Redirecionamento

javascript:void(0)

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Prédios em SP têm dificuldades para descartar lixo reciclável

O incentivo à separação dos materiais recicláveis é grande e muitos condomínios estão cedendo ao modo de vida mais sustentável. Enfrentando a barreira do comodismo, o problema agora é outro: acúmulo do lixo reciclável por falta de coleta seletiva.

Os condomínios da cidade de São Paulo têm acumulado lixo reciclável por falta de coleta seletiva. A demanda está cada vez maior, mas a estrutura da Prefeitura, com 21 centrais de triagem, não consegue atender ao processamento diário de todo o material produzido na cidade. Os síndicos jogam o lixo que poderia ser reciclado, juntamente com os detritos comuns.

O volume médio de resíduos coletados diariamente aumentou em 12,5%, na cidade de São Paulo de 2009 para 2011. Antes eram 16 mil toneladas por dia, este número saltou para 18 mil. Mas, a quantidade de itens enviados para a reciclagem continua em aproximadamente 1%.

O Edifício Copan, localizado no centro da capital, abriga cerca de 5 mil moradores e produz até 75 toneladas de lixo por mês. Entretanto, consegue enviar somente 15 toneladas para a reciclagem.

Outra dificuldade tem tido a coleta do material reaproveitável. "As cooperativas nem sempre funcionam. Como sou grande gerador de lixo, fiz uma parceria com uma ONG para a coleta, mas tem semanas que eles não recolhem o material reciclável e ele fica se acumulando na garagem", disse o síndico do condomínio, Affonso Celso Prazeres de Oliveira, ao jornal O Estado de S. Paulo.

Não é de hoje que a ineficiência da política de coleta seletiva feita pela Prefeitura em São Paulo é apontada. Com apenas 21 centrais de triagem a dificuldade é grande, mas está na Agenda 2012, da Prefeitura, a meta de instalar mais cinco centrais até o fim do ano. 

De acordo com reportagem feita em 2010 por Bruno Paes Manso, 31 centrais de triagem deveriam ter sido construídas em todas as subprefeituras até 2007. A informação baseia-se na política municipal do setor, criada por lei em 2003, na gestão Marta Suplicy. Logo, estas centrais deveriam ter sido concluídas no início da gestão de Gilberto Kassab. 

 Com informações do Estado de S. Paulo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário