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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Economias mais pobres vão encolher no futuro

Deterioração ambiental poderá se intensificar

As Nações Unidas divulgaram recentemente um relatório que fala dos desafios globais da equidade e sustentabilidade. O documento afirma que, embora os padrões de vida na maioria dos países venha melhorando, de agora em diante, se a deterioraçção ambiental e as desigualdades sociais continuarem a se intensificar, as nações menos desenvolvidas terão suas economias encolhidas até 2050.
O relatório enfatiza que os povos mais destituídos do mundo são aqueles que mais sofrem com o ambiente, são os mais socialmente atrasados, e têm mais probabilidade de viver em países onde não há poder político para mudanças.

Cada região do mundo terá desafios únicos associados à mudança do clima. O relatório, portanto, traz uma perspetiva tanto local quanto global. A África subsaariana será a região mais fortemente afetada se ocorrer o pior cenário. O continente já enfrenta falta de água, poluição do ar e seca – que podem ser devastadores para a agricultura, o combate a doenças e o alívio da pobreza. As projeções indicam que a produção de milho e trigo no sul da África terá severa queda até 2030.

A Ásia é a próxima região a sentir os efeitos. O rápido crescimento econômico aumentou os níveis de poluicão. Beijing hoje tem um dos piores índices do mundo. O dióxido de enxofre, de usinas de energia a carvão, exacerba o problema na China, contribuindo com smog e chuva ácida. Segundo o governo local, 20 milhões de casos de doenças respiratórias já resultaram em 300.000 mortes.

O aumento projetado do nível do mar deverá afetar mais as nações do Pacífico. Segundo o relatório, Bangladesh pode perder 11% de seu território, o que afetaria 15 milhões de pessoas. Na região do Pacífico, cerca de 100 milhões de pessoas correm o risco de se tornarem refugiados do clima até 2050, informa o Triple Pundit.

Foto: InfiniteWorld / Creative Commons

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