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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Museu da Amazõnia ganha área para construção de sede na Reserva Florestal Ducke

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão publica no Diário Oficial da União desta quarta-feira (3) portaria que autoriza a cessão de uso gratuito de uma área de 998,3 mil metros quadrados da Reserva Florestal Ducke, em Manaus (AM), para a construção da sede do Museu da Amazônia (Musa).

A ideia é construir um museu vivo, funcionando dentro da Floresta Amazônica, entre igarapés repletos de pássaros, formigas, aranhas e outros animais e insetos dos mais variados portes.

“É um museu fundamental para mostrar a Amazônia não só para quem é de Manaus, mas para todos os turistas, brasileiros e estrangeiros, que querem conhecer a floresta”, disse a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, ao assinar a portaria na terça-feira (2), na presença do diretor-geral do Musa, o professor Ennio Candotti, e da secretária do Patrimônio da União, Paula Motta.

Embora tenha sido criado formalmente em 2009, somente agora, com a cessão da área que pertence à União, o museu passa a existir de fato e pode assegurar os recursos oficiais para construção da sua sede.

O prazo da cessão é de 15 anos e estima-se que o museu seja concluído nos próximos dois anos, com recursos de R$ 8,5 milhões a serem liberados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Estão previstos também nesse período investimentos de R$ 6 milhões pelo governo estadual e R$ 2 milhões do Ministério da Ciência e Tecnologia.

O projeto prevê a construção de um Instituto de Estudos Avançados, um Aquário e oficinas de educação em Ciências, Cultura e Artes para uso da comunidade e dos estudantes das escolas das vizinhanças.

Em uma primeira etapa, a ser iniciada em breve, serão construídos locais de visitação equipados com câmeras que possibilitarão a observação da floresta e dos seres que a habitam. “Nesses postos, poderemos mostrar de forma ampliada, em um telão, como uma aranha ou um mosquito vê a floresta ao seu redor”, exemplifica o professor  Ennio Candotti.


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