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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais começa a operar 24 horas

O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden/MCTI) começa a operar em esquema de plantão (24 horas) a partir deste sábado. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (16) pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante.

O centro está instalado no campus do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI), em Cachoeira Paulista (SP), e atua, de forma integrada, com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC/Inpe), contribuindo para o aperfeiçoamento de todo o sistema de alerta e prevenção de riscos.

O monitoramento é feito por meio da análise de informações de diversas fontes. Com base em previsões meteorológicas do CPTEC/Inpe, estão sendo integrados ao sistema dados do Instituto Nacional de Meteorologia do Brasil (Inmet), do Ministério da Agricultura, e informações de radares meteorológicos existentes no Brasil (da Aeronáutica e dos estados).

Diante do agravamento dos eventos climáticos em todo o mundo, Mercadante informou que o ministério tem se empenhado para construir um sistema avançado e eficiente de monitoramento de risco e alertas de desastres naturais, a exemplo do que fizeram, neste ano, países como a Índia e a Colômbia. O objetivo é reduzir o número de vítimas humanas decorrentes dos impactos dos desastres naturais no Brasil.

Desde o início da operação, foram contratados cinco especialistas de alto nível e 20 bolsistas em áreas estratégicas. Com o serviço ampliado neste sábado, o grupo passará a atuar com 36 profissionais. Encontra-se em fase final a contratação, através de concurso público simplificado, de 75 técnicos em desastres naturais, geotecnia, hidrologia e meteorologia.

Segundo o ministro, um dos grandes desafios para a operação do sistema é ter o mapeamento geotécnico das regiões de risco, diante da carência de geólogos disponíveis no país para o serviço. A expectativa do governo é mapear 251 cidades, com registros históricos de mortes por deslizamentos e inundações, até 2014. Atualmente 56 municípios estão mapeados nas regiões Sul e Sudeste e 34 no Nordeste (estes entram no sistema a partir de janeiro).

Resultado

Aloizio Mercadante apontou situações em que o sistema mostrou o seu potencial e sua eficácia desde meados deste ano, como em setembro, com alerta para o Vale do Itajaí (SC), e no dia 6 último, quando foi feito um alerta de risco moderado para a Grande Vitória (ES).

Em Santa Catarina, 900 mil pessoas foram atingidas e 200 mil desalojadas, sem registro de mortes diretamente por conta das inundações. “Em 2008, morreram 187 pessoas [em SC]. Não é que nos vamos salvar, nós estamos salvando”, comparou o ministro, elogiando o trabalho da defesa civil local.

Fonte: MCT

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