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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Complexo Eólico Cerro Chato impressiona representantes do governo federal

Capacidade de geração e tamanho do empreendimento foram destacados por representante do MME e pelo presidente da Eletrobras

“Santana do Livramento estará para sempre na história da Eletrosul, pois foi aqui que voltamos à geração de energia 13 anos após a privatização.” As palavras do presidente da Eletrosul, Eurides Mescolotto, marcaram a visita do secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Zimmermann, e do presidente da Eletrobras José da Costa Carvalho Neto ao Complexo Eólico Cerro Chato, em Santana do Livramento, na manhã desta sexta-feira (15).

Eles foram recepcionados também pelo diretor de Engenharia e Operação, Ronaldo dos Santos Custódio, diretor Administrativo e Financeiro, Antonio Waldir Vituri, e pelo presidente do Conselho de Administração da Eletrosul, Valter Luiz Cardeal de Souza. Essa foi a primeira visita oficial de representantes do governo federal aos parques eólicos da Eletrosul, desde o início da operação comercial das primeiras unidades geradoras, no dia 7 de junho.

A grandiosidade da obra chamou a atenção de Zimmermann, que destacou o crescimento da capacidade eólica do Estado. “O potencial eólico do Rio Grande do Sul cresceu muito nos últimos anos. A energia eólica, com suas vantagens ambientais, chegou para ficar e trazendo benefícios para as regiões afetadas positivamente”, disse o secretário, que esteve representando o ministro Edison Lobão. “Livramento vai começar a sentir na prática quando começar a trazer resultados para a cidade”, complementou, lembrando que “a política eólica no Brasil está se desenvolvendo mesmo sem grandes subsídios.”

O presidente da Eletrobras destacou as vantagens econômicas para Santana do Livramento geradas pelo parque eólico. “Somente em ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), a prefeitura vai ter um incremento significativo, aumentando o orçamento que é de R$ 80 milhões”, disse. “É muita satisfação poder inaugurar uma obra desse porte e verificar o que ela representa para o desenvolvimento do município”, conclui.

Mescolotto, além de ressaltar a importância do Complexo para a história da Eletrosul, lembrou que os investimentos em energia eólica devem continuar. “Este ano, vamos participar de mais um leilão a fim de construirmos outro parque eólico no Rio Grande do Sul”, disse. O presidente da Eletrosul entregou uma camiseta para o representante do MME, simbolizando a vitória da empresa no retorno à geração de energia. “Essa vitória é também do Zimmermann, empregado da Eletrosul há muitos anos”.

O Complexo Eólico Cerro Chato começou a ser construído em junho de 2010. Em abril deste ano, foi concluída a montagem do primeiro de um total de 45 aerogeradores. A energia gerada pelo Complexo Eólico Cerro Chato – consórcio formado pela Eletrosul (90%) e Wobben (10%) - foi comercializada, em dezembro de 2009, no primeiro leilão exclusivo de energia eólica realizado pelo governo federal.

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