A 13ª edição da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza começa nesta segunda-feira (25) e segue até 13 de maio
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, estará no Amazonas para acompanhar a vacinação contra gripe em Manaus e nas tribos indígenas do Vale do Javari, no extremo oeste do Estado. A 13ª edição da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza começou na segunda-feira (25) e segue até 13 de maio.
De acordo com informações da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas(Susam), Padilha abrirá no Estado, no dia 30, o Dia de Mobilização Nacional para a Campanha de Vacinação contra a Gripe. O evento contará com a presença do governador Omar Aziz, além de ministros de países integrantes da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), representantes da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e outras autoridades nacionais e internacionais.
Para o secretário estadual de Saúde, Wilson Alecrim, a escolha do Amazonas para a realização do evento é uma decisão estratégica. “Os governos do Brasil e dos países vizinhos enfrentam o desafio de alcançar populações que vivem de forma dispersa, em especial, populações indígenas, com grande concentração de aldeias e etnias na região amazônica nacional e internacional”, disse.
Para este ano, além de idosos e populações indígenas, deverão ser imunizadas crianças entre 6 meses e 2 anos, gestantes e profissionais da saúde.
A campanha pretende vacinar, em 65 mil postos pelo país, 23,8 milhões de pessoas – 80% da população alvo. A ampliação do público da campanha foi estabelecida porque as complicações da influenza (pneumonias bacterianas ou agravamento de doenças crônicas já existentes, como diabetes e hipertensão) são mais comuns nesses grupos.
A vacina a ser distribuída protege contra os três principais vírus que circulam no hemisfério sul, entre eles o da influenza A (H1N1). Para a realização da campanha, o Ministério da Saúde distribuiu cerca de 32 milhões de doses da vacina contra a influenza.
Para a vacinação de crianças, a orientação do Ministério da Saúde é que os pais levem seus filhos duas vezes aos postos de vacinação, para a aplicação de meia dose em cada vez. É essencial que a criança retorne ao posto de saúde 30 dias após receber a primeira dose da vacina para que seja aplicada a segunda dose.
A vacina é segura, segundo o Ministério. Apenas não devem ser imunizadas pessoas com alergia à proteína do ovo. Pessoas com deficiência na produção de anticorpos, seja por problemas genéticos, imunodeficiência ou terapia imunossupressora, devem consultar um médico antes da vacinação.
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