Várias empresas globais, como o Deutsche Bank, a agência de informações financeiras Bloomberg e a empresa de tecnologia médica BD, se comprometeram nesta sexta-feira a obter 25% de sua energia dos ventos.
Um selo para distinguir seu comprometimento com a energia eólica será criado. A ideia deste novo selo, que será denominado WindMade, havia sido anunciada pela primeira vez no Fórum Econômico Mundial de Davos, no ano passado.
"Acreditamos em dar o exemplo e aumentamos o uso de energia limpa de 7% para 65% nos últimos quatro anos", afirmou Sabine Miltner, do Deutsche Bank. O selo "WindMade é um passo importante rumo à transparência dos mercados e estamos contentes por nos unirmos a esta nova associação", acrescentou. As empresas podem usá-lo se pelo menos um quarto de sua energia for eólica.
Requisitos — Ela pode vir de "uma usina de geração de energia eólica de propriedade da empresa, de um acordo de longo prazo para a compra de energia eólica, ou da compra de certificados de alta qualidade de Energias Renováveis aprovado pela WindMade", informou, em um comunicado. O selo WindMade estabelecerá a proporção de energia eólica na empresa e especificará se sua participação é global, regional ou em um estabelecimento.
"A oferta do setor de energia limpa pode ser cumprida claramente, mas agora é o momento de impulsionar a demanda", afirmou Curtis Ravenel, da Bloomberg. "O governo fez a sua parte e agora depende da comunidade empresarial demonstrar liderança e compromisso com o desenvolvimento de energia limpa. O selo WindMade nos dá um mapa para alcançarmos isto", acrescentou.
As outras companhias comprometidas a aderir à iniciativa são Method, Better Place, Widex, Droga5, G24 Innovation, Engraw, RenewAire, TTTech, Vestas Wind Systems, e PwC DK, segundo comunicado à imprensa.
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