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terça-feira, 6 de março de 2012

Amazonas é maior empregador de imigrantes haitianos do País

De acordo com o titular do SRTE, a mão-de-obra haitiana tem dominado o setor da construção civil

Foto: Divulgação/MTE
MANAUS – O Amazonas é o Estado que mais empregou cidadãos haitianos no Brasil. Segundo dados do Conselho Nacional de Imigração do Ministério do Trabalho (CNIg), revelado em audiência pública nesta segunda-feira (5), a Unidade Federativa é responsável pela criação de 55% das 916 vagas oferecidas em todo o País.Atualmente, cinco mil haitianos residem no Brasil.
No Amazonas, mais de 2,7 mil haitianos retiraram a Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) . De acordo com o titular da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Amazonas (SRTE-AM), Dermilson Chagas, a mão-de-obra haitiana tem dominado o setor da construção civil. “Temos a preocupação com os acidentes de trabalho nessa área. Fiscalizamos, atualmente, o setor para que as normas de proteção sejam cumpridas pelos empregadores”, salientou.
De acordo com a senadora Vanessa Grazziontin, que preside a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Pessoas do Senado Federal, o objetivo da Audiência é verificar casos referentes a atividades de ‘coiotes’, no processo de entrada de Haitianos no estado.
Após o Amazonas, o Estado que mais empregou haitianos foi Rondônia, com 30% das vagas, seguido por São Paulo (9%), Santa Catarina (8%). Em todo o País, foram emitidas 3.497 Carteiras de Trabalho.
AudiênciaForam convidados para discutir a recente onda de imigração de haitianos ao Brasil o secretário Nacional de Justiça, Paulo Abrão; a diretora do Departamento de Justiça, Classificação, Título e Qualificação, Fernanda Alves dos Anjos; o coordenador do Comitê Nacional para os Refugiados, Renato Zerbini; a secretária de Assistência Social e Cidadania do Amazonas, Regina Fernandes do Nascimento; o embaixador extraordinário e Plenipotenciário do Haiti, Idalbert Pierre Jean; e o coordenador do Conselho Nacional de Imigração do Ministério do Trabalho, Rinaldo Gonçalves.
Fonte: Portal Amazônia

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