O empresário Eike Batista lançou ontem, terça-feira, a Brix, uma plataforma eletrônica de negociação de energia elétrica no Brasil, voltada para os 1.400 agentes que atuam hoje no mercado livre de energia elétrica, formado por grandes consumidores como indústrias, shoppings e supermercados.
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Esse segmento representa 25% da energia consumida no país atualmente.
A Brix entra em operação em junho e a expectativa é que o volume de negócios no mercado livre triplique em três a cinco anos. Na prática, passaria dos atuais R$ 25 bilhões para R$ 75 bilhões por ano.
Para Eike Batista, a tendência é que, no futuro, a Bolsa incorpore ainda a negociação de contratos de petróleo. Segundo o empresário, a OGX, que atua na exploração de petróleo, teria interesse em participar. Na primeira etapa a nova Bolsa será focada exclusivamente em energia elétrica.
Atualmente, a negociação de contratos de energia no mercado livre é feita por telefone, em discussões bilaterais, que podem levar dias e até uma semana para fechar uma operação. Com a nova plataforma, o presidente da Brix, Marcelo Mello, afirma que o mercado deverá ganhar mais transparência e agilidade. O fechamento de uma operação poderá ser feito em questão de segundos.
MERCADO SPOT
Uma das novidades é a criação do Brix Spot, um índice que refletirá o valor dos contratos para o mês de referência. Aos poucos, a plataforma eletrônica de negociação vai se converter em uma Bolsa de contratos de energia. Na primeira fase os contratos serão liquidados com a entrega ou o recebimento físico de energia elétrica.
Em seguida, a Brix pretende lançar contratos de energia com liquidação financeira e será permitido o acesso de instituições financeiras. Somente em uma terceira fase será implementada uma câmara de compensação e liquidação que permite o fechamento de contratos multilaterais.
O projeto foi elaborado ao longo de três anos e incluiu discussões com órgãos reguladores e com o Ministério de Minas e Energia. Não é a primeira vez que se tenta organizar uma Bolsa para comercialização de energia livre no país. Os sócios investiram R$ 15 milhões no projeto e planejam investir mais R$ 10 milhões ao longo do processo de implementação. A empresa terá sede em São Paulo e um escritório no Rio de Janeiro.
Entre as empresas que manifestaram interesse em participar, segundo Mello, estão Petrobras, Vale, Votorantim, Camargo Corrêa, Alcoa, CSN e MPX, entre outras.
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Esse segmento representa 25% da energia consumida no país atualmente.
A Brix entra em operação em junho e a expectativa é que o volume de negócios no mercado livre triplique em três a cinco anos. Na prática, passaria dos atuais R$ 25 bilhões para R$ 75 bilhões por ano.
Para Eike Batista, a tendência é que, no futuro, a Bolsa incorpore ainda a negociação de contratos de petróleo. Segundo o empresário, a OGX, que atua na exploração de petróleo, teria interesse em participar. Na primeira etapa a nova Bolsa será focada exclusivamente em energia elétrica.
Atualmente, a negociação de contratos de energia no mercado livre é feita por telefone, em discussões bilaterais, que podem levar dias e até uma semana para fechar uma operação. Com a nova plataforma, o presidente da Brix, Marcelo Mello, afirma que o mercado deverá ganhar mais transparência e agilidade. O fechamento de uma operação poderá ser feito em questão de segundos.
MERCADO SPOT
Uma das novidades é a criação do Brix Spot, um índice que refletirá o valor dos contratos para o mês de referência. Aos poucos, a plataforma eletrônica de negociação vai se converter em uma Bolsa de contratos de energia. Na primeira fase os contratos serão liquidados com a entrega ou o recebimento físico de energia elétrica.
Em seguida, a Brix pretende lançar contratos de energia com liquidação financeira e será permitido o acesso de instituições financeiras. Somente em uma terceira fase será implementada uma câmara de compensação e liquidação que permite o fechamento de contratos multilaterais.
O projeto foi elaborado ao longo de três anos e incluiu discussões com órgãos reguladores e com o Ministério de Minas e Energia. Não é a primeira vez que se tenta organizar uma Bolsa para comercialização de energia livre no país. Os sócios investiram R$ 15 milhões no projeto e planejam investir mais R$ 10 milhões ao longo do processo de implementação. A empresa terá sede em São Paulo e um escritório no Rio de Janeiro.
Entre as empresas que manifestaram interesse em participar, segundo Mello, estão Petrobras, Vale, Votorantim, Camargo Corrêa, Alcoa, CSN e MPX, entre outras.
A nova plataforma é uma parceria com o ex-presidente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) Roberto Teixeira da Costa, o presidente da Compass Energia, Marcelo Parodi, o presidente da Coteminas, Josué Gomes da Silva e a Intercontinental Exchange (ICE).
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