Trocar os motores pelos pedais é uma boa alternativa para entregas de documentos e alimentos na cidade grande.
De acordo com dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), o total de motos na cidade de São Paulo chega a quase 900 mil, o que representa 12,6% de todos os sete milhões de veículos da capital paulista. Boa parte dessas motocicletas é utilizada como ferramenta de trabalho no serviço de motofrete.
Para imaginar o impacto desse serviço na cidade, basta lembrar que São Paulo tem o maior número de motoboys do país: são cerca de 600 mil profissionais circulando diariamente. Segundo relatório da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), as motocicletas emitem cerca de 28% mais poluentes por ano do que automóveis flex.
No entanto, uma boa alternativa para substituir esse serviço é substituir os motores pelos pedais, fazendo entregas “limpas”, com todos os equipamentos de segurança que uma pedalada segura exige.
"Só na cidade de São Paulo já existem 2500 cicloboys", afirma Gilberto Almeida dos Santos, presidente do SindimotoSP, em entrevista a Revista Quatro Rodas. Outra vantagem da bike seria a facilidade de estacionamento "No centro de São Paulo leva-se cerca de 40 minutos para estacionar a moto", complementa.
Segundo a SindimotoSP – que representa a categoria - o valor chega a ser 30% menor que o do motofrete por não haver gastos com combustível e pela manutenção da bicicleta ser mais em conta.
Diariamente, os bikeboys entregam alimentos em geral e documentos, mas apesar de ser uma boa opção para o solicitante, a cidade ainda não está preparada para receber os ciclistas.
São Paulo não possui um plano ciclo viário que integre as poucas ciclovias já existentes, porém, existe um projeto para a construção de 367 quilômetros de vias para as magrelas.
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