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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Ações Culturais para Povos Rurais é o grande vencedor da 9ª Edição do Prêmio Itaú-Unicef

Após meses de análise e seleção dos quase 3 mil projetos inscritos em sua 9ª edição, o Prêmio Itaú-Unicef anunciou na noite de terça-feira (22) o grande vencedor nacional deste ano: o Projeto Ações Culturais Para Povos Rurais, da ONG Projeto Verde Vida. 


finalistasO projeto atende a 150 crianças e adolescentes de oito comunidades do Cariri, interior do Ceará. “Receber o prêmio é poder ver os sorrisos de todas as nossas crianças que estão esperando ansiosamente pelo resultado”, disse Lidiane Custódio Ribeiro, coordenadora pedagógica da organização, logo após receber a notícia. 

O anúncio foi feito durante uma cerimônia realizada no Auditório Ibirapuera, em São Paulo. Nela, também foram anunciados os quatro vencedores nacionais, de acordo com os portes grande, médio, pequeno e micro. Foram eles, respectivamente: Carpe Diem, da Instituição de Incentivo à Criança e ao Adolescente de Mogi Mirim (SP); Casa da Criança, da Casa da Criança do Morro da Penitenciária de Florianópolis (SC); Rios de Encontro, de Marabá (PA), e Circo da Alegria, da Associação de Pais Mestres e Funcionários, de Toledo (PR). 

Além dos ganhadores, os projetos Teclas que Transformam, do Grupo de Apoio Nisfram, e Canto das Artes, da Associação Amigos da Cultura e do Meio Ambiente, receberam uma menção honrosa da 9ª Edição do Prêmio. 

O evento

Reunindo um público de cerca de 700 pessoas, a cerimônia de premiação foi apresentada por Luciano Huck. “O Itaú-Unicef é uma das iniciativas brasileiras mais sérias. Ele não é apenas um prêmio, é uma homenagem a todas as organizações do Brasil”, contou o apresentador ao iniciar o evento. 

De acordo com Maria Alice Setubal, presidente do Conselho de Administração do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), organização responsável pela coordenação técnica do Prêmio, “com o mote da 9ª Edição, Educação Integral: Experiências que Transformam, mostra-se a importância da articulação entre as organizações e escolas. O principal desafio é pensar como garantir o direito de aprendizagem de crianças e adolescentes. Tenho certeza de que cada um já foi premiado, colaborando com seriedade para o desafio do Brasil de combater as desigualdades”.

Na ocasião houve uma homenagem a Marie-Pierre Poirier, representante do Unicef, que, depois de sete anos de atuação, vai deixar o país. “No final de dezembro, termina a minha missão como representante do Unicef no Brasil. Sigo para novos desafios, como diretora regional do Unicef para a Europa Central e Oriental, e levarei as experiências de parcerias e ações mobilizadoras que pude conhecer aqui no Prêmio Itaú-Unicef”, falou.

Segundo ela, o Prêmio ajuda as ONGs, as escolas e os gestores municipais a assumir seu papel estratégico na universalização do direito de aprender das crianças. “Não basta mais um projeto bonito, metodologicamente forte, para poucas crianças, deixando para outros o desafio da replicação e do seu financiamento. O Prêmio proporciona aos finalistas uma visibilidade nacional, tornando-os uma referência na promoção dos direitos de meninas e meninos, uma fonte de inspiração para que outros encontrem os seus próprios caminhos”, explicou.

A cerimônia também contou com a presença de representantes da Undime, Congemas e Canal Futura, além da participação de Roberto Setúbal e Antonio Jacinto Matias, que são, respectivamente, presidente e vice-presidente da Fundação Itaú Social, instituição responsável pela iniciativa, e do ministro da Educação, Fernando Haddad. 

“O Ministério da Educação sempre vê com muito bons olhos prêmios como esse. A Educação não vive só de gestão e planejamento, mas também de reconhecimento. Experiências como as que essas organizações fazem também nos ajudam a construir políticas públicas não só de governo, como de Estado”, explicou o ministro.

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