A China comemorou, na sexta-feira passada, 8 de abril, os 30 anos de adesão à Convenção das Nações Unidas sobre Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas (Cites).
Lar de tigres e pandas, animais ameaçados de extinção, a China tem um papel importante na conservação e no uso sustentável da biodiversidade.
Políticas Públicas
O secretário-geral da Cites, John Scanlon, falou sobre a importância de garantir que o comércio internacional de biodiversidade continue legal, sustentável e rastreável.
O escritório da Cites, na China, é um dos maiores do globo com 130 funcionários. Analistas dizem que apesar de concentrar um dos maiores índices de poluição do mundo, o país está avançando na formulação de políticas públicas para o meio ambiente. Um dos integrantes da Cites, em Genebra, Marcos Silva, afirmou à Rádio ONU, que a China está investindo em energia renovável.
"O investimento da China em tecnologias verdes tem sido enorme. Eles vão ser, daqui a pouco, um dos maiores investidores em tecnologias verdes, como vento, mar etc. Então eles estão fazendo um esforço muito grande, porque eles percebem que o consumo e crescimento econômico não podem continuar nesse ritmo sem uma melhor proteção da biodiversidade", afirmou.
O diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, Achim Steiner, disse que a evolução da China para uma das maiores economias do mundo é acompanhada de oportunidades e responsabilidades. Segundo ele, a transição para uma economia verde, pouco dependente do carbono e com uso eficiente de recursos, será capaz de gerenciar de forma sustentável o "capital natural".
Rio 2012
Já o secretário-geral da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável Rio 2012, Sha Zukang, declarou que importantes lições podem ser aprendidas com a experiência chinesa e devem ser consideradas na conferência no Rio de Janeiro, marcada para junho de 2012.
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