O novo campus da Academia de Artes da China foi projeto para ser o mais sustentável possível. l Foto: ©Lu Wenyu |
O novo campus da Academia de Artes da China foi projeto para ser o mais sustentável possível. O arquiteto chinês Wang Shu foi o responsável pelo trabalho, que apresenta um design tradicional mesclado com elementos contemporâneos que auxiliam a redução dos impactos ambientais.
O prédio está localizado na cidade de Hangzhou e em sua área estão abrigados estudantes universitários e funcionários, uma verdadeira comunidade. A estrutura é considerada histórica e contou com materiais reutilizados, produtos e trabalhadores locais, design inteligente e jardins.
A construção foi feita de maneira muito rápida. Levou apenas dois anos, desde que Shu e sua esposa, Lu Wenyu – que também é arquiteta, começaram a desenhar, até que o edifício fosse concluído, em 2004. O campus conta com 67 mil metros quadrados de área construída, com uma biblioteca, galeria, um pequeno estádio, uma torre para palestras, seis prédios acadêmicos, duas pontes e dois estúdios de arte, instalados na encosta do rio que corta a área.
O projeto usou conceitos da arquitetura bioclimática, considerando todos os aspectos naturais para que se tornasse mais eficiente. Brises foram instalados nas janelas para bloquear a luz direta do sol e as claraboias permitem a passagem da luz natural. A estética do prédio foi inspirada nos modelos tradicionais de construção na região em que ele está instalado e as peças de azulejo, mais de dois milhões, utilizadas na cobertura foram reaproveitadas de casas demolidas.
O trabalho rendeu ao arquiteto chinês o prêmio Pritzker de arquitetura. Além disso, o trabalho foi bastante elogiado pelos jurados: “Ele também é capaz de criar edifícios em escala íntima, como a sala de exposições pequena ou pavilhões inseridos no tecido do centro histórico de Hangzhou. Como em toda grande arquitetura, ele faz isso com naturalidade de um mestre, fazendo com que pareça um exercício fácil”.
Foto: ©Lu Wenyu |
Com informações do Inhabitat.
Redação CicloVivo
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