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sábado, 4 de fevereiro de 2012

Construção civil do Pará é recordista na geração de empregos

Antônio Silva/Ag. ParáO novo Mapa do Emprego, com base em informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, mostra que a construção civil no Pará, de janeiro a dezembro de 2011, teve recorde absoluto e os maiores números alcançados pelo Estado no setor desde a criação do Caged, em 1992. O relatório, que revela o avanço no número de empregos formais no Pará e nos demais Estados da Região Norte em 2011 e também na última década, também faz parte do Observatório do Trabalho do Estado do Pará, uma parceria entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Renda (Seter) e o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese-Pará).

Segundo o balanço, em 2011, a construção civil paraense apresentou crescimento de 20,72% na geração de empregos formais: foram feitas 75.707 admissões contra 61.980 desligamentos - saldo positivo de 13.727 postos de trabalho. As análises do Dieese-PA mostram que a maioria dos Estados do Norte apresentou saldos negativos de empregos formais, mas o Pará registrou resultados positivos. Em seguida vieram o Amazonas (6.638 postos) e o Amapá (2.627 postos). Já os Estados que tiveram destaque negativo, de janeiro a dezembro de 2011, na construção civil, foram o Tocantins (menos 1.509 postos), Rondônia (menos 682 postos), Acre (menos 100 postos) e Roraima (70 postos).

Segundo a pesquisa, foram feitas na construção civil, em todo o Norte, 186.443 admissões contra 165.812 desligamentos - saldo positivo de 20.631 postos de trabalho. No Pará, o saldo recorde de 13.727 empregos formais no setor é o maior entre os Estados da região - representa 66% do saldo total de empregos formais gerados em 2011.

No período de 2000 a 2011, o novo Mapa do Emprego na Construção Civil revela que, mesmo com todas as crises e problemas de ordem conjuntural e estrutural enfrentados pelo setor, quando nos anos de 2002, 2003, 2008 e 2009 apresentou queda de postos de trabalho, o Pará obteve, nessa década, a maior geração de empregos formais no setor. E, em 2011, registrou o maior saldo positivo do Norte: 75.707 admissões contra 61.980 desligamentos - 13.727 postos de trabalho.

Segundo os estudos do Caged, Seter e Dieese-PA, em 2011, a construção civil paraense foi a segunda com a maior geração de postos de trabalho entre os setores econômicos do Estado. Perdeu apenas para o setor serviço. A expectativa para 2012, em função, principalmente, dos fortes investimentos dos Governos do Estado e Federal, por meio de programas de geração de emprego e renda e intermediação de mão de obra, além da preocupação com ações que de trabalho decente, é que haja continuação desse crescimento, e, consequentemente, mais geração de postos de trabalho em todo o Estado e na região.

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