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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Produção industrial tem segunda queda consecutiva no Amazonas

A produção industrial do Amazonas teve o segundo pior desempenho, em relação a novembro de 2011 com o mês anterior, dentre as 14 localidades pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nessa comparação, a produção do Estado apresentou queda de 3%, a frente apenas do desempenho da Bahia (-6,4%) e abaixo da média nacional, que cresceu 0,3%.

Na análise de novembro de 2011 com igual mês em 2010, seis das 14 localidades pesquisadas pelo IBGE tiverem crescimento na produção industrial, dentre elas o Amazonas. Apesar do desempenho positivo, o Estado apresentou ligeiro aumento de 0,5%, atrás de Goiás (13,3%), Paraná (9,2%), Espírito Santo (4,1%), Minas Gerais (2,8%) e Pernambuco (1,9%).

Segundo o IBGE, o crescimento de 0,5%, na comparação novembro 2011/ novembro 2010, no Amazonas foi influenciado pelo desempenho positivo da produção nos setores de refino de petróleo e álcool (45,2%), impulsionado em grande parte, pela maior produção de gasolina automotiva, óleo diesel e outros óleos combustíveis; e de produtos químicos (10%). O pior resultado ficou por conta de produtos de metal, com queda de (7,95%).

No acumulado de janeiro a novembro de 2011, a produção industrial do Amazonas teve o quarto melhor resultado entre as regiões pesquisadas pelo IBGE, com crescimento de 4%. A média nacional, no mesmo período, foi de um aumento de 0,4%. As contribuições positivas nesses onze meses do ano ficaram por conta da elevação de equipamentos médico hospitalares, ópticos e outros (31%), outros equipamentos de transporte (17,6%) e máquinas e equipamentos (10%), devido à maior produção de motocicletas, relógios de pulso e de fornos de micro-ondas. Já o setor de alimentos e bebidas foi o que teve a queda mais acentuada (-9,1%), pela menor produção de preparações de xarope e em pó para elaboração de bebidas.

De acordo com o diretor executivo da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Flávio Dutra, a queda na produção local, em novembro, na comparação com outubro, é normal. “A indústria tem produção acelerada de agosto até, no máximo outubro, por causa das encomendas do comércio para as vendas de fim de ano. Depois disso é normal a queda. Um item que poderia minimizar isso são as exportações, mas o mercado externo não tem agido bem, devido à crise”.

Dutra, também, destacou que apesar do crescimento da produção ter ficado em 0,5%, na relação de novembro de 2011 com igual mês de 2010, é considerado muito positivo, porque é um resultado de elevação em cima de um ano de crescimento.

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