No Brasil, a média de lixo produzida por habitante é mais de um quilo por dia, ou seja, 185 mil toneladas/dia. Com números tão alarmantes, a preservação do meio ambiente deveria ser realidade cada vez mais presente no cotidiano de todos e missão de cada indivíduo. Pensando em colaborar para um mundo mais sustentável, Laise Albuquerque Rodrigues, moradora do Residencial Parque dos Príncipes, além de ser adepta à coleta seletiva, aposta na compostagem de lixo em sua própria casa. O exemplo poderia ser seguido por outras pessoas.
Em recente estudo realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) constatou que cada brasileiro produz 1,152kg de lixo por dia. A cidade de São Paulo a média é de 1,259kg/dia, ficando atrás de Brasília, Rio de Janeiro e Salvador, com 1.698 kg/dia, 1.617 kg/dia e 1.440 kg/dia, respectivamente.
Dos resíduos produzidos, 56,8% vão para aterros sanitários, 23,9% vão para aterros controlados (sem tratamento do chorume) e 19,3% terminam em lixões.
Para conscientizar os moradores sobre a preocupação com a sustentabilidade e o meio ambiente, a Associação dos Proprietários do Residencial Parque dos Príncipes (APRPP), recentemente, promoveu palestra com Patrícia Blauth, bióloga e consultora em minimização de resíduos para tirar dúvidas sobre coleta seletiva, reciclagem e compostagem com os residentes do Parque. "Nós pretendemos instalar pelo menos um ecoponto para o descarte do lixo reciclável e contratar uma empresa responsável pela sua coleta", informa Reinaldo Franco, presidente da APRPP.
"O objetivo da iniciativa é incentivar a colaboração de todos, além de acabar com incômodo de alguns de não ter local para o descarte do material reciclável", acrescenta.
Ações como da moradora do Parque dos Príncipes ajudam a diminuir a quantidade de lixo que vão parar em aterros sanitários. Só no ano passado no Brasil, o volume de resíduos cresceu 7,7%, com 182 mil toneladas/ dia. Embora que o número de composto tenha crescido, a coleta seletiva avançou apenas 1,2% no mesmo período. Mesmo assim, alguns tipos materiais como, latas de alumínio (91,5), plásticos PET (54,8%), vidro (47%), papel (45%), alumínio (35,3) e plástico (19,4%) são componentes responsáveis pelo destaque do País na reciclagem, segundo dados da Abrelpe.
Compostagem doméstica
Percebendo essa realidade, a ilustradora Laise Albuquerque Rodrigues, moradora do Residencial Parque dos Príncipes, decidiu, há 5 anos, realizar a compostagem de lixo na sua casa. Ela conta que o que a motivou foi a consciência ecológica. "O intuito de diminuir a degradação do meio ambiente foi decisivo na minha escolha. Para isso fui à procura de informações e contei com o auxílio de amigo biólogo e de minha família", informa.
A ilustradora aproveita os resíduos orgânicos para fazer a compostagem. Para isso, a moradora do Residencial coloca os materiais em um tambor sobre a terra e retira a parte de baixo dele e fura as laterais. E no seu dia a dia, inseri cascas de legumes e frutas, folhas do jardim e restos de poda em camada no recipiente e, após 3 meses aproximadamente, o adubo resultante está pronto para ser usado no jardim de sua residência. "Depois que passei a adotar a técnica nunca mais precisei comprar produtos industrializados. Além disso, reduzi consideravelmente o lixo doméstico", comemora.
Laise explica que adota algumas regras para evitar o odor e a atração de bichos e insetos no seu quintal. Os cuidados ocorrem principalmente na separação dos resíduos orgânicos. Restos de carnes, gorduras, queijos, ou qualquer outro tipo de alimento de origem animal não entram no tambor de compostagem. Já as cascas de legumes e frutas, ovos, cereais, entre outros materiais, são bem-vindos.
Ela também separa os materiais recicláveis do lixo orgânico. "Tanto a reciclagem como a compostagem do lixo é muito simples, não dá trabalho e já se tornou natural na família. Até separamos um cesto para cada material", justifica.
Mesmo com a iniciativa, Laise enfrenta dificuldades com a destinação do refugo reutilizável que separa todos os dias no seu lar. "Aqui no meu bairro não há coleta seletiva ou lugar próprio para deixar os produtos", diz. A vontade de colaborar para ter um planeta melhor faz com que a moradora coloque o lixo no carro e leve até um local próprio. "Se cada um fizer a sua parte, ao invés de colocar obstáculos para não começar a reciclagem, com certeza iremos auxiliar na preservação ambiental", completa.
Dos resíduos produzidos, 56,8% vão para aterros sanitários, 23,9% vão para aterros controlados (sem tratamento do chorume) e 19,3% terminam em lixões.
Para conscientizar os moradores sobre a preocupação com a sustentabilidade e o meio ambiente, a Associação dos Proprietários do Residencial Parque dos Príncipes (APRPP), recentemente, promoveu palestra com Patrícia Blauth, bióloga e consultora em minimização de resíduos para tirar dúvidas sobre coleta seletiva, reciclagem e compostagem com os residentes do Parque. "Nós pretendemos instalar pelo menos um ecoponto para o descarte do lixo reciclável e contratar uma empresa responsável pela sua coleta", informa Reinaldo Franco, presidente da APRPP.
"O objetivo da iniciativa é incentivar a colaboração de todos, além de acabar com incômodo de alguns de não ter local para o descarte do material reciclável", acrescenta.
Ações como da moradora do Parque dos Príncipes ajudam a diminuir a quantidade de lixo que vão parar em aterros sanitários. Só no ano passado no Brasil, o volume de resíduos cresceu 7,7%, com 182 mil toneladas/ dia. Embora que o número de composto tenha crescido, a coleta seletiva avançou apenas 1,2% no mesmo período. Mesmo assim, alguns tipos materiais como, latas de alumínio (91,5), plásticos PET (54,8%), vidro (47%), papel (45%), alumínio (35,3) e plástico (19,4%) são componentes responsáveis pelo destaque do País na reciclagem, segundo dados da Abrelpe.
Compostagem doméstica
Percebendo essa realidade, a ilustradora Laise Albuquerque Rodrigues, moradora do Residencial Parque dos Príncipes, decidiu, há 5 anos, realizar a compostagem de lixo na sua casa. Ela conta que o que a motivou foi a consciência ecológica. "O intuito de diminuir a degradação do meio ambiente foi decisivo na minha escolha. Para isso fui à procura de informações e contei com o auxílio de amigo biólogo e de minha família", informa.
A ilustradora aproveita os resíduos orgânicos para fazer a compostagem. Para isso, a moradora do Residencial coloca os materiais em um tambor sobre a terra e retira a parte de baixo dele e fura as laterais. E no seu dia a dia, inseri cascas de legumes e frutas, folhas do jardim e restos de poda em camada no recipiente e, após 3 meses aproximadamente, o adubo resultante está pronto para ser usado no jardim de sua residência. "Depois que passei a adotar a técnica nunca mais precisei comprar produtos industrializados. Além disso, reduzi consideravelmente o lixo doméstico", comemora.
Laise explica que adota algumas regras para evitar o odor e a atração de bichos e insetos no seu quintal. Os cuidados ocorrem principalmente na separação dos resíduos orgânicos. Restos de carnes, gorduras, queijos, ou qualquer outro tipo de alimento de origem animal não entram no tambor de compostagem. Já as cascas de legumes e frutas, ovos, cereais, entre outros materiais, são bem-vindos.
Ela também separa os materiais recicláveis do lixo orgânico. "Tanto a reciclagem como a compostagem do lixo é muito simples, não dá trabalho e já se tornou natural na família. Até separamos um cesto para cada material", justifica.
Mesmo com a iniciativa, Laise enfrenta dificuldades com a destinação do refugo reutilizável que separa todos os dias no seu lar. "Aqui no meu bairro não há coleta seletiva ou lugar próprio para deixar os produtos", diz. A vontade de colaborar para ter um planeta melhor faz com que a moradora coloque o lixo no carro e leve até um local próprio. "Se cada um fizer a sua parte, ao invés de colocar obstáculos para não começar a reciclagem, com certeza iremos auxiliar na preservação ambiental", completa.
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