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quinta-feira, 1 de março de 2012

Pujança do PIM é atestada por representantes do MDIC

Na foto, da esquerda para direita: O subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração do MDIC, Luiz AntônioCordeiro;
o superintendente da SUFRAMA, Thomaz Nogueira; funcionário da LG; e o superintendente adjunto de Planejamento e Desenvolvimento Regional da SUFRAMA, José Nagib. Na linha de produção de displays de LCD, na LG.
Apesar do persistente cenário de crise mundial para 2012, as empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) mantêm os investimentos planejados e apostam no potencial do mercado brasileiro. Esta foi a impressão após a visita feita, nesta quarta-feira (29), pela equipe do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – representado pelo subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração, Luiz Antônio de Souza Cordeiro – a três grandes fábricas do PIM.


Cordeiro foi acompanhado pelo superintendente da SUFRAMA, Thomaz Nogueira, e pelos novos superintendentes adjuntos da autarquia, José Nagib (Planejamento e Desenvolvimento Regional) e Gustavo Igrejas (Projetos), na visita a representantes de três dos segmentos que mais apresentaram crescimento na Zona Franca no ano passado: LG (Eletroeletrônicos), Dumont (Relojoeiro) e Yamaha (Duas Rodas).

Na LG, o vice-presidente da divisão de Manaus, Sukjong Lee, destacou que a unidade local é a única do grupo no mundo (onde existem 120 operações da LG só no segmento eletrônico) com expansão da área de produção programada para este ano. “Devemos inaugurar uma nova unidade até junho. Nossa meta é, já em 2013, concentrar 100% do processo de produção dos displays em Manaus. Em 2014 temos uma Copa de Futebol a caminho e, com transmissões em 3D, apostamos bastante neste mercado”, disse Lee. Segundo o diretor de relações institucionais da empresa, Dilson Funaro, com a inauguração da obra - em pleno andamento no Distrito Industrial - a LG vai dobrar a produção de LCDs no PIM.

Na visita à Dumont, empresa do polo relojoeiro que está presente em Manaus desde 1970, Luiz Cordeiro atestou, in loco, a retomada de crescimento no setor, que viu o faturamento sair de R$ 301 milhões em 2009 para R$ 644 milhões no ano passado, mais que o dobro em três anos. “Relógios deixaram de ser apenas instrumentos para ver a hora e passaram a ser acessórios de moda. O setor cresce no mundo inteiro”, comemorou o diretor da empresa, Renato Toaiari, lembrando que o Grupo Dumont Saab produz no PIM marcas famosas no mundo da moda, como Michael Kors, Diesel, Armani, Fossil e DKNY e recentemente passou a produzir também para a Adidas.

Cadeia densa
Na Yamaha, a equipe percorreu toda a linha de produção do modelo 125 cc da montadora, desde a fundição do quadro da moto até o teste final do modelo, comprovando o adensamento da cadeia produtiva no setor. “Consideramos 2012 como um ano-chave para nossos negócios. O mercado brasileiro já é um dos mais importantes ao resultado do grupo”, informou o presidente da Yamaha Motor do Brasil, Shigeo Hayakawa. Ele ressaltou que quase a totalidade dos insumos para a produção já é adquirido de parceiros locais no PIM “que em nada deixam a desejar de nossos fornecedores internacionais”.

“Fico com a melhor impressão possível do modelo, principalmente do cuidado na produção e geração de emprego em todas as fábricas que visitamos”, comentou Cordeiro, que retornou para Brasília ainda na tarde de quarta.

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