Pesquisa do IBGE mostra que o setor cresceu 5,8 em junho, um resultado bom mas inferior à média do crescimento nacional
Amazonas apresentou um crescimento de 5,8% no volume de venda do comércio varejista, em junho, comparado a igual mês do ano passado. O resultado está abaixo da média nacional que teve expansão de 7,1%. O desempenho do estado também foi inferior comparado a maio, mês das Mães, quando o estado cresceu 6,8%, de acordo com dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL-Manaus), Ralph Assayag, o resultado é considerado positivo, já que o crescimento do Amazonas é sobre uma base forte, ao contrário do País, que cresce sobre uma base fraca nos anos de 2009 (crise internacional) e 2010 (recuperação).
Ralph lembra também que junho é mês com baixo movimento no comércio, pois o Dia dos Namorados, apesar do esforço, ainda ocupa a sexta posição entre as datas comemorativas no comércio local. “Esse resultado é positivo e aproximado do nosso índice. Além disso, junho é um mês fraco e julho pior ainda, que não tem nenhuma data comemorativa”.
De acordo com o IBGE-AM, no acumulado dos primeiros seis meses deste ano houve uma expansão nas vendas de 7,1% e a variação dos últimos 12 meses chegou a 8,8%. “O resultado mostra que o comércio local conseguiu crescer acima da inflação”, apontou o disseminador de informações do IBGE-AM, Adjalma Nogueira.
A pesquisa também apontou que “cortinas e persianas e vestuário e calçados” foram as duas atividades que mais colaboraram com a taxa de vendas em junho, embora o relatório não divulgue a evolução por atividades. Por outro lado, as maiores quedas ficaram com o comércio de “veículos novos e informática e eletrônica”.
Em relação à receita nominal (sem deflação), o comércio varejista do estado apresentou alta de 9,1% sobre junho do ano passado, 10,8% no acumulado do ano e de 12,3% nos últimos 12 doze meses. Em todos os índices da receita nominal, o Amazonas cresceu abaixo da média nacional que foi de 12,1%, 12,2% e 13,3%, respectivamente.
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