O Governo do Estado de Rondônia revogou sete unidades de conservação ambiental. A votação para a extinção das áreas foi feita em regime de urgência, durante sessão extraordinária na Assembléia legislativa do Estado.
Estas unidades de conservação foram criadas durante a definição do zoneamento socioeconômico e ecológico de Rondônia, em 1990. A área somava quase um milhão de hectares e era uma das condições para o governo conseguir empréstimo do Banco Mundial.
De acordo com a proposta inicial, as unidades tinham que ser totalmente preservadas, ou demarcadas e planejadas para manejo florestal. Mas, sem proteção, as florestas desapareceram do mapa. Uma delas está localizada a apenas 40 quilômetros da capital Porto Velho.
O cenário do extinto Parque Estadual de Candeias, é um triste exemplo da situação. A área foi dominada pela pastagem e hoje quase não possui vegetação.
A superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), confirma que há pelo menos três assentamentos na extinta Floresta de Rendimento Sustentado do Rio Mequéns. Um deles abriga cerca de 600 famílias. Apenas a Floresta Estadual Extrativista de Laranjeiras teve quase toda a sua área preservada.
A secretária de Meio Ambiente de Rondônia, Nanci Rodrigues da Silva, afirma que será feito um levantamento para saber quais áreas da região ainda podem ser consideradas realmente unidades de conservação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário