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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Quando o Brasil terá um Nobel?

A juventude da ciência brasileira, a burocracia e deficiências no sistema educacional são fatores que podem ajudar a explicar por que o país não tem um cientista ganhador do prêmio Nobel. A análise foi feita por Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, durante a 4ª Semana Abril do Conhecimento, na terça-feira (13/09) na sede da Editora Abril, em São Paulo.

O encontro, mediado por Mayana Zatz, coordenadora do Centro de Estudos do Genoma Humano, um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP, teve como objetivo discutir cenários e oportunidades em ciência e tecnologia no Brasil e a questão “Quando teremos um Prêmio Nobel?” como um dos temas principais.

O debate contou com a participação do professor Rodrigo do Tocantins Calado, do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), e do biólogo Fernando Reinach, membro do conselho de administração do Fundo Pitanga de capital de risco.

“Há muitos elementos na vida brasileira que precisamos melhorar para podermos falar em Nobel. Não é um cientista sozinho que faz a ciência de um país”, disse Brito Cruz.

“A pergunta que deveríamos fazer é ‘como a ciência pode ajudar mais os brasileiros a ter uma vida melhor, com ou sem o Nobel’, pois o objetivo de fazer ciência boa em um país não é ganhar o prêmio, é fazer o país ser melhor. Se fizermos isso direito, aparecerá um Nobel”, ressaltou.

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