O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e o governo de Sergipe investirão R$ 800,4 mil na criação de um Centro de Apoio à Agricultura Urbana e Periurbana na região metropolitana de Aracaju. A iniciativa atenderá a mais de 320 beneficiários e é resultado de um convênio pelo qual o MDS apoia a pequena produção familiar.
“O objetivo é estimular as atividades agrícolas desenvolvidas nas cidades”, destaca a coordenadora-geral de Agricultura Urbana e Periurbana do MDS, Maristela Calvário Pinheiro. “A proposta é que cada estado tenha pelo menos um [centro].”Dos R$ 800,4 mil, acrescenta, o MDS fará o aporte de R$ 720,4 mil e o governo sergipano será responsável por R$ 80 mil. A execução do projeto ficará por conta da Secretaria Estadual da Assistência e do Desenvolvimento Social.
Em Sergipe, o centro funcionará na secretaria e atenderá os municípios de Aracaju, Barra dos Coqueiros, São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro. O centro oferecerá insumos, capacitação e informações sobre novos projetos. Também apoiará os agricultores na comercialização, geralmente feita em feiras populares.
“São agricultores familiares incluídos no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal e prioritariamente beneficiários do Bolsa Família”, diz Márcia Pinheiro, ao descrever o público que será atendido por intermédio do centro.
O centro contribuirá para a segurança alimentar e nutricional, além da melhoria da renda, inclusão social, educação ambiental, do resgate dos saberes populares e da economia solidária, destaca a coordenadora-geral de Agricultura Urbana e Periurbana do MDS.
A iniciativa, segundo Maristela Pinheiro, ajuda no combate a extrema pobreza das comunidades urbanas e propicia às famílias o acesso a uma alimentação mais saudável, acessível, de qualidade, em quantidade suficiente e de modo permanente. “Esperamos alcançar as famílias em situação de vulnerabilidade, conforme prevê o Plano Brasil Sem Miséria.”
De acordo Maristela Pinheiro, o MDS tem duas metas prioritárias para este ano. Uma delas é aprovar o marco legal para que os agricultores urbanos e periurbanos sejam considerados agricultores familiares. Com isso, eles poderão ser incluídos nos programas voltados para esse público. A outra é levar os centros de apoio à agricultura urbana e periurbana à Região Norte.
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