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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

(Des)aquecimento global: pequenas atitudes individuais, grandes resultados gerais



Diante dos sérios problemas ambientais que assolam o planeta, podemos ter duas atitudes:
a) Noooó!! (susto e preocupação); ou
b) Mãos à obra! (consciência de que somos parte da solução).


Para a turma que quiser praticar o modo b de viver, é reproduzida abaixo uma lista de conselhos muito simples e práticos que podem fazer muita diferença.

Ela foi traduzida e adaptada pelo ótimo site Mude o Mundo do original publicado pelo GlobalWarmingFacts.info. Confira e pratique (em casa e na empresa).

 

52 dicas práticas para você economizar energia e proteger o planeta
1.Tampe suas panelas enquanto cozinha
Parece obvio, não é? E é mesmo! Ao tampar as panelas enquanto cozinha você aproveita o calor que simplesmente se perderia no ar.

2. Use uma garrafa térmica com água gelada
Compre daquelas garrafas térmicas de acampamento, de 2 ou 5 litros. Abasteça-a de água bem gelada com uma bandeja de cubos de gelo pela manhã. Você terá água gelada até a noite e evitará o abre-fecha da geladeira toda vez que alguém quiser beber um copo da água

3. Aprenda a cozinhar em panela de pressãoAcredite… dá pra cozinhar tudo em panela de pressão: Feijão, arroz, macarrão, carne, peixe etc… Muito mais rápido e economizando 70% de gás.

4. Cozinhe com fogo mínimo
Se você não faltou às aulas de física no 2º grau você sabe: Não adianta, por mais que você aumente o fogo, sua comida não vai cozinhar mais depressa, pois a água não ultrapassa 100ºC em uma panela comum. Com o fogo alto, você vai é queimar sua comida.


5. Antes de cozinhar, retire da geladeira todos os ingredientes de uma só vez
Evite o o abre-fecha da geladeira toda vez que seu cozido precisar de uma cebola, uma cenoura, etc…

 

6. Coma menos carne vermelha
A criação de bovinos é um dos maiores responsáveis pelo efeito estufa. Não é piada. Você já sentiu aquele cheiro pavoroso quando você se aproximou de alguma fazenda/criação de gado? Pois é: É metano, um gás inflamável, poluente, e megafedorento. Além disso, a produção de carne vermelha demanda uma quantidade enorme de água. Para você ter uma idéia: Para produzir 1kg de carne vermelha é necessário 200 litros de água potável. O mesmo quilo de frango só consome 10 litros.


7. Não troque o seu celular
Já foi tempo que celular era sinal de status. Hoje em dia qualquer zé mané tem. Trocar por um mais moderno para tirar onda? Ninguém se importa. Fique com o antigo pelo menos enquanto estiver funcionando perfeitamente ou em bom estado. Se o problema é a bateria, considere o custo/benefício trocá-la e descartá-la adequadamente, encaminhando-a a postos de coleta. Celulares trouxeram muita comodidade à nossa vida, mas utilizam de derivados de petróleo em suas peças e metais pesados em suas baterias. Além disso, na maioria das vezes sua produção é feita utilizando mão de obra barata em países em desenvolvimento. Utilize seus gadgets até o final da vida útil deles, lembre-se de que eles certamente não foram nada baratos.

 

8. Compre um ventilador de teto
Nem sempre faz calor suficiente pra ser preciso ligar o ar condicionado. Na maioria das vezes um ventilador de teto é o ideal para refrescar o ambiente gastando 90% menos energia. Combinar o uso dos dois também é uma boa idéia. Regule seu ar condicionado para o mínimo e ligue o ventilador de teto.

 

9. Use somente pilhas e baterias recarregáveis
É certo que são caras, mas ao uso em médio e longo prazo elas se pagam com muito lucro. Duram anos e podem ser recarregadas em média 1000 vezes.

 

10. Limpe ou troque os filtros o seu ar condicionado
Um ar condicionado sujo representa 158 quilos de gás carbônico a mais na atmosfera por ano.

 

11. Troque suas lâmpadas incandescentes por fluorescentes
Lâmpadas fluorescentes gastam 60% menos energia que uma incandescente. Assim, você economizará 136 quilos de gás carbônico anualmente.

 

12. Escolha eletrodomésticos de baixo consumo energético
Procure por aparelhos com o selo do Procel (no caso de nacionais) ou Energy Star (no caso de importados).


13. Não deixe seus aparelhos em standby
Simplesmente desligue ou tire da tomada quando não estiver usando um eletrodoméstico. A função de standby de um aparelho usa cerca de 15% a 40% da energia consumida quando ele está em uso.

 

14. Mude sua geladeira ou freezer de lugar
Ao colocá-los próximos ao fogão, eles utilizam muito mais energia para compensar o ganho de temperatura. Mantenha-os afastados pelos menos 15cm das paredes para evitar o superaquecimento. Colocar roupas e tênis para secar atrás deles então, nem pensar!


15. Descongele geladeiras e freezers antigos a cada 15 ou 20 dias
O excesso de gelo reduz a circulação de ar frio no aparelho, fazendo que gaste mais energia para compensar. Se for o caso, considere trocar de aparelho. Os novos modelos consomem até metade da energia dos modelos mais antigos, o que subsidia o valor do eletrodoméstico a médio/longo prazo.


16. Use a máquina de lavar roupas/louça só quando estiverem cheias
Caso você realmente precise usá-las com metade da capacidade, selecione os modos de menor consumo de água. Se você usa lava-louças, não é necessário usar água quente para pratos e talheres pouco sujos. Só o detergente já resolve.

 

17. Retire imediatamente as roupas da máquina de lavar quando estiverem limpas
As roupas esquecidas na máquina de lavar ficam muito amassadas, exigindo muito mais trabalho e tempo para passar e consumindo assim muito mais energia elétrica

 

18. Tome banho de chuveiro
E de preferência, rápido. Um banho de banheira consome até quatro vezes mais energia e água que um chuveiro.

 

19. Use menos água quente
Aquecer água consome muita energia. Para lavar a louça ou as roupas, prefira usar água morna ou fria.

 

20.  Pendure ao invés de usar a secadora
Você pode economizar mais de 317 quilos de gás carbônico se pendurar as roupas durante metade do ano ao invés de usar a secadora.

 

21. Nunca é demais lembrar: recicle
Recicle no trabalho e em casa. Se a sua cidade ou bairro não tem coleta seletiva, leve o lixo até um posto de coleta. Existem vários na rede Pão de Açúcar. Lembre-se de que o material reciclável deve ser lavado (no caso de plásticos, vidros e metais) e dobrado (papel).

 

22. Faça compostagem
Cerca de 3% do metano que ajuda a causar o efeito estufa é gerado pelo lixo orgânico doméstico. Aprenda a fazer compostagem: além de reduzir o problema, você terá um jardim saudável e bonito.

 

23. Reduza o uso de embalagens
Embalagem menor é sinônimo de desperdício de água, combustível e recursos naturais. Prefira embalagens maiores, de preferência com refil. Evite ao máximo comprar água em garrafinhas, leve sempre com você a sua própria.

 

24.  Compre papel reciclado
Produzir papel reciclado consome de 70 a 90% menos energia do que o papel comum, e poupa nossas florestas.

 

25.  Utilize uma sacola para as compras
Sacolinhas plásticas descartáveis são um dos grandes inimigos do meio-ambiente. Elas não apenas liberam gás carbônico e metano na atmosfera, como também poluem o solo e o mar. Quando for ao supermercado, leve uma sacola de feira ou suas próprias sacolinhas plásticas.

 

26.  Plante uma árvore
Uma árvore absorve uma tonelada de gás carbônico durante sua vida. Plante árvores no seu jardim ou inscreva-se em programas como o SOS Mata Atlântica ou Iniciativa Verde.

 

27.  Compre alimentos produzidos na sua região
Fazendo isso, além de economizar combustível, você incentiva o crescimento da sua comunidade, bairro ou cidade.

 

28.  Compre alimentos frescos ao invés de congelados
Comida congelada além de mais cara, consome até 10 vezes mais energia para ser produzida. É uma praticidade que nem sempre vale a pena.

 

29.   Compre orgânicos
Por enquanto, alimentos orgânicos são um pouco mais caros pois a demanda ainda é pequena no Brasil. Mas você sabia que, além de não usar agrotóxicos, os orgânicos respeitam os ciclos de vida de animais, insetos e ainda por cima absorvem mais gás carbônico da atmosfera que a agricultura "tradicional"? Se toda a produção de soja e milho dos EUA fosse orgânica, cerca de 240 bilhões de quilos de gás carbônico seriam removidos da atmosfera. Portanto, incentive o comércio de orgânicos para que os preços possam cair com o tempo.

 

30.  Ande menos de carro
Use menos o carro e mais o transporte coletivo (ônibus, metrô) ou o limpo (bicicleta ou a pé). Se você deixar o carro em casa 2 vezes por semana, deixará de emitir 700 quilos de poluentes por ano.

 

31.  Não deixe o bagageiro vazio em cima do carro
Qualquer peso extra no carro causa aumento no consumo de combustível. Um bagageiro vazio gasta 10% a mais de combustível, devido ao seu peso e aumento da resistência do ar.

 

32.        Mantenha seu carro regulado
Calibre os pneus a cada 15 dias e faça uma revisão completa a cada seis meses, ou de acordo com a recomendação do fabricante. Carros regulados poluem menos. A manutenção correta de apenas 1% da frota de veículos mundial representa meia tonelada de gás carbônico a menos na atmosfera.

 

33.   Lave o carro a seco
Existem diversas opções de lavagem sem água, algumas até mais baratas do que a lavagem tradicional, que desperdiça centenas de litros a cada lavagem. Procure no seu posto de gasolina ou no estacionamento do shopping.

 

34. Quando for trocar de carro, escolha um modelo menos poluente
Apesar da dúvida sobre o álcool ser menos poluente que a gasolina ou não, existem indícios de que parte do gás carbônico emitido pela sua queima é reabsorvida pela própria cana de açúcar plantada. Carros menores e de motor 1.0 poluem menos. Em cidades como São Paulo, onde no horário de pico anda-se a 10km/h, não faz muito sentido ter carros grandes e potentes para ficar parados nos congestionamentos.

 

35. Use o telefone ou a Internet
A quantas reuniões de 15 minutos você já compareceu esse ano, para as quais teve que dirigir por quase uma hora para ir e outra para voltar? Usar o telefone ou skype pode poupar você de stress, além de economizar um bom dinheiro e poupar a atmosfera.

 

36. Voe menos, reúna-se por videoconferência
Reuniões por videoconferência são tão efetivas quanto as presenciais. E deixar de pegar um avião faz uma diferença significativa para a atmosfera.

 

37. Economize CDs e DVDsCDs e DVDs sem dúvida são mídias eficientes e baratas, mas você sabia que um CD leva cerca de 450 anos para se decompor e que, ao ser incinerado, ele volta como chuva ácida (como a maioria dos plásticos)? Utilize mídias regraváveis, como CD-RWs, drives USB ou mesmo e-mail ou FTP para carregar ou partilhar seus arquivos. Hoje em dia, são poucos arquivos que não podem ser disponibilizados virtualmente ao invés de em mídias físicas.

 

38.  Proteja as florestas
Por anos os ambientalistas foram vistos como "eco-chatos". Mas em tempos de aquecimento global, as árvores precisam de mais defensores do que nunca. O papel delas no aquecimento global é crítico, pois mantém a quantidade de gás carbônico controlada na atmosfera.

 

39. Considere o impacto de seus investimentos
O dinheiro que você investe não rende juros sozinho. Isso só acontece quando ele é investido em empresas ou países que dão lucro. Na onda da sustentabilidade, vários bancos estão considerando o impacto ambiental das empresas em que investem o dinheiro dos seus clientes. Informe-se com o seu gerente antes de escolher o melhor investimento para você e o meio ambiente.

 

40. Informe-se sobre a política ambiental das empresas que você contrata
Seja o banco onde você investe ou o fabricante do shampoo que utiliza, todas as empresas deveriam ter políticas ambientais claras para seus consumidores. Ainda que a prática esteja se popularizando, muitas empresas ainda pensam mais nos lucros e na imagem institucional do que em ações concretas. Por isso, não olhe apenas para as ações que a empresa promove, mas também a sua margem de lucro alardeada todos os anos. Será mesmo que eles estão colaborando tanto assim?

 

41.  Desligue o computador
Muita gente tem o péssimo hábito de deixar o computador de casa ou da empresa ligado ininterruptamente, às vezes fazendo downloads, às vezes simplesmente por comodidade. Desligue o computador sempre que for ficar mais de 2 horas sem utilizá-lo e o monitor por até quinze minutos.

 

42.  Considere trocar seu monitor
O maior responsável pelo consumo de energia de um computador é o monitor. Monitores de LCD são mais econômicos, ocupam menos espaço na mesa e estão ficando cada vez mais baratos. O que fazer com o antigo? Doe a instituições como o Comitê para a Democratização da Informática.

 

43. No escritório, desligue o ar condicionado uma hora antes do final do expediente
Num período de 8 horas, isso equivale a 12,5% de economia diária, o que equivale a quase um mês de economia no final do ano. Além disso, no final do expediente a temperatura começa a ser mais amena.

 

44. Não permita que as crianças brinquem com água
Banho de mangueira, guerrinha de balões de água e toda sorte de brincadeiras com água são sem dúvida divertidas, mas passam a equivocada idéia de que a água é um recurso infinito, justamente para aqueles que mais precisam de orientação, as crianças. Não deixe que seus filhos brinquem com água, ensine a eles o valor desse bem tão precioso.

 

45. No hotel, economize toalhas e lençois
Use o bom senso… Você realmente precisa de uma toalha nova todo dia? Você é tão imundo assim? Em hotéis, o hóspede tem opção de não ter as toalhas trocadas diariamente, para economizar água e energia. Trocar uma vez a cada 3 dias já está de bom tamanho. O mesmo vale para os lençois, a não ser que você mije na cama…

 

46. Participe de ações virtuais
A Internet é uma arma poderosa na conscientização e mobilização das pessoas. Um exemplo é o site ClickÁrvore, que planta árvores com a ajuda dos internautas. Informe-se e aja!

 

47.  Instale uma válvula na sua descarga
Instale uma válvula para regular a quantidade de água liberada no seu vaso sanitário: mais quantidade para o número 2, menos para o número 1!

 

48.  Não peça comida para viagem
Se você já foi até o restaurante ou à lanchonete, que tal sentar um pouco e curtir sua comida ao invés de pedir para viagem? Assim você economiza as embalagens de plástico e isopor utilizadas.

 

49.  Regue as plantas à noite
Ao regar as plantas à noite ou de manhãzinha, você impede que a água se perca na evaporação, e também evita choques térmicos que podem agredir suas plantas.

 

50.  Frequente restaurantes naturais/orgânicos
Com o aumento da consciência para a preservação ambiental, uma gama enorme de restaurantes naturais, orgânicos e vegetarianos está se espalhando pelas cidades. Ainda que você não seja vegetariano, experimente os novos sabores que essa onda verde está trazendo e assim estará incentivando o mercado de produtos orgânicos, livres de agrotóxicos e menos agressivos ao meio-ambiente.

 

51.  Vá de escada
Para subir até dois andares ou descer três, que tal ir de escada? Além de fazer exercício, você economiza energia elétrica dos elevadores.

 

52.  Faça sua voz ser ouvida pelos seus representantes
Use a Internet, cartas ou telefone para falar com os seus representantes em sua cidade, estado e país. Mobilize-se e certifique-se de que os seus interesses – e de todo o planeta – sejam atendidos.
 

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Nova descoberta de petróleo na Amazônia


A Petrobras comunica que os primeiros dados do Teste de Longa Duração (TLD), iniciado em setembro, no poço exploratório 1-ICB-1-AM (Igarapé Chibata nº 1), confirmam a descoberta de uma nova acumulação de óleo leve (46º API) e gás natural no Município de Tefé (AM), distante 630 km de Manaus e 32 km da Província Petrolífera de Urucu. A Companhia já detém três campos produzindo petróleo e gás natural no Município de Coari.

O poço de 3.485 metros foi perfurado na Bacia do Solimões, Bloco SOL-T-171, onde a Petrobras detém 100% de participação dos direitos de exploração e produção. Os dados do TLD, até o momento, indicam que o poço tem a capacidade de produzir 2500 barris de óleo por dia, o que é considerado um excelente resultado, em se tratando deste tipo de bacia no Brasil.

Além da realização do TLD, com duração prevista de um ano, o Plano de Avaliação da Descoberta (PAD), aprovado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) prevê a aquisição de novos dados sísmicos e perfurações de poços delimitatórios. Estes trabalhos visam definir a extensão da acumulação, quantificar as reservas e comprovar a economicidade da acumulação.

 
Esse sucesso exploratório resulta da retomada dos investimentos exploratórios, efetuados a partir de 2005, nas bacias terrestres da Amazônia, conforme prevê o Plano Estratégico da Companhia, que direciona esforços em novas fronteiras onde o conhecimento, as tecnologias e a experiência operacional da Petrobras representem diferencial competitivo.

O Prêmio Von Martius


Criado em 2000, pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, com a intenção de reconhecer projetos de todo o País que promovam o desenvolvimento socioeconômico e cultural, alinhado ao conceito de sustentabilidade, o Prêmio von Martius de Sustentabilidade é um dos mais importantes do setor e o único do gênero no País a obter o selo Carbon Free, por fazer a compensação de todo o gás carbônico dispensado desde o início de suas atividades até a cerimônia de premiação.

 
Desde sua primeira edição, 1.464 projetos foram inscritos, analisados e auditados nas categorias Humanidade, Natureza e Tecnologia, dos quais 82 foram premiados e 12 receberam menções honrosas. Este ano, em sua décima primeira edição,111 projetos forma inscritos. O evento de premiação aconteceu nessa quinta-feira, 24, em São Paulo.

Confira abaixo a relação dos nove projetos ganhadores, por categoria:
Categoria Humanidade

1º lugar
Projeto: Floripa 2030 - Agenda Estratégica de Desenvolvimento Sustentável de Floripa na Região
Participante: Associação FloripAmanhã

Resumo: Com apoio do Governo do Estado de Santa Catarina e da Prefeitura Municipal de Florianópolis, o projeto apresenta opções de desenvolvimento sustentável econômico-produtivo, sócio-cultural e urbano territorial na região metropolitana de Florianopólis.

2º lugar
Projeto: Projeto de Unidade de Reforma de Pneus com Ressocialização de Ex- detentos
Participante: João Ricardo Magalhães Gonçalves
Resumo: A iniciativa usa mão de obra de de ex- detentos, permitindo o revigoramento de sua condição humana, para trabalhar em uma unidade de reforma e triagem de pneus. A ação faz parte da campanha "Começar de Novo" do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF).

3º lugar
Projeto: A Casa das Mariscadeiras
Participante: Petróleo Brasileiro S/A - Petrobrás
Resumo: O projeto propõe o fortalecimento da organização social, associativismo e o desenvolvimento da atividade pesqueira do marisco em uma comunidade vizinha ao Projeto Manati - empreendimento da Petrobras para produção e escoamento de gás natural de campo marítimo no litoral a Bahia.
Categoria Natureza

1º lugar
Projeto: Tamar 30 anos
Participante: Petróleo Brasileiro S/A - Petrobrás
Resumo: Tamar é um dos projetos mais reconhecidos do Programa Petrobras Ambiental, com resultados expressivos: cerca de nove milhões de tartarugas procriadas, 18 mil desovas monitoradas por ano em mais de mil quilômetros do litoral brasileiro e 23 bases do Projeto no País.

2º lugar
Projeto: Projeto São Paulo Amigo da Amazônia
Participante: Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo
Resumo: O Projeto São Paulo amigo da Amazônia, da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA), surgiu da necessidade de promover ações que impedissem o desmatamento das florestas nativas brasileiras a partir de financiamentos originários de recursos públicos. A proposta é a fiscalização e o controle da entrada ilegal de madeira em todo o Estado de São Paulo.

3º lugar
Projeto: Bela Ilha
Participante: Instituto Sagatiba
Resumo: O objetivo do projeto é promover a preservação da biodiversidade terrestre e marinha, bem como proporcionar uma melhor qualidade de vida para centenas de moradores de 13 comunidades caiçaras de Ilhabela, no litoral norte de São Paulo.
Categoria Tecnologia

1º lugar
Projeto: A USD- Usina Sustentável Dedini
Participante: Dedini S/A Indústria de Base
Resumo: A Usina Sustentável Dedini - USD produz seis bioprodutos (bioaçúcar, bioetanol, bioeletricidade, biodiesel, biofertilizante e bioágua) emitindo zero resíduos, zero efluentes, zero odores, zero água de mananciais e com emissões mínimas de CO2.

2º lugar
Projeto: Tecnologias Duplo Combustível para Veículos Pesados - Flexibilidade de escolha entre Óleo Diesel e Biodiesel Puro
Participante: MAN Latin América
Resumo: Depois de pesquisar e aprovar o uso do B5 (óleo diesel com 5% de biodiesel) e o B20, a empresa testa o biodiesel puro - B100, em veículos modificados por meio da tecnologia de duplo combustível (diesel/biodiesel).
As pesquisas estão sendo realizadas com caminhões integrantes de frotas cativa, por meio de um sistema que permite o monitoramento da sua operação ajustando o fornecimento do combustível apropriado para o motor (óleo diesel ou biodesel) usando uma unidade dosadora.

3º lugar
Projeto: Desenvolvimento Tecnológico para o Aprimoramento e Processamento de Polpa e Amêndoa do Baru
Participante: Bruno de Andrade Martins
Resumo: O projeto fornece subsídios para o aprimoramento da cadeia produtiva do baru, espécie nativa do Cerrado que apresenta potencial elevado de exploração sustentável, por meio de avaliação prévia de tecnologias aplicadas ao seu processamento, do desenvolvimento de tecnologia para o aproveitamento e conservação da polpa, do desenvolvimento de alternativas para o processo de extração da amêndoa, e, por fim, da avaliação da qualidade e estabilidade da amêndoa processada.
Sobre o Prêmio von Martius de Sustentabilidade.

O Prêmio homenageia o emérito pesquisador alemão Carl Friedrich Phillipp von Martius (1794-1868), cujo trabalho de pesquisa científica, durante viagem de quase três anos pelo Brasil, entre 1817 e 1820, contribuiu notavelmente para o conhecimento e a valorização do ambiente natural e cultural de nosso país.

Em sua 11ªedição, o Prêmio von Martius de Sustentabilidade 2010 conta com o patrocínio das empresas Henkel e Gráfica Bandeirantes, além de ter o apoio do Ministério do Meio Ambiente do Brasil, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), do WWF-Brasil, do Centro de Competência Mercosul para Responsabilidade Social Empresarial, e do Grupo Sustentax - Engenharia de Sustentabilidade e Programa Responsabilidade Social e Sustentabilidade no Varejo.

Este é o único concurso de projetos ambientais do País que possui auditoria de procedimentos durante a escolha dos projetos e compensação das emissões geradas desde o início das atividades até o evento de entrega do prêmio. A ação é resultado da parceria entre a Câmara Brasil-Alemanha, a Atlântica Simbios (consultoria na área de serviços e meio ambiente responsável pela restauração de vegetação nativa), a BRTÜV (empresa especializada em certificação e qualificação de produtos e serviços) e a Green Consultants (empresa responsável pelo levantamento do cálculo do inventário de emissões).

O portal www.premiovonmartius.com.br disponibiliza outras informações sobre a premiação.

Melhorar indicadores sociais na Amazônia é desafio do governo


Com o desmate sob controle, a tarefa será melhorar os indicadores sociais da região e garantir desenvolvimento econômico com contrapartidas socioambientais.

Os desafios da presidenta eleita, Dilma Rousseff, para a Amazônia serão muito maiores que a redução do desmatamento do bioma. A derrubada está em tendência de queda desde 2006 e este ano deve chegar a 5 mil quilômetros quadrados, a  menor taxa dos últimos 22 anos. Com o desmate sob controle, a tarefa será melhorar os indicadores sociais da região e garantir desenvolvimento econômico com contrapartidas socioambientais.

Com 25 milhões de habitantes, a Amazônia ainda tem alguns dos piores indicadores de desenvolvimento do país. Em 1990, 48% da população da região viviam em situação de pobreza. Quase 20 anos depois, em 2009, o percentual ainda era de 42%, segundo o pesquisador sênior do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) Adalberto Veríssimo.

"Os indicadores sociais na Amazônia melhoraram ligeiramente, não tiveram a melhoria que o resto do país teve", comparou. Segundo Veríssimo, a combinação entre crescimento da economia e programas sociais não será suficiente para reduzir a pobreza na região. "Os programas são importantes, mas está provado que na Amazônia eles têm menos força que em outras regiões, seja porque a população é muito rarefeita, seja porque nas grandes cidades há uma grande população com problemas graves", avaliou.

Atrair setores que tenham capacidade de geração de empregos para a Amazônia também será um dos desafios dos próximos quatro anos, segundo Veríssimo. A base do atual modelo econômico da região ainda é formada por setores que geram poucas vagas, como a mineração, pecuária e agricultura extensiva. "É preciso estimular um tipo de economia que tenha mais capilaridade na geração de renda e emprego. E isso está ligado à economia de base florestal e de base na pequena produção". Para o pesquisador, sem isso não será possível nem manter a queda do desmatamento, porque ele está sendo feito por pequenos proprietários.

Outro pilar do desenvolvimento sustentável, a questão social também deverá ser incluída na agenda de prioridades da presidenta eleita para a região amazônica. As tensões socioambientais, acirradas nos últimos anos por processos como o das usinas do Rio Madeira e, mais recentemente, o da Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu,  não foram resolvidas.  

"O grande desafio será incorporar a variável socioambiental ao projeto de desenvolvimento, que tem como prioridade o crescimento econômico. Isso foi feito em parte durante o primeiro governo Lula, mas o segundo mandato deu prioridade aos grandes projetos, sem aceitar contestações", avaliou a coordenadora do Instituto Socioambiental (ISA), Adriana Ramos.

Segundo ela, o histórico desenvolvimentista de Dilma, que ficou conhecida com a "mãe" do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), não poderá ser obstáculo para um nova forma de pensar a economia e o desenvolvimento da Amazônia.

"Como presidenta, num cenário em que no primeiro turno 20% da população fizeram a opção por um projeto em que a sustentabilidade era frontal, acho que ela precisará ter essa sensibilidade". Para Adriana, o Brasil tem compromissos relacionados à redução do desmatamento, que fazem com que o país necessite de uma política para a região. "E tem que haver coerência".

Além da herança de Belo Monte, pelo menos mais um grande projeto na Amazônia deverá ser alvo de polêmica com ambientalistas, caso saia do papel: a BR-319. A  rodovia, que deveria ligar Manaus a Porto Velho, poderá cortar uma das regiões mais preservadas da floresta. "Seria uma temeridade. O país não está disposto a pagar por uma rodovia-fantasma, que não tem sentido econômico. Enquanto em Belo Monte ainda há a discussão da demanda do país por energia, essa estrada é apenas uma obra faraônica", argumentou Veríssimo, do Imazon.

Mais de 200 organizações estão em Belém discutindo os desafios da região amazônica durante a reunião anual do Fórum Amazônia Sustentável.

Custos ainda impedem crescimento


No clássico do cinema dos anos 1960, A Primeira Noite de um Homem, Dustin Hoffman, que interpreta um jovem recém-saído da faculdade, é assediado por uma mulher de meia idade (Anne Bancroft), que lhe assopra a palavra do futuro: plásticos.

Caso o filme fosse refeito hoje, a palavra seria: bioplásticos. Como parte de uma tendência global crescente, os plásticos biodegradáveis feitos a partir de plantas, ou bioplásticos, estão sendo usados em tudo, desde sacos de batatas fritas e embalagens de maquiagem, corpos descartáveis e recipientes de alimentos.

Companhias como Cargill, NatureWorks, Proctor & Gamble, Johnson & Johnson, e Paper Mate introduziram produtos que incorporam embalagens de bioplástico, que substituem os plásticos derivados do petróleo. E a empresa brasileira Braskem acabou de inaugurar a maior fábrica de biopolímeros do mundo. Tudo isto pode ser muito benéfico para o ambiente, porque a maior parte dos bioplásticos são biodegradáveis, podendo ser compostados, em vez de jogados em depósitos de lixo e lá permanecerem por décadas, comenta o
Celsias.

Dois dos tipos mais promissores de bioplásticos são feitos de açúcar de milho fermentado. Eles incluem o ácido polilático, ou PLA, que é claro e custa cerca de 20% mais que o plástico de petróleo, e o polihidroxialcanato, ou PHGA, que se biodegrada ainda mais rápido, mas tem o dobro do preço do plástico comum. No geral, os bioplásticos podem custar entre 10% e 100% a mais que plásticos tradicionais, e isso é uma das razões de este mercado ser ainda relativamente pequeno.

Outra questão que envolve bioplásticos é que eles precisam de ar para se decompor. Se um utensílio biodegradável for jogado em um depósito de lixo onde há pouco ar, ele pode demorar anos a se degradar. E, combinado à umidade, pode gerar gás metano, o mesmo gás estufa emitido por plásticos de petróleo. Ainda, alguns bioplásticos não podem ser descartados em centros de reciclagem ou compostagem, já que o PLA não pode ser misturado ao sistema existente de reciclagem, e a maioria das instalações de compostagem recusa qualquer tipo de plástico. 

PUMA AIR Linhas Aéreas chega ao Nordeste Empresa inaugura na próxima segunda (29) rota Belém-Fortaleza


 Belém, 25 de novembro de 2010 - A Puma Air Linhas Aéreas, líder na preferência dos usuários no Espaço do Passageiro da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), inicia na próxima segunda-feira (29), a operação da rota Belém-Fortaleza.

 
Os voos são diários e com frequência noturna, sendo atendidos pelo Boeing 737-300, com capacidade para 132 passageiros, que garantem maior espaço e conforto aos usuários. De Belém, o voo sai às 19h45 (hora local), com chegada prevista às 21h35, ao aeroporto de Fortaleza. Da cidade nordestina, decola às 22h05 e chega às 23h55 em Belém.

 
Para o presidente da Puma Air Linhas Aéreas, Gleison Gambogi, a opção por voos noturnos visa garantir aos passageiros maior aproveitamento nas viagens de lazer ou negócios.

 
 "A nova rota reafirma o nosso compromisso de contribuir para a integração entre as regiões brasileiras e oferecer aos nossos usuários cada vez mais opções de destinos, com conforto e segurança", disse o presidente da Puma Air Linhas Aéreas.

 
Homenagem – A chegada da Puma Air será recepcionada pelo Corpo de Bombeiros, que preparou uma homenagem a mais nova empresa do Nordeste, que será saudada por jatos d´água sincronizados no ar.

 
Além do presidente, Gleison Gambogi, do vice-presidente Jorge Alberto Vianna e demais membros da diretoria, a cerimônia será acompanhada pelos governadores do Ceará, Cid Gomes e do Piauí, Wilson Nunes Martins, pela prefeita de Fortaleza, Luizianne de Oliveira Lins, autoridades políticas e empresariais, imprensa e convidados.

 
Coquetel – Um coquetel para convidados no Mirante do Aeroporto Internacional Pinto Martins, regado a show de humor, completam as atividades.

 
SOBRE A EMPRESA – A PUMA AIR LINHAS AÉREAS é sediada em Belém‐PA e atende os destinos de Belém (PA), Macapá (AP) e São Paulo (Guarulhos). Brevemente novos destinos brasileiros vão viver a experiência de voar PUMA AIR. Nossa grande missão é satisfazer os nossos clientes. PUMA AIR. Nosso destino é o seu sorriso.

Prêmios Santander Universidades entregam R$ 1 milhão

Pesquisadores, estudantes e universidades serão

premiados nesta noite em São Paulo


 

Vinte projetos de estudantes universitários, pesquisadores e instituições de ensino superior serão premiados nesta quarta-feira (24), às 19h30, na sala São Paulo, no centro da capital paulista. O Prêmio Santander Universidades distribuirá ao todo R$ 1 milhão aos melhores colocados nas quatro categorias: Ciência e Inovação, Empreendedorismo, Universidade Solitária e Destaques do Ano. Veja a lista dos vencedores abaixo.

A premiação recebeu mais de 5.271 inscrições de mais de 510 universidades, um crescimento de 139% em relação a 2009, quando 2.200 projetos foram inscritos. O prêmio Ciência e Inovação é voltado para pesquisadores com título de doutor e docentes; o de Empreendedorismo para projetos de estudantes de graduação e pós-graduação; o prêmio Universidade Solidária para docentes que realizam projetos de extensão universitária; e o prêmio Guia do Estudante – Destaques do Ano voltado para instituições de ensino superior.

"Queremos estimular a visão criativa dos universitários e pesquisadores", afirma Jamil Hannouche, diretor do Santander Universidades no Brasil. Os quatro melhores projetos dos Prêmios de Empreendedorismo e de Ciência e Inovação serão indicados a concorrer ao Prêmio Ibero-Americano de Inovação e Empreendedorismo, organizado pela SEGIB (Secretaria Geral Ibero-americana). A premiação incluirá finalistas de Argentina, Peru, Colômbia, Chile e Espanha.

Neste ano, todos os estudantes que se inscreveram na categoria de Empreendedorismo ganharam um curso online da Babson College, instituição norte-americana que é referência em empreendedorismo.

Categorias novas

O Prêmio Santander Universidade Solidária apoiará com R$ 400 mil a realização de projetos que tenham foco em desenvolvimento sustentável, com ênfase em geral de renda. Já o Prêmio Guia do Estudante – Destaques do Ano, outra novidade neste ano, reconhece quatro instituições de ensino superior que se destacaram em âmbito nacional ou internacional com iniciativas para o desenvolvimento da educação superior brasileira. "São quatro grandes projetos voltados para a infraestrutura, área que carece de profissionais e preocupa o Brasil, pois em quatro anos teremos a Copa do Mundo e em 2016 as Olimpíadas", avalia

Os vencedores foram escolhidos por uma comissão julgadora formada pela Babson College, institutos de pesquisa e apoiadores do prêmio, que irão ajudar a viabilizar os projetos premiados.

Confira os vencedores:

Prêmios Santander de Empreendedorismo

- Marcos Oliveira de Carvalho, Biotecnologia – Identificação e Análise de Informações Moleculares Derivadas da Biodiversidade Brasileira – Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
- Marcelo Cadori, Indústria - Construções de Embarcações em Bambu - Universidade do Vale do Itajaí (Univali)
- Luciana Alves de Lima Maniá, Tecnologia da Comunicação, Informação, Cultura e Educação – BrinqueLink – Universidade de São Paulo (USP)
- Maria Alice Cabral Maia, Comércio & Serviços- Ippon – FGV – EAESP

Prêmios Santander de Ciência e Inovação

- Danilo Nagib Salomão Paulo, Indústria - Ventilador pulmonar – Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (EMESCAM)
- Octavio Luiz Franco - Biotecnologia - Preservação de órgãos para transplante – Universidade Católica de Brasília (UCB)
- Luiza da Silva Lopes – Saúde - Regeneração de nervo ciático – Universidade de São Paulo (USP)
- Carlos Eduardo Pereira – Tecnologia da Informação, da Comunicação e Educação - Melhoria dos sistemas de monitoramento com VANTs – Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Prêmios Santander Universidade Solidária (UniSol)

- Jeanine Torres Geammal – Juazeiro do Norte (CE) - Empreendedorismo social – Universidade Federal do Ceará (UFC)
- Marina Cardoso de Oliveira – Parnaíba (MS) - Cooperativa Recicla Paranaíba (COOREPA) – Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS)
- Ronaldo Perez – Visconde do Rio Branco (MG) - Melhoria da produção de açúcar mascavo – Universidade Federal de Viçosa (UFV)
- Valdir Frigo Denardin Matinhos (PR) - Reestruturação produtiva de farinheiras comunitárias – Universidade Federal do Paraná (UFPR)
- Claudete Miranda Abreu – Rio Grande (RS) - Cultivo da pimenta rosa – Fundação Universidade do Rio Grande (FURG)
- Natacha Rena – Aglomerado da Serra (MG) - Rede Produtiva de Design e Artesanato – Universidade Fumec
- Elisa Helena Siegel Moecke – Palhoça (SC) - Biodiesel para embarcações artesanais – Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul)
- Alba Regina Azevedo Arana – Presidente Prudente (SP) - Educação ambiental e gestão de resíduos sólidos (COOPERLIX) UNOESTE/UNESP - Universidade do Oeste Paulista Universidade Estadual Julio Mesquita

Prêmios Santander Guia do Estudante – Destaques do Ano

- Unisinos – Combate à evasão
- Anhembi Morumbi – Investimento em infraestrutura: Centro de Simulação, da Escola de Ciências da Saúde
- Insper – Formação de Docentes: Centro de Desenvolvimento e Aprendizagem (DEA)
- Universidade Federal do Pará (UFPA) – Desenvolvimento de Pesquisa na Área de Banda Larga usando a Tecnologia DSL, com a Ericsson Telecomunicações S.A (Parceria com setor privado)

Palestra reuniu pensadores sobre Sustentabilidade

O auditório na FEA-USP conferiu as diferentes ideias e debateu com os convidados sobre as soluções para encontrarmos a sustentabilidade

No dia 22 de novembro de 2010, no auditório da FEA (Faculdade de Economia e Administração) da USP em São Paulo, aconteceu o Diálogo Visionário para Convivência e Harmonia. Uma iniciativa do Instituto Jatobás, do Progresa-FIA e da FEA-USP, o encontro reuniu grandes nomes do mercado e da universidade para discutir ideias sobre como podemos viver de maneira sustentável.

O encontro marcou o início das atividades para o "Fórum de Sustentabilidade - Convivência e Harmonia", que será realizado em março de2011. "Ficamos felizes com a palestra, tivemos uma ótima participação do público e interação com os convidados. Isso só aumenta nossa expectativa para o Fórum, que com certeza vai gerar grandes discussões e a busca por soluções reais para a sustentabilidade", afirma Betty Feffer, presidente do Instituto Jatobás.

Depois da apresentação do Instituto Jatobás e do Modelo Ecopolo aplicado em Pardinho (SP),  Lia Diskin, co-fundadora da Associação Palas Athena - Centro de Estudos Filosóficos e Editora, falou sobre Ética para a sustentabilidade abordando temas recentes como independência, dominação,  padrão de consumo e   comportamento da sociedade atual com um dos principais pontos a serem revistos pelo homem atual que necessita de uma religação entre individuo-espécie e sociedade, esquema proposto por Morin, que aponta a ética como um caminho de mudança cultural para a sustentabilidade.  Já Fernando Veiga, gerente de serviços ambientes da TNC (The Nature Conservancy), deu destaque aos serviços ambientais, explicando que são todas as práticas adotadas para a manutenção e/ou restauração dos serviços prestados pelos ecossistemas naturais e suas espécies.

Na segunda parte do encontro, Ronaldo Seroa da Mota trouxe para discussão a economia de carbono zero e como a questão ambiental avançou em termos de política de mudança do clima no Brasil, entretanto, para Ronaldo, é necessária uma boa estrutura de governança para avançar nos processos regulatórios das atividades econômicas ambientais. Depois, Christianne Urioste, diretora de sustentabilidade do Wal Mart, e Lisa Gunn, do Idec, trouxeram exemplos práticos sobre produtos e consumo sustentáveis. Urioste abordou políticas e práticas sustentáveis utilizadas na rede de varejo, enquanto Lisa enfocou o que é o consumo sustentável e realidade social empresarial. O encontro contou no encerramento com o professor do SENAC-SP, Hélio Silva discutiu o que são as cidades sustentáveis e seus principais desafios.

O encontro teve organização da Agência de Relações Públicas Conversa Sustentável e contou com o apoio da Secretaria do Verde e Meio Ambiente de São Paulo, ESPM Social e do Programa Nacional das Nações Unidas (PNUMA).

 
 

Sobre o Instituto Jatobás

O Instituto Jatobás (www.institutojatobas.org.br) é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, cuja missão é influir para a ampliação da consciência e oferecer conhecimento para a construção de um caminho coletivo solidário e sustentável. Atua com base na ética humanista e ocupação de espaços de modo sustentável, está fortemente ancorada no entendimento de Desenvolvimento Sustentável pelo uso equilibrado de recursos econômicos, ambientais e sociais, por tempo indeterminado. Tem como referência especial os centros urbanos, de onde emerge a maior parte dos problemas econômicos, ambientais e sociais da atualidade e que nos afligem, hoje e no futuro próximo.

Guerra verde


Alexandre Versignassi e Pedro Burgos - 24/11/2010 - Revista Superinteressante


Uma divisão de fuzileiros navais do Exército dos EUA desembarcou no Afeganistão este mês e armou no deserto tendas com painéis solares para recarregar os equipamentos eletrônicos. Se forem bem nos testes, as barracas substituirão miniestações de energia movidas a querosene nos fronts, já que o governo americano quer que, até 2020, metade do petróleo gasto nas Forças Armadas seja substituído por fontes renováveis de energia.

Além disso, a Força Aérea deles está sendo adaptada para virar flex - em 2011 haverá aviões biocombustíveis; e o primeiro navio de guerra elétrico já está em operação. O motivo da repentina consciência ecológica é o bolso. Veja:
- R$ 0,45 é o custo do litro de gasolina para o Exército, nos EUA.
- R$ 180 é o preço para fazer 1 litro de gasolina chegar a um tanque no Afeganistão.

INCA lança publicação sobre câncer no Brasil com novo panorama da doença


Entre as cidades pesquisadas, as mais altas incidências, entre homens
e mulheres, estão em Porto Alegre, Goiânia e São Paulo
  
Do total dos tumores diagnosticados, em 17 Registros de câncer de base populacional (RCBP), cerca de 44% são do tipo chamado in situ – o tipo mais inicial da doença com chance de cura de quase 100%, se tratados adequadamente.  Isso quer dizer que as mulheres estão sendo diagnosticadas precocemente e esse é um dos resultados do Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero.
  
Os mesmos registros revelam que, nas cidades em que os dados foram coletados, as maiores taxas médias de incidência (novos casos de câncer) em homens, por 100 mil habitantes, estão em Porto Alegre (404,16), Goiânia (365,43) e São Paulo (315,82). O mesmo panorama se repetiu em relação às mulheres, com taxas médias de 288,19, em Porto Alegre, 262,82, em Goiânia, e 250,98, em São Paulo. 
  
Os números, consolidados pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), estão no quarto volume da publicação Câncer no Brasil - Dados dos Registros de Câncer de Base Populacional. A pesquisa apresenta a incidência de diversos tumores em 17 cidades, sendo 16 capitais. Os dados foram coletados pelas equipes que trabalham nos registros das cidades que monitoram seus casos de câncer, entre 2000 e 2005, e analisados pela equipe da Divisão de Informação do INCA neste ano. A divulgação dessas informações inéditas marca o Dia Nacional de Combate ao Câncer, celebrado em 27 de novembro.
  
O objetivo da publicação é identificar os principais tipos de câncer que afetam as populações das cidades que monitoram os casos de por meio dos registros de base populacional (RCBP). As informações são usadas para o planejamento de ações de prevenção e detecção precoce, investimentos em recursos humanos e financeiros, além de avaliação dos programas já implantados.

 De acordo com o documento, as dez localizações mais frequentes, nos homens, a cada 100 mil habitantes, são pele não-melanoma, próstata, pulmão, cólon e reto, estômago, esôfago, bexiga, laringe, fígado e Sistema Nervoso Central.  Entre as mulheres, os principais cânceres são pele não-melanoma, mama, colo do útero (carcinoma de útero in situ e invasor), cólon e reto, pulmão, tireoide, estômago, ovário e corpo do útero. 

  Tipos de cânceres mais incidentes, segundo sexo – a taxa é apresentada
 do maior para o menor valor por 100 mil habitantes.

Homens Mulheres
Pele não-melanoma                  211,30 a 16,55Pele não-melanoma                  190, 26 a 12,87
Próstata                                    129,62 a 50,01Mama                                          91,79 a 49,61
Pulmão                                       66,61 a 14,29Carcinoma in situ                          40,17 a 9,85
  
Cólon e reto                                  33,96 a 8,77Colo do útero                               35,63 a 10,23
Estômago                                   24,97 a 11,83Cólon e reto                                   24,70 a 9,38
Esôfago                                        18,19 a 4,65Pulmão                                          23,32 a 5,37
Bexiga                                          15,59 a 4,58Tireoide                                          18,30 a 3,80
Fígado                                          11,96 a 1,72Ovário                                            12,05 a 6,28
Laringe                                         11,65 a 7,23   Estômago                                       11,32 a 5,16   
Sistema Nervoso Central              9,50 a 3,96Corpo do útero                               10,05 a 3,97
Fonte: Câncer no Brasil – Dados dos Registros de Base Populacional.
Volume IV INCA/MS/Conprev/Divisão de Informação.

Diferenças regionais e prevenção
A região Norte se destaca por apresentar as maiores taxas de incidência do câncer invasor do colo de útero, o estágio mais avançado da doença: 50,59, em Manaus, e 49,38, em Palmas. Em contrapartida, os registros do Norte e Nordeste contabilizaram aumento nos diagnósticos precoces (carcinoma in situ) do câncer do colo do útero, quando comparado com o levantamento anterior (de 2003) em Manaus (27,78), Natal (16,16), João Pessoa (13,79) e Fortaleza (11,98).

 No Centro-Oeste, Goiânia e Cuiabá também registraram aumento na taxa de diagnóstico desse tipo de tumor (40,17 e 27,08), respectivamente, também comparado ao terceiro volume da série.
"Essa informação mostra que há uma evolução no acesso aos exames de detecção precoce do câncer do colo do útero", afirma o diretor-geral do INCA, Luiz Antonio Santini.

Mama
Nas regiões Sul e Sudeste, o câncer de mama permanece apresentando alta incidência. Em Porto Alegre, a taxa chegou a 91,79, em Belo Horizonte, a 72,67, e em São Paulo a 70,10. 
Ainda na capital gaúcha estão as maiores taxas de incidência para as sete principais localizações, em homens: pulmão (66,61), cólon e reto (33,96), esôfago (18,19), bexiga (15,59), fígado (11,96), laringe (11,85) e Sistema Nervoso Central (9,50).
Para as mulheres, a distribuição entre os RCPB ficou mais heterogênea, entretanto, Porto Alegre também se destacou com as maiores taxas de incidência para mama (91,79), cólon e reto (24,70), pulmão (23,32) e ovário (12,05).

Em relação ao carcinoma invasor do colo do útero, as maiores taxas foram observadas em Cuiabá (35,63), e Goiânia (32,40). Esta cidade também apresentou as maiores taxas para o carcinoma in situ do colo do útero, seguida por Aracaju (27,97).
Os cânceres do colo do útero e da mama são os que mais matam no país: em 2007, os de mama provocaram 11.060 mortes, enquanto os do colo do útero, 4.691. O Ministério da Saúde injetou R$ 94 milhões, fora do orçamento regular, do Programa Mais Saúde, com o objetivo de aumentar a oferta dos exames de mamografia e Papanicolaou no Sistema Único de Saúde (SUS).  Em outubro, o INCA lançou sete novas recomendações, baseadas em ações de prevenção, detecção precoce e qualidade na informação para reduzir a mortalidade por câncer de mama.

Para prevenir o câncer do colo do útero, a recomendação é que as mulheres entre 25 e 59 anos realizem o exame preventivo periodicamente. De acordo com o MS, 79% das brasileiras acima dos 25 anos já realizaram ao menos uma vez o exame.  A meta do órgão é que as mulheres dessa faixa etária realizem o preventivo pelo menos uma vez a cada três anos.
Próstata e PulmãoNo caso dos homens, as cidades do Sul, Centro-Oeste e Sudeste permanecem registrando as taxas mais elevadas dos tumores da próstata e do pulmão. O Ministério da Saúde, no ano passado, investiu mais de R$ 600 milhões em ações da Política Nacional de Saúde do Homem. Por meio da iniciativa, o Governo Federal pretende que 2,5 milhões de homens, na faixa dos 20 aos 59 anos procurem serviços de saúde, pelo menos, uma vez por ano.
O câncer da próstata é mais incidente em Goiânia, Aracaju, Belo Horizonte e Porto Alegre. Já o do pulmão se destaca com as maiores taxas em Porto Alegre, São Paulo e Goiânia. 
Desde o lançamento da série Câncer no Brasil - Dados dos Registros de Câncer de Base Populacional, em 1991, o número de registros participantes saltou de seis para 17. A expectativa é que seja divulgada uma nova publicação da série no prazo de cinco anos.

Paralelamente ao quarto volume do Câncer no Brasil, o ministro Temporão lança, hoje, no INCA, um plano de ação para intensificar o Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero no país, com atenção especial para a Região Norte.
Brasil avança no diagnóstico precoce do câncer do colo do útero, mas persistem as disparidades regionais

Alta incidência no Norte leva Ministério da Saúde e INCA a apresentarem plano de ação, deR$ 115 milhões, para reduzir o tumor no país; foco principal é nos estados da Amazônia

O câncer do colo do útero é o segundo tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Por ano, faz 4.800 vítimas fatais e apresenta 18.430 novos casos. A boa notícia é que o país avançou na sua capacidade de realizar diagnóstico precoce: na década de 1990, 70% dos casos diagnosticados eram da doença invasiva. Ou seja: o estágio mais agressivo da doença. Nova pesquisa divulgada pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) revela que, atualmente, 44% dos casos são de lesão precursora do câncer, chamada in situ. Esse tipo de lesão é localizada. Mulheres diagnosticadas precocemente, se tratadas adequadamente, têm praticamente 100% de chance de cura.


Os dados sobre o câncer do colo do útero no Brasil fazem parte do quarto volume da publicação Câncer no Brasil – Dados dos Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP).

O livro revela a incidência dos tumores mais comuns no Brasil, entre 2000 e 2005, coletados em 17 cidades brasileiras, sendo 16 capitais.  A última edição da pesquisa foi em 2003, com dados de 1995 a 2000. Os números provenientes das cidades que efetivamente monitoram os novos casos da doença são uma espécie de bússola que norteia a estimativa da ocorrência do câncer no país.

 
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anuncia hoje, para marcar o Dia Nacional de Combate ao Câncer, 27 de novembro, um Plano de Ação para Redução de Incidência e Mortalidade por Câncer do Colo do Útero, um investimento de R$ 115 milhões para a prevenção e o controle da doença.  O foco das ações será a região Norte. O principal objetivo do plano é colocar em prática iniciativas, em várias áreas, que, somadas, serão capazes de melhorar o diagnóstico e o tratamento da lesão precursora, evitando o surgimento desse tipo de câncer. É dessa forma que o avanço registrado em prevenção do câncer do colo se converterá em redução da mortalidade. Como a região Norte ainda tem mais casos de câncer desse tumor, será alvo prioritário das ações.
Diferenças regionais
O que motivou o Ministério da Saúde e o INCA a elaborarem um Plano de Ação para prevenir e controlar o câncer do colo do útero, com foco nos estados da Amazônia, é a disparidade regional em relação aos casos da doença.  Na região Norte, o tumor do colo do útero é o mais frequente e também a primeira causa de morte por câncer da população feminina local.

   De acordo com informações dos Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP), em Manaus e em Palmas, extremo Norte do país, a taxa de novos casos da doença para cada cem mil mulheres é de 50,59 e 49,38, respectivamente. Já em Porto Alegre, extremo Sul, é de 20,05 para cada cem mil mulheres e em São Paulo, no Sudeste, é de 16,47.

 Apesar de a incidência de casos do câncer do colo do útero ainda ser alta na região Norte, a detecção precoce avançou bastante. Em Manaus, na pesquisa lançada em 2003, revelava que a taxa de incidência do câncer do colo do útero era de 63,71, e em Palmas, de 52,16%.  "O avanço na detecção precoce do câncer é resultado do programa nacional, mas, sem dúvida, precisamos ir além no Norte, por isso elaboramos o Plano de Ação, com foco nessa região", afirma Cláudio Noronha, coordenador de Ações Estratégicas do INCA. "Enquanto os registros de base populacional nos dão a magnitude do problema do câncer do colo do útero, as propostas do Plano de Ação apontam para iniciativas capazes de reduzir a incidência e mortalidade pela doença no país", acrescenta.

Noronha explica ainda que o câncer chamado in situ, também conhecido como "lesão precursora" é tão superficial que não chega a invadir a membrana do colo do útero (epitélio). Por isso, se for tratada adequadamente, a lesão é eliminada, impedindo a progressão da doença e evitando o surgimento do câncer. 
 
Detecção precoce
O câncer do colo do útero é passível de ser prevenido, porque tem lesões precursoras que podem ser detectadas por meio do exame preventivo ou Papanicolaou, e assim tratadas. Esse exame consiste na coleta de material do colo do útero, possibilitando diagnóstico dessas lesões.

Principais ações do Plano
 As propostas do Grupo de Trabalho que serviram de base para a elaboração do Plano  de Ação para Redução de Incidência e Mortalidade por Câncer do Colo do Útero, foram sistematizadas em cinco eixos. Eles englobam desde o fortalecimento do programa de rastreamento (investigação em mulheres sem sintomas) à garantia de qualidade do exame citopatológico e do tratamento adequado das lesões precursoras do câncer do colo do útero. O plano enfoca ainda a intensificação do controle dos tumores na região Norte, e a avaliação de iniciativas alternativas para a doença, como financiamento de pesquisas e estudos-piloto.
Como explica Ana Ramalho, gerente da Divisão de Apoio à Rede de Atenção Oncológica do INCA, o plano de ação é instrumento para modificar o quadro de mortalidade pelo câncer do colo do útero no país. "Uma mulher no Norte tem hoje duas vezes e meia mais risco de morrer por câncer do colo do que uma mulher que vive no Sudeste. Isso justifica a prioridade para essa região", esclarece Ana, ressaltando, porém, que as ações serão desenvolvidas em todo o país, contemplando o fortalecimento o trabalho de rastreamento feito pelas equipes de Saúde da Família.

Para colocar em prática iniciativas em diversas áreas, como gestão, assistência, capacitação de profissionais de saúde, entre outras, o plano, que prioriza o Norte com o objetivo de redução de 70% na incidência desse tipo de tumor na região, já começou a ser colocado em prática.

Uma das principais ações, que garante o tratamento adequado das lesões precursoras e pode prevenir o avanço da doença, já está em funcionamento no Acre. Naquele estado, desde julho, está em funcionamento o primeiro dos 10 Centros Qualificadores de Ginecologistas para Assistência Secundária às Mulheres com Lesões Intraepiteliais do Colo do Útero.

"Nesses centros, os profissionais são capacitados para tratar as lesões e evitar a sua evolução, questão-chave para controlar a doença na população feminina", diz  Flávia de Miranda Corrêa, ginecologista e analista de Programas Nacionais do INCA.
Integram o Grupo de Trabalho representantes do Ministério da Saúde, do Instituto Nacional de Câncer, da Secretaria de Atenção à Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Secretaria de Vigilância em Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS). Além de representante da Agência Nacional de Saúde Suplementar, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia e da Universidade Federal do Pará.

Também colaboraram com o Grupo de Trabalho representantes das secretarias de saúde dos estados da região Norte e membros da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia (ABPTGIC).

 Prevenção
 No Brasil, o rastreamento populacional para prevenção ao câncer do colo do útero é recomendado, prioritariamente, para mulheres de 25 a 59 anos, por meio da realização do Papanicolaou. A recomendação é periodicidade de três anos, após dois exames consecutivos normais, feitos no intervalo de um ano.

 
A Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (PNAD), do IBGE, destaca que o percentual de mulheres na faixa etária alvo submetidas ao exame Papanicolaou pelo menos uma vez na vida aumentou de 82,6%, em 2003, para 87,1%, em 2008.
O Ministério da Saúde destaca, no entanto, que a meta a ser atingida é que 80% das mulheres brasileiras dessa faixa etária façam um preventivo ou Papanicolaou, a cada três anos.
A maior incidência do câncer do colo do útero, no entanto, se dá em mulheres entre 45 e 49 anos de idade, e por ser um tipo que evolui lentamente, a detecção precoce e o tratamento de lesões precursoras têm potencial de cura e de redução da mortalidade pela doença em até 80%.