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sábado, 31 de março de 2012

Marinha Mercante abre inscrições para 50 vagas de 2º oficial de máquinas

A Marinha Mercante, por meio da Diretoria de Portos e Costas (DPC), abriu nesta sexta-feira (30/3) o período de inscrições do processo seletivo público com oferta de 50 oportunidades de nível superior para o curso de adaptação a segundo oficial de máquinas (Asom 2.2012) - que será realizado na cidade de Belém/PA. O Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (Ciaga) é o órgão responsável pela organização do certame. 

Pré-requisitos
Podem participar candidatos de ambos os sexos, que comprovem nível superior em engenharia (naval, mecânica, industrial mecânica, produção mecânica, produção industrial, mecatrônica, elétrica, eletrotécnica, eletrônica, automação ou automação e controle) ou em tecnologia (construção e manutenção de sistemas de navegação fluvial, construção naval, manutenção de sistemas de máquinas e equipamentos, manutenção industrial, fabricação mecânica, metalurgia e materiais ou mecatrônica). 

Os interessados em participar devem se inscrever até o dia 29 de abril, pelo site www.ciaga.mar.mil.br. A taxa de participação é de R$ 50. As provas objetivas serão aplicadas no dia 27 de maio. O curso começa a partir do dia 6 de agosto.

RESUMO DO CONCURSO 
Região/Estados: Norte | PA 
Escolaridade: Nível Superior 
Vagas: 50 
Cargos: Segundo oficial de máquinas 
Inscrições: 30/03/2012 a 29/04/2012 
Prova(s): 27/05/2012 
Validade do concurso: A validade do processo seletivo encerra-se na data da matrícula 

CONCURSO REALIZADO PELO PRÓPRIO ÓRGÃO

Chocolate para todos os males

Sete motivos (cientificamente comprovados) para se deliciar nesta Páscoa

Da prevenção de doenças do coração ao alívio do estresse, não faltam boas razões para incluir porções de chocolate no seu cardápio - todas atestadas pela Ciência.

Quem responde pelos benefícios da guloseima são os flavonoides, poderosos antioxidantes presentes no cacau que têm uma porção de efeitos positivos sobre o organismo. Com propriedades anti-inflamatórias, eles são capazes, entre outras coisas, de reduzir a pressão sanguínea e de melhorar a resistência à insulina, hormônio que carrega a glicose para dentro das células, o que pode ajudar a prevenir o diabetes tipo 2. 

Por isso, quanto maior a quantidade de cacau melhor. Não à toa a grande vedete é o chocolate amargo, lotado do ingrediente. O ideal é consumir as versões com, no mínimo, 70% dele.

Mas atenção: aqui não vale a máxima quanto mais, melhor - 30 gramas por dia bastam para manter a saúde sem pesar na balança. O chocolate é muito calórico - chega a ter 530 calorias em cada 100 gramas. Daí que exagerar na dose leva ao ganho de peso. E, como os quilos extra são a origem de vários males, o tiro sairá pela culatra. 

Para manter o coração saudável
O risco de doenças cardiovasculares é menor em quem come chocolate regularmente. O dado é de um estudo publicado pela Universidade de Cambridge, que avaliou mais de cem mil pessoas. O consumo regular foi associado a uma queda de 37% nas doenças cardiovasculares e de 29% nos derrames.

Para controlar a pressão
Basta um pequeno quadradinho por dia para baixar a pressão sanguínea. Um estudo alemão, que monitorou quase 20 mil pessoas ao longo de dez anos, constatou que aqueles que consumiam em média 7,5 gramas do doce por dia tinham pressão mais baixa do que os que comiam menos do que isso. Sabe-se que o chocolate possui uma ação vasodilatadora, que pode explicar esse efeito. 

Aparentemente, seus componentes aumentam a disponibilidade de óxido nítrico das células da parede dos vasos - gás que, quando liberado, ajuda na contração muscular deles.

Para equilibrar os níveis de colesterol 
Estudos em laboratório sugerem que o chocolate estimula a produção do HDL, o famoso bom colesterol, e reduz a do LDL, mais conhecido como colesterol ruim. O mecanismo ainda é desconhecido, mas suspeita-se de uma ação sobre as proteínas envolvidas na fabricação dessas moléculas. O cacau também impede a oxidação da gordura ruim (LDL), evitando que placas se acumulem nos vasos. O resultado? Menos chance das perigosas obstruções que levam a enfartes e derrames.

Para ficar de bem com a balança
É difícil acreditar, mas esse alimento altamente calórico pode ajudar a emagrecer. O segredo estaria na capacidade de promover saciedade, sugere um estudo da Universidade Real de Copenhagen, na Dinamarca. Novamente, o benefício está associado ao consumo do tipo amargo. Os voluntários que consumiam um pedacinho dessa versão pela manhã ingeriram 15% menos calorias ao longo do dia do que aqueles que preferiam o tipo ao leite. 

Especialistas também suspeitam que as substâncias 2-feniletilamina (PEA) e N-aciletanolaminas, presentes no chocolate, reduzem a fome. Elas teriam ação similar à das anfetaminas. 

Para domar o estresse
O cacau possui um coquetel de substâncias relacionadas ao bem-estar - além dos carboidratos, substâncias como triptofano, teobromina, feniletilamina,  fenilalanina e tirosina melhoram o humor.

Uma pesquisa constatou que indivíduos altamente estressados conseguiram controlar a tensão comendo apenas 40 gramas de chocolate amargo por dia ao longo de duas semanas. Os cientistas observaram que essa quantidade reduz o níveis dos hormônios do estresse e outros marcadores bioquímicos da ansiedade. Novamente, os mecanismos ainda não foram totalmente elucidados. 

Para fortalecer as defesas do corpo
Pesquisas sugerem que o cacau aumenta a imunidade, estimulando a produção de linfócitos, um tipo de glóbulo branco que defende o organismo contra vírus e bactérias.

Para se recuperar após o treino 
Beber chocolate após uma sessão de atividade física ajuda na recuperação muscular e ajudar a se preparar para o próximo treino. O dado é de uma pesquisa que acompanhou corredores e avaliou proteínas musculares envolvidas na síntese do tecido. Aqueles que ingeriram a bebida tiveram um aumento nos marcadores que sinalizam a presença dessas substâncias, sugerindo que neles a atividade de reconstrução muscular era maior.

Babosa e hortelã entram na lista de remédios do SUS

Atualizada a cada dois anos, relação tem agora 810 itens, como medicamentos, vacinas e insumos 

Na foto hortelã é indicada para o tratamento da síndrome do cólon irritado 
Babosa, hortelã e salgueiro são os novos fitoterápicos a entrar na lista oficial de medicamentos do Sistema Único de Saúde (SUS), publicada pelo Ministério da Saúde. Atualizada a cada dois anos, a lista tem agora 810 itens, como medicamentos, vacinas e insumos. 

A babosa é indicada para o tratamento de queimaduras e psoríase (doença inflamatória da pele); a hortelã, síndrome do cólon irritado; e o salgueiro, para dor lombar. Desde 2007, o SUS usa remédios fitoterápicos, que agora chegam a 11. Para entrar no rol, o fitoterápico precisa ser industrializado, ter registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e eficácia comprovada. 

A nova relação traz também os remédios finasterida e doxasozina (convencionais) usados contra o crescimento anormal da próstata. 

A lista praticamente dobrou, passando de 470 itens, em 2010, para 810, por causa da inclusão dos medicamentos para doenças raras, vacinas e insumos. Antes, eram listados somente os remédios considerados essenciais, utilizados no tratamento das doenças mais recorrentes. Estão de fora da lista os remédios para câncer, oftalmológicos e aqueles usados no atendimento de urgência e emergência, pois constam em outra relação nacional. 

O rol é formulado por uma comissão técnica formada por representantes do ministério, da Anvisa, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e de associações médicas. 

Para ter acesso a um medicamento da lista do SUS, o paciente deve apresentar receita médica na rede pública. Com base na lista nacional, cada município tem autonomia para fazer sua própria relação de remédios. 

Semana dos Povos Indígenas: ação política, conflitos e conquistas, uma promoção do Museu Paraense Emílio Goeldi

Palestras e mesas redondas, cinema de longa e curta metragem compõem programa
sobre direitos, cultura e tradição dos povos indígenas no Museu Goeldi, em Belém

No período de 17 a 23 de abril, acontece a Semana Povos Indígenas: ação política, conflitos e conquistas, uma promoção do Museu Paraense Emílio Goeldi e Universidade Federal do Pará através do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCS), em comemoração ao Dia do Índio (19.04).


A Semana e os conteúdos nela discutidos integram também a programação do curso A importância do Museu Goeldi nos diversos níveis de ensino. O evento, que acontece no Auditório Alexandre Rodrigues Ferreira, no Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi, apresentará mesas redondas, oficinas e mostra de filmes para debater direitos, cultura, tradição, saúde e educação dos povos indígenas.

Terras indígenas, educação intercultural indígena, documentação cultural, saúde indígena. Esses serão temas centrais das discussões que ocorrem durante toda a semana no Museu Goeldi. Na abertura do evento, marcada para o dia 17, estão confirmadas as presenças de Nilson Gabas Jr, Diretor do Museu Goeldi; Juscelino Bessa, da Fundação Nacional do Índio (FUNAI); Denise Machado Cardoso (UFPA); Helena A. Quadros (MPEG); e do Cacique Odair José Dadá, da Terra Indígena Maró.

Discussões e debates - A primeira mesa redonda está marcada para acontecer logo após a abertura do evento, às 14h30 do dia 17. Terra indígena, território e territorialidades terá participação de Denise Machado Cardoso, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal do Pará (PPGCS/UFPA), Isabel Rodrigues Blaskovsky (PPGCS/UFPA), Gerbson Nascimento, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Políticas da Universidade Federal do Pará (PPGCP/UFPA) e Adalberto Fernandes Sá Junior, do Programa de Pós Graduação em Direito da Universidade Federal do Pará (PPGD/UFPA).

Logo após essa primeira discussão, às 16h10, acontece a segunda mesa redonda desse primeiro dia de evento. Fortalecimento cultural: educação intercultural indígena e documentação cultural terá a presença de Eneida de Corrêa de Assis, doutora em Ciências Políticas, faz parte do Programa de Pos Graduação em Ciência Política da Universidade Federal do Pará (PPGCP/UFPA); Isabel Rodrigues Blaskovsky (PPGCS/UFPA) e Antônio Jorge Paraense da Paixão, da Coordenação de Educação Indígena, da Secretaria de Estado de Educação (SEDUC) e representante do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) A terceira sessão acontece no dia 18 de abril, com início às 14 horas, com Documentação com estratégia de fortalecimento cultural. Participa dessa mesa Carlos Eduardo Chaves, historiador da reserva técnica do Museu Goeldi, Antônia Fernanda Nogueira, do Museu Goeldi e Pascale de Robert, IRD/MPEG, com o tema Um intercâmbio de desenhos entre crianças indígenas brasileiras e francesas.

O dia fecha com a quarta mesa redonda, que terá início às 15h30, com o tema Saúde indígena: barreira & travessias. Foram convidados para debater esse assunto: Antônio Maria de Souza Santos, pesquisador da Coordenação de Ciências Humanas do Goeldi (CCH/ MPEG); Irânia Maria da Silva F. Marques, Diretora da Divisão de Atenção a Saúde Indígena, da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI); Tamar Monteiro, da Coordenação Estadual de Saúde Indígena e Populações Tradicionais, da Secretaria de Estado de Saúde Pública (CESIPT/SESPA); Valdeci Tembé, da Aldeia Sussuarana - Paragominas e Cacique Odair José Alves Dadá, da Terra Indígena Maró.

O debate Direitos, Conflitos e Conquistas, acontece no dia 23 de Abril, no Auditório Paulo Cavalcante, Av. Perimetral, 1901, Terra Firme, Campus de Pesquisa. A última sessão reúne à mesa de discussões Rodrigo Peixoto, da Coordenação de Ciências Humanas do MPEG; Karl Arenz, da UFPA, com o tema “O Movimento indígena no Baixo-Tapajós”; Louis Forline, da Universidade de Nevada/MPEG, fala sobre “O contato inter-étnico e o conhecimento tradicional: Maranhão e Baixo Xingu (PA)”; Cláudia Lopez, do MPEG, com a apresentação “Os Ka´apor e a floresta: conhecimentos tradicionais e conflitos territoriais”; Juscelino Bessa (FUNAI); Kércia Figueiredo, da UFPA, com “Terra indígena Maró: Ação coletiva e conquista territorial” e a presença do Cacique Odair José Dadá, da Terra Indígena Maró.

O evento é coordenado pelo Núcleo de Visitas Orientadas do Parque Zoobotânico (SEC/NUVOP) do Serviço de Educação e Extensão, Coordenação de Ciências Humanas, numa promoção conjunta com a Universidade Federal do Pará (UFPA), Coordenação de Museologia do Museu Goeldi e Projeto Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT/MPEG) – Biodiversidade e Usos da Terra na Amazônia. O encerramento da programação, que conta com entrega de certificados aos participantes, acontece no dia 23 de abril no Auditório Paulo Cavalcante, na Av. Perimetral, 1901, Terra Firme, Campus de Pesquisa.

Mostra de filmes – A programação conta com a mostra de longas e curtas metragens a serem exibidos no dia 20 de abril. Os vídeos etnográficos com povos indígenas contam a história da luta do povo indígena Ka’apor em defesa da Terra Indígena Alto Turiaçu (MA). O filme Jande Ka’apor ta Ka’a ke mupyta ta – Os Ka’apor do Alto Turiaçu: defendendo nossa terra, mostra, também, a procura de novas alternativas econômicas para evitar o envolvimento dos indígenas no comércio ilegal de madeira.

Sem matas para caçar e sem terras para plantar, os Mbya-Guarani dependem da venda do seu artesanato para sobreviver. Nós e a cidade, filme sobre três jovens Guarani, acompanham o diaadia de duas comunidades unidas pela mesma história, do primeiro contato com os europeus até o intenso convívio com os brancos de hoje.

Histórias de Mawary, Povo Waiwan conta narrativas de um tempo passado na aldeia Mapuera do grupo indígena Waiwai (PA). Essas narrativas estão ainda hoje inscritas nos corpos, nas palavras, no presente e na vida cotidiana daquele povo.

Para encerrar a mostra etnográfica, Xiña Bena, Novos Tempos, fala do dia a dia da aldeia Huni Kuĩ de São Joaquim, no rio Jordão, no Acre. Augustinho, pajé e patriarca da aldeia, sua mulher e seu sogro, relembram o cativeiro dos seringais e festejam os novos tempos.

Serviço
A Semana Povos Indígenas: ação política, conflitos e conquistas é uma realização do Museu Paraense Emílio Goeldi, em comemoração ao Dia do Índio (18 de abril), que acontecerá no período de 17 a 23 de abril. A programação integra o curso A importância do Museu Goeldi nos diversos níveis de ensino. O evento é coordenado pelo Núcleo de Visitas Orientadas do Parque Zoobotânico (SEC/NUVOP), Serviço de Educação e Extensão e Coordenação de Ciências Humanas. Coordenação de Museologia do Museu Goeldi e Projeto Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT/MPEG) – Biodiversidade e Usos da Terra na Amazônia.

Texto: Silvia de Souza Leão

sexta-feira, 30 de março de 2012

Sr. Brasil: O primeiro cenário certificado FSC® da televisão brasileira

O selo é um atestado da origem responsável da madeira usada na construção do cenário
O Sr. Brasil, da TV Cultura, é o primeiro programa de televisão do mundo a ter seu cenário certificado FSC®. O selo é um atestado da origem responsável, considerando os aspectos sociais e ambientais do manejo (ou extração) na floresta para a madeira usada na construção do cenário. 

Uma das madeiras utilizadas é o compensado de Sumaúma, proveniente da floresta Amazônica. As madeiras foram extraídas de locais onde se pratica o bom manejo florestal, gerando benefícios sociais à população local, com garantia de segurança e saúde aos trabalhadores e de conservação da biodiversidade.  No ar, o Sr. Brasil vai mostrar imagens das florestas de onde a madeira saiu.

A apresentação do cenário certificado FSC® do Sr. Brasil será feita por Rolando Boldrin na edição do programa que vai ao ar nesta quinta-feira (5/4), às 22h. O apresentador demonstra orgulho: “A preocupação com o meio ambiente é mundial e sermos pioneiros neste importante projeto é uma honra”. “Me emociono ao lembrar que cantadores há muitos anos denunciam a destruição das florestas”.

O projeto criado pela produtora e cenógrafa do Sr. Brasil, Patrícia Maia Boldrin, foi auditado e certificado pelo Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola).
Daniele Rua, coordenadora de certificação  do Imaflora, explica que a proposta é única no mundo. “Acredito que o trabalho no cenário do Sr. Brasil servirá de modelo para a certificação de outros palcos dentro e fora da televisão. Sem dúvida, esta é uma proposta que poderá ser replicada”.


Patrícia Maia Boldrin afirma: “Temos agora uma casa arrumada, onde iremos agregar valores socioambientais e culturais ao projeto de divulgação dos artesãos brasileiros e suas obras”.


O FSC é uma organização internacional sem fins lucrativos, criada para promover o manejo responsável das florestas do mundo. Para isso, elaborou normas capazes de avaliar se os empreendimentos florestais realizam o bom manejo florestal. 


O Imaflora, que é uma ONG brasileira que tem como missão “incentivar e promover mudanças nos setores florestal e agrícola, visando a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais e a promoção de benefícios sociais”, verifica a adequação dos empreendimentos florestais, conforme os critérios do FSC, numa parceria com a Rainforest Alliance.


O Sr. Brasil Programa dedicado à divulgação das formas mais autênticas de expressão cultural do País, criado e comandado por Rolando Boldrin. O programa está no ar na TV Cultura desde 2005, todas as quintas-feiras, às 22h, com segunda exibição aos domingos, às 10h.

Renda gerada pela produção de pesca manejada, em 2011, aumenta 30%

O Instituto Mamirauá, por meio de seu Programa de Manejo de Pesca, finalizou, na última semana, relatório técnico do manejo comunitário de pirarucu nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amanã, promovido em 2011. De acordo com o documento, houve um aumento de aproximadamente 30% na renda gerada para os pescadores. Em 2010, a renda total foi de R$962.368,00 e, em 2011, de R$1.245.016,00. 

Ao longo de 2011, o programa assessorou seis sistemas de manejo de pirarucu, envolvendo 21 comunidades ribeirinhas de cinco setores das Reservas de Desenvolvimento Sustentável Amanã e Mamirauá e três Colônias de Pescadores dos municípios vizinhos (Tefé, Alvarães e Maraã). No total, 959 pescadores foram beneficiados diretamente com o manejo e 861 pessoas participaram de capacitações para o uso adequado dos recursos pesqueiros. 

Segundo Ana Cláudia Torres, coordenadora do Programa de Manejo de Pesca, entre os meses de setembro a dezembro, foram capturados 5.812 pirarucus totalizando 304.420 kg, o que representa 99,2% da cota autorizada pelo Ibama. Deste volume total de produção, 301.233 kg foram comercializados. A média do peso dos pirarucus capturados foi de 52,40 kg e a média do comprimento foi de 176,24 centímetros. 

A maior parte da produção (94,28%) foi comercializada no mercado local (Tefé, Alvarães e Maraã e 5,72 % da produção foi destinada ao mercado regional. O preço médio pago pelo quilo do peixe inteiro e eviscerado foi de R$ 4,65 e o faturamento bruto médio por pescador foi de R$ 1.350,34. "Nós promovemos uma avaliação com os manejadores, e repactuamos nosso compromisso conjunto para a conservação dos recursos pesqueiros das reservas e a melhoria da qualidade de vida do pescador e de sua família. Acho que esse é um dos principais resultados do manejo", enfatizou Ana Cláudia.

FAPESP integra grupo sobre mudanças climáticas globais

Foi assinado no dia 28 de março, em Londres, Inglaterra, durante o Planet under pressure, um memorando de entendimento para ações colaborativas em pesquisa sobre mudanças climáticas globais entre as agências de financiamento à pesquisa de países signatários do Belmont Forum.

Um dos objetivos do grupo, integrado pela FAPESP e por algumas das principais agências financiadoras de projetos de pesquisa sobre mudanças climáticas no mundo, é tentar mudar os rumos da colaboração internacional em pesquisa sobre o tema por meio de chamadas conjuntas de pesquisas.

Coordenado pelo International Group of Funding Agencies for Global Change Research (IGFA), o grupo começou a ser criado em 2009 durante uma conferência realizada pela National Science Foundation (NSF), dos Estados Unidos, e pelo Natural Environment Research Council (Nerc), do Reino Unido, na cidade norte-americana de Belmont.

Participaram do primeiro encontro representantes de agências de financiamento à pesquisa de países que compõem o G8 (grupo dos sete países mais desenvolvidos mais a Rússia), como a Agence Nationale de la Recherche (ANR), da França, e instituições da Alemanha e do Canadá.

A partir do segundo encontro, em Londres, em 2010, o grupo começou a se expandir ao passar a contar com representantes de agências de outros países, como o Brasil, representado pela FAPESP, além da China, Índia e África do Sul.

Após os primeiros cinco encontros semestrais realizados pelo Fórum, os participantes concordaram em dois temas de pesquisa – água e vulnerabilidade costeira – que poderiam ser objeto de uma primeira chamada pública de propostas.

A chamada será lançada oficialmente em 15 de abril, no site oficial do Belmont Forum.

“Havia pressa de ter um acordo entre as agências de fomento à pesquisa que participam do Belmont Forum para lançar uma primeira chamada antes da RIO+20”, disse Reynaldo Victoria, coordenador do programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG) e representante da Fundação no Belmont Forum.

Segundo Victoria, a participação das agências nas chamadas lançadas no âmbito do Belmont Forum é livre. Entretanto, as chamadas precisam ter a participação de, no mínimo, três países integrantes do grupo e serão gerenciadas por uma das agências de fomento à pesquisa parceiras.

A chamada sobre água, por exemplo, está sob a coordenação da ANR. Por sua vez, a chamada sobre vulnerabilidade costeira está sendo liderada pela NSF.

“A agência de financiamento indicada como líder da chamada concentra o recebimento das propostas e é responsável por realizar os peers reviews (“revisão por pares”) delas com membros sugeridos por todas as outras agências participantes da chamada”, disse Victoria à Agência FAPESP.

“A agência escolhida também é encarregada de organizar um painel com especialistas, composto por representantes de cada agência participante da chamada, que analisa e classifica as propostas”, explicou Victoria.

A primeira chamada de propostas contará com recursos da ordem de € 20 milhões, dos quais € 2,5 milhões serão investidos pela FAPESP, sendo € 1,5 milhão para projetos de pesquisa sobre segurança hídrica e € 1 milhão para pesquisas sobre vulnerabilidade costeira, para financiar projetos realizados por pesquisadores do Estado de São Paulo nessas áreas em parceria com cientistas de, pelos menos, outros dois países participantes do Fórum.

As propostas de pesquisadores do Estado de São Paulo para a chamada deverão ser encaminhadas pelo site do Belmont Forum a partir da data de lançamento, em 15 de abril, com cópia para a FAPESP.

“Nós solicitamos que as propostas projeto de pesquisadores de São Paulo sejam enviadas tanto por meio do formulário padrão do Belmont Forum, como também pelo formulário de submissão de propostas da FAPESP, para que possamos fazer a autuação”, disse Patricia Brant Monteiro, diretora da área de Ciências Biológicas e Agrárias da FAPESP.

A análise das propostas será feita em duas etapas. Em uma primeira fase, os pesquisadores interessados deverão enviar as pré-propostas de seus projetos, que serão avaliadas por especialistas. Se a pré-proposta for selecionada, o Fórum convidará os autores a submeter uma proposta definitiva.

“Essa é uma ideia nova e muito interessante de cooperação internacional que as agências de fomento à pesquisa estão implementando”, disse Monteiro. Este ano, a FAPESP lançou em parceria com a NSF uma chamada de propostas no âmbito do programa BIOTA cujo modelo de cooperação é similar ao adotado pelo Belmont Forum.

Além da FAPESP, assinaram o memorando de entendimento para pesquisas colaborativas em pesquisa do Belmont Forum o The Commonwealth Scientific and Industrial Research Organization (CSIRO), da Austrália, o Natural Sciences and Engineering Research Council of Canada (NSERC) e o Social Sciences and Humanities Research Council of Canada (SSHRC), a ANR, da França, o Deutsche Forschungsgemeinschaft (DFG), da Alemanha, o Ministry of Earth Sciences (MoES), da Índia, a Japan Science and Technology Agency, a National Research Foundation (NRF), da África do Sul, o Nerc e o Economic and Social Research Council (ESRC), do Reino Unido, e a NSF.

Também apoiam a iniciativa o International Council of Scientific Unions (ICSU), o International Social Science Council (ISSC), o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Chamada liderada pela FAPESP

Após a assinatura do memorando de entendimento, Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP e vice-presidente do Belmont Forum, fez uma apresentação sobre as futuras ações de pesquisa colaborativa no âmbito do grupo internacional. Entre elas, está o lançamento de uma chamada de propostas de pesquisa sobre segurança alimentar e bioenergia, em 2013, que deverá ser liderada pela FAPESP.

A proposta surgiu na última reunião do Belmont Forum, quando representantes das agências de fomento da África do Sul e Índia, entre outros países, manifestaram o interesse em pesquisas sobre a relação entre bioenergia, produção de alimentos e água e convidaram a FAPESP para liderar uma chamada.

A FAPESP aceitou e se propôs a organizar um workshop entre outubro e novembro de 2012, no Brasil, para formatar uma proposta que irá apresentar na próxima reunião do Fórum, em janeiro de 2013, na Índia, para gerenciar a chamada de propostas envolvendo bioenergia, segurança alimentar e hídrica.

“Desenvolvimento sustentável é um desafio para o mundo e um tema cheio de oportunidades para o Brasil. A FAPESP, com seus três programas sobre biodiversidade, bioenergia e mudanças climáticas globais, está institucionalmente posicionada para participar ativamente, abrindo oportunidades para os pesquisadores no Estado de São Paulo”, disse Brito Cruz em sua apresentação em Londres.

De acordo com Brito Cruz, outros temas que deverão ser contemplados nas próximas chamadas de propostas de pesquisas lançadas no âmbito do Belmont Forum deverão ser sobre o Ártico, que não terá a participação do Brasil, Índia e África do Sul, e sobre integração de dados científicos para possibilitar seu uso em vários campos de pesquisa.

Na avaliação de Carlos Joly, coordenador do programa BIOTA-FAPESP e diretor do Departamento de Políticas e Programas Temáticos da Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, a FAPESP dará uma importante contribuição filosófica para o Belmont Forum, que pretende organizar a pesquisa ambiental no mundo.

“Os programas de pesquisa da FAPESP são exemplos de como organizar redes de pesquisa em uma determinada temática, congregando pesquisadores com objetivos e utilizando ferramentas eletrônicas comuns, como no caso do BIOTA, que podem ser uma contribuição filosófica interessante da FAPESP à proposta do Belmont Forum”, disse Joly. 

Por Elton Alisson
Agência FAPESP

IPT abre 49 vagas para estágio remunerado

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) abriu processo de seleção para 49 vagas de estágio remunerado a estudantes de cursos de nível superior e técnico de diversas áreas profissionais.

As inscrições poderão ser realizadas até o dia 11 de abril. As vagas fazem parte do programa IPT Novos Talentos, que busca criar oportunidades para os estudantes terem contato com situações profissionais reais em um momento no qual o instituto passa por um processo de modernização.

Os estágios serão realizados na sede do IPT em São Paulo, no campus da Cidade Universitária. No ato da contratação, os candidatos devem estar matriculados no ano especificado no aditivo. A jornada de estágio será definida de acordo com a carga horária mínima publicada no aditivo disponível para cada vaga.

O processo seletivo será realizado em duas etapas: Conhecimentos Específicos e Entrevista Técnica. O conteúdo programático das avaliações obedecerá à grade curricular, determinada pelo Ministério da Educação (MEC), do curso em formação.

Os selecionados receberão bolsa mensal e terão direito aos benefícios de seguro contra acidentes pessoais, refeição em restaurante próprio do IPT, transporte em ônibus fretado ou vale transporte, assistência médica/odontológica ambulatorial, creche (para candidatas, condicionado à existência de vagas) e recesso remunerado de 30 dias, conforme estabelece a legislação.

As inscrições devem ser feitas em: www.ipt.br/trabalhe/estagio/inscricoes

Agência FAPESP

Ribeirinhos serão incluídos no Programa Bolsa Verde

As comunidades ribeirinhas que vivem em situação de extrema pobreza serão incluídas no Programa Bolsa Verde. Para orientar as famílias que vivem nessas áreas da Amazônia, o Conselho de Desenvolvimento Territorial do Marajó se reuniram, omtem quinta e hoje , sexta-feira (29 e 30), para apresentação do programa e definição da estratégia de atendimento aos beneficiários da região. Até agora, o projeto atende apenas moradores das unidades de conservação e assentamentos ambientalmente diferenciados. 

"Grande parte dos ribeirinhos que vive na Amazônia está inserida na região do Marajó", destaca a gerente de Projeto do Departamento de Extrativismo da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Andrea Oncala. Segundo ela, o conselho está verificando, por meio de trabalho visitas às comunidades, as necessidades dessas comunidades para a elaboração de um cronograma de ações e compromissos. 

"Nessa etapa já estamos selecionando 6 mil famílias ribeirinhos aptas a serem incluídas na região do Marajó", explica Andrea Oncala. As comunidades estão sendo identificadas, com o objetivo de agilizar o processo de adesão. Os ribeirinhos devem estar cadastrados com documentos que reconhecem, estabelecem e descrevem as regras de uso dos recursos naturais, de convivência dos beneficiários e de ocupação da região socioambientais. 

O Conselho de Desenvolvimento Territorial do Marajó é integrado por representantes da sociedade civil e governos federal, estadual e municipal. As ações desenvolvidas pelo Programa Bolsa Verde na região do Marajó estão sendo orientadas pelo Ministério do Meio Ambiente e Secretaria do Patrimônio da União (SPU), gestores locais do Bolsa Verde. 

O Programa de Apoio à Conservação Ambiental Bolsa Verde, lançado em setembro de 2011, concede, a cada trimestre, um benefício de R$ 300 às famílias em situação de extrema pobreza que vivem em áreas socioambientais prioritárias. 

O Ministério do Meio Ambiente é responsável pela coordenação do Programa Bolsa Verde, com a participação dos ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA) e Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), que fazem uma gestão compartilhada abrangendo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) como os gestores das áreas selecionadas. 

Os objetivos são incentivar a conservação dos ecossistemas, a promoção da cidadania e melhoria das condições de vida e elevação da renda da população em situação de extrema pobreza que exerça atividades de conservação dos recursos naturais no meio rural.

Sespa fará mais uma campanha de vacinação contra gripe em maio

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) está iniciando os preparativos para a 14ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe (Influenza), que será realizada de 5 a 25 de maio. Desde o ano passado, a campanha é destinada aos idosos com mais de 60 anos, mulheres gestantes, crianças de seis meses a menores de 2 anos, indígenas e trabalhadores de saúde, que são as pessoas mais vulneráveis ao vírus da gripe. A meta é vacinar no mínimo 80% de cada população, para manter uma boa cobertura vacinal. 

Segundo a coordenadora Estadual de Imunização da Sespa, Jaíra Ataíde, a vacina também é a mesma de 2011, trivalente, produzida a partir de vírus isolados nos hemisférios Norte e Sul - vírus similar ao Influenza A (H1N1), vírus Influenza A (H3N2) e o vírus Influenza B. “Além da gripe sazonal, essa vacina também protege contra o vírus da gripe A (H1N1), que causou a pandemia mundial em 2009, matando 30 pessoas no Estado”, disse Jaíra Ataíde. 

Este ano o Pará já notificou dois casos de gripe A em mulheres grávidas, que foram tratadas e se recuperaram, daí a necessidade de as gestantes procurarem os postos de vacinação durante a campanha. Jaíra disse esperar que não se repita a situação do ano passado, quando o grupo que menos aderiu à campanha foi o das gestantes. 

A coordenadora lembrou que, em 2011, o Pará alcançou a meta com 80,75% de cobertura vacinal, por isso considera importante que os gestores municipais iniciem mais cedo o trabalho de sensibilização da população, para que seja alcançada uma maior cobertura vacinal. 

Para o secretário de Estado de Saúde Pública, Helio Franco, a vacinação ainda é a melhor opção para evitar as doenças imunopreveníveis, como a gripe, que não é uma doença banal como algumas pessoas acreditam. “As complicações da gripe podem levar à morte”, alertou Helio Franco. 

Além da vacina, a população deve manter os hábitos de higiene, proteger a boca e o nariz ao tossir e espirrar, lavar as mãos constantemente e evitar aglomerações, que contribuem para a transmissão da doença. 

Curso – Dentro da programação do XVI Congresso Médico Amazônico será realizado, no dia 22 de abril, das 8 às 18h, no Hangar, o Curso Vacinações para Técnicos de Sala de Sala de Vacinação – Básico de Imunizações, promovido pela Sociedade Brasileira de Imunizações do Pará. 

Estão sendo oferecidas 150 vagas gratuitas aos profissionais que atuam em salas de vacinação, tanto da rede pública como privada, para participar exclusivamente do curso. 

Para se inscrever basta encaminhar um ofício solicitando vagas, indicando os nomes dos profissionais, para o e-mail cma@atualpromocoes.com.br. Mais informações sobre o Congresso no site www.congressomedicoamazonico.com.br

Brasil pode oferecer luxo sustentável, diz Oskar Metsavaht

O estilista e fundador da marca Osklen, Oskar Metsavaht, encerrou o ciclo de palestras do Fórum Mundial de Manaus dizendo que o Brasil tem a oportunidade de se colocar como um país que oferece o novo luxo - diferente do americano e do europeu - que é o luxo sustentável.

"Temos oportunidade de ter produto com life style brasileiro, design original e sustentável, e com qualidade internacional", disse Metsavaht. "Hoje se buscam valores sustentáveis, é uma tendência irreversível".

Metsavaht disse ainda que o Brasil tem força para que seu crescimento não seja mais baseado na exportação de commodities, "que não levam valor agregado algum".

"Temos que mudar porque somos criativos. O desafio é saber como transformar nossa criatividade em serviços e produtos. Somos um País que ainda pode se desenvolver com os conceitos de sustentabilidade e tecnologia, aproveitando nossa biodiversidade e visando o desenvolvimento econômico com mais igualdade de renda".

Sobre a conferência Rio+20, Metsavaht afirmou que o Instituto E, de sua tutela, premiará as pessoas que fizeram a diferença em questões sustentáveis nestes últimos 20 anos. O empresário João Dória Jr disse ainda, neste sábado, que o criador da Osklen será nomeado embaixador da Unesco mundialmente.

O evento é promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), do empresário João Doria Jr, em parceria com a XYZ Live, empresa que atua em diversas áreas, como conhecimento e cultura. O fórum é realizado no hotel Tropical, em Manaus.

Fonte: FashionMag

Rascunho zero da Rio+20 é generalista, diz Roberto Klabin, presidente da SOS Mata Atlântica

O presidente da organização não governamental SOS Mata Atlântica, Roberto Klabin, criticou, no dia 27/3, o rascunho zero (zero draft), documento que vai servir de base para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Para ele, o documento não trata de questões específicas.

“O rascunho zero é extremamente generalista. Não há assunção de compromissos efetivos. A esperança é que em junho [quando ocorre a conferência] seja renovado o atual quadro de intenções, com propostas mais corajosas”, disse Klabin, ao participar de discussão sobre o assunto na Câmara.

O rascunho zero está na segunda rodada de negociações. O documento, que começou com 17 páginas, está com mais de 170 páginas, que serão traduzidas para o idioma de todos os países participantes da Rio+20. “Toda conferência parte do princípio do consenso. Quem reclama que o documento é genérico, terá 170 páginas para debater nos próximos dois meses”, rebateu a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Segundo a ministra, a Rio+20 vai incorporar o que ocorreu na área do meio ambiente e desenvolvimento sustentável nos últimos vinte anos, quando ocorreu a Rio 92. Entretanto, o evento também deverá projetar os próximos 20 anos. “Mas não impede que haja debates mais aprofundados sobre os temas que foram importantes na Eco 92 e que ainda estão em voga”.

Para o chefe da divisão de Meio Ambiente do Itamaraty, Paulino Franco, uma das ideias para as discussões mais concentradas na Rio+20 serão os diálogos para o desenvolvimento sustentável, que ocorrerão entre 16 e 19 de junho. “São discussões voltadas para a sociedade civil. Os governos não participarão desses diálogos”, afirmou.

As discussões deverão envolver desenvolvimento sustentável para o combate à pobreza, energia e economia sustentáveis, além de temas como água e segurança alimentar e nutricional.

Reportagem de Priscilla Mazenotti, da Agência Brasil

Prefeito que iniciar tratamento adequado do lixo não será punido com base na nova lei de resíduos sólidos


Os municípios que não conseguirem se adequar às normas previstas na Política Nacional de Resíduos Sólidos, como a eliminação definitiva dos lixões até 2014, mas estiverem com as ações em andamento, não devem temer a lei de crimes ambientais. Na avaliação do secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Nabil Bonduki, o prazo definido pela legislação que trata da gestão de resíduos é curto, mas as prefeituras precisam, pelo menos, iniciar as ações para enfrentar o problema do lixo sob a ótica da nova lei.

“Não queremos punir por punir e transformar administradores municipais em criminosos ambientais. O município que estiver agindo no sentido de resolver o problema terá como fazer acordos. Mas, os gestores municipais que estiverem dormindo até 2014, correm o risco de ser responsabilizados”, alertou.

Além de acabar com os lixões, substituindo-os por aterros sanitários adequados, as prefeituras têm dois anos para implantar a coleta seletiva de lixo e a logística reversa, que são os processos de recolhimento de lixo pelos próprios fabricantes e por empresas de reciclagem. De acordo com o mapa do Ministério do Meio Ambiente, algumas regiões estão adiantadas na implantação dos novos procedimentos em relação ao lixo.

Londrina e Araxá, por exemplo, foram apontadas como modelo na coleta e no tratamento adequado do lixo. Por outro lado, cerca de 70% dos municípios brasileiros estão bem distantes das obrigações que a nova legislação impõe.

Carolina Gonçalves
Agência Brasil

Caixas de leite inteligentes mudam de cor quando estão fora da geladeira por muito tempo



A Tetra Pak está trabalhando no desenvolvimento de caixas de leite que mudam de cor depois de terem sido deixadas fora da geladeira por muito tempo. As embalagens terão um chip que trará informações como o período de tempo que o leite está sem refrigeração, dados de processamento e empacotamento e até qual vaca em qual fazenda produziu o leite (!) Segundo notícia, as embalagens inteligentes chegarão às prateleiras dos supermercados do Brasil, Rússia, Índia e China no ano que vem.

Fonte: Blue Bus

Petrobras Distribuidora abastece o maior avião do mundo

Em uma parceria de gigantes, a Petrobras Distribuidora, por meio da BR Aviation, maior rede de distribuição de combustíveis para aviação no Brasil, acaba de realizar o abastecimento do maior avião comercial de passageiros do mundo, o Airbus 380, no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo (SP).
A passagem pelo Brasil faz parte do tour mundial da aeronave que, além de São Paulo, também passou pelo Rio de Janeiro. Em operação desde 2007, a aeronave possui dois andares, quatro motores e tem capacidade para transportar 525 passageiros nas três classes (primeira, executiva e econômica).
“É uma honra para a Petrobras Distribuidora efetuar os primeiros abastecimentos em aeroportos brasileiros da maior aeronave do mundo. Trata-se de um marco histórico em nossa trajetória”, destaca o gerente executivo de Produtos de Aviação da BR, Francelino da Silva Paes.
O Airbus 380 fará ainda demonstrações de voo na Feira Internacional do Ar e do Espaço (Fidae), em Santiago, no Chile, e depois seguirá para Buenos Aires, no dia 30 de março, antes de retornar a Toulouse, na França. A expectativa da empresa é de que o tráfego aéreo latino-americano triplique nos próximos 20 anos, o que exigirá cerca de 40 novas aeronaves de grande porte, como o A380.
Fonte: Petrobras

MINISTÉRIO DA SAÚDE LANÇA CAMPANHA "SAÚDE NAS ESCOLAS"


Para divulgar o Programa Saúde na Escola, buscando o engajamento dos pais e responsáveis por crianças e jovens de 5 a 19 anos a procurarem os serviços de saúde/escolas para maiores informações sobre promoção e atenção à saúde, a agência Propeg criou mais uma campanha publicitária para o Ministério da Saúde.

O foco da campanha foi fomentar a discussão sobre o tema "Prevenção da obesidade na infância e na adolescência", a ser trabalhado ao longo do ano letivo nas escolas. Esse trabalho envolve ações intersetoriais de planejamento das redes de educação básica e atenção básica, em especial com as equipes de Saúde da Família.

O trabalho contou com peças de outdoor veiculadas nas praças de Salvador, Fortaleza, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Curitiba, Rio de Janeiro, Porto Alegre , Florianópolis e Aracajú. No Estado de São Paulo, a campanha foi veiculada nos municípios de Diadema, Guarulhos, Osasco, Santo André e São Bernardo do Campo.


Ministério garante que Pará está apto a se tornar zona livre de febre aftosa

O Pará teve a melhor avaliação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com nota superior a 80%, e está apto a se tornar zona livre de febre aftosa. Para atingir esse status, o rebanho paraense deve passar por mais exames sorológicos, que serão realizados em abril. Depois desse processo, em 2013 o Pará poderá ser reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal como território livre da doença. 

O resultado da auditoria da febre aftosa, realizada entre os dias 13 e 17 de fevereiro, nas regiões norte, nordeste, oeste e Marajó, foi divulgado na terça-feira (27), na sede do Ministério da Agricultura, em Brasília. Atualmente, 75% do rebanho paraense já podem ser considerados livres da doença. 

O Pará evoluiu nos 28 itens avaliados, crescendo em 27 e mantendo o mesmo status, sem regressão, em apenas um deles. Entre os itens avaliados estão controle de trânsito, epidemiologia, controle de revendas e funcionamento dos escritórios das agências de defesa sanitárias. 

Os Estados de Alagoas, Ceará, Maranhão, Piauí, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte também foram classificados como área livre de aftosa com vacinação. 

Atingir o status de zona livre de febre aftosa é uma meta que governo e produtores das regiões nordeste, oeste e do Marajó vêm perseguindo há mais de 10 anos. “Isso melhora muito a exportação de carnes, atrai novos frigoríficos e permite aos municípios dessas regiões levarem animais de alta genética para qualquer exposição”, ressalta o diretor geral da Adepará, Mário Moreira. 

Também participaram da reunião em Brasília todos os diretores das Agências de Defesa Agropecuária do país, secretários de Agricultura, superintendentes dos Ministérios da Agricultura, presidentes das Federações de Agricultura e representantes dos governadores. 

Texto: Marcio Flexa-Secom

ANALISTA AMBIENTAL DO CENAP/ICMBIO É DESTAQUE NOS EUA

Brasília (19/03/2012) - O analista ambiental do Centro Nacional de Pesquisa para a Conservação dos Predadores Naturais (CENAP/ICMBio) do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Rogério Cunha de Paula é um dos 40 heróis mundiais da conservação da vida selvagem selecionados e biografados em livro lançado em Washington, D.C., capital dos Estados Unidos da América (EUA).


A publicação “Wildlife Heroes”combina a trajetória dos conservacionistas com as informações de cada espécie alvo das ações dos “heróis” e é ilustrado com inúmeras fotografias. Entre os ambientalistas destacados em “Wildlife Heroes” também estão outros três brasileiros.

O livro apresenta ao mundo as dificuldades que 40 espécies têm para se manter fora da lista de espécies extintas e os esforços que são realizados para isso. Os autores destacaram que toda renda será repassada integralmente aos pesquisadores. Além disso, criaram um site destacando cada “herói” com links para seus projetos.

Rogério de Paula foi incluído pelas ações de conservação do lobo-guará que vem desenvolvendo no CENAP/ICMBio e Instituto Pró-Carnívoros nos últimos 12 anos. Iniciou seu trabalho com  investigações pessoais no período de 1998 a 2003 sobre o comportamento e dieta da espécie na região da Serra da Canastra, em Minas Gerais.

De 2004 a 2010, criou o projeto Lobos da Canastra, que contou com a parceria de diversas instituições e a colaboração de pesquisadores. Organizou um Workshop Internacional para a Conservação do Lobo-Guará em 2005, pelo Ibama. Coordenou o Plano de Ação Internacional do Lobo-Guará publicado em 2008 pelo Ibama e que está em vias de nova publicação pelo ICMBio, o Plano de Ação Nacional (PAN) para a Conservação do Lobo-Guará, pela Série Espécies Ameaçadas.


Atualmente, Rogério é coordenador do Grupo de Trabalho para a Conservação do Lobo-Guará pelo Grupo de Especialistas de Canídeos da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) e do Grupo Assessor de Implementação do Plano de Ação Nacional do Lobo-Guará pelo ICMBio. O analista ambiental continua coordenando e conduzindo, pelo CENAP, pesquisas sobre a espécie na Serra da Canastra cujo objetivo maior é o de promover a convivência harmoniosa do maior canídeo sul-americano com proprietários rurais.


Comunicação ICMBio

RESERVA EXTRATIVISTA MAPUÁ VALORIZA PARTEIRAS TRADICIONAIS

As Parteiras Tradicionais da Reserva Extrativista (Resex) Mapuá, unidade de conservação (UC) federal localizada no município de Breves, na Ilha do Marajó (PA), receberam kits com materiais para a execução dos trabalhos de assistência de saúde ao recém-nascido e a gestante durante o parto.

Aproximadamente 4.500 moradores vivem em 14 comunidades na área da Reserva Extrativista. O tempo de viagem dessas pessoas até a cidade de Breves varia de 7 horas, para as mais próximas e de 20 a 30 horas, para as mais distantes. Muitas dessas famílias contam apenas com o apoio da Parteira Tradicional como única alternativa para os problemas de saúde.

Diante desta situação a equipe de analistas ambientais do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) articulou junto à Divisão de Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde a distribuição dos kits que visa valorizar o ofício das Parteiras Tradicionais.

O primeiro passo desse trabalho foi a realização de uma pesquisa que registrou diversas informações sobre a “arte de partejar” na Resex Mapuá. A segunda etapa foi a entrega dos kits de material básico para as Parteiras Tradicionais identificadas.

De acordo com o Sr. Antônio Ferreira Gonçalves, o “Galo”, presidente da Associação de Moradores da Resex Mapuá (AMOREMA), “essa parceria entre o Instituto Chico Mendes e a Secretaria de Saúde de Breves é muito boa, por que são as parteiras as profissionais que estão mais perto das famílias do interior. Elas entendem as dificuldades e falam a mesma língua da nossa gente. Elas fazem esse trabalho com muito amor e dedicação”.

“Eu nasci e cresci em Mapuá. Eu conheço as comunidades do interior e posso dizer com orgulho que é a primeira vez na história do nosso município que um trabalho como esse acontece. Tenho certeza que com esse apoio as parteiras vão se sentir mais valorizadas para atender cada vez melhor as famílias da nossa Reserva”, conclui Antônio “Galo”.

Comunicação ICMBio

Manifesto Fashion Eco-Women e Eco-Boys.

A consultora de moda Chiara Gadaleta criou um movimento chamado Manifesto Fashion e convida a nós, mulheres, a deixarmos de ser It-Girls para nos tornarmos Eco-Girls. Mas o que quer dizer isso, afinal?


Bom, acho que todas nós concordamos que as mulheres já são independentes o suficiente para tomar as suas próprias decisões e escolher qual estilo de vida desejam levar. Além disso, somos muito conscientes e informadas e podemos fazer a diferença quando o assunto é contribuir para proteger o nosso meio ambiente.

A Eco-Girl, é consciente e não cai no conto do Greenwashing, praticando todos os dias atitudes realmente sustentáveis.

E aí, garotas, vamos nos tronar Eco-Girls?

Assista ao vídeo o Manifesto Fashion:




Fonte: Tânia Neiva e Chiara Gadaleta

Ainda pensamos nos peixes no oceano como símbolo de dólares

Oceanógrafa Sylvia Earle alerta para importância da vida
marinha que produz quase todo oxigênio do planeta 


Na foto a oceanógrafa Sylvia Earle, no 3º Fórum
Mundial da Sustentabilidade, em Manaus
Com a experiência de quem já passou mais de 6 mil horas mergulhando nos oceanos, Sylvia Earle, oceanógrafa e exploradora da National Geographic Society, ex-cientista-chefe da Agência Americana para Oceanos e Atmosfera (Noaa, na sigla em inglês), alerta que os próximos dez anos serão cruciais para a humanidade definir seu futuro. 

A pesquisadora, conhecida como "Her Deepness" pela revista New Yorker e o jornal The New York Times, em alusão ao seu "profundo" conhecimento das profundezas dos mares, fala com uma voz mansa e segura que ainda é possível fazer mudanças necessárias, mas é preciso agir imediatamente. 

"Os próximos 10 anos serão os mais importantes em toda a história humana. Porque agora nós sabemos o que não sabíamos 20 anos atrás, 200 anos atrás, 2 mil anos atrás. Estamos conscientes de que há limites e do que podemos fazer para o mundo continuar nos sustentando", afirmou no sábado p.p, durante apresentação no 3.º Fórum Mundial da Sustentabilidade, em Manaus. 

A oceanógrafa frisou que os oceanos, ecossistemas menos conhecidos do planeta, e já penalizados com impactos como acidificação provocada pelo excesso de gás carbônico na atmosfera, são a chave dessa mudança. É neles que vivem os minúsculos seres que produzem quase todo o oxigênio do planeta. 

"O fundamental que sabemos agora e que não são sabíamos antes é que estamos pressionando os limites do planeta. Eu entendo, é o que todas as criaturas fazem, usam os sistemas naturais para se sustentar. E nós prosperamos às custas dos sistemas naturais. Não sabíamos que isso era um problema. Mas agora nós sabemos. Não é tarde demais para reparar os danos." 

Ela lembra, porém, que o mundo ainda está pouco sensibilizado para a causa dos oceanos. 

Percepção 
"Ainda pensamos nos peixes nadando nos oceanos como se fossem símbolos de dólares. Eles só valem quando os vendemos. Precisamos mudar essa percepção. Assim como com as árvores nas florestas, que não importavam até serem derrubadas. E hoje vemos um valor do carbono nelas. Precisamos de um valor de 'carbono azul' para os peixes, para os sistemas que nos mantêm vivos. Se não houver produção de oxigênio, nós desapareceremos." 

Para isso a pesquisadora recomenda que o mundo deveria investir mais em conhecer os mares. Sua especialidade, por exemplo, que é de mergulhar em enormes profundidades, como 800 metros, é pouco desenvolvida no mundo. Nem mesmo os EUA, muito menos o Brasil, têm submarinos para esses fins, ao contrário de Rússia, China e França. 

"Pensamos em cães, gatos, cavalos com respeito, como indivíduos, mas olhamos para os peixes como commodities, em quilos, não como indivíduos. Cerca de 90% dos tubarões desapareceram. Não significa que não podemos comê-los, mas deveríamos ser espertos o bastante para não usá-los até acabarem." 

Rio+20: Cúpula dos Povos terá alojamentos em duas escolas

Na foto o entorno do Aterro do Flamengo
O Comitê Facilitador da Sociedade Civil estuda alternativas para alojamento dos grupos nacionais e estrangeiros que participarão da Cúpula dos Povos, no Aterro do Flamengo. Já foi definido que duas escolas receberão alojamentos. O evento ocorrerá em paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), em junho, no Rio de Janeiro. 

As propostas foram formuladas em reunião fechada com a prefeitura, da qual participou o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. Uma nova rodada de negociação está programada para o dia 2 de abril e também deverá contar com a presença de Carvalho, informou hoje Carlos Henrique Painel, membro do Comitê Facilitador Nacional da Sociedade Civil na Rio+20. 

Painel disse que foi fechado acordo com duas escolas localizadas no entorno do Aterro do Flamengo e que serão usadas como alojamento. "Estamos discutindo agora quais serão as outras opções que a gente pretende ocupar, sem ferir o nosso propósito metodológico de ficar nas imediações do Aterro (do Flamengo)", disse Painel. 

Indagado se os alojamentos poderiam atrapalhar o ano letivo, Carlos Painel esclareceu que diante da possibilidade de a prefeitura decretar feriado no período de realização da Rio+20, entre 20 e 22 de junho, atendendo a pedido da presidente Dilma Rousseff, as aulas dos dias 18 e 19 poderiam ser dadas no próprio ambiente da Cúpula dos Povos. O feriado nos dias da Rio+20 visaria a dar "mobilidade" aos chefes de Estado e de Governo dos países-membros das Nações Unidas que estarão na cidade. 

"A ideia é prejudicar o mínimo essas crianças e também absorvê-las dentro da Cúpula dos Povos. Ou seja, em vez de elas ficarem em casa sem atividade, fazer um acordo com a diretoria das escolas e os professores para que elas vão à Cúpula dos Povos, onde teriam diversos aprendizados, para que o período de aulas não sofra nenhum tipo de interrupção¿, revelou. A Cúpula dos Povos será realizada de 15 a 23 de junho. 

A Quinta da Boa Vista, proposta inicialmente pela prefeitura, foi descartada em razão da distância, mesmo com a prefeitura oferecendo a oportunidade de ter ônibus para levar e trazer os participantes nos dias de realização do evento. O Comitê Facilitador estuda os outros espaços sugeridos, como um galpão no Cais do Porto e o Sambódromo. "É uma opção que, aparentemente, é viável", disse, referindo-se ao galpão. Ele salientou a necessidade, porém, de saber o estado em que ele se encontra. Para isso, será feita uma visita técnica ao local, nos próximos dias. 

Sobre o Sambódromo, manifestou que apesar da distância, "a gente acha que em uma caminhada em marcha, a gente chegaria lá rapidamente. A reunião com o prefeito apontou essa direção e a gente acha que haverá acordo. As negociações avançaram muito". 

Carlos Painel acredita que o acordo sobre os locais onde serão montados os acampamentos para os grupos sociais e ambientais que participarão da Cúpula dos Povos "não pode passar da segunda-feira que vem. Provavelmente, a gente bate o martelo", estimou.

Congresso Internacional Virtual vai debater Rio+20


Sem gastar dinheiro com transporte e hospedagem, cientistas, estudantes e representantes da sociedade civil estarão reunidos durante três semanas, por meio da internet, no Congresso Internacional Virtual. Entre os temas estão a economia verde e a inclusão socioprodutiva pela agricultura familiar. 

A ideia é debater previamente, de 9 a 30 de abril, os temas que serão levados para a Rio + 20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorrerá de 13 a 22 de junho. A realização do congresso é do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura. 

O coordenador do evento pelo MDA, Guilherme Abrahão, destacou que um dos desafios é colocar a agricultura familiar como indutora do desenvolvimento sustentável dentro dos debates centrais da Rio + 20. 

“O MDA vem contribuindo para a construção do posicionamento brasileiro para a Rio + 20. Temos nos esforçado para colocar a agricultura familiar como instrumento indutor do processo de desenvolvimento rural sustentável. Hoje, 70% do alimento do brasileiro são produzidos pelo agricultor familiar, que trabalha de forma mais fraterna com os recursos naturais, sabendo que assim terá condições de produzir por mais tempo e com mais qualidade”, disse Abrahão.