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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

IPTU e IPVA: saiba quando pagar à vista ou parcelado

Os proprietários de imóveis ou veículos precisam, no começo do ano, arcar com as despesas do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Estados e municípios oferecem a opção de parcelamento ou desconto para pagamento à vista. De acordo com especialistas, o número de parcelas e o percentual do desconto vai definir quando é mais vantagem pagar à vista ou parcelado.

"No caso do IPTU, o parcelamento pode ser indicado para quem não tem recursos imediatos. Mas, só para quem não tem recursos. A pessoa tem de estar ciente que vai pagar juros de 1% a 2% ao mês. Têm cidades que o desconto no pagamento à vista pode chegar a 20%. Então, é bem interessante (o pagamento à vista)", diz Roberto Vertamatti, diretor executivo de economia da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac).

Como calcular

A pergunta a ser feita é a seguinte: quanto renderia uma aplicação financeira no total de meses que o tributo seria parcelado? Se o rendimento for menor que o desconto, vale o pagamento à vista. Por exemplo, a poupança rende atualmente cerca de 0,8% ao mês, segundo o professor da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi) Silvio Paixão. Se o desconto oferecido pela estado ou município para quitar o imposto for menor que esta taxa, vale retirar o dinheiro da poupança para quitá-lo.

Mesmo quando a opção do pagamento em cota única for a mais indicada, o montante utilizado não deve comprometer a renda mensal.

"Se (o pagamento) for comprometer a renda do mês (passar de 30% do total), mesmo com os juros, a pessoa tem que pensar no parcelamento, pois isso pode levá-lo a cair no cheque especial ou no rotativo do cartão. Aí, ele está entrando em uma situação caótica, porque os juros no cheque especial são de 150% ao ano, e no cartão de crédito, são de cerca de 250% ao ano", afirmou Vertamatti.

Planejar para 2013

Segundo os especialistas, o planejamento feito com antecedência é a forma que o contribuinte possui para escapar do aperto financeiro no início do ano.

"Se a pessoa sabe quem vai ter essa 'brincadeira' todo ano, ela tem que fazer uma poupancinha mensal para o ano que vem. Pegue o valor que está pagando agora, coloque 6% da inflação esperada para 2012 e divide por 12. Esse será o valor que terá de ser poupado mês a mês", disse Paixão.


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