Os produtos artesanais feitos de materiais reciclados ganham cada vez mais espaço no mercado nacional, inclusive no setor de moda. Diante disso, o Ministério do Desenvolvimento decidiu lançar um selo, para garantir a qualidade, confiabilidade e incentivar a fabricação desses produtos.
O principal intuito governamental é padronizar o artesanato nacional, dando oportunidade para que cooperativas de catadores, artesãos e outros tipos de produções de cunho social possam cooperar para o desenvolvimento sustentável do país.
Grandes eventos de moda, como o Fashion Business, realizado no Rio de Janeiro, comprovam o potencial que este mercado tem sobre a moda. “O artesanato é um grande viés de negócio inclusive no mercado de luxo”, explicou a organizadora do evento, Eloysa Simão, em declaração à Folha de S. Paulo.
Alguns materiais têm destaque e são bastante apreciados no mercado da moda, como é o caso das garrafas PET, que entre outras coisas são transformadas em tecido. Outro item ecologicamente correto, que ganha cada vez mais mercado é o couro ecológico, que diferente do material convencional é proveniente do látex e não de origem animal.
Após passar por um processo industrial, o PET se torna um material com textura similar ao poliéster. Somente a empresa carioca Ciclo Ambiental, produz dez mil peças por ano, mas tem como intuito produz mensalmente essa quantidade. O couro ecológico pode ser utilizado em diversos itens, entre eles tênis, sapatos e bolsas.
Em Pelotas, no Rio Grande do Sul, as redes de pesca que já não têm mais a sua serventia tradicional são transformadas em novos utensílios, como bolsas, carteiras e chapéus. Além desses, muitos outros materiais que seriam descartados podem ser transformados em novas coisas. Com o selo o governo brasileiro pretende fomentar ainda mais essa prática em todo o território nacional.
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