MANAUS- A chuva não é utilizada apenas para regar as plantações e refrescar a população. Ela é um fenômeno meteorológico que consiste na precipitação de gotas d'água, tendo um papel importante no ciclo hidrológico.
O recurso passou a ser alternativa para famílias que não dispõem de acesso a água encanada, o professor da Escola Municipal Antônio Moraes, James Alberto dos Santos Ribeiro, desenvolve com seus alunos o projeto "Chuva é dinheiro: impactos financeiros do desperdício da água da chuva na renda das famílias residentes no bairro Terra Nova II, na zona Norte da capital".
O projeto, realizado no âmbito do Programa Ciência na Escola (PCE) da FAPEAM, teve o intuito de analisar os impactos financeiros do desperdício da água da chuva. O líquido, que poderia ser utilizado pelas famílias pesquisadas, representou 33% do valor pago pela água tratada consumida por elas, segundo a pesquisa. Por outro lado, a água tratada consumida representou 4,5% da renda total das famílias. Na escola municipal, a água da chuva, que poderia ter sido aproveitada, geraria uma redução de 36,82% do valor pago pelo uso da água tratada, conforme dados da pesquisa.
No estudo, Ribeiro fez a relação dos levantamentos feitos entre a chuva e a renda da comunidade. ''O impacto do valor total (R$ 558,25 mil) da água de chuva que precipitou sobre a área da pesquisa (122 mil m ²) representou 12,21% da renda total da comunidade (R$ 4,57 milhões) e o valor da água de chuva que poderia ter sido captada pela comunidade representou 1,43% desta renda'', explicou.
Percurso da pesquisa
Para tanto, o grupo envolvido na pesquisa (cinco alunos bolsistas e um auxiliar técnico) realizou entrevistas e aplicação de questionário na comunidade, para identificar o perfil socioeconômico das famílias, incluindo a realização de cálculos do potencial de captação de chuva na comunidade e na escola. Além disso foi verificado o consumo de água em metro cúbico e o valor médio pago por mês.
A medição da chuva foi realizada por meio de um instrumento chamado pluviômetro, de funcionamento simples: a boca de um funil de área conhecida faz a coleta das gotas de chuva e as acumula em um reservatório colocado abaixo do funil, onde se chega ao valor milimetrado.
Segundo o coordenador, após a etapa de pesquisa bibliográfica, os alunos foram a campo. ''Foi delimitada uma área de pesquisa e escolhemos três residências para instalar as bases de leitura das variáveis microclimáticas na comunidade, identificando-as no mapa. Além disso, instalamos uma miniestação meteorológica na escola, para servir de base principal de leitura das variáveis microclimáticas na comunidade'', relatou.
Após a pesquisa de iniciação científica concluída, os alunos apresentaram a proposta de coleta da chuva em várias escolas e realizaram oficina de avaliação dos dados coletados em campo e organização das planilhas do banco de dados da pesquisa.
Ribeiro comentou sobre as entrevistas com os moradores. ''Das pessoas que foram entrevistadas, 90% não se mostraram interessadas pela captação de água de chuva que corresponde às pessoas que possuem água taxada ou usam também água de poço, e 10% que só usam água tratada acharam a ideia interessante, portanto o desperdício continua'', finalizou.
Montagem do coletor
O recurso passou a ser alternativa para famílias que não dispõem de acesso a água encanada, o professor da Escola Municipal Antônio Moraes, James Alberto dos Santos Ribeiro, desenvolve com seus alunos o projeto "Chuva é dinheiro: impactos financeiros do desperdício da água da chuva na renda das famílias residentes no bairro Terra Nova II, na zona Norte da capital".
O projeto, realizado no âmbito do Programa Ciência na Escola (PCE) da FAPEAM, teve o intuito de analisar os impactos financeiros do desperdício da água da chuva. O líquido, que poderia ser utilizado pelas famílias pesquisadas, representou 33% do valor pago pela água tratada consumida por elas, segundo a pesquisa. Por outro lado, a água tratada consumida representou 4,5% da renda total das famílias. Na escola municipal, a água da chuva, que poderia ter sido aproveitada, geraria uma redução de 36,82% do valor pago pelo uso da água tratada, conforme dados da pesquisa.
No estudo, Ribeiro fez a relação dos levantamentos feitos entre a chuva e a renda da comunidade. ''O impacto do valor total (R$ 558,25 mil) da água de chuva que precipitou sobre a área da pesquisa (122 mil m ²) representou 12,21% da renda total da comunidade (R$ 4,57 milhões) e o valor da água de chuva que poderia ter sido captada pela comunidade representou 1,43% desta renda'', explicou.
Percurso da pesquisa
Para tanto, o grupo envolvido na pesquisa (cinco alunos bolsistas e um auxiliar técnico) realizou entrevistas e aplicação de questionário na comunidade, para identificar o perfil socioeconômico das famílias, incluindo a realização de cálculos do potencial de captação de chuva na comunidade e na escola. Além disso foi verificado o consumo de água em metro cúbico e o valor médio pago por mês.
A medição da chuva foi realizada por meio de um instrumento chamado pluviômetro, de funcionamento simples: a boca de um funil de área conhecida faz a coleta das gotas de chuva e as acumula em um reservatório colocado abaixo do funil, onde se chega ao valor milimetrado.
Segundo o coordenador, após a etapa de pesquisa bibliográfica, os alunos foram a campo. ''Foi delimitada uma área de pesquisa e escolhemos três residências para instalar as bases de leitura das variáveis microclimáticas na comunidade, identificando-as no mapa. Além disso, instalamos uma miniestação meteorológica na escola, para servir de base principal de leitura das variáveis microclimáticas na comunidade'', relatou.
Após a pesquisa de iniciação científica concluída, os alunos apresentaram a proposta de coleta da chuva em várias escolas e realizaram oficina de avaliação dos dados coletados em campo e organização das planilhas do banco de dados da pesquisa.
Ribeiro comentou sobre as entrevistas com os moradores. ''Das pessoas que foram entrevistadas, 90% não se mostraram interessadas pela captação de água de chuva que corresponde às pessoas que possuem água taxada ou usam também água de poço, e 10% que só usam água tratada acharam a ideia interessante, portanto o desperdício continua'', finalizou.
Montagem do coletor
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