mais o processo agrícola, alimentar e social.

O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural
A reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural será nos próximos dias 4 e 5 novembro, no Salão Portinari, que fica no Palácio Gustavo Capanema, sede do Iphan no Rio de Janeiro. O Conselho que avalia os processos de tombamento e registro, presidido pelo presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida, é formado por especialistas de diversas áreas, como cultura, turismo, arquitetura e arqueologia. Ao todo, são 22 conselheiros de instituições como Ministério do Turismo, Instituto dos Arquitetos do Brasil, Sociedade de Arqueologia Brasileira, Ministério da Educação, Sociedade Brasileira de Antropologia e Instituto Brasileiro de Museus – Ibram e da sociedade civil.

Além do Sistema de Agricultura Tradicional do Rio Negro, também faz parte da pauta da reunião do Conselho Consultivo a proposta de registro como Patrimônio Cultural do Brasil o Ritual Yaokwa dos povos Enawene Nawe, no Mato Grosso. Os conselheiros avaliarão também a possibilidade de tombamento da paisagem natural de Santa Tereza, no Rio Grande do Sul, do sítio histórico de São Félix, na Bahia, do Monumento aos Mortos, na cidade do Rio de Janeiro, e do Encontro das Águas dos Rios Negro e Solimões, no Amazonas.

Encontro das Águas no Amazonas será avaliado pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural

O fenômeno natural poderá ser o mais novo bem protegido pelo Iphan no norte do país em função de sua singularidade e excepcionalidade
Os mais de 10 quilômetros em que é possível observar as águas escuras e transparentes do Rio Negro correndo ao lado das águas turvas e barrentas do Rio Solimões, no Amazonas, podem se tornar o mais novo bem protegido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan no norte do país. O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural estará reunido nos próximos dias 4 e 5 de novembro, no Rio de Janeiro para avaliar a proposta de tombamento do Encontro das Águas como bem cultural brasileiro, considerando seu alto valor paisagístico.

De acordo com o parecer do Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização – Depam/Iphan, o fenômeno de encontros das águas é relativamente comum na bacia amazônica. Acontece sempre que um chamado rio branco encontra com um de águas escuras, como no caso do encontro entre o Tapajós e o Amazonas em Santarém, no Pará. Entretanto, em Manaus, no Amazonas, o encontro das águas entre os rios Negro e Solimões é coberto de excepcionalidades e singularidades. Um dos principais destaques são o volume e a vazão das águas dos dois rios no momento do encontro. A força e grandeza são tão expressivos que, certamente, trata-se do maior encontro das águas do mundo, pois são mais de 10 quilômetros de distância entre o ponto onde as águas se encontram até a diluição total entre as duas. Os primeiros três quilômetros são marcados por uma linha quase rígida onde, à margem direita estão as águas claras e barrentas do Solimões e à esquerda, as escuras e transparentes do Rio Negro.

Outra singularidade do fenômeno é que ele ocorre a poucos quilômetros da cidade de Manaus, a maior concentração populacional da região, com uma população que ultrapassa 1,7 milhões de pessoas. Levando-se em conta cidades vizinhas, o aglomerado humano ultrapassa 2 milhões de habitantes. A Região Metropolitana de Manaus possui cerca de 60% da população do estado do Amazonas. Por isso, o Encontro das Águas de Manaus se reveste de valores simbólicos e afetivos para população amazonense. É também, um dos principais cartões postais do Estado do Amazonas e da cidade de Manaus, constituindo um de seus mais importantes atributos turísticos.

A proposta de tombamento do Encontro das Águas dos rios Negro e Solimões
Além da excepcionalidade do Encontro das Águas no rio Amazonas, o Depam reforça no parecer favorável ao tombamento que a área deve integrar o rol dos bens protegidos pelo Iphan e também de bem em risco, considerando que alguns dos recentes projetos de intervenção na área a ser protegida não respeitam os valores culturais e paisagísticos deste que é um fenômeno natural revestido de singularidades. Como se trata de um fenômeno formado essencialmente por obra da natureza, o parecer destacada a oportunidade e atualidade de um dos mais belos e importantes parágrafos do Decreto Lei 25/37, que apesar dos mais de 70 anos de publicação, está ainda bastante atual, visto que expressa textualmente que "são também sujeitos a tombamento os monumentos naturais, bem como os sítios e paisagens que importe conservar e proteger pela feição notável com que tenham sido dotados pela natureza ou agenciados pela indústria humana".

A proposta do Iphan é que tombamento do Encontro das Águas seja delimitado por poligonal que proteja tanto a superfície líquida da área principal de ocorrência como uma pequena porção da Ilha do Xiborema (a última ocorrência natural antes da junção dos rios Negro e Solimões), uma faixa de 200 metros das margens direita e esquerda, além de lagoa próxima à Colônia de Aleixo e primeira ilha fluvial da margem direita do Amazonas, considerando serem o conjunto de elementos da paisagem que compõem e conformam o Encontro das Águas de Manaus. Dentro dos limites do perímetro de tombamento, não deverá ser permitida nenhuma nova construção e nem instalação que avance o leito aparente do rio.

Já em relação ao aspectos paisagísticos e a necessidade de resguardar uma faixa contígua ao perímetro de tombamento de interferências nocivas à apreensão do fenômeno, o Depam sugeriu como área de entorno uma faixa de mil metros a partir do perímetro de tombamento. Nesta faixa, toda nova intervenção que possa interferir nos valores arqueológicos, etnográficos e paisagísticos do bem deverão passar pela avaliação prévia do Iphan.

A bacia Amazônica
O Rio Amazonas é o maior do mundo, tanto em volume de água quanto em comprimento. Desde sua nascente, no Peru, até a foz, que no Oceano Atlântico, o Amazonas percorre 6,9 quilômetros. Sua bacia hidrográfica também é a maior do mundo e o sua vazão é de aproximadamente 209 mil metros cúbicos por segundo, o que representa 1/5 de toda a água fluvial da Terra. Até os estudos realizados em 2007, afirmava-se que as nascentes do Rio Amazonas estava na cabeceira do Rio Marañon. Entretanto, a pesquisa revelou que na verdade o rio nasce a partir da laguna McIntyre, ao sul do Peru, e recebe diversos nomes ao longo do percurso. Entra no Brasil com o nome de Solimões e, a partir do encontro com as negras e transparentes do Rio Negro, recebe o nome de Amazonas.

O Rio Negro é o maior afluente da margem esquerda do Amazonas e o segundo em volume de água. Nasce na bacia do Orinoco, na Colômbia, e percorre cerca de 1,7 mil quilômetros. Caracteriza-se pelas águas negras, decorrentes da existência de matéria orgânica vegetal em decomposição.

O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural
A reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural será nos próximos dias 4 e 5 novembro, no Salão Portinari, que fica no Palácio Gustavo Capanema, sede do Iphan no Rio de Janeiro. O Conselho que avalia os processos de tombamento e registro, presidido pelo presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida, é formado por especialistas de diversas áreas, como cultura, turismo, arquitetura e arqueologia. Ao todo, são 22 conselheiros de instituições como Ministério do Turismo, Instituto dos Arquitetos do Brasil, Sociedade de Arqueologia Brasileira, Ministério da Educação, Sociedade Brasileira de Antropologia e Instituto Brasileiro de Museus – Ibram e da sociedade civil.

Além do tombamento do Encontro das Águas, fazem parte da pauta da reunião do Conselho Consultivo a proposta de registro como Patrimônio Cultural do Brasil o Ritual dos sistemas agrícolas do Alto Rio Negro e do Ritual Yaokwa do Povo Indígena Enawene Nawe no Mato Grosso. Os conselheiros avaliarão também a possibilidade de tombamento para o sítio histórico de São Félix, na Bahia, da paisagem natural de Santa Tereza, no Rio Grande do Sul, e do Monumento aos Mortos, na cidade do Rio de Janeiro.

Livrarias vão receber recursos do Ministério da Cultura


Edital inédito, sem valor de R $ 3 Milhões, Irá APOIAR
Destes Atividades Equipamentos Culturais

O Ministério da Cultura publicou Hoje (26 de Outubro) nenhum Diário Oficial da União (Seção 3, Páginas 13 a 15) o Edital PROCULTURA de Programação Cultural de Livrarias. This E a Primeira Vez Que o Ministério da Cultura hum Lança (MinC), edital n º Setor Específico o. Serao selecionados 100 Projetos de Pequenas e Médias Livrarias Brasileiras, com Investimento total de R $ 3 Milhões. Este hum e Cinco dos editais lançados um Serém Pelo Fundo Setorial do Livro, Leitura, Literatura e Língua Portuguesa - Um dos Fundos Setoriais Oito do Fundo Nacional da Cultura (FNC).
Como Inscrições podem serviços Feitas comeu o dia 11 de Dezembro, atraves do Sistema sálica, site acessado Pelo fazer Ministério da Cultura (www.cultura.gov.br). O edital completo estabele Disponível no portal do Ministério.
O novo edital e UMA Antiga reivindicação do Setor, de Que o Governo fomentasse, de Alguma forma, a Cadeia Produtiva do Livro, e AO MESMO tempo contemplação dos Eixos hum do Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL), instituído in 2006 Pelos Ministérios Cultura e da Educação.
Participar poderao do Edital n º PROCULTURA Programação Cultural de Livrarias INSTITUIÇÕES de Pequeno Porte, com Faturamento mensal de até R $ 60 mil, OU de medio porte, com Faturamento mensal Entre R $ 60 mil e R $ 90 mil, tenham Que Pelo Menos 50% Reservado do Espaço Físico e Composto Por Livros e Similares Os Recursos. - Entre R $ 26 mil e R $ 36 mil, dependendo do porte da Livraria - ser investidos não deverão e Desenvolvimento / OU NA Manutenção de Programação cultural, voltada à Promoção do Livro , Leitura e Literatura, Pelo Período Mínimo de 12 Meses. Deste MoDo, como INSTITUIÇÕES poderao Fazer Propostas parágrafo contação de Histórias, Oficinas de Produção textual, Entre OUTRAS Atividades Culturais de Promoção do Livro Leitura, literatura ou.
Projetos Do total dos selecionados, 60 Serao de Pequenas e Livrarias OS Outros Médias de 40. Como INSTITUIÇÕES selecionadas deverão, obrigatoriamente, Investir, No Mínimo, 20% de contrapartida Sobre o valor total do Projeto in Recursos Financeiros e Bens / Serviços e UO.
            A contemplem Seleção dos Projetos Irá considerar o Impacto cultural e social da PROPOSTA, Dando Ênfase uma Atividades de Mediação e Formação leitora, Que uma bibliodiversidade e tenha OUTRAS interface com linguagens Artísticas, Bem Como uma Promoção de Acessibilidade Deficiência COM PESSOAS. A Comissão de Avaliação Irá considerar Ainda uma adequação eA Viabilidade do Projeto. O MinC Projetos priorizará also in inseridos Pelo Menos UMA das áreas do Programa Mais Cultura, não Âmbito da agenda social do Governo federal: Semi-Árido, Territórios da Cidadania; Territórios de vulnerabilidade social (Pronasci); Territórios Indígenas de, quilombolas, ribeirinhas UO de comunidades Artesanais; Amazônia Legal; Bacia Hidrográfica do São Francisco e BR 163; Cidades Históricas e periferias de Grandes Centros Urbanos. 

Confira Abaixo OS Valores investidos Categoria Por:

 Categoria
N º de Propostas selecionadas
Valor apoiado Pelo MinC Por Projeto (R $)
Investimento total do MinC (R $)
Livrarias de Pequeno Porte
60
  
26.000,00
  
1.560.000,00
  
Livrarias de Médio Porte
40
36.000,00
1.440.000,00
  
 Total
100
  3.000.000,00