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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Doenças cardiovasculares são a principal causa de óbito no Amazonas

A população amazonense tem agora uma nova ferramenta no tratamento do Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico. A técnica conhecida como trombólise de AVC, disponibilizada pela Secretaria de Estado da Saúde (Susam), é aprovada pelo Ministério da Saúde e já está disponível nos dois maiores pronto-socorros da capital: João Lúcio Pereira Machado e 28 de Agosto.

Dados da Susam apontam que as doenças cardiovasculares são a principal causa de óbito no Amazonas. Do total de óbitos ocorridos em 2010, 21,4% foram por causados por doenças cardiovasculares e 11% desse total, foram causados por AVC´s.

O tratamento trombolítico consiste na aplicação de remédios para desobstruir a artéria e restabelecer o fluxo sanguíneo. A recomendação dos neurologistas é que o tratamento seja iniciado até cinco horas após o aparecimento dos primeiros sintomas. O atendimento rápido aumenta em 30% as chances de sobrevivência do paciente, ou mesmo de minimização das sequelas.

Dados do Ministério da Saúde mostram que 85% dos casos de AVC registrados no Brasil são do tipo isquêmico. A doença se caracteriza pela formação de um coágulo na região do cérebro que impede a passagem de sangue e a oxigenação da área afetada. Se não for tratada a tempo a doença pode levar a morte ou mesmo deixar sequelas severas como as limitações que impedem a pessoa de se locomover ou se alimentar sozinha.

Segundo o titular da Susam, Wilson Alecrim, o tratamento é simples e não precisa ser realizado em centro cirúrgico. Ele explica que a população deve procurar reconhecer os sintomas do AVC, como alterações na fala, na face e perda da força nos membros. Após a identificação dos sintomas, encaminhar imediatamente o paciente a uma unidade de emergência.

Na unidade de saúde, o exame de tomografia será realizado para confirmar as alterações. Se estiver dentro do prazo de até cinco horas de início dos sintomas, será realizado o tratamento trombolítico. “Após esse período o tratamento não é recomendado”, advertiu o secretário.

Para que o tratamento fosse disponibilizado na rede estadual de saúde, as equipes que trabalham nas unidades de urgência e emergência receberam capacitação e contam com o suporte de uma equipe de neurologistas de São Paulo.

Prevenção

O secretário lembra que o AVC é uma doença que pode ser evitada. A adoção de uma dieta alimentar balanceada, a prática regular de exercícios físicos e o controle das doenças como a hipertensão arterial e diabetes já diminuem as chances de desenvolvimento de um Acidente Vascular Cerebral. “A pessoa precisa de um acompanhamento médico regular para evitar o agravamento do quadro e o AVC, que, além de ser uma doença com alto índice de mortalidade, também deixa sequelas graves.

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