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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Calor diminui em Buenos Aires, mas estado de alerta é mantido


A previsão de trégua no forte calor na província de Buenos Aires fez com que as autoridades argentinas alterassem nesta quarta-feira (29/12) o alerta vermelho e decretassem alerta laranja. O alerta laranja significa efeito "moderado para alto" sobre a mortalidade. Segundo o Serviço Meteorológico Nacional (SMN), a situação deve melhorar hoje e amanhã. Há previsão de ventos leves, e a temperatura deve oscilar entre 22 e 33 graus.

Nos últimos dias, os dez milhões de moradores da província de Buenos Aires sofreram com as altas temperaturas, que causaram cortes de energia elétrica e de fornecimento de água devido à alta do consumo. A temperatura se aproximou dos 40 graus, afetando também pessoas saudáveis e não apenas idosos e crianças. Por conta do calor, foi registrado um aumento de 30% das consultas pediátricas nos hospitais da província de Buenos Aires, segundo o jornal argentino Página 12. 
 
O ministro da Saúde, Juan Manzur, pediu à população que "na medida do possível evite se expor aos raios solares e que consuma água abundantemente", levando em conta que "as temperaturas elevadas se manterão durante a semana", apesar da diminuição prevista.
 
Demanda de energia
A onda de calor fez com que fosse batido um "recorde histórico" de demanda elétrica, segundo empresas do setor, ao ponto que em diversos bairros de Buenos Aires houve nos últimos dias cortes de energia por sobrecarga das redes.

A Edenor, uma das distribuidoras de energia de Buenos Aires, fez um apelo à população para que "faça um uso racional da energia elétrica" enquanto a temperatura não diminuir, informou a agência de notícias Efe.

Para a época do ano, este calor é um fenômeno habitual: "Normalmente para os finais da primavera e começo do verão se acentuam as correntes quentes vindas do centro e sul do Brasil e do Paraguai, que entram na Argentina", explicou Miriam Andreoli, porta-voz do SMN.

Petrobras lança edital para projetos de difusão de filmes e festivais de música e cinema



Estão abertas até o dia 21 de janeiro de 2011 as inscrições para a seleção pública de Festivais de Música, Festivais de Cinema e Difusão de Filmes do Programa Petrobras Cultural (PPC). Será destinado um total de R$ 9 milhões para este edital. As inscrições devem ser feitas apenas pela internet, pelo site www.petrobras.com.br/ppc
 
A edição 2011 do PPC selecionará projetos de festivais de música popular e erudita, que serão contemplados com verba total de R$ 3 milhões. Cada projeto poderá ter valor máximo de R$ 500 mil, de acordo com o atendimento às exigências especificadas no regulamento. Em festivais de cinema, os projetos terão de optar por três faixas de valores: até R$ 100 mil, até R$ 200 mil e até R$ 300 mil. A verba total também será de R$ 3 milhões.
 
 O edital de difusão de filmes de longa-metragem terá verba de R$ 3 milhões. Cada projeto inscrito poderá solicitar patrocínio no valor máximo de R$ 400 mil.
 
 Através deste edital, a Petrobras busca ampliar o espaço de circulação comercial e cultural da produção artística brasileira, incentivando ações formadoras de novos públicos. Os projetos serão selecionados por uma comissão formada por profissionais ligados à área de música e cinema.
 
 Criado em 2003, o Programa Petrobras Cultural baliza as ações de patrocínio da Companhia em torno de uma política cultural de alcance social e de afirmação da identidade brasileira. É o maior programa de patrocínio cultural do país. Desde a primeira edição, o PPC já teve sete edições, abrangendo 76 áreas de seleções públicas, destinando R$ 311 milhões a 1.246 projetos contemplados. Foram mais de 26 mil projetos inscritos, avaliados por 356 especialistas integrantes das comissões de seleção.
 
 As comissões de seleção do PPC são formadas por grupos de profissionais que atuam diretamente nas áreas culturais contempladas pelo programa. Essas comissões são renovadas a cada ano e sua composição busca diversificar os perfis para o julgamento dos projetos, que são selecionados por seu mérito qualitativo.

Petrobras declara comercialidade das áreas de Tupi e Iracema na Bacia de Santos


A Petrobras, na condição de operadora do Bloco BMS-11, localizado na Bacia de Santos, comunica que efetuou hoje, junto a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a Declaração de Comercialidade das acumulações de petróleo de boa qualidade e gás nas áreas de Tupi e Iracema. Na proposta, encaminhada ao órgão regulador, as denominações sugeridas para estas acumulações foram Campo de Lula e Campo de Cernambi, respectivamente para Tupi e Iracema.

Os volumes recuperáveis totais destes campos, informados ao órgão regulador, através da Declaração de Comercialidade, são os seguintes:

O Campo de Lula será o primeiro campo supergigante de petróleo do País (volume recuperável acima de 5 bilhões de boe), e o Campo de Cernambi está entre os cinco maiores campos gigantes do Brasil. 
Juntamente com a Declaração de Comercialidade, estão sendo submetidos à ANP o Relatório Final do Plano de Avaliação e o Plano de Desenvolvimento (PD) dos dois campos.
  
A Declaração de Comercialidade ocorre após a execução do Programa de Avaliação Exploratória na área, a partir do primeiro poço, perfurado em outubro de 2006. Os 11 poços concluídos nas duas áreas e o Teste de Longa Duração (TLD) na área de Tupi, iniciado em abril de 2009, geraram as principais informações para embasar o volume recuperável total que está sendo divulgado hoje pela Companhia, assim como os Planos de Desenvolvimento da Produção para os campos de Lula e Cernambi.
  
O sucesso exploratório obtido na área, representa o elevado potencial do Pré-Sal que já começa a contribuir para o crescimento da curva de produção e das reservas de petróleo e gás da Companhia.

O Bloco BMS-11 é operado pela Petrobras, que detém 65% da concessão, tendo como outros concessionários as empresas BG Group com 25% e Galp Energia com 10%.

SUFRAMA faz balanço positivo


Em entrevista recente, a superintendente da Zona Franca de Manaus, Flávia Skrobot Barbosa Grosso, destacou os números da boa fase do Polo Industrial de Manaus (PIM). "Em oito anos, o polo industrial de Manaus bate recorde a cada ano. E esse ano ele bate o recorde dos recordes. Ultrapassa 2008, que foi o maior recorde, em 10%", disse a superintendente, referindo-se à estimativa de faturamento de aproximadamente US$ 33 bihões para 2010 ante o resultado de 2008, de US$ 30 bilhões. Flávia apresentou também outros números positivos do PIM como a criação de 116 mil empregos diretos, a produção de 6,7 milhões de aparelhos de TV com tela de LCD e a recuperação do polo relojoeiro, que triplicou o faturamento.

Caixa inaugura agência-barco em Manaus

Inicialmente, a unidade atenderá municípios da Bacia Amazônica, com 316 mil habitantes e área maior que Portugal


A Caixa Econômica Federal lança hoje, quarta-feira (29), em Manaus (AM), a sua primeira agência-barco. O lançamento ocorrerá às 15h (horário de Brasília – 13h em Manaus), no Porto Roadway. O objetivo da agência, que terá mais de 1.200 m2, é fornecer atendimento às populações ribeirinhas, que vivem nos municípios da Bacia Amazônica, para ampliar as opções de prestação de serviços e promover o desenvolvimento socioeconômico e a inclusão bancária.
 
O barco, que funcionará como agência da CAIXA, terá em seu interior empregados do banco à disposição para oferecer serviços de abertura de contas, atendimentos sociais (PIS, FGTS, Seguro Desemprego, CPF, Benefícios Sociais), habitação de interesse social, além de microcrédito produtivo orientado e produtos como Construcard CAIXA e crédito por consignação. A agência também poderá viabilizar o suporte a ações de promoção à saúde, educacionais e de proteção ambiental, em especial das bacias hidrográficas, reforçando o papel da CAIXA como empresa socialmente responsável.
 
O modelo inovador de agência-barco itinerante, idealizado pela CAIXA, terá o nome do seringueiro e ativista ambiental brasileiro, Chico Mendes, que ficou mundialmente conhecido por lutar pela preservação da Amazônia. A Agência Chico Mendes, com capacidade para 65 pessoas, contará com toda a infraestrutura naval necessária à prestação dos serviços, incluindo energia, iluminação, comunicações, ar condicionado, limpeza, copa, cozinha, tripulação e manutenção do barco. A agência também terá serviços e soluções de segurança, vigilância armada, sistema de monitoramento de imagens, controle de acesso e sistema de localização e rastreamento.
 
Sustentabilidade
A embarcação, autosuficiente para navegar por 23 dias seguidos, terá também recursos de acessibilidade para pessoas com necessidades especiais ou mobilidade reduzida, bem como idosos e gestantes. Contará com separação de lixo para reciclagem e dejetos secos. Terá ainda sua própria estação de tratamento de efluentes de esgoto, que permitirá lançar, no rio, água 100% tratada, e casco pintado com tinta não poluente.
 
A agência contará com iluminação eficiente à base de LED (a mesma tecnologia usada nas lanternas dos carros, que consome menos energia). As lâmpadas LED economizam cerca de 50% da energia, quando comparadas com as lâmpadas convencionais, não contêm mercúrio e duram mais de 25 mil horas.
 
Abrangência
O projeto piloto da agência-barco da CAIXA atenderá no Rio Solimões, no trecho Manaus-Coari, compreendendo, no trajeto, os municípios de Iranduba, Manaquiri, Manacapuru, Anamã, Beruri, Anori e Codajás. A escolha da região, para a prática do piloto, se deu pela quantidade de municípios e a população envolvida (316 mil habitantes, segundo estimativa do IBGE). A área somada dos municípios é de 124 km², sendo maior que os estados de Pernambuco e Sergipe juntos e 30% maior que Portugal.
 
Em estudos para expansão do projeto, a CAIXA já diagnosticou 15 calhas de rios, distribuídas entre os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima, que futuramente também poderão ser atendidas pelo barco itinerante do banco.

Desmatamento da Amazônia aumenta no sul do AM e em RO, TO, AC e MA


Lábrea e Boca do Acre, no sul do AM, preocupam órgãos ambientais
Relatório do Sistema de Deteção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) divulgado nesta semana pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) indica o aumento da devastação em áreas consideradas preocupantes, segundo as últimas análises, pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo Ibama.

As áreas que começam a preocupar desmataram pouco em números absolutos e comparados com os estados que mais devastam, Mato Grosso e Pará. Mas indicam crescimento considerável em relação ao ano passado.

O estado do Amazonas, por exemplo, teve aumento de 85,4% no desmatamento de setembro e outubro de 2010 em relação ao mesmo período de 2009, com os casos mais graves ocorrendo na porção sul e na divisa com o Acre, onde a devastação cresceu 271,8% na mesma comparação. No mesmo período, o crescimento foi de 81,2% em Rondônia, de 139,6% no Maranhão e de 458% em Tocantins, que desmatou 5,31 km² em setembro e outubro de 2010.

Veja desmatamento em estados no mesmo período de 2009 e de 2010

  EstadoSetembro e outubro de 2009 (km²)Setembro e outubro 2010 (km²)
Pará
 200,55
 334,23
Mato Grosso
 175,84
 130,67
Rondônia
 85,24
 154,41
Amazonas
 64,06
 119,82
Acre
 11,24
 41,80
Maranhão
 18,49
 44,19
Tocantins
 0,95
 5,31
Roraima
 18,50
 5,66
Amapá
 0,70
 0,52


O aumento da devastação em outros estados, em setembro e outubro, equilibrou a lista dos municípios que mais desmatam a Amazônia, liderada nos meses anteriores por locais em Mato Grosso ou no Pará.

 Segundo a última análise do Deter, o Pará ainda tem 4 das 10 cidades que mais desmatam e o Mato Grosso, uma. Mas o Amazonas entrou na lista de setembro e outubro com 3 municípios: Boca do Acre, Lábrea e Manicoré, que ficam no sul do estado e são motivo de preocupação para órgãos ambientais.

A capital de Rondônia, Porto Velho, foi o município que mais desmatou a floresta em setembro e outubro, com 87,04 km² de mata derrubada. A cidade de Nova Mamoré, também no estado, aparece como a 6ª que mais desmatou no período, com 27,22 km² de floresta devastada.

Veja dez cidades que mais desmataram florestas em setembro e outubro

 Dez municípios que mais desmataram no períodoÁrea devastada detectada pelo Inpe (km²)
Porto Velho (RO)
87,04
São Félix do Xingu (PA)
74,21
Altamira (PA)
42,49
Boca do Acre (AM)
40,72
Lábrea (AM)
29,41
Nova Mamoré (RO)
27,22
Pacajá (PA)
24,09
Colniza (MT)
19,38
Manicoré (AM)
17,89
Novo Progresso (PA)
17,53

Fonte: GLOBO AMAZÔNIA 

Carrefour lança site para os clientes acompanharem a rastreabilidade dos produtos


O Grupo Carrefour apresenta mais uma importante iniciativa pioneira no que se refere à sustentabilidade no varejo brasileiro.

 

Carne Bovina, Suíno Resfriado, Camarão e Frango Caipira são os primeiros produtos com rastreabilidade por meio da Internet. Expectativa é que 149 produtos da linha já tenham seus processos adaptados ao novo sistema até o primeiro semestre de 2011.

 O Grupo Carrefour apresenta mais uma importante iniciativa pioneira no que se refere à sustentabilidade no varejo brasileiro. Desde o dia 17 de dezembro, por meio do site www.garantiadeorigem.com.br, o consumidor que adquirir produtos Garantia de Origem com o Selo de Rastreabilidade poderá acompanhar todo o processo de produção do alimento e a garantia de levar para a casa produtos que tiveram, em todas as etapas de produção e criação, conceitos rigorosos de qualidade, responsabilidade ambiental e social.
 
 Os benefícios serão muitos e atingirão toda a cadeia de produção. Isso porque todas essas fases de elaboração do produto, que hoje já são auditadas por empresas externas parceiras do programa Garantia de Origem e certificam a qualidade e segurança dos alimentos, estarão disponíveis para consulta. O selo permitirá, por meio de senha impressa na etiqueta destes produtos, visualizar uma série de dados: do processo de criação e alimentação até o dia de abate do animal, veterinário responsável e fazenda em que foi criado, e identificação do frigorífico. "Ao disponibilizar aos clientes informações detalhadas sobre a origem de um produto, o Carrefour reafirma seu compromisso de promover o consumo consciente de alimentos no País", explica Paulo Pianez, Diretor de Sustentabilidade do Grupo Carrefour.
 
 Em princípio, o Selo Rastreabilidade estará em produtos como Carne Bovina, Camarão e Frango Caipira, comercializados em unidades da rede de todo o País. Produtos suínos com o selo serão vendidos, inicialmente, em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, com previsão de ampliação para todo o País, a partir do primeiro semestre de 2011.
 
 Assim, até meados de 2011 o portfólio de produtos com Selo Rastreabilidade será ampliado, com itens como peixe congelado e produtos do setor de Frutas, Legumes e Verduras, como laranjas, legumes embalados e saladas higienizadas, além de ovos. A expectativa da empresa é 23 fornecedores de produtos Garantia de Origem, que fornecem 149 itens diferentes, estejam adaptados com a nova tecnologia até o primeiro semestre de 2011.
 
 Segundo o Gerente Nacional do Programa Garantia de Origem do Carrefour, Gerard Antonius Eysink, outro grande diferencial do produto é o preço. "O consumidor não irá pagar mais para ter um produto com Selo de Rastreabilidade, pois os atributos de sustentabilidade e qualidade destes produtos sempre estiveram integrados à linha", afirma o executivo. As condições especiais foram viabilizadas pelo entrosamento entre pecuaristas, frigoríficos e a rede - parceria mantida há mais de 10 anos entre os três principais pilares dessa cadeia produtiva.
 
 Para garantir os critérios estabelecidos para o Selo Rastreabilidade, o programa Garantia de Origem conta com a tecnologia desenvolvida pela Safe Trace, especializada na rastreabilidade da cadeia produtiva. A tecnologia pioneira e proprietária desenvolvida pela Safe Trace coloca o Brasil no mesmo nível que os países mais desenvolvidos na gestão da cadeia dos alimentos. Utilizando o que há de mais moderno e avançado em termos tecnológicos, os serviços permitem o acompanhamento rigoroso até que os alimentos cheguem ao consumidor final.
 
 "A Safe Trace soma ao programa Garantia de Origem a independência, transparência e tecnologia de seus processos de rastreabilidade. Assim, cumpre seu papel de levar ao consumidor a capacidade de escolher a origem e os diferenciais dos alimentos que deseja comprar, além de beneficiar os produtores e as indústrias com ganhos de eficiência e produtividade", declara o diretor de Negócios da Safe Trace, Vasco Varanda Picchi.
 Alinhado ao trabalho da Safe Trace, o Carrefour também dispõe de veterinários do Grupo que acompanham pessoalmente o trabalho nas fazendas, profissionais treinados pela empresa com os critérios de segurança do Programa Garantia de Origem.
 
 Garantia de Origem - G.O.
Criado há mais de dez anos , o Garantia de Origem é um selo que certifica a qualidade e segurança dos alimentos comprados nas lojas Carrefour. Com este selo, o consumidor terá a segurança de levar para casa produtos que, em todas as etapas de produção, foram preparados dentro de conceitos rigorosos de qualidade, responsabilidade ambiental e social.
Isso significa que o Carrefour conhece e assegura a procedência de todos os produtos que revende com esse selo, sejam carnes, peixes, frutas e legumes. Mais do que isso, a rede é extremamente rigorosa nos processos de plantio, seleção, transporte, armazenagem e auditorias. Sendo assim, visitas de veterinários, zootecnistas e agrônomos, para monitoramento de atividades, são realizadas constantemente.
 
Para promover os produtos Garantia de Origem e esclarecer a filosofia da marca, o Carrefour promove diversas ações, entre elas o "Portas Abertas", que consiste em realizar encontros entre clientes e produtores no Instituto de Formação do Carrefour ou em lojas, quando o novo produto é apresentado e degustado.
 
Sobre a Safe Trace
A Safe Trace S/A é uma empresa especializada na rastreabilidade de alimentos, que conta com processos independentes e auditáveis. As tecnologias pioneiras e proprietárias utilizadas permitem o acompanhamento desde as propriedades produtoras até as gôndolas dos supermercados e demais varejistas.
 
A Safe Trace tem como sócios os fundos Funcef (Fundo de Previdência dos Funcionários da Caixa Econômica Federal), Previ (Fundo de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil), Petros (Fundo de Previdência Privada dos Funcionários da Petrobras), além do Banco do Brasil Investimentos, Finep (Financiadora Nacional de Estudos e Projetos), administradora de fundos Fir Capital e outros investidores privados. www.safetrace.com.br
 
 Fonte: CidadeMarketing

Vitoria-Gasteiz: cidade medieval é capital verde da Europa



Escolhida como capital verde da Europa para 2012, Vitoria-Gasteiz é uma cidade de tamanho médio – em torno de 250 mil habitantes — do país Basco, na Espanha, que demonstra que é possível mudar os hábitos e construir um ambiente urbano em maior harmonia com a natureza. Em pouco tempo, realizou projetos específicos para pedestres, ciclistas, automóveis, ônibus e trens. O resultado foi reduzir quase pela metade o uso de transporte individual.
 
A última pesquisa de mobilidade, por exemplo, apontou que metade dos deslocamentos feitos na cidade são realizados a pé, com uma diminuição de 45% no uso de veículos privados. Conforme explica Andrés Alonso López, chefe do Serviço de Planejamento Ambiental e Gestão de Recursos da cidade, o plano de mobilidade faz parte de um programa ainda mais amplo de mitigação das emissões de carbono, que pretende atingir a neutralização completa das emissões do município até a metade do século.

Para isso, são várias as medidas em andamento. Entre elas, a criação de um "anel verde' em torno do município, uma área de preservação permanente que resulta 42 metros quadrados de área verde por habitante e que se tornou um atrativo turístico com mais de 500 mil visitantes/ano. Na área de energia renovável e eficiência energética são 79 projetos que incluem a instalação de18 mil metros quadrados de painéis solares (outros 30 mil estão em andamento), além da substituição de semáforos e da iluminação pública por equipamentos mais eficientes. A gestão de resíduos sólidos foi revista, com a colocação de metas ambiciosas de reciclagem e de redução do volume de lixo até 2016.
 
Segundo López, a temática socioambiental entrou definitivamente na agenda política do município há 15 anos, com a assinatura da Carta de Aalborg de Cidades e Povos Europeus pela Sustentabilidade. Esse foi também o início da confecção da Agenda 21 local, que em seu plano de ação 2010-2014 envolve 228 projetos em execução.
"A cidade vinha crescendo bastante. Para se ter uma ideia, eram 50 mil habitantes há 30 anos. Então, havia vários indicadores de que, se medidas não fosse tomadas, a cidade caminharia para o colapso", explica López. "O maior desafio foi convencer a população e os grupos políticos de que são necessários compromissos de longo prazo. Não se trata do projeto de uma administração".
 
O primeiro passo, segundo ele, foi obter consenso político. "Não se pode tomar medidas impopulares, como por exemplo, triplicar o valor do estacionamento dos automóveis em vias públicas centrais, se no dia seguinte a oposição vai aos jornais dizer que se estivesse no poder cobraria menos ou faria de graça".
 
Outro ponto está na comunicação com a população. A iniciativa Civitas Europa, de mobilidade sustentável, inclusive elogia a forma como Vitoria-Gasteiz informou seus cidadãos sobre o novo sistema de transporte urbano. Houve, por exemplo, uma mudança completa em termos de horários e itinerários dos ônibus e do transvia (espécie de bonde moderno) que ocorreu praticamente da noite para o dia. Previamente, voluntários percorreram exaustivamente as diversas linhas explicando e distribuindo folhetos para a população sobre como seriam as mudanças.
 
As mudanças no sistema público de transporte também incluíram a construção de 21 km de ciclovias, completando os 95 km atuais, a instalação de 236 bicicletários (chegando a 600), a adoção de um sistema de registro municipal de bicicletas e até mesmo a criação de um Observatório da Bicicleta, que tem como objetivo fazer propostas para melhorar a infraestrutura e também promover o uso das bikes.
 
López diz não saber informar qual foi o total que essas mudanças custaram aos cofres do município. Mas garante que cada centavo aplicado retorna para a cidade de diversas formas, desde a economia energética à melhoria da qualidade de vida da população. "Hoje, há uma participação muito grande da população nos projetos do município, como fica evidente pelas hortas e jardins comunitários que se espalham pela cidade. As pessoas passam a se sentir responsáveis pela qualidade do meio ambiente urbano e isso não tem preço".

 Abaixo, belo vídeo mostra do alto a cidade e a região. Outro bom vídeo (narrado em inglês) foi produzido em comemoração à escolha de Vitoria-Gasteiz como capital verde.  


Por Romeu de Bruns
 

Sementes do Trabalho


Símbolo de sustentabilidade, projeto do IBF proporciona renda a comunidades indígenas e agricultores familiares sem desmatar a floresta, por meio da coleta de sementes nativas
 
Tirar proveito e retorno financeiro da floresta, sem derrubar uma árvore sequer. O que, para muitos, parece algo improvável, para o Instituto Brasileiro de Florestas (IBF) já é uma realidade. Desde 2008, o projeto Sementes do Trabalho oferece uma oportunidade de renda e trabalho sustentável a comunidades indígenas e agricultores familiares. Ao todo, são 30 coletores de todo o Brasil, que fazem parte da rede do Instituto.
 
A ideia do projeto é simples: o IBF fornece treinamento e equipamentos para que essas famílias possam atuar na coleta de sementes de árvores nativas, ao mesmo tempo em que garante a compra do material coletado; as sementes obtidas são destinadas à produção de mudas nos viveiros do IBF ou vendidas através do site Click Mudas, servindo de subsídio para vários outros projetos do Instituto e alimentando todo um ciclo produtivo sustentável.
 
 "O Sementes do Trabalho tem como diferencial permitir que outros agentes ambientalmente responsáveis se envolvam na atividade, por meio do financiamento, da divulgação e da aquisição voluntária das sementes produzidas. E o projeto funciona como um complemento de renda importante para muitas famílias", afirma o diretor-presidente do IBF, Solano Aquino.
Você também pode contribuir, basta acessar a página do projeto. Seja um parceiro do meio ambiente, ajude a plantar essa semente.

Por Flávio Augusto 

2011: Ano Internacional das Florestas


É tempo de reflexão sobre a relação do homem com a natureza, de assumirmos nossas responsabilidades; ajude o IBF a plantar 200 milhões de árvores!
 
Se 2010 foi o ano da Biodiversidade, 2011 entra para a história como Ano Internacional das Florestas, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Os próximos 12 meses serão a oportunidade ideal para a humanidade debater seus próprios rumos em relação ao meio ambiente.
 
Segundo a ONU, 31% do planeta são cobertos por florestas; a mata serve de abrigo a 300 milhões de pessoas em todo o mundo e, somente de forma direta, garante a sobrevivência de 1,6 bilhão de seres humanos e 80% da biodiversidade da Terra.
 
No Brasil, que pode ser considerado a maior reserva natural do planeta, há 516 milhões de hectares ocupados por áreas florestais, cerca de 60% do território nacional.
 
Frente a esses números, é tempo de perguntarmos a nós mesmos: o que podemos fazer pelo meio ambiente? Qual nossa parcela de responsabilidade nos problemas decorrentes das mudanças climáticas?
 
Perguntas como essas têm movido o Instituto Brasileiro de Florestas (IBF) ao longo dos anos. Diante de tantas evidências acerca do impacto das atividades humanas sobre a natureza, decidimos propor um desafio a toda sociedade.
 
Nossa meta é plantar 200 milhões de árvores, uma para cada brasileiro.
 
Ao todo, serão quase 120 mil hectares de área reflorestada com espécies nativas, o que equivale a 1,2 milhão de Km2, praticamente o tamanho da cidade do Rio de Janeiro.
 
2010 leva consigo legados importantes, como o acerto das bases para um futuro acordo global, durante a COP 16, em Cancun, México.
 
E se 2011 será o Ano Internacional das Florestas, o IBF está disposto a fazer sua parte.
Participe desta causa você também.
 
Plante a sua árvore.
 
Agora é a hora, não dá mais tempo de esperar.
 
 
Por Flávio Augusto   

ONU cria ‘IPCC’ da natureza


A ONU – Organização das Nações Unidas criou oficialmente, nesta semana, durante a 65ª Assembleia Geral, o chamado 'IPCC para a Natureza' (numa alusão ao de mudanças climáticas), que recebeu o nome oficial de IPBES - Plataforma Intergovernamental em Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos.
 
A tarefa desse novo organismo internacional será de fornecer uma resposta global para as perdas de biodiversidade e das florestas, de recifes de coral e de outros ecossistemas. O lançamento deverá impulsionar a programação em 2011, quando será comemorado o Ano Internacional das Florestas e terá início a Década Internacional da Biodiversidade.

A IPBES reunirá representantes de centros de pesquisa e universidades, que deverão realizar análises comparativas sobre a biodiversidade e ecossistemas, como também destacar opções políticas de transformação dos problemas ambientais.

A iniciativa foi proposta em junho deste ano, em uma reunião ocorrida na Coréia do Sul, coordenada pelo PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.

GOL comemora o aniversário de Belém com a promoção Você Faz a Festa




Em comemoração ao aniversário de Belém (PA), que acontece no dia 12 de janeiro, a GOL, maior companhia aérea de baixo custo e baixa tarifa da América Latina, colocou no ar a promoção "Você Faz a Festa". Clientes com destino à cidade aniversariante entre os dias 11 e 12 de janeiro, partindo de Brasília (DF), Fortaleza (CE), São Paulo (SP), Marabá (PA), Manaus (AM), Macapá (AP), São Luis (MA) e Santarém (PA), terão a passagem de ida grátis.

"Além de reforçar nosso compromisso com a população regional, oferecendo tarifas competitivas com as cobradas por empresas de ônibus, a promoção é uma excelente opção para quem está programando a viagem de férias", destaca Eduardo Bernardes, diretor Comercial da GOL.

A promoção fica ainda mais atraente para aqueles que se programam melhor. Clientes que adquirem passagens com 21 dias de antecedência, por exemplo, encontram o trecho Brasília-Belém a partir de R$ 239. Na compra antecipada de 28 dias, uma viagem partindo de Fortaleza sai por R$ 169, ou, com origem em São Paulo, por R$ 269 e de Marabá por R$ 129. Já com 21 dias de antecedência, voos partindo de Manaus saem a partir de R$ 239 e de Macapá, São Luis e Santarém por R$ 119, R$ 139 e R$ 159, respectivamente. Ou seja, além de levar o trecho de ida de graça pela promoção, o cliente paga preço baixo na volta.

As passagens da "Você Faz a Festa" podem ser compradas até o dia 28 de dezembro pelo site da GOL, em http://www.voegol.com.br/. O valor promocional está sujeito à disponibilidade de assentos nas aeronaves. Mais informações e o regulamento da ação podem ser obtidos no site da companhia ou com a Central de Relacionamento com o Cliente, pelo telefone 0300-115-2121.

Fonte Aviotion e Cruising

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Pará destina 53% mais embalagens vazias de agrotóxicos


Alguns dados:
 - O Pará está entre os Estados que mais apresentaram crescimento na destinação de embalagens vazias de agrotóxicos, foi responsável pelo destino ambientalmente correto de 57 toneladas de embalagens vazias de defensivos agrícolas de janeiro a novembro deste ano, o que representa um crescimento de 53% em comparação ao mesmo período de 2009;

- O Estado conta com duas unidades de recebimento, um posto e uma central;

 - Nos onze primeiros meses do ano o Brasil destinou mais de 29 mil toneladas de embalagens vazias de agrotóxicos, um crescimento de 13% em relação ao ano anterior.

Volume de embalagens destinadas – Janeiro a Novembro 2009 x 2010

  

Volume 2009 (t)

Volume 2010 (t)

Crescimento (%)
Pará
37

57

53
Brasil
25.912

29.328

13

Sobre o inpEV
O inpEV – Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias, é uma entidade sem fins lucrativos que representa a indústria fabricante de defensivos agrícolas em sua responsabilidade de destinar as embalagens vazias de seus produtos de acordo com a Lei Federal nº 9.974/2000 e o Decreto Federal nº 4.074/2002. A lei atribui a cada elo da cadeia produtiva agrícola (agricultores, fabricantes, canais de distribuição e poder público) responsabilidades que possibilitam o funcionamento do sistema de destinação de embalagens vazias.

 O instituto foi fundado em 14 de dezembro de 2001 e entrou em funcionamento em março de 2002. Atualmente, possui 84 empresas e sete entidades de classe do setor agrícola como associadas.
Mais informações sobre o inpEV e o sistema de destinação de embalagens vazias estão disponíveis no site www.inpev.org.br.

China busca soluções para frear desigualdade social

"Processem-me se tiverem coragem. Meu pai é Li Gang!", disse o jovem aos guardas da Universidade de Hebei que o interceptaram quando tentava fugir após atropelar dois estudantes. O motorista, que se negou a descer do carro, é Li Qiming, filho do subchefe de polícia da província, no leste da China. Uma das vítimas do atropelamento, em outubro, morreu. Era Chen Xiaofeng, filha de agricultores pobres.

Apesar de imprensa oficial deixar de cobrir o crime, internautas transformaram o fato em um debate nacional sobre o abuso de privilégios. "Meu pai é L i Gang" se tornou um slogan para expressar a vontade de fugir da responsabilidade e passou a simbolizar a crescente diferença entre pessoas com poder e as mais pobres.

Numerosos blogs chineses fazem alusão aos "ricos de segunda geração", à "segunda geração de funcionários" e à "segunda geração pobre". Também denunciam que os filhos de endinheirados ou de políticos com influência têm privilégios. Para especialistas chineses, o abismo entre ricos e pobres pode criar instabilidade social.

 

Conforme concluíram duas pesquisas diferentes realizadas neste ano pelo oficialista Diário do Povo, a diferença social é um dos temas que mais preocupa o país. O enorme crescimento econômico da China não trouxe quase nenhuma melhora na vida cotidiana, segundo as pessoas que responderam ao questionário. Para 44%, a ampliação da desigualdade de renda e a "divisão social em classes" requerem mais atenção do governo.

"A China deveria ser rica. No entanto, depois da crise financeira, os ricos são mais ricos e os pobres, mais pobres. Só os ricos são felizes. Os pobres, não", escreveu um dos internautas. O coeficiente Gini, que mede a desigualdade social, está em 0,47, informou o Diário do Povo - muito próximo da marca de 0,5, interpretada como risco de instabilidade.

Em 2009, 10% das pessoas mais ricas concentravam 45% da riqueza e 10% das mais pobres, apenas 1,4%. Muitos jovens não têm oportunidade de ascensão social.

"Consolida-se a concentração de poder na educação, no emprego e em vários outros setores, e as classes mais baixas estão perdendo seus direitos. A cada dia é mais estreito o canal de ascensão social para os mais pobres", escreveu Dai Zhiyong, colunista do periódico Southern Weekend.


Internautas que se apresentam como membros da "segunda geração de pobres" dizem não querer que seus filhos suportem o mesmo destino que herdaram e prefere m não ter descendência, segundo a imprensa oficial. "Sou da segunda geração pobre e não quero criar a terceira geração", disse Wang Xiaolei, editor de internet de 28 anos, ao jornal China Youth Daily.


Ações do governo

O governo central observa a situação com preocupação. Há alguns meses, as autoridades ordenaram que as redes de televisão começassem a promover valores tradicionais depois que uma participante de um programa ao vivo disse no ar que preferia "chorar em uma BMW a sorrir em uma bicicleta", agarrada às costas do namorado.
 
O governo propôs medidas para frear a ampliação da desigualdade social, como implementar mecanismos para aumentar a renda, elevar o salário mínimo e garantir que os pagamentos sejam feitos em dia e corretamente. As autoridades também falam em melhorar a previdência social nas cidades e no campo.

Em março, o primeiro-ministro, Wen Jiabao, abordou o assunto em um discurso no Grande Salão do Povo, sede do parlamento, e disse que os benefícios do rápido crescimento econômico deveriam ser distribuídos com mais justiça. "Não só aumentaremos o bolo, desenvolvendo a economia, como também o dividiremos bem", afirmou Wen. "Vamos reverter com firmeza a desigualdade de renda", acrescentou.

A "solução fundamental" para melhorar a situação dos pobres é permitir que os trabalhadores se organizem e formem sindicatos "para dizer do que precisam", disse Hu Xingdou, professor de economia do Instituto de Tecnologia de Pequim. Os cidadãos chineses recorrem cada vez mais à internet como ferramenta de controle do comportamento de funcionários de alto escalão, observou Shao Jian, professor da Faculdade de Humanidades da Universidade de Xiaozhuang, na história cidade de Nanquim.

No caso de Li Gang, a pressão dos internautas obrigou pai e filho a pedir desculpas em um canal de televisão estatal. Depois, a impre nsa oficial informou que Li Qiming foi detido. "Sem a internet, não ficaríamos sabendo de nada", disse Shao.

Cientistas obtêm nova linhagem de levedura capaz de produzir mais etanol


Um grupo internacional de cientistas anunciou ter conseguido obter geneticamente uma nova linhagem de levedura que se mostrou capaz de produzir etanol a partir do uso de mais tipos de açúcares de plantas.

Para produzir comercialmente combustíveis como o etanol, que no Brasil é derivado da cana-de-açúcar, microrganismos devem ser capazes de fermentar sacarídeos encontrados em vegetais, como glicose, xilose ou celobiose. O problema é que a maioria dos micróbios não consegue converter todos esses açúcares em combustível que possa ser produzido em escala.
 
No novo estudo, Yong-Su Jin, da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, e colegas, expandiram a capacidade natural da levedura Saccharomyces cerevisiae de fermentar glicose ao modificar geneticamente o fungo – que também é usado na produção de pão e cerveja – para que se tornasse capaz de transportar proteínas de outro tipo de levedura, a Pichia stipitis.

Embora as duas leveduras sejam da mesma família, apenas a Pichia stipitis é capaz de fermentar a xilose, açúcar derivado de madeiras e associado à celulose.

A linhagem de levedura resultante se mostrou capaz de fermentar os três açúcares – glicose, xilose e celobiose – e, segundo a pesquisa, que será publicada esta semana no site da revista Proceedings of the National Academy of Sciences, com a produção de muito mais etanol do que as linhagens naturais.

A levedura modificada também superou um problema de linhagens obtidas em pesquisas anteriores, que fermentavam açúcares pobremente mesmo na presença de glicose abundante. Segundo os autores da nova pesquisa, os resultados deverão ajudar no desenvolvimento de biocombustíveis avançados feitos a partir de matéria orgânica.

O trem não pára e você pode descer. Isto é que é engenharia!!!!

Projeto do trem bala na China. Uma inovação da nova locomotiva chinesa: descer do trem sem que ele precise parar!

Não há tempo a ser desperdiçado. O trem bala está se movendo o tempo todo. Se existem 30 estações entre Pequim e Guangzhou, parar e acelerar de novo em cada estação vai fazer perder energia e tempo. Uma parada de 5 minutos por estação (passageiros idosos são naturalmente mais lentos) resultará em uma perda total de 5 min x 30 estações, ou 2,5 horas de tempo de viagem do comboio.

Os chineses são inovadores o suficiente para chegar a um conceito de trem sem paradas. Os passageiros embarcam, na estação, em uma cabine conectora antes que o trem chegue. Quando o trem chega, ele não vai precisa parar. Ele apenas diminui a velocidade para pegar a cabine conectora que vai se acoplar ao teto do trem.

Depois dessa acoplagem, os passageiros deixam a cabine conectora e descem para o interior do trem. Após o embarque, a cabine será movida para a traseira do trem, para ser ocupada pelos passageiros que querem descer na próxima estação. Quando o trem chega na estação seguinte, ele deixará a cabine conectora na estação. Os passageiros assim desembarcam na estação sem a necessidade do trem parar. Ao mesmo tempo, o trem vai pegar os passageiros de uma outra cabine conectora, com novos passageiros.

Assim, o trem terá sempre uma cabine conectora na parte traseira do teto (para desembarque) e uma cabine conectora na parte dianteira do teto (para embarque) em cada estação.

Isso não é "pensar fora da caixa"? Veja o vídeo ilustrativo

Governo Lula reduz desmatamento, mas legislação ambiental corre risco


O grande trunfo da área ambiental nos oito anos de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é a queda do desmatamento na Amazônia Legal. Em 2010, o bioma perdeu 6.451 quilômetros quadrados (km²) de floresta, chegando à menor taxa em 23 anos de monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Em 2003, primeiro ano do governo Lula, o desmate atingiu 25,3 mil km².


 
Por trás da redução do desmatamento estão as políticas adotadas pelos ex-ministros do Meio Ambiente, Marina Silva e Carlos Minc, principalmente a ampliação de operações de fiscalização, a criação de áreas protegidas em regiões críticas e as medidas de restrição ao crédito para os desmatadores.
 
Além da Amazônia, na gestão de Lula o governo passou a monitorar outros biomas e a partir de 2011 deve ter dados comparativos anuais para direcionar e avaliar as estratégias de combate ao desmatamento em todas as regiões do país.
 
Na conta ambiental do governo Lula também entram o aumento da produção e uso de biocombustíveis – principalmente o etanol – e a criação de áreas protegidas. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), cerca de 75% dos 700 mil km2 de áreas protegidas criadas em todo o mundo desde 2003 estão localizados em território brasileiro.
 
Para o diretor executivo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Paulo Moutinho, a posição do Brasil na negociação internacional sobre mudanças climáticas também avançou durante o governo Lula, em especial no segundo mandato. O país reviu posições conservadoras, assumiu compromisso internacional de reduzir as emissões de gases de efeito estufa até 2020 e criou uma legislação nacional para o setor.
 
"No início do governo Lula havia muita resistência do Brasil em tratar da questão da mudança do clima de forma mais proativa, era um discurso na defensiva. Passamos de uma posição extremamente conservadora e cautelosa para outra de liderança", disse. 
 
Apesar dos números positivos, a política ambiental dos últimos anos foi marcada pela ambiguidade, na avaliação de ambientalistas. No centro da contradição está o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), criado para espalhar grandes obras de infraestrutura pelo país, muitas vezes à revelia da conservação ambiental e do interesse de populações tradicionais.
 
O licenciamento ambiental foi palco de disputa entre técnicos e políticos e motivou seguidas ações do Ministério Público Federal (MPF) questionando a legitimidade das autorizações concedidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
 
Em oito anos, o embate entre a área desenvolvimentista e o Ministério do Meio Ambiente veio a público em episódios como os impasses para o licenciamento ambiental das hidrelétricas do Rio Madeira, em Rondônia, e mais recentemente da Usina de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará.
 
Na avaliação do assessor de Políticas Indigenista e Socioambiental do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), Ricardo Verdum, os conflitos socioambientais por causa de grandes obras  são o maior passivo ambiental do governo Lula. "Nesses anos se observou um relativo desrespeito às populações atingidas. As comunidades têm sido desconsideradas, desrespeitadas e manipuladas no processo", afirmou.
 
Ao fim do governo Lula, outra ameaça para as conquistas ambientais dos últimos anos ganhou força com a tentativa de aprovação da flexibilização do Código Florestal. A base governista nunca se posicionou diretamente contra as mudanças na lei e no apagar das luzes do ano legislativo, o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), tentou negociar a votação do projeto para agradar a bancada ruralista.
 
O grande trunfo da área ambiental nos oito anos de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é a queda do desmatamento na Amazônia Legal, chegando à menor taxa em 23 anos de monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
 
por Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil

Primeira escola de garrafas PET é construída na Ásia



Construída em San Pablo, nas Filipinas,  a escola feita com garrafas plásticas descartadas é a primeira deste tipo na Ásia. O projeto foi concebido por Illac Diaz, juntamente com a MyShelter Foundation (Fundação Meu Abrigo).
 
Quando Diaz percebeu a falta de escolas em pequenas províncias das Filipinas, pensou em uma maneira de resolver isso e criou o Bottle School Project (Projeto de Escolas de Garrafa). O objetivo do projeto é conscientizar a população sobre a importância da construção de novas escolas, além de dar novo uso a um material com descarte considerado problemático nos dias de hoje.
 
"É muito gratificante porque o que costumava ser um problema, hoje é considerado uma nova solução"comenta Diaz sobre o uso de garrafas na construção.
Illac Diaz já é conhecido mundialmente por seus projetos sociais inovadores. Em 2008, Diaz foi nomeado como "Jovem Líder Global" pelo Fórum Mundial Econômico em Genebra, na Suíça.
 
A escola foi construída com milhares de garrafas de 1,5 e 2 litros de refrigerante e água. As garrafas PET foram preenchidas com adobe líquido, que é constituído basicamente de terra crua, água, palha ou fibras naturais. A combinação, que é relativamente barata, chega a ser três vezes mais forte que o concreto.
 
Em Junho, a Fundação MyShelter organizou uma corrida para coletar as garrafas PET, a campanha foi considerada um sucesso. A escola foi construída com a ajuda de dezenas de voluntários. O terreno foi doado pelo governo local de San Plabo.
A escola é apenas a primeira de muitas, já que Diaz pretende continuar com seu projeto e disseminar a ideia para outros países.

Empresa comercializa primeira bicicleta elétrica produzida no Brasil


Muito popular em países Asiáticos  e também muito utilizada em cidades européias, a bicicleta elétrica começa a despontar como alternativa de transporte para grandes metrópoles que enfrentam problemas de mobilidade urbana.

O principal objetivo da bicicleta elétrica é facilitar a vida de quem tem prazer, ou necessidade, de pedalar. Pensando nisso a General Wings, marca com loja matriz em São Paulo e representantes em todo país, apresenta o modelo nacional Java 21 S Plus. A Java é uma das bicicletas mais rápidas e leves do mercado.

Ao contrário do que se pensa, a bicicleta elétrica continua sendo um produto para pedalar. Mesmo que num primeiro contato pareça que não, seu verdadeiro propósito é auxiliar o ciclista quando lhe faltam pernas, pulmão, condicionamento e espaço.

Uma bicicleta elétrica duplica a distância com as pedaladas do ciclista, ou reduz o esforço pela metade, quando se trata do mesmo percurso. Além disso, a bike elétrica é ideal para quem precisa, por exemplo, chegar ao trabalho sem precisar tomar outro banho ou trocar de roupa.

A Java possui um motor elétrico de 450 Watts de potência, equivalente a 0,7 HP, quase 01 cavalo de força. Em segundos ela dá ao ciclista a velocidade de 25 km/h. Ideal para uma retomada de pedal pesado(pedal veloz). Logo quando abrir o sinal, ou ainda para auxiliar o ciclista a vencer uma subida.

A bike possui um quadro em alumínio T6 fabricado no Brasil. É um produto concebido levando em consideração a rodagem nas diferentes vias urbanas, clima e hábitos dos ciclistas brasileiros.

A bicicleta custa R$ 2.800 com um estojo de bateria. A bateria sobressalente sai por R$ 558,60 e o refil da bateria (para troca quando acaba sua vida útil) custa R$ 323,00. Para saber mais sobre a Java acesse o site da General Wings.

Confira o vídeo produzido pela Auto Esporte sobre a Java:

Pesquisadores desenvolvem reator que converte luz solar em combustível líquido



Um reator capaz de produzir rapidamente combustível a partir da luz solar, com o uso de dióxido de carbono e água, é a novidade descrita por um grupo de cientistas na edição atual da revista Science

O processo, que emprega também um óxido do raro metal cério, é semelhante ao observado no crescimento das plantas: o uso de energia do sol para converter dióxido de carbono em polímeros baseados em açúcar, isto é, compostos orgânicos.

Os compostos derivados da fotossíntese podem perder oxigênio por meio da degradação no subsolo durante milhares de anos (cujo resultado são os combustíveis fósseis como o petróleo) ou por um processo muito mais rápido de dissolução, fermentação e hidrogenização, empregado na produção de biocombustíveis.

Até agora, a conversão de luz solar em combustível químico não se mostrou um processo eficiente e a geração de combustível solar, na prática, continua distante.

Na nova pesquisa, William Chueh, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos, e colegas demonstram um possível modelo de reator para essa produção.

No modelo, a luz solar é concentrada para aquecer o óxido de cério a uma temperatura suficiente para que o oxigênio se desprenda de sua estrutura. O modelo então também tiraria átomos de oxigênio da água ou do dióxido de carbono para substituir os que foram perdidos no óxido, resultando na produção de hidrogênio e de monóxido de carbono.

O hidrogênio e o monóxido de carbono que sobraram podem ser combinados de modo a produzir combustíveis por meio de uma nova catálise.

O modelo conta com uma abertura para permitir a entrada de luz solar de forma concentrada e desenhada de modo a refleti-la internamente por múltiplas vezes, garantindo a captura eficiente da luz. Peças cilíndricas do óxido são posicionadas dentro da cavidade e passam por centenas de ciclos de aquecimento e esfriamento de modo a induzir a produção de combustível.

O artigo High-Flux Solar-Driven Thermochemical Dissociation of CO2 and H2O Using Nonstoichiometric Ceria, de William Chueh e outros, pode ser lido por assinantes no site da revista Science.