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sábado, 28 de janeiro de 2012

Municípios Verdes ajuda a zerar desmatamento em São Félix do Xingu-PA

Depois de Paragominas, mais um município do Pará integrante do programa “Municípios Verdes” começa a se destacar por adotar medidas ambientais sustentáveis. São Félix do Xingu, no sudeste paraense, já alcança os 80% de sua área de produtores com o Cadastro Ambiental Rural (CAR), considerado o primeiro passo para a obtenção de qualquer licença ambiental. Em uma ação integrada, São Félix também saiu da lista dos municípios que mais desmatavam a Amazônia, segundo a Portaria 68/ 2010, do Ministério do Meio Ambiente. Em 2009, o município ocupava o primeiro lugar.

Cristino Martins/Ag. ParáConsiderado o maior do Brasil em pecuária – e o maior do mundo, a nível municipal - com mais de dois milhões de cabeças de gado, São Félix do Xingu também alcançou outra meta, do desmatamento zero. Segundo o prefeito Antônio Levino, hoje, o município vive no dia a dia o pacto da economia verde. “De 2009 a 2011 viramos o jogo, deixando de ser o município que mais desmatava para ser um município verde. A prova disso é que hoje já estamos com desmatamento zero”, afirma.

A guinada teve início com a construção de uma ampla parceria da sociedade e do poder público. Em 2009, o município assinou um termo de termo de compromisso com o Ministério Público e, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, foi dado o início a uma grande ação para reduzir os índices de desmatamento, que começou desde a base, com a educação, até o processo de regularização.

“A secretaria de educação entrou em 2010 com a mudança na estrutura curricular, incluindo a disciplina de Educação Ambiental. Esse processo vem desde a base e papel da educação foi de orientar as crianças e os adolescentes, assim como da agricultura é dar condições de sustentabilidade para o produtor. Então, mesmo as entidades de meio ambiente sendo as responsáveis da linha de frente, todos os outros setores também estão envolvidos”, explica a titular da Educação no município, Viviane Cunha.

Com mais de 84 mil km², para alcançar o percentual de 80% do território inserido no CAR, o aparelho estadual foi fundamental. “O Instituto de Terras, Secretaria Estadual de Meio Ambiente, assim como os demais órgãos, sempre estiveram bastante presentes nesse processo. Até porque nosso município tem como característica a grande quantidade de assentamentos e de comunidades ribeirinhas. O programa nos deu o suporte legal”, diz.

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