Redirecionamento

javascript:void(0)

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Entram em vigor as novas regras para melhorar a qualidade do leite

A instrução normativa, que foi publicada na sexta-feira (30), também prevê a obrigatoriedade de análises para resíduos de inibidores e antibióticos no leite. Um grupo de trabalho do Ministério da Agricultura acompanhará a implantação do Programa Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite.

A partir de agora, o leite produzido nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste pode ter até 600 mil bactérias por mililitro de leite. Até então, era tolerado até 750 mil. A tolerância será reduzida gradativamente e deve chegar a 300 mil bactérias por mililitro em 2014. O prazo termina em 2016 com o limite de até 100 mil.

“A situação é muito confortável porque todos eles conseguem cumprir os 600 mil. O que eles não conseguiriam cumprir é o que estava previsto na regra anterior, que foi adiada em junho. Agora, todos eles têm praticamente condições de cumprir essa referência”, diz Enio Marques, secretário de Defesa Agropecuária.

No Norte e Nordeste do país, as novas exigências começam a ser cobradas em janeiro de 2013. Segundo o Ministério da Agricultura essas regiões estão atrasadas e precisam de um prazo maior para se adequar as tolerâncias de qualidade. Para garantir as normas, após a ordenha os produtores têm que manter o leite resfriado em 7º C e o beneficiamento não deve ultrapassar as 48 horas.

Esse processo começou em 2002 com o objetivo de impor regras mais rígidas ao setor já em julho de 2011. À pedido da câmara setorial do leite, a medida foi adiada para janeiro de 2012, mas mesmo assim os produtores alegaram que não haveria tempo suficiente para se adequar. Por isso, o Ministério da Agricultura revisou o texto da instrução normativa e flexibilizou os prazos.

“Eu acredito que falta de crédito não será motivo para que os produtores atinjam seus objetivos. As dificuldades maiores continuaram em certas circunstância, numa governança que não cabe a eles, que é a questão da infraestrutural rural, questão das estradas e da energia elétrica. Eu acredito que o acesso à compra de equipamentos não será a restrição nesse projeto para a melhoria da qualidade do produto”, completa Marques.

Via G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário