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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Confira a programação atualizada do projeto MusicAmerica, no FST 2012

A Associação Cultural José Marti do RS apresenta o projeto MusicAmerica, que integra trovadores, cantores e cantautores do Brasil;Nicarágua;Cuba;Argentina;Uruguai;Equador e Paraguai para interpretar os processos que marcaram e ainda marcam a trajetória histórica da América Latina, através de canções identificadas com os direitos ambiental, humanos, sociais e políticos das sociedades.

Entre os participantes do MusicAmerica - cuja arte e trajetórias de vida têm um compromisso inegável com a democracia e a defesa da soberania e autodeterminação dos povos -, muitos já se apresentaram em edições anteriores do Fórum Social Mundial realizadas no Estado, por meio da Casa Cuba. Outros se consolidam, em nível continental, através do projeto CANTO DE TODOS, formado por um coletivo de artistas latino – americanos que adotou o nome de uma canção de Violeta Parra (“el canto de todos es mi propio canto…”/ Gracias a la vida)

O MusicAmerica se apresenta no show de abertura do Fórum Social Temático, no dia 24 de janeiro, no Anfiteatro Pôr do Sol e nos dias 25 e 27 de janeiro em Novo Hamburgo e São Leopoldo, respectivamente.

Acrescenta-se às apresentações, a Mesa de debates sobre Produção para inclusão cultural, em parceria com a Secretaria da Cultura do Município de São Leopoldo, no dia 27 de janeiro, as 15hs, que deverá priorizar a participação dos movimentos populares no sentido de contribuir com propostas de capacitação na área, bem como fornecer orientações para que representem/apresentem, de maneira autônoma, propostas oriundas das suas manifestações culturais.

Além de representantes da Secretaria da Cultura de São Leopoldo, participam ainda dos debates os seguintes painelistas: Gloria Teresa Gusmanich Renaut (Paraguai), conhecida na área cultural como Techi Cusmanich, produtora do projeto Canto de Todos no Paraguai e Equador; Carmen Lucia Reyes (Nicarágua), produtora cultural popular na Nicarágua; Alejandro Rubbo (Uruguai),Coordenador do MOVIARTE (Movimento Latinoamericano de Arte) e Coordenador Geral da mostra multiartística denominada La Paz- Muestra e o historiador Célio Turino (Brasil), um dos idealizadores do Projeto Cultura Viva no governo do ex – presidente Lula.

Em parceria com a Representação do Rio Grande do Sul na Coordenação Nacional dos Pontos de Cultura, a ACJM/RS participa do 1º Encontro Mundial de Redes de Pontos de Cultura do Programa Cultura Viva. O encontro deverá abordar o contexto da Cultura Mundial através das Redes de Pontos de Cultura ou Puntos sin Fronteiras, além de outros coletivos culturais como Programa Cultura Viva e Plataforma Puente, visando avanços e fortalecimento das ações em nível mundial.

Programação atualizada

24 de janeiro de 2012 

Apresentação do grupo MusicAmerica em Porto Alegre

Local: Anfiteatro Pôr – do Sol

Horário: 20h30

25 de janeiro de 2012

1º Encontro Mundial de Redes de Pontos de Cultura do Programa Cultura Viva, em parceria com a Representação do Rio Grande do Sul na Coordenação Nacional dos Pontos de Cultura

Local: Parque Esportivo Eduardo Gomes, em Canoas

Horário: Das 14 às 18h

25 de janeiro de 2012

Apresentação do grupo MusicAmerica em Novo Hamburgo

Local: Em fase de confirmação

Horário: Em fase de confirmação

27 de janeiro de 2012

Mesa de debates sobre Produção para Inclusão Cultural, em São Leopoldo

Local: Centro Municipal de Eventos

Horário: 15 horas

27 de janeiro de 2012

Apresentação do grupo MusicAmerica em São Leopoldo

Local: Centro Municipal de Eventos

Horário: 17 horas

MÚSICOS QUE PARTICIPAM DO PROJETO

Pedro Munhoz- Desenvolve uma carreira de mais de 25 anos dedicada à defesa dos direitos humanos, da Ecologia e da Reforma Agrária. Já se apresentou no Canadá, na França, na Itália, em Portugal, na Espanha e em vários países latino-americanos. Participou dos Fóruns Sociais Mundiais de Porto Alegre em 2003, 2005 e 2010.

Raul Ellwanger, RS, cantor, compositor, regente e ativista cultural. De 1970 a 1977 exilou-se no Chile e Argentina de onde retornou em 1979. Participou de 30 festivais latino – americanos e solidários em 10 países da AL, Caribe e Europa.Tem 15 canções de sua autoria gravadas por nove intérpretes latino - americanos, entre eles Mercedes Sosa, León Gieco e Numa Moraes, e 33 parcerias e/ou canções gravadas também com autores latino – americanos. Em 1988 foi idealizador e organizador do LATINOMÚSICA, em Pelotas/Brasil, com a participação de Grupos de 8 países: Chico Buarque, MPA, Larbanois-Carrero, Napalé, Tânia Libertad e outros.Participou de turnês solidárias de Alfredo Zitarrosa, Cutumay y Camones, e Los Olimareños no Brasil. Foi ouvidor da Sociedade Argentina de Autores e Compositores (SADAIC) junto as Sociedades Autoriais brasileiras (1987/1988) e junto ao Comitê da C.I.S.A.C. para a América latina. Participou como convidad em shows de Vicente Feliú, Mercedes Sosa;Silvio Rodrigues;Pablo Milanes, Karumanta;Léon Gieco;Antonio Tarrago Ross;Hugo Días;Labanois –Carrero e Yabor. 

Leonardo Ribeiro, RS, após exílio em Paris radicou-se em Porto Alegre, a partir de 1994. Realiza freqüentes turnês à Europa, divulgando seu trabalho. Compôs várias músicas em parceria com Gonzaguinha, além de autores como Helvius Villela, Teca Calazans, Ricardo Vilas e Juarez Fonseca. Como músico e arranjador, participou de discos e shows de Wagner Tiso, Robertinho Silva, Egberto Gismonti, Teca Calazans & Ricardo Vilas e Joyce.

Nelson Coelho de Castro, (RS) é um dos destaques da geração de compositores gaúchos que despontaram nos anos 1980. Em 1983, Nelson lança CD homônimo, primeiro disco independente do Rio Grande do Sul. No mesmo ano, vence o 1º Festival Latino Americano da Canção - Musicanto. No final dos anos 1990, forma um coletivo de muito sucesso ao lado de Bebeto Alves, Gelson Oliveira e Antonio Villeroy.

Zé Martis, músico com mais de 25 anos e uma longa trajetória de participações em festivais, mostras coletivas, CDs, shows e eventos culturais em vários estados do Brasil e em países latino-americano como Uruguai, Argentina, Chile, Bolívia e Cuba. Gravou e dirigiu como Grupo Unamérica três discos (Unamérica, Unamericando e Unamérica 15 anos), Participou de várias coletâneas destacando recentemente O CD Trovas da Pátria Grande juntamente com músicos uruguaios, chilenos e cubanos. Atualmente é presidente do Conselho dos Dirigentes Municipais de Cultura do Rio Grande do Sul – CODIC, Conselho vinculado a Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul – FAMURS.Ao longo de sua trajetória Zé Martins foi influenciado pelos vários momentos históricos pelos quais passava a América Latina. Com inquietante preocupação às questões sociais e ambientais, bem como com a defesa da rica diversidade das culturas dos povos deste continente, sendo sempre considerados elementos de universalização e congregação, nunca de divisão, em sua proposta.

O mineiro Victor Batista é compositor, cantor, violeiro, pesquisador da Cultura Popular e ex-componente da Orquestra Mineira de Violas e dos grupos Pára - Folclóricos Sarandeiros e Congá - UFMG. Como produtor, dirigiu as gravações da Orquestra Mineira de Violas – “Concerto Caipira” - e o CD do setor de educação do MST - “Cantares da educação do Campo”. Lançou seu primeiro CD “Além da Serra do Curral”, um passeio entre o universo da música brasileira e Ibérica, com melodias que demonstram o parentesco mais próximo da Viola Caipira com sua origem européia. Victor Batista se apresentará acompanhado dos músicos Antonio João (Galba) e Negrinho Martins.

Maurício Figueiral, cubano, é cantor e formado em Comunicação Audiovisual, com especialização em Direção de Rádio, Cinema e Televisão, no Instituto Superior de Arte (ISA). Fundador, junto a Adrián Berazaín do projeto de cantautores A Sétima Corda, em 2003. A partir de 2008, se profissionaliza como cantor e passa a pertencer ao Centro Nacional de Música Popular. Em agosto de 2010, como coordenador do projeto Canto de Todos, se apresenta em vários cenários da cidade de Assunção, Paraguai, junto a outro compositor e músico cubano, Vicente Feliú.

O paraguaio Ricardo Flecha iniciou sua carreira artística com o Juglares, em 1980. Desde 1998 desenvolve suas atividades como solista. Seu repertorio se baseia em obras dos cancioneiros paraguaios e latinos americanos tradicionais e contemporâneos. Seu trabalho está vinculado à defesa do idioma Guarani. Ricardo Flecha é autor de dois volumes do “Canto de Ioskarai”, uma obra de reflexão, bilíngüe espanhol - guarani, sobre o cancioneiro latino-americano

O trovador e poeta equatoriano Fabian Jarrin, da Rede Ecuatoriana de Trovadores, iniciou sua carreira na década de 1980. Com ativa presença em festivais de seu país, nos últimos anos tem compartilhado o palco com cantautores equatorianos e com nomes da Nova Trova latino-americana, como Hugo Idrovo, Jaime Guevara, Vicente Feliú, Leo Maslíah e Alejandro. Foi convidado pelo Ministério da Cultura de Cuba para o Encontro Internacional “Canción Necesaria”, em Havana, em 2007, e participou do primeiro Festival Ibero - americano e Caribe “Canto de Todos”, no Paraguai e no Equador.

O equatoriano Fabian Massuh, da Rede Ecuatoriana de Trovadores, é um dos fundadores do movimento Canção do Autor Contemporânea, que transforma o cotidiano em poesia. Como cantautor sempre esteve vinculado à organizações de direitos humanos e movimentos sociais. Participou em vários festivais no Equador e produziu numerosos concertos solidários. Em 1990 participou do Festival de Currulao, da música negra, em Tumaco, Colômbia. Produziu para o Equador e o Paraguai o projeto “Canto de Todos”. Desde 2007 produz os festivais “Canción de Autor”, que têm etapas nacional e internacional.

Gloria Arcos, equatoriana, da Rede Ecuatoriana de Trovadores, criou os grupos Sendero y Canto Nuevo até firmar-se como solista. Gloria foi a primeira mulher que pisou em palcos do Equador, num cenário até então ocupado por homens. É nessa época que conhece Rick Nelson e Palo Santo, e encontra um novo sentido para a sua música através do jazz, o blues e a experimentação vocal. Foi co-fundadora dos grupos de rock “Guerra Fria” e “Arcos y Flechas”, e fez parte do grupo vocal de mulheres “Del Ilaló”. Tem colaborado com temas para vídeos do movimento feminista do País e obras de teatro e Rádio Arte.

O uruguaio Numa Moraesestudou bandônion e violão clássico. Em 1966 conhece o poeta Washington Benavides, e a partir de então começará um trabalho conjunto que dura até 2002, aliando letras de denúncia social a melodias de raiz folclórica uruguaia. Entre seus parceiros, destaca-se ainda o escritor Mario Benedetti. Em 1972, Numa Moraes é obrigado a exilar-se em Buenos Aires, depois no Chile e na Holanda, e tem sua música censurada no Uruguai. Em 2008, a prefeitura de Montevidéu concedeu a ele o título de Cidadão Ilustre, devido a sua contribuição artística ao país.

Paula Ferré, argentina, se define como uma cantautora incapaz de colocar-se sua voz e sua criatividade a serviço de músicas desatentas à realidade. Além de suas composições a cantora argentina interpreta León Gieco, Víctor Heredia e Charly García, assim como grandes trovadores como Silvio Rodríguez, Pablo Milanés e Juan Manuel Serrat. Paula compartilhou o palco, nos últimos 10 anos, com Mercedes Sosa, Silvio Rodríguez, Daniel Viglietti, Piero, Ignacio Copani, Julia Zenko e Adrián Abonizio, entre outros.

Músico e compositor há 40 anos, Luis Enrique Mejia Godoy, Nicarágua, começou a compor inspirado pela poesia de Ernesto Cardenal, Leonel Rugama e Carlos Martínez Rivas e outros grandes poetas da Nicarágua. Gravou 22 discos como solista, editados na Europa, Estados Unidos e América Latina. Compôs músicas para documentários em cinema e televisão. Já recebeu vários prêmios de organizações e Instituições de arte e cultura, Universidades e prefeituras da Nicarágua, América Central, EUA e Canadá. Mejia Godoy se apresentará acompanhado dos músicos Manuel Guadamuz, Rigoberto Osorio, Jayron Noel Sandoval Montano e Edwin Rayo.

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