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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

R$ 3 milhões para combater a hanseníase no Pará

Para ações de combate às chamadas doenças negligenciadas, como hanseníase e a esquistossomose. O anúncio foi feito pelo Ministério da Saúde. De acordo com o Ministério, o Governo Federal, em parceria com Estados e Municípios, está intensificando as ações de combate às doenças. O Pará é o terceiro Estado com maior volume de recursos.

No total, o Ministério da Saúde autorizou o repasse de R$ 25,9 milhões para que os 26 estados e do Distrito Federal fortaleçam em seus municípios as ações de Vigilância Epidemiológica (promoção, prevenção e controle) contra a hanseníase, esquistossomose e tracoma.

As doenças negligenciadas - também chamadas de doenças em eliminação - são causadas por agentes infecciosos ou parasitas, além de serem consideradas endêmicas em populações de baixa renda. Para obterem os recursos, os municípios definiram, juntamente com os seus estados, os planos de ações que serão adotados por cada região para o controle dessas doenças. Os municípios selecionados estão localizados em regiões consideradas endêmicas e que necessitam de ações articuladas entre os gestores do Sistema Único de Saúde (SUS).

No Estado, foram registrados 46,35 casos para cada cem mil habitantes. A média nacional foi de 15,88. Com isso, o Pará ocupa a quinta colocação com maior número de casos da doença, abaixo apenas do Mato Grosso (77,89), Tocantins (72,14), Rondônia (52,55) e Maranhão (50,91). No mesmo período, o Pará teve 16,90 casos da doença a cada cem mil habitantes menores de 15 anos. Nesse item, o Pará é o quarto Estado com maior incidência. A média nacional ficou em 4,77.

A meta do Plano de Eliminação da Hanseníase, estabelecido em 2011, é que haja menos de um caso de hanseníase para cada grupo de 10 mil habitantes até 2015. Além disso, o SUS trabalha para reduzir em 26,9% o coeficiente de detecção de casos novos em menores de 15 anos, aumentar o percentual de cura (90% dos casos novos) e examinar 80% dos contatos intradomiciliares dos casos novos de hanseníase.

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil é destaque mundial na produção de medicamentos para assistência a doenças negligenciadas, por meio de parcerias entre laboratórios públicos e privados. O investimento em laboratórios públicos produtores saltou de R$ 8,8 milhões em 2000 para mais de R$ 54 milhões em 2011.

Em 2006, o Ministério da Saúde lançou o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento em Doenças Negligenciadas no Brasil, em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia. Foram estabelecidas sete prioridades de atuação que compõem o programa em doenças negligenciadas: dengue, Doença de Chagas, leishmaniose, hanseníase, malária, esquitossomose e tuberculose.

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