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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Gabinete do prefeito de Manaus vai custar R$ 18 mil por mês

Vereador Waldemir José quer explicação sobre os novos contratos do poder executivo municipal, para esclarecer o alto valor do imóvel
O vereador petista Waldemir José, deu entrada na manhã desta quarta (13), em um requerimento, na Câmara Municipal de Manaus (CMM), solicitando explicações do Secretário da Casa Civil de Manaus, João Braga Filho, sobre o novo contrato de locação, realizado pela Prefeitura Municipal de Manaus (PMM), que somam mais de R$ 200 mil reais por ano.

Segundo o parlamentar a intenção do requerimento, que ainda deve ser votado pela Casa, é de obter os contratos e avaliar possíveis irregularidades.

O acritica.com teve acesso ao requerimento que traz em sua justificativa a Coluna Sim&Não do jornal Acrítica, de hoje, como fonte.

Informando que o prefeito Amazonino Mendes (PTB) terá um novo gabinete para despachar: uma casa localizada na avenida Ephigênio Salles, 2145, área residencial, na entrada do Condomínio Vila Rica, na Zona Centro-Sul ¾ um dos eixos viários mais movimentados de Manaus.

O texto do requerimento diz ainda que o imóvel pertence ao advogado Paulo Figueiredo, amigo de Amazonino e que o acompanhou na última viagem à Europa, no início de março, que receberá pelo aluguel do imóvel, por mês, R$ 18 mil, com vigência de 24 meses, conforme Portaria Nº 036/2011 da Casa Civil do Município, publicada na última quinta (7).

Além do prefeito, mais oito órgãos ligados ao gabinete do chefe do Executivo vão mudar para o novo endereço: a Secretaria de Comunicação (Semcom), a Secretaria de Governo (Semgov), o Gabinete Civil, o Gabinete Militar, a Secretaria de Finanças (Semef), a Controladoria Geral do Município (CGM), o Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) e a Procuradoria Geral do Município (PGM).

Na portaria, a Casa Civil explica que, no Gabinete Civil, é o órgão que necessita de um novo local com urgência, uma vez que seu quadro funcional conta com grande número de servidores, que hoje, precisam trabalhar em horários alternados pela falta de espaço físico.

 

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