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sábado, 31 de dezembro de 2011

Retrospectiva 2011 - Desenvolvimento Sustentável

Mesmo que para o meio ambiente o ano de 2011 não tenha sido fechado com um saldo muito positivo, diversas inovações e investimentos foram feitos tendo em vista a promoção do desenvolvimento sustentável. Alguns deles ocorreram por necessidades extremas, enquanto outros servem como medidas de precaução para que as gerações futuras consigam viver em um mundo melhor.

O desastre de Fukushima, ocorrido em março deste ano, foi considerado uma verdadeira tragédia nuclear. Isso abriu os olhos de autoridades mundiais que se dispuseram a investir em fontes limpas. Logo após o acidente atômico, Bélgica e Alemanha anunciaram o interesse em fechar todas as suas usinas nucleares. O pensamento foi replicado para outros países e até mesmo o Japão, que depende muito da energia nuclear, pensa em abandonar a matriz.

Para que essa mudança ocorra e o mundo consiga se tornar independente do petróleo e de outras fontes pouco confiáveis é necessário contar com o apoio de novas tecnologias. Novamente a Alemanha ganha destaque. O país bateu recorde na produção de energia limpa, com 20,8% de sua demanda proveniente de fontes renováveis, sendo a principal delas a energia eólica. Em todo o mundo foram anunciados investimentos de US$240 bilhões em prol de tecnologias de produção energética limpa e o Brasil ocupou a 12ª posição no ranking mundial de energia renovável.

Outro ponto de destaque no Brasil foi a mobilização contra as sacolas plásticas. Algumas cidades brasileiras já proibiram a distribuição gratuita dos sacos plásticos em seus estabelecimentos, como é o caso de Jundiaí (SP), Santo André (SP) e Rio de Janeiro. Outras cidades e estados manifestaram interesse em seguir o mesmo exemplo, mesmo que isso tenha desencadeado uma verdadeira guerra entre autoridades, ativistas e representantes da indústria plástica.

A capital paulista teve destaque com algumas políticas públicas e modificações que representaram os primeiros passos na busca por uma cidade melhor. A ampliação na estrutura de saneamento básico e os trabalhos de conscientização quanto ao uso de água resultaram na redução de 14,3% no consumo nos últimos dez anos. Além disso, a cidade teve aumento na estrutura de trânsito para os ciclistas com a implantação das ciclorrotas e expansão dos horários de funcionamento da ciclofaixa de lazer. O departamento de trânsito também está mais rigoroso quanto ao cuidado que os motoristas devem ter, por isso está aplicando multas a quem não respeita a faixa de pedestres. Em maio deste ano, SP também sediou o encontro C40, com autoridades municipais de grandes cidades ao redor do mundo. Na ocasião, os 45 prefeitos presentes puderam discutir estratégias e trocar experiências que possam tornar as cidades mais sustentáveis.

Já o governo brasileiro obteve avanços significativos em seu desenvolvimento econômico. Segundo pesquisa divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a melhoria do mercado de trabalho, o aumento real do salário mínimo e os programas sociais do Governo Lula, como o Bolsa Família, tiraram da condição de miséria cerca de 20 milhões de brasileiros desde 2003. De acordo com os cálculos da Fundação, sem as políticas de desenvolvimento econômico sustentável e de distribuição de renda, o País estaria hoje com 50 milhões de pobres.

A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, também associou o crescimento econômico à inclusão social com inclusão produtiva dos mais pobres na economia. “Nosso país mudou de paradigma de visão quando nós percebemos que para o país crescer nós precisávamos crescer junto com eles, e nós teríamos que elevar o nível de renda das populações mais pobres do país. Na nossa concepção, não há como este país ser rico se tiver pobres”.
 
Via Ciclo Vivo

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