O escritório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) em São Domingos do Capim, em parceria com a Prefeitura, distribuiu, no mês de janeiro, 45 mil mudas da essência florestal mogno e das espécies frutíferas açaí, cacau e urucum a 250 famílias de pequenos agricultores de 35 comunidades (entre essas, dois assentamentos federais) do município, localizado no nordeste paraense.
Cada família recebeu entre 50 e 1,3 mil mudas a variação se deu de acordo com o tamanho da propriedade, com a capacidade de produção doméstica e com as necessidades científicas das atividades. Cadastramos as famílias e as municiamos considerando suas carências: por exemplo, para os ribeirinhos, que já têm açaí nativo, entregamos mudas de cacau nativo, que produz melhor em áreas de várzea; já os que moram em área de terra firme receberão mudas da variedades BRS-Pará de açaí, que germina melhor naquelas condições, explica o chefe local da Emater em São Domingos, o técnico agropecuário Antônio Corrêa.
As mudas foram doadas pela Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente (Seama) e terão o cultivo rigorosamente acompanhado pela equipe da Emater. A previsão é que, a partir do terceiro ano de plantio, o açaí já possa ser comercializado e deva complementar a alimentação das famílias. O urucum, cuja destinação é mais industrial, demorará cerca de dois anos para se desenvolver, enquanto o cacau, quatro, e o mogno, 15. As 45 mil mudas resultarão em cerca de 120 hectares plantados.
Se fossem comprar as mudas do próprio bolso, as famílias gastariam até R$ 300 por 100 exemplares de mogno, por exemplo, em um município onde a renda média da agricultura familiar é de um salário-mínimo. A iniciativa governamental de distribuição de mudas visa promover o reflorestamento e a diversificação de produtos da agricultura familiar de São Domingos - segmento que, tradicionalmente dependente do plantio
de mandioca e tem sofrido grandes perdas desde o ano 2000, quando um surto da doença podridão radicular contaminou cerca de 50% do solo da região, segundo avaliação da Emater.
Muitos agricultores praticamente só plantavam mandioca. Com a doença devastando a safra, ficaram sem ter do que viver. Além de estarmos tentando colocar nas lavouras cultivares de mandioca resistentes à podridão, queremos também ajudar os agricultores a diversificar as atividades, de modo que não fiquem reféns financeiros de uma só cultura, cuja safra pode se perder de repente por causa de pragas e doenças,
e nem tenham a renda desamparada na entressafra, explica Corrêa.
Ele cita como exemplo de sucesso da diversificação de culturas uma experiência da Emater na comunidade Fé em Deus (a 10 km da sede do município), em que 10 famílias, órfãs da mandiocultura por conta da podridão radicular, têm se tornado, desde 2009, um pólo municipal de produção hortifrutigranjeira, com trabalho e renda garantidos.
Cada família recebeu entre 50 e 1,3 mil mudas a variação se deu de acordo com o tamanho da propriedade, com a capacidade de produção doméstica e com as necessidades científicas das atividades. Cadastramos as famílias e as municiamos considerando suas carências: por exemplo, para os ribeirinhos, que já têm açaí nativo, entregamos mudas de cacau nativo, que produz melhor em áreas de várzea; já os que moram em área de terra firme receberão mudas da variedades BRS-Pará de açaí, que germina melhor naquelas condições, explica o chefe local da Emater em São Domingos, o técnico agropecuário Antônio Corrêa.
As mudas foram doadas pela Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente (Seama) e terão o cultivo rigorosamente acompanhado pela equipe da Emater. A previsão é que, a partir do terceiro ano de plantio, o açaí já possa ser comercializado e deva complementar a alimentação das famílias. O urucum, cuja destinação é mais industrial, demorará cerca de dois anos para se desenvolver, enquanto o cacau, quatro, e o mogno, 15. As 45 mil mudas resultarão em cerca de 120 hectares plantados.
Se fossem comprar as mudas do próprio bolso, as famílias gastariam até R$ 300 por 100 exemplares de mogno, por exemplo, em um município onde a renda média da agricultura familiar é de um salário-mínimo. A iniciativa governamental de distribuição de mudas visa promover o reflorestamento e a diversificação de produtos da agricultura familiar de São Domingos - segmento que, tradicionalmente dependente do plantio
de mandioca e tem sofrido grandes perdas desde o ano 2000, quando um surto da doença podridão radicular contaminou cerca de 50% do solo da região, segundo avaliação da Emater.
Muitos agricultores praticamente só plantavam mandioca. Com a doença devastando a safra, ficaram sem ter do que viver. Além de estarmos tentando colocar nas lavouras cultivares de mandioca resistentes à podridão, queremos também ajudar os agricultores a diversificar as atividades, de modo que não fiquem reféns financeiros de uma só cultura, cuja safra pode se perder de repente por causa de pragas e doenças,
e nem tenham a renda desamparada na entressafra, explica Corrêa.
Ele cita como exemplo de sucesso da diversificação de culturas uma experiência da Emater na comunidade Fé em Deus (a 10 km da sede do município), em que 10 famílias, órfãs da mandiocultura por conta da podridão radicular, têm se tornado, desde 2009, um pólo municipal de produção hortifrutigranjeira, com trabalho e renda garantidos.
Agência Pará
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