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sábado, 28 de janeiro de 2012

Seminário discute formas de erradicar o trabalho escravo no Pará

A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) participou do II Seminário Alusivo ao Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, ocorrido nesta sexta-feira (27), no auditório do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 8° Região. Com a participação de representantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, o evento discutiu, dentre outros assuntos, mecanismos para erradicar o trabalho escravo no Pará.

Carlos Sodré/Ag. PaO crime é caracterizado por práticas como a servidão por dívida, trabalho forçado, carga horária excessiva, vigilância ostensiva, restrição de documentos e locomoção. Segundo o desembargador federal do Trabalho Gabriel Velloso Filho, o trabalho escravo é a segunda organização criminosa mais lucrativa do mundo. “O tráfico de drogas fatura cerca de US$ 322 bilhões, enquanto o trabalho escravo lucra cerca de US$ 158 bilhões”, ressaltou.

“Muitos que estão sob esse regime não têm outra alternativa, pois precisam sustentar a família. É por isso que não se pode, somente, resgatar a vítima. É preciso garantir recursos para que ela não volte a ser explorada novamente”, explicou o procurador regional do Trabalho José Cláudio de Brito.

O titular da Coordenadoria Estadual de Promoção dos Direitos dos Trabalhadores Rurais (Ctetp), Murilo Sales, destacou o compromisso do Pará no combate à prática e ressaltou a união dos órgãos que integram a Comissão Estadual de Promoção dos Direitos dos Trabalhadores Rurais (Coetrae). “Esse evento mostra o quanto é importante estarmos juntos nesse enfrentamento. É fundamental discutimos os problemas para encontrarmos as soluções”, destacou.

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