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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Indústria de defesa brasileira ganha impulso com tecnologias inovadoras

Na última década, a indústria de defesa no Brasil vem ganhando novo fôlego, com o desenvolvimento de produtos que utilizam tecnologia de ponta e têm utilização dual – tanto militar como civil. Radares sofisticados, laboratórios móveis de emergência, equipamentos de visão noturna e Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs) são alguns exemplos dessas inovações. A FINEP já investiu cerca de R$ 1 bilhão em projetos que vão gerar uma gama de conhecimentos que tendem a se multiplicar. “A defesa é um dos grandes vetores de inovação, que é o caminho para se atingir o patamar do mundo desenvolvido”, diz Sami Hassuani, presidente da Avibras, empresa que está desenvolvendo o primeiro VANT genuinamente nacional.

Como imaginar o mundo contemporâneo sem computadores, internet, telefones celulares e satélites? Essas tecnologias que fazem parte do dia a dia da maioria das pessoas, direta ou indiretamente, há décadas, foram concebidas originalmente para uso em defesa militar. A necessidade de decifrar mensagens codificadas do inimigo, principalmente na Segunda Guerra, impulsionou a pesquisa de computadores e programas. Foi também a comunicação entre tropas e o imperativo de monitorar a segurança de fronteiras, por exemplo, que fomentou o desenvolvimento de satélites e de telefonia sem fio. 

E a internet surgiu como um programa militar americano nos anos 1960. A tecnologia de defesa multiplica-se, adapta-se e transforma-se em inúmeras aplicações de uso diário na vida civil, desde a pesquisa de medicamentos até a previsão do tempo. Além da importância estratégica que representa para um país, o investimento em defesa é também definido por seu caráter dinâmico e desdobrável da tecnologia dele derivada, ou seja, sua aplicação dual. Esse caráter duplo dos projetos de defesa alinha-se com a dinâmica do próprio mercado.

Ao produzir o primeiro VANT no Brasil, a empresa Avibras, por exemplo, está gerando tanto um produto necessário no setor de defesa (o patrulhamento de fronteiras é uma das finalidades) quanto algo utilizável na vida civil (monitoramento do trânsito urbano, entre outros). “Todos os países que geram conforto, investem pesado em saúde, educação, inventam bens de consumo e se mantém na vanguarda, são aqueles que têm como meta a inovação movida pela indústria de defesa, que puxa a tecnologia ao extremo”, afirma o presidente da Avibras, Sami Hassuani.

Leia a matéria completa na 12ª edição da revista Inovação em Pauta, produzida pela FINEP.

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