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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Arquitetos apostam em ideia sustentável para revitalizar praça espanhola

O projeto arquitetônico de revitalização da Plaza de la Encarnación, na Espanha, recebeu uma novidade sustentável. A ideia surgiu de um escritório alemão e consiste em uma estrutura gigante, considerada uma das maiores do mundo, toda feita em madeira.  O escritório de arquitetura Jürgen Mayer H. Architects, um dos líderes da Alemanha, foi o campeão de um concurso realizado em 2004 para a revitalização da Plaza de la Encarnación, em Sevilha, Espanha.O projeto denominado “Metropol Parasol” (MP) cobre uma área de 150m x 70m.

A prioridade para os arquitetos foram as questões da forma e espaço, com materiais reutilizados. O revestimento de poliuretano protege a madeira e lhe permite respirar - uma espécie de ar condicionado natural - e a própria madeira quando queima não emite fumaças tóxicas. Para ser usada no projeto, a madeira precisava ter sido plantada de maneira sustentável, com um certificado PEFC (Programa para o Reconhecimento dos Esquemas de Certificação Florestal), concedido pelo Finnish Forest Council of Certification. O revestimento do parasol se auto-limpa necessitando de pintura a cada 20 a 25 anos.

O MP é o novo projeto ícone, um lugar de identificação e de articulação do papel de Sevilha como um dos mais fascinantes destinos culturais da Espanha. O projeto explora o potencial da Plaza de la Encarnación de se tornar o novo centro urbano contemporâneo. Seu papel como um espaço urbano dentro do tecido denso do centro medieval da cidade, permite uma grande variedade de atividades como lazer, contemplação e comércio. Uma infraestrutura altamente desenvolvida ajuda a ativar a praça, tornando-se um destino atraente para turistas e locais.

Toda a estrutura é feita em madeira clara, coberta por uma fina camada de poliuretano. Inicialmente, o terreno seria transformado em um estacionamento, mas após descobertas arqueológicas no local, a prefeitura de Sevilha decidiu transformá-lo em um centro cultural. O edifício, que se parece com grandes cogumelos, abrigará um museu, um sítio arqueológico, uma praça elevada, bares e restaurantes, um mercado de agricultores e um terraço panorâmico no topo da estrutura. As colunas tornam-se pontos importantes de acesso ao museu abaixo, bem como para a praça e deck acima, definindo uma relação única entre o histórico e a cidade contemporânea.

O edifício é formado por peças de madeira encaixadas umas nas outras. As peças deixam um espaço livre para a passagem do sol. Além disso, as cores neutras da estrutura contrastam com as cores fortes das construções da região.
arquitetura proposta não vai apenas criar um novo lugar de identificação para as pessoas de Sevilha, mas também articular a função da cidade como um dos destinos mais fascinantes da Espanha.

O projeto foi concebido como uma estrutura de telhado que dá sombra durante o dia, criando um microclima confortável e um lugar para relaxar. O espaço permite uma série de atividades urbanas, tais como esportes (vôlei de praia, basquete de rua, boxe etc), eventos culturais (cinema, teatro e concertos) e até mesmo usos comerciais (eventos de moda, eventos corporativos, apresentações), que enfatizam o papel da Praça como um dos principais lugares da cidade para comunicação e interação.

O papel do mercado neste conceito é que reativa a vida do dia a dia. Servindo o bairro e agregando qualidade significativa para a vida diária dos habitantes da área.

A infraestrutura é acessível para as pessoas de diferentes partes da cidade e ao mesmo tempo reforçará sua importância para o ambiente urbano.

Com a proposta MP, a Praça torna-se um protótipo de um novo espaço urbano que combina a vida cotidiana com novas tecnologias e novos programas. Abrangendo todo o corredor de ônibus, a estrutura ainda enfatiza a continuidade espacial da praça, um conceito que é ainda mais realçado pelo uso de mosaicos homogêneos distintos em todo o local. 



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