A Educação Inclusiva foi um dos temas debatidos durante o primeiro dia do III Encontro da Agenda Territorial Integrada de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos. Segundo Edmilson Lima, coordenador de Educação Especial (COEES), da Secretaria de Estado de Educação, existem atualmente 12 mil alunos especiais matriculados na Rede Pública Estadual de Ensino, que atende pessoas com deficiências auditivas, visuais, físicas, intelectuais e múltiplas, além de alunos com autismo e com altas habilidades, os chamados superdotados.
A Seduc disponibiliza 680 salas com recursos multifuncionais para atender a todas as necessidades especiais, além de 1.400 professores especializados na área de educação especial. Para atender alunos com dislexia e hiperatividade, a COEES criou o Núcleo de Transtornos Globais do Desenvolvimento (NATEE). O serviço funciona na Escola Jarbas Passarinho, onde profissionais qualificados fazem a avaliação educacional dos alunos. Essa avaliação também é feita na sede da COEES.
Para Edmilson Lima, este encontro é uma oportunidade de difundir o que está sendo feito em todas as áreas da educação no Estado. “Com isso, professores do Pará inteiro têm a chance de saber o que temos feito pela educação no Estado, sobretudo pela educação inclusiva. Além disso, é possível chegar até as famílias desses alunos, visto que ainda é grande o número daquelas que simplesmente desistem dos seus filhos achando que eles não irão aprender”, pontua o coordenador, ressaltando o trabalho pedagógico e psicológico que é desenvolvido junto aos familiares dos alunos.
A COEES possui oito Unidades Educacionais Especializadas no Pará, sendo quatro na Região Metropolitana de Belém, uma em Santa Izabel, outra em Santarém, Santo Antônio do Tauá e Abaetetuba. Além das unidades, a COEES ainda é parceria de instituições como o Instituto Pestalozzi e da APAE.
A COEES desenvolve, ainda, o Programa Prosseguir, que atua em parceria com órgãos hospitalares. O programa é voltado para crianças e adolescentes que encontram-se internados, assegurando o direito à educação e trabalhando o resgate da autoestima, minimizando as perdas sociais e cognitivas.
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