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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Energia alternativa atrai investimentos

As energias alternativas deverão ser 15.7% do mix global energético até 2030. Isto é significativo. Os gastos com o setor deverão chegar a U$ 7 trilhões, uma projeção contida em relatório recente da Bloomberg New Energy Finance (BNEF). Ele prevê investimentos dobrando de U$ 195 milhões em 2010 para U$ 395 milhões em 2020, antes de chegar aos U$ 460 bilhões em 2030.

E, cada vez mais, os grandes vencedores nesta marcha nos próximos 20 anos não serão os países do mundo desenvolvido, mas nacões na América Latina, Ásia, Oriente Médio e África. O relatório sublinha que nestas regiões o crescimento da capacidade renovável instalada deverá ser de 10% a 18% por ano no período entre 2010 e 2020.

Geograficamente, a Europa será o maior investidor nos próximos três anos, mas esta participação irá diminuir – os governos da União Européia estão cortando incentivos e subsídios por problemas com suas dívidas. A China vai assumir a liderança em 2014, com um gasto anual de U$ 50 bilhões. Os investimentos nos EUA e Canadá no setor podem chegar a U$ 50 bilhões por ano em 2020.E avanços de tecnologia, juntamente com reduções de custos, devem incentivar a energia solar em todo o mundo. Ela vai ter o segundo crescimento mais rápido (depois da energia eólica offshore), passando de 51GW instalados em 2010 para 1.137GW em 2030. Para se chegar a isso, serão necessários investimentos anuais de U$ 130 bilhões entre 2010 e 2030, comparados com os U$ 86 bilhões de 2010.

A Arábia Saudita planeja instalar 1GW de energia solar por ano até 2030. Com o crescimento da demanda doméstica de energia, o país quer manter sua posição entre os grandes exportadores de energia. “A Arábia Saudita aspira exportar tanta energia solar no futuro quanto petróleo hoje,” disse ao Arab News Ali Al-Naimi, ministro do petróleo e recursos naturais do país.

A região conhecida como MENA (Oriente Médio e Norte da África) tem planos ambiciosos. Um relatório recente da Meed Insight, ‘Mena Renewable Energy 2012′, diz que 10 dos 14 estados árabes têm metas de energia renovável que vão de 5% a 42% de seu mix total de energia até 2020.

O setor de energia eólica, offshore e em terra, espera atrair U$ 140 bilhões em 2020 e U$ 206 bilhões por ano em 2030, em comparação com os U$ 82 bilhões de 2010. As novas áras de crescimento são as fazendas offshore européias e mercados emegentes na América Latina, Turquia, África e Austrália.

Com a comercialização da tecnologia de segunda geração, o setor de bioenergia também se mantem muito ativo. Os investimentos em biocombustíveis, biomassa e energia gerada por lixo deverão passar de U$ 14 bilhões em 2010 para U$ 80 bilhões em 2020.

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