A alimentação básica do paraense fechou 2011 entre as mais caras do país. É o que afirma uma pesquisa divulga nesta quinta-feira (5), pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estudos Sócioêconômicos). De acordo com a pesquisa, de janeiro a dezembro do ano passado, a cesta básica do paraense ficou entre as seis mais caras do país superando a inflação que foi de quase 8%.O ano não terminou bem para o bolso do paraense por causa da alta de preços na maioria dos produtos básicos. Só em dezembro, segundo a pesquisa, a cesta básica composta de 12 produtos custou no mês passado na Grande Belém cerca de R$ 243,77 com uma elevação de 0,38% em relação a novembro do ano passado quando a mesma custava R$ 242,82. Ainda de acordo com o Dieese, no ano passado, poucos produtos da cesta apresentaram recuos de preços, são eles: feijão, com 15,31%; e arroz, com 2,01%. A pesquisa, também, concluiu que que para comprar os 12 itens básicos da cesta básca o trabalhador paraense comprometeu cerca de 48,61% do salário mínimo que vigorou até dezembro do ano passado (R$ 545,00), e teve que trabalhar 98 horas e 24 minutos das 220 horas previstas em lei.
De acordo com o estudo do Diesse, dentre as 17 capitais brasileiras pesquisadas, São Paulo foi quem apresentou maior valor da alimentação básica com R$ 277,27; seguida de Porto Alegre com o valor de R$ 276,86 e Vitória com o custo de R$ 275,39.
Via Portal ORM
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