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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Sespa participa do Dia Nacional de Mobilização contra a Dengue

Com o slogan "Ambiente Saudável Livre da Dengue", uma grande mobilização marcou a entrada da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) nas ações de combate à dengue em todo o Brasil. Em Belém, a programação do chamado Dia Nacional de Mobilização Contra a Dengue aconteceu na sede da Superintendência Estadual, na avenida Visconde de Souza Franco, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma), Serviço Social do Comércio (Sesc) e empresas privadas

Além de mobilizar a sociedade no combate ao mosquito Aedes aegypti, a
iniciativa teve o objetivo de divulgar a nova competência da Funasa, prevendo ações de Saúde Ambiental, incluindo o controle da qualidade da água para consumo humano e a identificação dos fatores ambientais que determinam risco para a saúde do homem.

Tendo como anfitrião o superintendente estadual, Florivaldo Martins, o
evento contou com a presença do secretário de Estado de Saúde Pública, Helio Franco, a diretora de Vigilância à Saúde, Rosiana Nobre, do diretor de Controle de Endemias, Amiraldo Pinheiro, da coordenadora Estadual de Controle da Dengue, 
Carla Garcia e da coordenadora municipal de Controle da Dengue, Inete Ribeiro.

Exibição de vídeos, teatro, gincana, distribuição de materiais educativos,
como folders e adesivos para carro, e visitas a prédios vizinhos, fizeram parte da programação, reunindo servidores, parceiros e alunos de escolas convidadas.

"Viva a Funasa", com essas palavras o secretário de Saúde, Helio Franco,
comemorou a entrada da instituição federal nas ações de combate à dengue no Estado. Segundo ele, é fundamental que todos que tenham informação sobre dengue consigam convencer outras pessoas a entrarem nesta luta. "Dengue é uma doença 'democrática', não escolhe condição social, seja rico ou seja pobre, qualquer pessoa pode ser acometida 
pela doença", afirmou o secretário.

Conforme Helio Franco, além das medidas preventivas para evitar a
proliferação do mosquito Aedes aegypti é importante saber o que fazer quando há suspeita da doença, por isso, mais uma vez, falou do "Método Tailandês" que considera como dengue todo caso em que a pessoa apresenta febre alta, dor no corpo e 
moleza, devendo iniciar imediatamente a hidratação, para reduzir a possibilidade de agravamento da doença. "Também é importante ficar atento aos sinais de alerta após o período febril, como dor abdominal contínua, sangramentos espontâneos e desconforto respiratório", disse ele, pois, nesse caso, é necessário fazer hidratação venosa. Ele também disse que qualquer hospital pode fazer o tratamento e não apenas do Hospital Barros Barreto, como muitos pensam.

De acordo com Helio Franco, as pessoas devem ficar atentas até o 10º dia
após o aparecimento dos sintomas, principalmente depois que a febre acaba. O secretário de Saúde encerrou sua fala contando o que ele chama de "Parábola do Copinho": "uma pessoa toma cafezinho e joga o copinho na rua, vem a chuva e a água fica acumulada, vem o sol, que esquenta a água, vem o mosquito Aedes aegypti que põe os ovos, e novos mosquitos nascem. O mosquito pica uma pessoa, ela procura atendimento médico, mas a situação se complica e ela acaba morrendo. Quem matou a pessoa? Resposta: quem jogou o copinho na 
rua e não o sistema de saúde, como costumam dizer".

Depois da solenidade, Helio Franco assistiu a um vídeo sobre dengue,
respondeu perguntas dos estudantes do Colégio Sophos e distribuiu adesivos para os motoristas de carros que trafegavam em enfrente à Funasa.

O superintendente da Funasa, Florivaldo Martins, afirmou que a Funasa vai
atuar principalmente na prevenção da dengue, por meio de ações de Saúde Ambiental e Educação em Saúde. "Todos os nossos funcionários já estão engajados nas ações. Podem contar com a gente", afirmou. Ele informou, ainda, que há muitas obras de saneamento sendo realizadas pela Funasa, que fazem parte do Programa de 
Aceleração do Crescimento (PAC), principalmente implantação de sistemas de abastecimento de água, que são fundamentais para o combate à dengue no Estado.

Segundo Inete Ribeiro, o dia é uma grande oportunidade de reunir a
comunidade e a escola para enfatizar as medidas de combate ao mosquito da dengue na cidade. "Sem a participação da comunidade não alcançaremos o nosso objetivo que é evitar a morte de pessoas por dengue", alertou.

Serviço: Se você precisa de informações ou quer denunciar focos de mosquito
da dengue, ligue para o Disk Dengue da Sesma: (91) 3277-2485/87332373
Agência Pará 

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