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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Fêmeas de golfinhos mudam forma de nadar na gravidez

Um grupo de cientistas norte-americanos descobriu que golfinhos alteram a forma com que nadam para compensar a mudança no corpo durante a gravidez. A equipe do Instituto de Ciência Marinha da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz, nos Estados Unidos, acompanhou o parto de golfinhos no Havaí. Os resultados do estudo foram divulgados na revista "The Journal of Experimental Biology".

A vida de duas fêmeas dos golfinhos foi acompanhada por câmeras dos biólogos norte-americanos, desde a parte final da gravidez até que os filhotes estivessem com dois anos de idade. Além das filmagens, o grupo coordenado pela cientista Shawn Noren fez medições do comprimento e da velocidade dos mamíferos.

Noren descobriu que as golfinhas esperando filhotes eram muito mais lerdas para nadar, alcançando no máximo 3,54 m/s durante este período de gravidez. A circunferência na superfície frontal delas aumentou 51%. Esse crescimento causou um retardo na movimentação dos animais pela água.

Outro problema foi o excesso de depósito de gordura, necessários durante a gravidez, mas que atrapalharam a capacidade de flutuar dos golfinhos. Isso era especialmente problemático quando as fêmeas precisavam mergulhar para caçar.

Os problemas para nadar foram provados quando os biólogos notaram que o movimento das nadadeiras ficava reduzido durante a gravidez em até 13%. Para tentar compensar, os golfinhos tentavam bater as nadadeiras mais rápido.

As dificuldades de movimentação vividas durante o período de gestação tornam as fêmeas de golfinho mais vulneráveis a predadores e podem perder a competição com barcos pesqueiros na busca por atum, alerta a pesquisadora.

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