Representantes da Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex) e do Banco Interamericano de Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) estão no Estado para discutir a parceria na área de atração de investimentos. Conforme afirma o gestor da Apex-Brasil no Pará, Alexandre Pétry, a reunião teve um caráter de certificar se o Estado está criando as estruturas para os novos avanços. Já Matilde Bórdon, do Internacional Finance Corporation (IFC) do Banco Mundial, ressalta que a fase atual é capacitar a Apex para que comece a ser feita uma promoção pró-ativa nos setores estratégicos que o Estado identificou.
Desde 2009, a Apex mantém acordo com o Bird para capacitação de técnicos do Governo do Estado para aprimorar o atendimento das empresas que pretendem investir na economia paraense. A parceria entre Bird e Apex tem como objetivo mudar o perfil do País que tem no Norte e Nordeste apenas 4% do total de investimentos.
De acordo com o especialista sênior para o Desenvolvimento do Setor Privado do IFC/Bird, Armando Heilbron, quando a Apex solicitou a realização de um trabalho de atração de investimentos, o Banco Mundial respondeu que seria impossível realizá-lo em todo o Brasil, seria preciso escolher pilotos. “E esses pilotos foram escolhidos dos 27 Estados por uma série de razões, e o Pará cumpria uma série delas”, explica Heilbron.
Segundo o especialista do Bird, dentre as razões pela escolha do Estado podem ser enumeradas a de que o Pará precisava de investimentos e o potencial para atraí-los, apesar dos desafios. O Pernambuco é o outro Estado escolhido para fazer parte da capacitação.
Desde que a parceria foi firmada, a equipe da Diretoria de Apoio ao Comércio Exterior (Dcomex), responsável pelas áreas de comércio exterior e atração de investimentos do Governo do Estado, já atendeu 36 empresas interessadas em investir no Estado: dessas, 20 fizeram visita de campo, cerca de 30 receberam informações detalhadas e oito já estão em fase de instalação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário