Nas praças das principais cidades é comum observarmos a grande quantidade de pombos aproximando-se cada vez mais da população. As aves adoram ser nutridas pelos humanos, porém, alimentar pombos é uma preocupação das autoridades de vigilância sanitária. O animal inofensivo é o principal propagador de doenças.
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, por meio da unidade de Vigilância de Zoonoses, alertou para que moradores não ofereçam comida a pombos nas ruas e praças da cidade. “O que parece uma boa ação pode trazer problemas sérios de saúde pública”, relata Danielle Pereira, Tutora do decoration Portal Educação.
É porque os pombos são os principais transmissores de doenças, como a criptococose, que causa inflamação no cérebro e pode até matar. Além do mais, com a alimentação acessível, a população das aves dobra. Um exemplo são as queixas de infestação no Centro de Vigilância de Zoonoses, que passou de 40 registros mensais para quase 100.
Sem alimentos, eles podem procurar na natureza e ficar longe dos principais centros urbanos. Sem contar que o tempo de vida é reduzido de 15 para três anos, quando não ingerem comida.
Para intensificar as recomendações de não alimentar os pombos, uma das medidas foi instruir a comunidade do Rio de Janeiro. Por isso, técnicos da vigilância realizam palestras sobre o problema em escolas, clubes, praias e associações de moradores.
Outro ponto ressaltado é sobre a proibição de matar esses animais. É crime, previsto na Lei 9.605/98, que ainda considera os pombos como animais domésticos. E maus-tratos ou ações que provoquem a morte de pombos são passíveis de prisão inafiançável por até cinco anos.
Para evitar a propagação de doenças por meio dos pombos é preciso cuidar da limpeza de forros, calhas e qualquer outro local que possa reter as fezes. Ninhos e sujeiras deixadas por esses animais nunca devem ser removidos a seco, para evitar a inalação de poeira contaminada. O uso de máscaras e luvas é recomendado.
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