Redirecionamento

javascript:void(0)

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Twitter rastreia o cólera no Haiti

Quando acontece um desastre, o Twitter é sempre o primeiro a saber. Agora, um novo estudo demonstrou que usar as atualizações no Twitter e websites de notícias para rastrear a irrupção de uma doença não é apenas mais rápido que métodos tradicionais - é também mais confiável.

Em um estudo publicado na edição de janeiro do American Journal of Tropical Medicine and Hygiene, pesquisadores examinaram a progressão da epidemia do cólera no Haiti depois do devastador terremoto de 2010.

O chefe do estudo, Rumi Chunara, da Faculdade de Medicina de Harvard, usou um software chamado HealthMap para monitorar quantas vezes a epidemia foi mencionada online durante os primeiros cem dias – de 20 de outubro de 2010 a 28 de janeiro de 2011. A equipe de pesquisadores também examinou posts no Twitter que mencionavam a palavra cólera.

Eles descobriram 4.697 matérias online e 188.819 tweets. Usando estes dados, conseguiram monitorar a evolução da epidemia. Descobriram que informações tiradas destas fontes online ficaram muito próximas dos relatos oficiais, com dados de hospitais e clínicas de saúde. A única diferença, e enorme vantagem, é que os dados online estavam disponíveis em tempo quase real, duas semanas antes de relatos oficiais do ministério da saúde.

“As técnicas que empregamos podem ser usadas em todo o mundo como meio barato e eficiente de detectar rapidamente o estabelecimento de uma epidemia, e provocar a intervenção com vacinas e antibióticos,” diz Chunara, que trabalha no Hospital Infantil de Boston.

A epidemia do cólera no Haiti já matou mais de 6.500 pessoas, de acordo com o estudo. Dados do Twitter já foram usados para rastrear vacinações nos EUA, o progresso de doenças como a pandemia de gripe suína de 2009 e a dengue no Brasil, informa a New Scientist.

Via Planeta Sustentavél

Nenhum comentário:

Postar um comentário